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Um auxiliar de escritório foi ao banco fazer um depósito a mando de seu chefe. Chegando ao local, ficou preso naquela porta giratória. Pediram-lhe que tirasse todas as moedas do bolso, relógio, celular etc. Ele tirou tudo e ainda assim não passou. Pediram para que ele tirasse o cinto e os sapatos. Ele o fez e continuou preso. Disseram a ele que não poderia ingressar no banco. Irritado, ele tirou toda a roupa e ficou somente de cueca. O gerente chamou a polícia e ele foi preso por prática de ato obsceno (art. 233, CP). Como advogado, o que fazer? Não aceitar a transação (embora seja crime de menor potencial ofensivo) e questionar ao juiz a legalidade da prisão com os seguintes enfoques: a) feriu-se o princípio da taxatividade, corolário da legalidade, pois ato obsceno é expressão muito aberta, sem significado claro; b) inexiste tipicidade, pois não houve dolo do agente; o acusado pretendia entrar no banco para fazer um depósito e foi tirando a roupa para mostrar que não portava arma; nunca teve a intenção de praticar um fato típico previsto no art. 233 do CP. Terminado um julgamento no Tribunal do Júri, o réu foi condenado a 28 anos de reclusão pela prática de dois homicídios. Lida a sentença em plenário, após transcurso do prazo, nem o acusado nem seu advogado dativo recorrem. Transita em julgado e o acusado vai cumprir a pena. A família se esforça e contrata um defensor. O que ele pode fazer para buscar uma saída técnica para o caso? O advogado deve ingressar com HC, alegando nulidade absoluta, pois houve evidente prejuízo para o réu, que não pôde utilizar o duplo grau de jurisdição, por conta da deficiência nítida da defesa dativa. Portanto, feriu-se o devido processo legal, pois dois outros princípios foram lesados: ampla defesa (efetiva) e duplo grau de jurisdição. Há que se anular o trânsito em julgado permitindo que o réu possa recorrer da decisão condenatória. Em determinada Comarca, a cadeia está lotada; novos presos em flagrante chegam; a autoridade policial determina que eles sejam algemados uns aos outros e todos em volta do poste, em frente ao estabelecimento policial. São autores de crime grave e alguns, reincidentes. Como o advogado desses novos presos deve agir? Não importa a gravidade do crime ou a situação pessoal de cada um (se reincidente ou primário); fere-se a dignidade da pessoa humana, pelo desrespeito com que são tratados pelos agentes estatais; não se pode amarrar pessoas em postes, a pretexto de superlotação do presídio. A autoestima é um valor universalmente consagrado e ela representa a própria dignidade do ser humano. Se presos forem tratados como ‘animais’, a lesão a direito individual torna-se evidente. O advogado deve ingressar com HC: como argumentação: a lesão à dignidade da pessoa humana; como pedido: a imediata soltura dos algemados ao poste; como pedido alternativo: a imediata transferência para cela de presídio. O agente sequestrou uma pessoa maior de 60 anos em 10 de setembro de 2003. A vítima foi colocada em liberdade em 25 de setembro do mesmo ano. Inicia-se o processo-crime contra o réu. Em fevereiro de 2004, o juiz condena o acusado, com fundamento no art. 159, § 1o, do CP, a cumprir 12 anos de reclusão. Argumenta o magistrado que a vítima é idosa e, à data da sentença, já estava em vigor o Estatuto do Idoso, que acrescentou “se o sequestrado é maior de 60 anos” no parágrafo primeiro do art. 159, pois é Lei de 1º de outubro de 2003, com vacatio legis de 90 dias, igualmente ultrapassada. Na apelação, o que se deve alegar? Houve erro do magistrado, que não respeitou o princípio da anterioridade. Para incidir a qualificadora de crime contra idoso, o delito teria que consumar-se após o período de vacatio legis. Ora, o crime se deu em setembro de 2003, quando ainda não havia a referida qualificadora. Logo, a pena precisa ser reduzida para o montante previsto no caput do art. 159. A Lei 11.464/2007 estabeleceu a possibilidade legal de progressão de regime para crimes considerados hediondos. Com a entrada em vigor do novo diploma legal, o § 1º do artigo 2º da Lei 8.072/1990, "Lei dos Crimes Hediondos" (LCH), passou a expressamente restabelecer o sistema progressivo de cumprimento de pena nos crimes rotulados como "hediondos" ao estatuir que a pena seja cumprida "inicialmente em regime fechado". A redação original estabelecia que a sanção penal fosse cumprida "integralmente em regime fechado". A nova lei, contudo, determina parâmetros objetivos diferenciados para a progressão de regime nessa categoria de crimes. A atual redação do §2º do artigo 2º da LCH impõe o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena para que apenados primários tenham direito à progressão. Para condenados reincidentes a exigência legal é de cumprimento de 3/5 (três quintos) da sanção penal para que se possa obter o direito de ingresso em regime prisional menos gravoso. Como é cediço, a regra geral para a progressão de regime é disciplina pelo artigo 112 da Lei 7.210/1984, "Lei de Execução Penal" (LEP), o qual estabelece como requisito objetivo para a concessão do benefício o cumprimento de 1/6 (um sexto) da pena. O ordenamento execucional penal atual, portanto, apresenta três requisitos objetivos distintos para a progressão de regime: cumprimento de 1/6 da pena para apenados por crimes não rotulados como hediondos; 2/5 para condenados por crimes hediondos, desde que primários; e, por fim, 3/5 para condenados por crimes hediondos, quando reincidentes. (Fonte: Da irretroatividade dos novos patamares para progressão de regime em crimes hediondos, Napoleão Bernardes Neto, site: https://jus.com.br/) Os condenados por crimes cometidos antes da entrada em vigor da nova lei têm direito de avançar ao regime prisional menos severo após o cumprimento da 1/6, 2/5 e 3/5 de pena? Malgrado a lei atual se mostre benigna no que tange a assegurar a possibilidade de progressão aos condenados por crimes hediondos, é certo que, mesmo antes de sua edição, os tribunais reconheciam tal possibilidade, promovendo o sentenciado após o cumprimento de 1/6 da reprimenda, com fulcro na regra geral da LEP. Nesse passo, denota-se que a nova lei, na prática, configura novatio in pejus, pois institui frações maiores (2/5 e 3/5) de cumprimento para a progressão, razão pela qual não deve retroagir em face daqueles que praticaram crimes antes de sua edição. Considerando os conceitos de ultratividade e retroatividade, analise os seguintes dispositivos e responda:Lei 11.343/2006 Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos)dias-multa.§4º Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. Lei6.368/1976 Art. 12. Importar ou exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda ou oferecer, fornecer ainda que gratuitamente, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a consumo substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; Pena - Reclusão, de 3 (três) a 15 (quinze) anos, e pagamento de 50 (cinqüenta) a 360 (trezentos https://jus.com.br/ e sessenta) dias-multa. Como deve se resolver a situação de traficante que cometeuo crime antes da vigência da nova lei, porem está sendo julgado em janeiro deste ano? Sendo inviável a combinação de leis, a análise do caso dependerá das circunstâncias concretas, para saber qual dos diplomas regerá a situação. Assim teremos: a) Caso o sujeito seja primário, estará guarnecido pelo reconhecimento do redutor previsto no §4º, da nova lei, cuja pena final poderá ser de 1 ano e 8 meses, sendo, portanto, mais benéfica que a disposição anterior. b) Não sendo o sujeito primário, o diploma anterior será mais benéfico, pois a pena-base parte do patamar de 3 anos (menor que 5 anos previsto pela nova lei). Genival foi beneficiado com a progressão ao regime semiaberto pelo magistrado da vara das execuções criminais de Serro Azul, onde cumpre pena em regime fechado. Determinada a remoção, a Secretaria de Administração Penitenciária informou, por intermédio de ofício encaminhado ao juízo, que Genival ocupa a posição de número 137 na listagem de espera pela abertura de vaga no regime intermediário. Considerando que a decisão que deferiu a progressão foi proferida há 8 meses, como deve proceder o advogado de Genival? O advogado de Genival deve impetrar habeas corpus perante o Tribunal de Justiça, alegando constrangimento ilegal por patente ofensa a humanidade, decorrente da manutenção de sua prisão sob o regime fechado. Deverá, por sua vez, requerer a expedição de alvará de soltura em favor do paciente, com o fito de que aguarde, em liberdade, a abertura da respectiva vaga no regime para o qual foi progredido. Fernando está sendo processado pela prática de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo (art. 155, § 4º, I, CP). Em debates orais, o representante do Ministério Público pugnou pela condenação do acusado. No tocante à dosimetria da pena, requereu a fixação da pena-base acima do mínimo legal em razão da existência de inquéritos em andamento contra Fernando. Na segunda fase, o promotor pediu a elevação da pena por conta da reincidência específica, pois o acusado possui uma sentença condenatória em primeira instância (ainda pendente de recurso) pela prática de um furto anterior. Finda a manifestação do promotor, o magistrado lhe concede a palavra para, na qualidade de advogado de Fernando, apresentar suas alegações finais. Formule suas considerações em relação aos argumentos do promotor de Justiça acerca da dosimetria da pena. A elevação da pena por conta de inquéritos em andamento ou sentenças sem trânsito em julgado ofende o princípio constitucional da presunção de inocência (CF, art. 5º, inciso LVII – “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”). Nos termos da súmula 444 do STJ, “é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base”. Portanto, o advogado deve aduzir que não assiste razão ao representante do Ministério Público, sendo indevida a elevação da pena, quer na primeira fase, quer na segunda fase. "Marcos está sendo processado pela prática de associação para o tráfico de drogas (art. 35 da Lei 11.343/2006). Durante a instrução, foi ouvida uma testemunha arrolada pela acusação, que não se lembrou dos fatos, e interrogado o acusado, o qual negou veementemente a participação no crime. O juiz declarou encerrada a instrução e concedeu às partes prazo para apresentação de memoriais escritos. Nessa peça, o promotor de Justiça pediu a condenação de Marcos, juntando depoimento policial prestado em processo instaurado contra Ricardo, no qual o agente da lei relata o envolvimento de Marcos (prova emprestada). Você foi recém contratado por Marcos para redigir os memoriais de defesa. Diante das informações trazidas, o que poderia ser alegado? A utilização da prova emprestada para embasar a condenação, nesse caso, violaria algum princípio? " Sim, a utilização da prova emprestada violaria o princípio do contraditório, pois foi colhida em processo distinto instaurado contra outro acusado. Marcos não teve a oportunidade de participar de sua produção (não lhe foi possível, por exemplo, confrontar a testemunha e fazer reperguntas).Assim é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: “(...) 6. A jurisprudência é firme na compreensão de que admite-se, como elemento de convicção, a prova produzida em outro processo, desde que a parte a quem a prova desfavorece houver participado do processo em que ela foi produzida, resguardando-se, assim, o contraditório, e, por consequência, o devido processo legal substancial. Assim, produzida e realizada a prova em consonância com os preceitos legais, não há falar em decreto de nulidade. (...) (AgRg no HC 289.078/PB, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 15/12/2016, DJe 15/02/2017)”. Tício é levado a julgamento perante Tribunal do Júri, no entanto, durante o plenário o advogado de defesa apresentou sua manifestação de forma superficial e genérica, sem se aprofundar nas provas colhidas. Ao final, Tício foi condenado pelo crime de homicídio.No dia seguinte ao julgamento você é contratado como novo advogado de Tìcio. Qual deverá ser a medida adotada e a tese apresentada? Deverá ser interposto recurso de apelação. Como preliminar deverá ser arguida a nulidade do julgamento por ofensa ao princípio da plenitude de defesa. Isto porque não basta que a defesa técnica se apresente formalmente, é necessário que exista defesa real, efetiva e adequada ao caso concreto. José foi levado a julgamento perante o Tribunal do Júri, sendo alegada em sua defesa a tese de legítima defesa da honra. Após a quesitação os jurados reconhecerem ser José o autor dos disparos que causaram a morte da vítima.Porém, ao responderem a pergunta “o jurado absolve o réu?”, os jurados, por maioria, responderam SIM. O Ministério Público interpôs recurso de apelação alegando julgamento contrário às provas dos autos, afirmando não ser admitida na jurisprudência a chamada legítima defesa da honra. Na qualidade de advogado de José, o que deverá alegar em favor de seu cliente? Deverá alegar que a decisão dos jurados não pode ser considerada contrária à prova dos autos já que reconheceram expressamente a autoria e a materialidade, ou seja, deram correta interpretação à prova existente nos autos. A decisão de absolvição/condenação proferida pelos jurados é imotivada e soberana, não cabendo recurso contra a decisão que reconhece o autor do crime e, mesmo assim, opta por absolvê-lo. Mário foi denunciado, perante a Vara do Tribunal do Júri, como incurso no art. 213 e art. 121, caput, ambos do Código Penal. Conforme narra a denúncia, a vítima caminhava pela via pública, ocasião na qual foi abordada pelo acusado e conduzida pelo braço até um bosque próximo. Enquanto Mário empregava força física para manter relação sexual com a ofendida, inclusive desferindo socos e tapas, a vítima debatia-se desesperadamente até lograr empreender fuga. Mário saiu em seu encalço, correndo, e ao se aproximar da vítima, saltou sobre seu corpo, jogando-a ao chão. Ao cair, a ofendida chocou a cabeça sobre uma pedra, vindo a falecer. Na qualidade de advogado de Mário, qual tese apresentaria em resposta à acusação? Deverá ser alegado que a conduta se tipifica como estupro qualificado pelo resultado morte, nos termos do art. 213, § 2º, do Código Penal. Além disso, tal delito não é classificado como doloso contra a vida, devendo ser afastada a competência do júri. O réu, em audiência de instrução e julgamento, decide responder aos questionamentos do juiz a respeito dos fatos narrados pela acusação, por escrito. Advertido a respeito da necessidade de responder oralmente o que lhe fosse perguntado, o acusado decide não falar mais nada. O juiz interrompe a audiência por violação ao princípio da oralidade. Diga se o juiz agiu certo. Justifique sua resposta. É preciso conciliar o princípio da oralidade com outrosprincípios, como, no caso, do direito ao silêncio do acusado. Logo, agiu errado o juiz ao interromper a audiência. Em determinado Inquérito, o Delegado faz o indiciamento de cinco pessoas como autoras de fato crime. Todavia, o advogado do ofendido, não concorda com a opinião da autoridade policial por entender que um dos indiciados não participou da prática do delito e, portanto, oferece queixa somente contra quatro dos indiciados. Como advogado de defesa de um dos querelados qual será o argumento de defesa que deverá ser apresentada? O advogado deverá pleitear em sua peça defensiva a extinção da punibilidade (art. 107, V, CP), pois embora o Ministério Público seja o fiscal do processo nos termos do art. 127, CF, não pode aditar a queixa crime, lançando novos réus ao processo, pois lhe falta legitimidade ativa ad causam. Ao omitir-se dolosamente em processar todos os envolvidos estará o particular renunciando ao direito de ação quanto àqueles que deixou de processar, e conforme art. 49, CPP, a renúncia beneficia a todos os envolvidos. Em suma, a omissão voluntária implica em renúncia do querelante, ocasionando a extinção da punibilidade. Em determinada Ação Penal o magistrado proferiu sentença condenatória contra o réu “A” sem qualquer prova nos autos que demonstrasse sua participação na prática do delito, mas, pelo contrário, havia nos autos prova testemunhal firmando que “A” em momento algum participou da prática do crime, pois estava em sua residência no momento do crime. Todavia, o magistrado afastou a validade do referido testemunho em sua sentença sob a alegação de que a prova testemunhal não tem eficácia probatória para inocentar “A”, vez que a prova pertence tão somente àquele que a produziu e, portanto, proferiu sentença condenatória em face de “A”. Como advogado de defesa do condenado “A” qual a medida cabível? O advogado deverá apresentar Apelação (art. 593, I do CPP) e requerer a absolvição do réu com base no Princípio da Comunhão de Provas com fulcro no art. 386, IV, CPP. A ideia central do princípio encontra-se justamente na comunhão da eficácia probatória, ou seja, a prova testemunhal tem eficácia probatória a favor de “A” que deve ser reconhecida pelo Tribunal. Em determinada Ação Penal, o Ministério Público, apesar de intimado não compareceu à audiência e o Magistrado prosseguiu no feito formulando perguntas às testemunhas sobre os fatos constantes na denúncia e, ao final, proferiu sentença absolvendo o réu. O Ministério Público inconformado com a decisão interpôs Recurso de Apelação, sob o fundamento de nulidade absoluta alegando que o magistrado não poderia formular perguntas às testemunhas de acusação, vez que o órgão jurisdicional deve pautar-se pelo Princípio da Inércia da Jurisdição, Como advogado do réu absolvido qual deverá ser o argumento das contrarrazões de apelação? Como advogado de defesa deverá apresentar contrarrazões de Apelação e requerer a manutenção da sentença de absolvição do réu, pois não houve violação ao artigo 212, CPP. O magistrado agiu corretamente ao realizar perguntas para as testemunhas, vez que vige no Processo Penal os Princípios da Verdade Real e do Impulso Oficial. O não comparecimento do Ministério Público gera nulidade relativa, que deve ser alegada em momento oportuno, bem como deve-se comprovado o prejuízo efetivo (artigo 563, CPP). Em determinada Ação Penal o magistrado proferiu sentença condenatória de lesão corporal dolosa grave contra o réu “A” baseado tão somente no laudo inicial de corpo de delito realizado no momento do cometimento do delito, ou seja, não foi realizado nos autos o exame complementar. Como advogado de defesa do condenado “A” qual será a medida cabível? O advogado deverá apresentar Apelação (art. 593, I do CPP) e requerer a nulidade da sentença com fulcro no artigo 564, III, b, CPP, vez que nos crimes de lesão corporal de natureza grave é imprescindível a realização de exame complementar para atestar que trata-se de lesão grave – Sistema da Prova Tarifada.
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