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7 CAUTELARES TUTELA DE URGENCIA

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2º. Bimestre- 17/03/217
Tutela antecipada e tutela de evidência - Artigos 303 a 304 à e 311 a 
1 - Tutela antecipada
Procedimentos da Tutela antecipada
Requerida em caráter antecedente (art. 303 e 304 CPC)
· Caráter satisfativo
· Antecipação do mérito
O legislador estabelece procedimento novo, a contar da petição inicial.
Petição inicial é super generosa (meia boca), para não se perder tempo (na urgência e não na provisoriedade).
A petição inicial é limitada a alguns elementos:
1. Requerimento da tutela antecipada
2. Indicação da tutela final (mérito da demanda) e exposição da lide, do direito que busco realizar e do perigo ou resultado útil do processo.
Preparatória – antecedente
Antecipada – satisfativa
Petição inicial (custas/valor da causa) + aditamento (15 dias) – defere a antecipação (art. 319 CPC).
Art. 303, § 5º. (estranho)
Esta tutela vai estabilizar – tornar estável (o que não oscila).
Petição incial – emenda
Impugnação tutela antecipada – recurso, agravo de Instrumento – CPC, art. 1.015, I
Tutela satisfativa de mérito, não é provisória (art. 304§1º.)
Legislador criou estabilidade baseado no princípio da preclusão.
Não se estabiliza se houver interposição de Agravo de Instrumento.
1 – se foi deferida a antecipação de tutela o juiz tem que intimar?
Para citação do réu, só depois do aditamento.
Petição Inicial – art. 303
a) Requerimento da tutela antecipada em caráter precedente – art. 303, §6º.
PI – deferida a tutela – estável – processo extinto 
Tutela antecipada – tutela satisfativa = mérito
Tutela provisória
Ela se estabiliza mas pode ser revista em outro processo de até 2 anos da extinção do processo.
Ela é provisória até que se torne estável mas mesmo assim pode entrar com ação de conhecimento para rever, reformar, ou invalidar (art. 303, §6º).
Ex.: ação monitória, chama para pagar sem eficácia de título extrajudicial.
Juiz defere a tutela, se o réu não fizer nada virou sentença de mérito.
Ela se torna estável se não for interposto recurso. (art. 304, §3º.)
A tutela antecipada que se tornou estável porque não interpôs Agravo de instrumento.
Ela se torna estável enquanto não for revista.
PI + aditamento (art. 304, §5º.).
(emenda) – audiência de consiliação e contestação.
b) Indicação do pedido de tutela final
c) Exposição da Lide
d) Direito que busca realizar 
Perigo do dano
Resultado útil do processo
e) Atribui valor a causa;
f) Recolher custas ou
g) Pedido de assitência judiciária
Se não atender requisitos juiz pode mandar emendar
Tutela estável - não houve recurso
Tutela não estabilizada – houve recurso (agravo de instrumento, CPC 1.015, I)
Das decisões interlocutórias caberá recurso...15 dias da data da decisão interlocutória ao Tribunal
Pode ser reformada ou invalidada pelo tribunal
Artigo 1019, CPC – efeito suspensivo (art. 304, §3º. mesmo no AI...)
2 - Tutela de evidência – art. 311 NCPC - 08/05/2017
Tutela provisória (art. 294)
De urgência (cautelar/antecipada)
De evidência – independe de demonstração
· Perigo de dano
· Risco de resultado útil do proceso
Caráter provisisório
Caráter satisfativo
Tutela de evidência (o réu está agindo em caráter protelatório) é concedida no corpo do processo.
Não proferirá contra uma das partes sem ser ouvida art. 9º..
Não pode haver decisão inaudita aleta parte, pois a parte deve proferir.
A tutela de evidência independe de demonstração de perigo ao resultado útil do processo.
Fica caracterizado o abuso de defesa, porém não precisa demonstrar o dano e sim o abuso do direito de defesa.Ex.: oitiva de testemunha fora da comarca (litigância de má fé. Alega fato contrário sem verdade, embargo de declaração por efeito suspensivo...).
A tutela de evidência qdo fica caractrizado o abuso do direito.
Doutrinador marcos Vinicius
Tutela de evidência = tutela provisória
· Não afasta o risco ao resultado, mas para alterar o ônus (procrastinação), ao autor do processo que decorre a demora da decisão.
· O réu tem intenção de retardar a decisão.
· Permite ao juiz uma medida satisfativa (não é julgamento antecipado da lide e sim um aceite pelo juiz que existe a evidência). A conduta da parte fica demonstrado o caráter protelatório.
· Tem caráter repressivo e o juiz concede a tutela como forma de redistribuir o ônus e que o processo tenha rápida solução que pode acarretar julgamento antecipado da lide.
· Entretanto, qdo o julgamento exigir + provas a tutela de evidência poderá ser procedida.
· A eficácia da tutela de evidência fica duvidosa, pois não sabe prá que serve.
· Não cabe na tutela de evidência sem irreversibilidade da decisão e ela tem que ser reversível pq ela é provisória.
· É irreversível sim!
· Responsabilidade civil da parte: Melhor seria adotar o julgamento antecipado.
· Caí poder geral de cautela do Juiz ( a parte pode alegar cerceamento de defesa). Regras gerais de cautela
3 - Do poder geral de cautela – CPC ART. 297 e 298
Art. 8º. 
PC 73 – ART. 798
Art. 139, V? – Juiz poder dever
Tutela de Urgência 
Cautelar
Antecipada
Fumus = probabilidade
Periculum = risco do resultado útil do processo
O Juiz não deve proceder de ofício, dentro do ordenamento jurídico, atendendo aos fins sociais...segundo a norma positivada, segundo a norma legal e determinar as medidas adequadas (pretensão e o que o juiz determina)
Efetivar é dar uma resposta, tornar eficaz
Sempre executados por conta e risco do requerente pq é provisória (art. 297§ único).
Efetivada mediante
Arresto – constrição de um bem de um devedor para prevenir um desvio patrimonial.
Arrolamento de bem, 381, § § 
Produção antecipada de provas (antecedente) - Título autônomo da prova em geral, também pode ser arrolamento de bens quando se discute direito sobre determinado patrimônio.
Justificação, par.t. 5º, art. 381
Prova é uma cognição sumária
Tutela provisória pode ser requerida em caráter - artigo 294§ único:
Antecedente
Incidental 
Caução 
Reversibilidade, 300§1º, 302 – Elenca os casos de prejuízo da parte
Provisória/Revista
Modificação/revogada
Momento processual (art. 300/2º) – liminarmente, sem ouvir o réu.
Art. 9º, não se aplica a tutela provisória
Após justificação prévia – CPC 381§5º.
Procedimentos especiais – Ações possessórias – poderá liminarmente.
· 
Questões:
1. Quando pode ser concedida a Tutela de urgência antecedente ?
Qdo houver perigo de dano ao direito material, Só será concedida de puder ser reversível.
2. O que é tutela antecipada?
Requerimento em petição incompleta, com possibilidade de estabilização
A tutela antecedente é a formulada antes de serem expostos todos os pedidos, argumentos e documentos. O autor pode, por exemplo, narrar somente os fatos referentes à tutela que ele deseja e formular o pedido de tutela provisória antecedente, vindo, depois, a apresentar os outros pedidos, argumentos e documentos. O prazo para complementar é de 15 dias (303, II), mas o juiz pode ampliá-lo
· Antecipa-se a decisão de mérito
· Requerida antes do pedido principal (liminarmente, ou não)
· Solicitada ao juiz competente para conhecer do pedido principal
· Recolhem-se custas
· Requisitos: Exposição da lide, exposição do direito que se busca realizar, mais o perigo de dano e o requerimento da tutela final, valor da causa de acordo com o pedido de tutela final .
· Se for tutela de urgência antecipada deve ser comprovado que a tutela pode ser reversível 
· Juiz pode determinar caução.
· Concedida a tutela e autor não havia mencionado os fatos, o direito e qual é a tutela final pretendida - autor deverá aditar a petição inicial, sem incidência de novas custas. confirmando qual é o pedido de tutela final e também juntando todos os documentos no prazo que o juiz fixar, sendo que, pelo NCPC, em seu artigo 303, parágrafo 1º., inciso I, esse prazo é de 15 dias (ou outro maior a ser fixado pelo juiz).
· A ausência do requerimento da tutela final pretendida na própria inicial, ou no aditamento, acarretará a extinção do processo sem resolução do mérito .
· Concedida a tutela e autor já havia mencionado a tutela final, juntados todos os documentos necessáriosà sentença final, não haverá a necessidade de aditamento.
· A grande vantagem desse tipo de tutela é que, uma vez deferida, ela pode se tornar estável, caso o réu não interponha o Agravo de Instrumento da respectiva decisão (304, NCPC) e se não revista, reformada ou invalidade por decisão de mérito proferida em ação específica pode se tornar definitiva em 2 anos contados da ciência da decisão que extinguiu o processo.
· A Tutela Provisória de Urgência Antecipada não se confunde com JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO (pelo NCPC, ARTIGO 355, o mérito pode ser julgado antecipadamente quando um ou mais pedidos ou um deles for incontroverso, ou estiver em condições imediata de julgamento como no caso de revelia sem requerimento de produção de prova pelo réu, ou não houver necessidade de produção de outras provas). Não se confundem ambos os institutos processuais, pois na Tutela de Urgência Antecipada, embora o mérito também seja antecipado, o processo ainda não está em condições imediatas de julgamento, tanto que o juiz para justificá-la baseia-se em uma verossimilhança de direito e não na sua certeza.
3. O que visa a tutela antecipada?
Visa a antecipação da tutela jurídica do direito material (art. 300 NCPC)
4. Quais os requisitos para concessão da tutela antecipada.
A tutela antecipada possui requisitos probatórios mais rígidos, como verossimilhança das alegação e prova inequívoca, previstos no art. 300, do CPC.
5. O que é tutela de evidência?
Será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa; a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. Constitui, portanto, uma tendência de evolução das tutelas diferenciadas, caracterizada pelo afastamento da necessidade de urgência para aproximar-se da evidência, como um passo a mais do fumus boni iuris
6. Em que consiste a tutela de evidência prevista no NCPC e quais são as hipóteses legais de cabimento?
Segundo Bruno Bodart (2015), a Tutela de Evidência consiste na técnica de distribuição, entre autor e réu, dos ônus decorrentes do tempo do processo, que, baseada no alto grau de verossimilhança e credibilidade da prova documental apresentada, concede ao autor em sede de cognição sumária a tutela jurisdicional quando há demonstração prima facie da existência de seu direito, para que a morosidade judiciária não favoreça a parte a quem não assiste razão em detrimento daquele que a tem, transformando o processo numa arma letal contra o detentor de direito evidente.
Uma observação, contudo, deve ser feita: a Tutela de Evidência não se confunde com o julgamento antecipado do mérito, porque decorre de atividade de cognição sumária do Juiz, não sendo apta, destarte, a fazer coisa julgada material, a qual somente pode nascer de decisão judicial proferida após cognição exauriente, conforme ensinamento de Humberto Theodoro Junior:
Não é, porém, no sentido de uma tutela rápida e exauriente que se concebeu a tutela que o novo Código de Processo Civil denomina tutela de evidência, que de forma alguma pode ser confundida com um julgamento antecipado da lide, capaz de resolvê-la definitivamente (THEODORO JR, 2016, p. 379).
Não há urgência, mas há aqui inverte-se o ônus da demora, pois a demora processual é algo que afeta o autor e o réu pode se aproveitar disso, protelando o feito. Com a tutela de evidência, o juiz independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, a concederá se:
Houver abuso do direito de defesa ou manifesto propósito protelatória da parte
· Alegações de fatos puderem ser comprovadas documentalmente e já houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou de súmula vinculante (pode se concedida liminarmente)
· Tratar-se de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa (pode ser concedida liminarmente);
· Petição inicial instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor e o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
__________________________________________________________
Diferenças e semelhanças entre a tutela antecipada e a tutela cautelar no novo CPC
O art. 294, caput, indica que a tutela provisória pode ser fundada em urgência ou evidência. A tutela de urgência, por sua vez, se divide em cautelar e antecipada. 
O art. 300 consagra, em seu caput, que: "A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo".
Assim, como a tutela de urgência engloba tanto a cautelar como a antecipada, tem-se que ambas possuem os mesmos requisitos para a sua concessão: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. 
Todavia, ainda que tenham sido equiparados os requisitos para ambas as figuras, a forma de processamento e a consequência do deferimento de uma ou outra são absolutamente diferentes.
Inicialmente, quanto ao processamento da tutela antecipada requerida em caráter antecedente, tem-se que, após a sua concessão, o autor deverá aditar a petição inicial, complementando a sua argumentação e juntando novos documentos (se necessário for), confirmando o pedido de tutela final em 15 dias, via de regra; o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou mediação (e para o próprio cumprimento tutela antecipada, apesar do silêncio legal), sendo que o prazo da contestação será computado conforme o art. 335 (15 dias).
Referido dispositivo diz, em síntese, que o prazo para contestação será de 15 dias, contados da audiência de conciliação ou mediação infrutífera ou quando esta não se realizar pelo não comparecimento de umas partes, ou, ainda, a partir do protocolo do pedido de cancelamento desta audiência.
Pois bem. Aqui já se verifica a grande diferença entre a tutela antecipada e a cautelar.
Quando for formulado pedido de tutela cautelar antecedente, o réu será citado para contestá-lo em cinco dias, conforme dita o art. 306.
Outrossim, após a efetivação da tutela cautelar, o autor terá 30 dias para formular o pedido principal. Deste modo, aqui se exige que a tutela cautelar seja efetivada para que o prazo seja iniciado, além do que este prazo é maior (30 dias, ao contrário dos 15 da tutela antecipada). A audiência de conciliação ou mediação somente será designada após a apresentação do pedido principal, e não desde logo.
Por fim, há previsão de cessação da eficácia da tutela cautelar caso o autor não deduza a pretensão principal no prazo legal ou se esta não for efetivada dentro de 30 dias, o que não ocorre na tutela antecipada.
Assim, como visto, apesar das figuras apresentarem os mesmos requisitos, o procedimento em uma e outra é diferente. Não obstante, há outra importante distinção. A estabilização se aplica para as tutelas antecipadas, mas não para as cautelares.
Em um primeiro momento, analisando-se puramente o texto legal, a impossibilidade de estabilização para a tutela cautelar se dá justamente na medida em que tal fenômeno encontra previsão apenas no capítulo II, título II do livro V, Parte Geral, referente à tutela antecipada, mais especificamente no art. 304, caput, que diz: "Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso."
Já no capítulo III, deste mesmo título,que trata de tutela cautelar, não há qualquer previsão semelhante acerca da possibilidade de estabilização.
Todavia, a restrição deste fenômeno apenas para as tutelas antecipadas não se limita a este aspecto, mas também em um critério lógico-jurídico. Isto porque a tutela cautelar não visa à concessão do bem da vida antes do momento usual, mas apenas assegurar o resultado útil do pedido dito principal, como ocorre, por exemplo, nos casos de arresto e sequestro.
Daí porque não há sentido em que tais medidas estabilizem-se sem que o direito buscado no pedido principal fosse concretizado. 
Deste modo, por tudo que se viu, pode-se afirmar que a tutela cautelar e a antecipada possuem procedimentos e consequências bem distintos.
Em verdade, apesar da intenção do legislador em equiparar os requisitos para a concessão das tutelas antecipada e cautelar, vimos que remanesce a importância de diferenciá-las.
Questões minhas
1. O que é tutela provisória?
Tutela provisória nada mais é do que um gênero de provimentos do juiz fundados em cognição sumária, ou seja, em um juízo de probabilidade (verossimilhança). Opõe-se à tutela definitiva, que se ampara em cognição exauriente.
2. Qual o princípio basilar das cautelares?
Caráter preventivo de impedir lesão grave
3. Quais os tipos de tutelas provisórias?
Tutela provisória é gênero
1 - Tutela de urgência (antecipada e cautelar)
 2 - Tutela de evidência
4. Quais as tutelas de urgência?
Tutela de urgência é gênero que compreende duas espécies: 
1 - Antecipação de Tutela 
2 - medida cautelar.
5. Quais as características da tutela de urgência?
A tutela cautelar exige apenas, em cognição sumária, a prova de dano grave e de difícil reparação e a plausibilidade das alegações. 
A característica principal é a provisoriedade: a decisão é tomada de plano para evitar danos graves e de difícil reparação.
A tutela antecipada possui requisitos probatórios mais rígidos, como verossimilhança das alegação e prova inequívoca, previstos no art. 300, do CPC.
6. – Quais os requisitos para a concessão de tutela de urgência?
- Probabilidade do direito;
- Risco de dano ao resultado útil do processo
7. Como é requerida a Tutela de Urgência Incidental?
Sem custas, mera petição, sem cópia nos autos.
É necessário caução? E se a parte for pobre?
8. Qual a distinção entre tutela antecipada (satisfativa) e cautelar?
Tutela antecipada – Visa a antecipação da tutela jurídica do direito material (art. 300 NCPC)
Tutela Cautelar – Visa apenas a proteção de um direito que poderá ser reconhecido (art. 301 do NCPC). Situação potestativa, preventiva e assecuratória.
Ambas possuem os mesmos requisitos para a sua concessão
- Probabilidade do direito
- Perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
9. Qual a diferença entre tutela antecipada antecedente e incidental?
A tutela antecedente é a formulada antes de serem expostos todos os pedidos, argumentos e documentos. O autor pode, por exemplo, narrar somente os fatos referentes à tutela que ele deseja e formular o pedido de tutela provisória antecedente, vindo, depois, a apresentar os outros pedidos, argumentos e documentos. O prazo para complementar é de 15 dias, mas o juiz pode ampliá-lo.
A incidental, por sua vez, é a solicitada após formulado o pedido completo (argumentos, pedidos e documentos), e.g. pedido de bloqueio BACEN. 
 Quanto à tutela antecedente ser antecipada/cautelar, a diferença é em relação a natureza mesmo, sem segredo. Uma satisfativa, outra acautelatória. O procedimento, no entanto, é levemente diferente, mas aí são outros 500 (e eu n lembro de cabeça, kkk)
10. Qual a diferença entre tutela cautelar antecedente e incidental?
Cautelar antecedente: nada mais é do que a antiga cautelar preparatória (pedido cautelar feito antes do pedido principal).
Cautelar incidental (ou incidente): o pedido cautelar é feito após (ou concomitante) o pedido principal.
Nesse diapasão, salienta-se que a cautelar antecedente tem procedimento próprio (com DUAS fases), conforme artigos 305 a 310, ambos do Novo CPC.
11. O que é liminar?
É comum se associar a tutela provisória à liminar. Contudo, liminar diz respeito apenas ao momento em que é proferida determinada decisão judicial (em fases iniciais do procedimento), nada tendo a ver com seu conteúdo. Há tutelas provisórias não liminares (por exemplo, aquelas concedidas na sentença, de maneira a afastar o efeito suspensivo automático da apelação) e há liminares que não são tutelas provisórias (por exemplo, a sentença de improcedência liminar do pedido – art. 332 do CPC/2015
12. O que é juízo de probabilidade não exaurente?
Não exaurente é de probabilidade. Exauriente do magistrado (juízo de certeza e não de probabilidade).
Processo comum (cognição exaurente) = todas as provas admitidas
13. O que significa a expressão “inaldita altera parte”?
A liminar inaudita altera parte é uma forma de antecipação da tutela concedida no início do processo, sem que a parte contrária seja ouvida
14. O que são medidas de cognição sumária e qual a diferença do processo comum?
A cognição pode ser classificada, segundo o grau de sua profundidade, em exauriente (completa) e sumária (incompleta).
15. Quantos dias para que se entre (aditar) com a ação na tutela antecipada e cautelar requerida em caráter antecedente?
Antecipada – 15 dias (art. 303, I)
Cautelar- (5 dias réu contestar o pedido) aditar é 30 dias para que se entre com a ação (Concedida a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 dias, sem necessidade de novas custas (308, NCPC).
16. Como é distribuída a medida cautelas nos tribunais?
A medida cautelar nos tribunais é distribuída ao RELATOR do feito na instância recursal.
17. Quais são os princípios das tutelas de urgências?
Assessoriedade - Nunca afeta o principal e não tem força de sobreviver só.
Autônomo – Deve seguir todas as fases processuais. O processo Cautelar deve ser decidido em sentenças distintas (pode ser na mesma sentença também)
Urgência - Periculum in mora, lesão grave
Sumariedade da cognição – A cognição é plena (não há limite de conhecimento do juiz) e superficial
Provisoriedadade - pode ser revogada a qualquer tempo
Revogabilidade – provimento reversível
Ex.: dar separação de corpos antes principal, art 296
Sentença no processo cautelar não faz coisa julgada material – não se torna definitiva nunca. É sentença só formal.
Fungibilidade – CPC (art. 73 art. 273 e 305 parágrafo único NCPC)
18. Quais são os requisitos e o processamento das tutelas de urgência
1 – Requerimento da parte
2 – Elementos que evidenciam a probabilidade (p. da proporcionalidade, fumus bunis iuris, plausibilidade) do direito.
3 – O perigo do dano ou risco ao resultado útil do processo (periculum in mora).
19. tutelas provisórias e o princípio da fungibilidade
O juiz pode converter a tutela antecipada inadequada em tutela cautelar adequada e a tutela cautelar inadequada em tutelada antecipada adequada. O juiz pode converter a medida considerada inadequada na considerada adequada.
18 – O que é Cognição sumária?
 “Cognição” significa conhecimento de algo posto sob exame. O ato cognitivo é ato de inteligência, de compreensão. A palavra “sumária” indica simplicidade, brevidade, concisão. Unindo-as sob o prisma do direito processual, pode-se dizer que se trata de uma atividade do juiz consistente em examinar com menor verticalidade fatos e direitos postos sob sua apreciação para que compreenda algo.
	Tutela antecipada antecedente
(arts. 303 e 304)
	Tutela cautelar antecedente
(arts. 305 a 310)
	Aditamento da petição inicial, com pedido de tutela definitiva em cinco dias
	Formulação do pedido principal em trinta dias da efetivação da tutela cautelar
	Contestação na forma do art. 335 do CPC/2015, igual ao procedimento comum
	Contestação quanto ao pedido de tutela cautelar no prazo de cinco dias
	A não realização do aditamento no prazo legal implica extinção do processo sem resolução do mérito
	A não formulação do pedido principal no prazo legal implicaineficácia da tutela cautelar concedida[11]
	O indeferimento da tutela antecipada antecedente acarretará a determinação de emenda da petição inicial para a sua complementação e formulação do pedido de tutela definitiva, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito
	O indeferimento da liminar de tutela cautelar não impede o prosseguimento do processo, ainda que não seja formulado o pedido de tutela definitiva, determinando-se a citação do réu para responder ao pedido de tutela cautelar
	Possibilidade de estabilização, na forma do art. 304
	
Questões de prova (acho q é B2)
1 - Qual o motivo da disposição legal contida no artigo 807 do CPC/73 de que: “ As medidas cautelares conservam sua eficácia no prazo do art. 806 e na pendência do processo principal, mas podem, a qualquer tempo, ser revogadas ou modificadas”?
Quando a medida cautelar for concedida em procedimento preparatório, cabe à parte propor a ação, no prazo de trinta dias, contados da data da efetivação da medida cautelar (art. 806, CPC).
 “ Art. 806. Cabe à parte propor a ação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivação da medida cautelar, quando esta for concedida em procedimento preparatório.”
 A respeito deste prazo estabelece a Súmula 482 do STJ: “A falta de ajuizamento da ação principal no prazo do art. 806 do CPC acarreta a perda da eficácia da liminar deferida e a extinção do processo cautelar”.
2 - Em que consiste a tutela de evidência prevista no NCPC e quais são as hipóteses legais de cabimento?
Segundo Bruno Bodart (2015), a Tutela de Evidência consiste na técnica de distribuição, entre autor e réu, dos ônus decorrentes do tempo do processo, que, baseada no alto grau de verossimilhança e credibilidade da prova documental apresentada, concede ao autor em sede de cognição sumária a tutela jurisdicional quando há demonstração prima facie da existência de seu direito, para que a morosidade judiciária não favoreça a parte a quem não assiste razão em detrimento daquele que a tem, transformando o processo numa arma letal contra o detentor de direito evidente.
Uma observação, contudo, deve ser feita: a Tutela de Evidência não se confunde com o julgamento antecipado do mérito, porque decorre de atividade de cognição sumária do Juiz, não sendo apta, destarte, a fazer coisa julgada material, a qual somente pode nascer de decisão judicial proferida após cognição exauriente, conforme ensinamento de Humberto Theodoro Junior:
Não é, porém, no sentido de uma tutela rápida e exauriente que se concebeu a tutela que o novo Código de Processo Civil denomina tutela de evidência, que de forma alguma pode ser confundida com um julgamento antecipado da lide, capaz de resolvê-la definitivamente (THEODORO JR, 2016, p. 379).
3 – Qual a autoridade judicial competente para conhecer e julgar o procedimento cautelar nos vários níveis da jurisdição civil?
A cautelar previne a competência do juízo para a ação principal.
Competência da ação cautelar incidental
Ele depende de um principal, não é autônomo (era artigo 796 CPC/2.015).
Competência da ação cautelar preparatória 
A ação cautelar preparatória é ajuizada perante o juiz competente para conhecer a ação principal. Assim, para a parte ajuizá-la, deverá aplicar as regras gerais de competência como se fosse intentar a ação principal e assim identificar o foro competente para a ação cautelar.
Se existirem dois foros competentes, a ação cautelar deve ser proposta em apenas um e neste deverá ser proposta a ação principal.
O autor deverá ajuizar a ação cautelar no tribunal se já houver sido interposto recurso, mesmo que os autos do processo principal ainda não tenham sido remetidos ao tribunal.
Outra prova 1º. Bimestre prof. Cintra.
1 – Em que consiste o poder geral de Cautela conferido ao julgador na legislação processual civil?
Quais são os efeitos práticos desse poder conferido ao magistrado?
Há, a partir do NCPC, o poder geral de cautela.
Art. 301 NCPC. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
Segundo entendimento doutrinário majoritário o poder geral de cautela consiste na possibilidade do juiz, no caso especifico, conceder tutela cautelar de ofício. 
 “O poder geral de cautela é, portanto, um poder atribuído ao Estado-juiz, destinado a autorizar a concessão de medidas cautelares atípicas, assim compreendidas as medidas cautelares que não estão descritas em lei, toda vez que nenhuma medida cautelar típica se mostrar adequada para assegurar, no caso concreto, a efetividade do processo principal. Trata-se de poder que deve ser exercido de forma subsidiária, pois que se destina a completar o sistema, evitando que fiquem carentes de proteção aquelas situações para as quais não se previu qualquer medida cautelar típica 
O poder geral de cautela é um instrumento para a garantia da efetividade processual, valor constitucionalmente consagrado e que é o fim maior do processo em si. O Código de Processo Civil de 2015 tem como principal finalidade a simplificação processual, a fim de garantir ao jurisdicionado uma prestação mais célere e eficaz. Essa nova codificação prevê a fusão entre o poder geral de cautela e o poder geral de antecipação, o que confere aos magistrados ainda mais poder para o desenrolar do processo, o que pode ser visto como um malefício, já que a tendência moderna é pelo aumento da autonomia das partes. No entanto, a busca por celeridade e simplicidade processual deve ser priorizada, tendo em vista a enorme demanda posta ao Judiciário.
2 – É possível falar-se em procedimento cautelar de natureza satisfativa?
Sim.
 A ação cautelar de exibição de documentos tem natureza satisfativa, é uma ação autônoma; portanto, independe de ação principal, se não visa à preservação de prova, sendo dispensados os requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, exigidos nas outras modalidades. 
3 – Em que consiste e quais são os efeitos da tutela inibitória? Qual o fundamento legal para pedidos dessa natureza? Art. 536, 537 do NCPC
A tutela inibitória, ou tutela jurisdicional preventiva de natureza inibitória, é uma atuação jurisdicional que tem como objetivo prevenir a prática do ilícito, entendido como ato contrário ao direito material. 
Para inibir a continuidade do ilícito, a moderna ciência processual admite a aplicação do novo instituto que disciplina a tutela a ser dada nesse caso, classificando essa tutela como "inibitória Deste modo, podemos entender que, através dessa tutela, pode-se pedir ao juiz que determine ao réu que cumpra uma obrigação de fazer, qual seja, a de se comportar de tal maneira que faça cessar a conduta ilícita que vinha se perpetuando no tempo, ou de não fazer, também com o mesmo escopo: a inibição da continuidade do ilícito.
Outra prova (prova substitutiva)
1 – Como o atual código de Processo Civil resolve a questão decorrente dos pedidos cautelares, uma vez que não existem mais as tipificações desses procedimentos, como havia no código anterior? 
Pode-se dizer que não é mais cabível os pedidos de arresto, sequestro e arrolamento de bens, por exemplo? Fundamente e exemplifique. 
O NCPC não disciplina tutelas cautelares nominadas (acabou), não mais havendo a possibilidade do processo cautelar autônomo.
Agora o requerimento das medidas de urgências é feito à parte da ação principal, em caráter antecedente ou incidental, caberá neste caso nos próprios autos da ação principal, independente do pagamento de novas custas
Assim, é permitido ao requerente acautelar a tutela jurisdicional que está à mercê de perigo ou dano nos próprios autos do processo cognitivo, e assim como na tutela antecipatória, basta estar preenchidos os pressupostos da medida, ou seja, fumaça de bom direito ou perigo na demora.
Conclui-se que o novo CPC suprimiu as cautelares nominadas, prevendo, implicitamente, o que se pode denominar de poder geral de urgênciaconferido aos magistrados.
Portanto, é permitido ao requerente acautelar a tutela jurisdicional que está à mercê de perigo ou dano nos próprios autos do processo cognitivo, e assim como na tutela antecipatória, basta estar preenchidos os pressupostos da medida, ou seja, fumaça de bom direito ou perigo na demora.
2 – Quais são os efeitos decorrentes da cassação da eficácia da tutela cautelar? É admitida a renovação do mesmo pedido? Sim é admitido novo pedido, o mesmo não pode.
Efeitos: Art. 808.  Cessa a eficácia da medida cautelar:
I - se a parte não intentar a ação no prazo estabelecido no art. 806;
II - se não for executada dentro de 30 (trinta) dias;
III - se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento do mérito.
3 – Em que consistem e como se obtém as tutelas inibitórias e de remoção do ilícito? Esses procedimentos são de natureza cautelar ou não? Justifique, exemplificando; Sim, é de natureza cautelar.
A mais importante forma de tutela jurisdicional do novo Código de Processo Civil está prevista no seu art. 497, parágrafo único. Diz esta norma:
“Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente. 
Parágrafo único: Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a demonstração da ocorrência de dano ou da existência de culpa ou dolo”
Consiste em poder pleitear a remoção do ilícito, independentemente da existência do dano. Essas espécies de tutela independem da culpa ou dolo.
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