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1. Sabe-se que há, pelo menos, três tipos de habilidades necessárias para que o administrador possa executar eficazmente o processo administrativo: a habilidade técnica, a humana e a conceitual. Fale sobre cada habilidade. R= Habilidades Técnicas: Consiste no conjunto de conhecimentos técnicos que o administrador dispõe e que o torna especialista em determinada área. Podem ter sido adquiridas por meio de suas experiências práticas, bem como através de formações acadêmicas, treinamentos e cursos específicos com foco em determinado segmento de atuação. As habilidades técnicas ajudam na realização de todos os tipos de tarefas, das mais operacionais às mais estratégicas. Também possibilitam a realização de atividades que possuem uma rotina bem definida, ou seja, que seguem padrões também técnicos e que precisam seguir certa coerência lógica em sua execução. Exemplos disso são as atividades administrativas relacionadas ao departamento financeiro ou de pessoal. Habilidades Humanas: Empresas são formadas por pessoas e para pessoas. Assim, por mais industrializadas e tecnológicas que elas sejam, seu capital humano sempre será o seu maior diferencial competitivo. Portanto, a competência no relacionamento interpessoal é uma das habilidades do administrador que mais fazem a diferença em sua gestão empresarial e no alcance efetivo de sucesso em seu trabalho. Na prática, as habilidades humanas ajudam na liderança dos colaboradores, numa comunicação mais assertiva, no gerenciamento de expectativas, na delegação correta das tarefas, nos processos de negociação e feedbacks, bem como a dirimir os conflitos na equipe, resolver os problemas de forma conjunta e a impulsionar os resultados dos profissionais. Habilidades Conceituais: Como são complementares, as habilidades conceituais não poderiam ficar de fora desta tríade de competências que todo administrador precisa ter para construir uma carreira bem-sucedida. Para isso, é preciso ter uma visão sistêmica e saber enxergar com inteligência e assertividade as informações que estão contidas no todo. Na prática, estas habilidades conceituais dizem respeito à capacidade do administrador de analisar as situações, diagnosticar o momento da empresa e do mercado, identificar oportunidades e ameaças e, especialmente, de tomar as melhores decisões para a organização. Neste sentido, os líderes são aqueles que devem dispor destes conceitos, de modo a ter uma visão estratégica mais apurada, pois é esta habilidade que fará toda diferença na gestão da empresa e no alcance de suas metas e objetivos. 2. A administração tem uma série de características, entre elas: um circuito de atividades interligadas, desta forma, discorra sobre atividades de planejamento, organização, direção e controle. R= O planejamento consiste em definir objetivos para traçar metas, assim identificando forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Interpretam-se dados, analisam-se recursos. O planejamento ocorre com base em muito estudo, muita pesquisa, antes da implantação de qualquer coisa, ele pode durar meses ou até anos. Organizar significa preparar processos a fim de obter os resultados planejados. Introdução à Administração Aluno (a): Danilo E A Nonato Data: 04 / 10 / 2019 Avaliação de Pesquisa NOTA: INSTRUÇÕES: Esta Avaliação Final contém 10 questões, totalizando10 (dez) pontos. Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação o Nome / Data de entrega Utilize o espaço abaixo destinado para realizar a avaliação Final. Ao terminar grave o arquivo com o nome Avaliação de Pesquisa (nome do aluno). Envie o arquivo pelo sistema. Direção - neste procedimento decisões são necessárias, para que os objetivos relacionados no planejamento continuem alinhados. Controle - aqui é possível vislumbrar todo o processo de planejar, organizar e direcionar. Liderar e discernir se o resultado foi o almejado. Assim é possível recomeçar um novo ciclo com mais planejamento e suas etapas subsequentes. Para administrar nos mais variados níveis de organização é necessário ter habilidades, estas são divididas em três grupos: as Habilidades Técnicas são habilidades que necessitam de conhecimento especializado e procedimentos específicos e pode ser obtida através de instrução. As Habilidades Humanas envolvem também aptidão, pois interage com as pessoas e suas atitudes, exige compreensão para liderar com eficiência. As Habilidades Conceituais englobam um conhecimento geral das organizações, o gestor precisa conhecer cada setor, como ele trabalha e para que ele existe. 3. Quanto à teoria estruturalista qual foi sua contribuição para administração? R= A Teoria Estruturalista trás a idéia da “Sociedade das Organizações”, em que as diversas organizações (formal e informal) depende uma da outra, por isso destaca o papel que o homem desempenha nessas organizações. Com a aplicação das ciências sociais (no caso da Teoria Estruturalista, são as ciências sociológicas) na administração, pois há a observação da importância do Homem Organizacional, já que este homem desempenha papeis simultâneos, em diversas organizações diferentes, que servem de molde para a Teoria Comportamental, no que diz respeito ao Homem, já que esta teoria aplica outra ciência comportamental, a Psicologia, onde nomeia este homem, como sendo o Homem Administrativo, onde este se comporta buscando soluções satisfatórias, e não soluções ótimas, para cada organização em que está inserido. A Teoria Estruturalista também considera as organizações como “Sistemas Abertos”, em constante interação com seu contexto externo, influenciando o comportamento das pessoas, classificando as organizações como um sistema social cooperativo, onde as pessoas não atuam isoladamente, e sim, por meio de interações com outras pessoas para poder alcançar os objetivos organizacionais. A Teoria Comportamental, não considera somente o fator externo, como na Teoria Estruturalista, mas também o fator interno, dando a visão de uma organização flexível, já que as pessoas são tomadoras de decisão, necessita considerar esses fatores, gerando um conflito para as pessoas, em atender os objetivos individuais e objetivos organizacionais. Nessa transição de foco, na tentativa de compreensão do comportamento das pessoas, surge teorias a respeito das necessidades, com destaque a hierarquia das necessidades de Maslow, e a teoria dos dois fatores de Herz berg, isso também é uma tentativa de compreender os conflitos de interesses entre as pessoas e a organização 4. Quais foram críticas que recebeu a teoria da administração científica? R= : Como todo processo pioneiro e inovador, a Administração Científica teve seus críticos ferrenhos. E muitas destas críticas perduram até hoje, em virtude da abordagem criada por Taylor. o mecanicismo da abordagem (teoria da máquina); a superespecialização que robotiza o operário; a visão microscópica do homem; ausência de comprovação científica; limitação do campo de aplicação à fabrica; abordagem de sistema fechado (limitada). Mas apesar das críticas, a Administração Científica tem um papel importantíssimo na formação do que conhecemos hoje como Administ ração. Em seu livro “Introdução à teoria Geral da Administração”, Chiavenato afirma que a administração foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. Um passo pioneiro e irreversível 5. Fayol estabeleceu 14 princípios que, segundo ele, norteavam o processo administrativo, quais são eles? R= Os 4 princípios de gestão de Fayol são: 1. Divisão do Trabalho: As pessoas mais especializados, mais eficiente executar seu trabalho. Este princípio é muito claro na linha de montagem moderna. 2. Autoridade: Os gestores precisam de dar ordens para fazer as coisas. Enquanto a autoridade formal dá-lhes o direito de governar, os gestores nem sempre conseguea obediência, a menos que tenham autoridade pessoal (liderança). 3. Disciplina: Os membros de uma organização deve seguir as regras e convenções que governam a sociedade. Este será o resultado de uma boa liderança em todos os níveis, modalidades de equidade (tais acordos para premiar o desempenho superior) e as sanções por infrações, aplicadas de forma justa. 4. Unidade de Gestão: As operações que têm o mesmo objetivo deve ser abordada por um único gestor de usar um único plano. 5. Unidade de Controlo: Cada funcionário deve ser instruído sobre uma determinada operação, apenas uma pessoa. 6. Subordinação dos interesses individuais ao bem comum: No interesse de todos os funcionários da empresa não deve prevalecer sobre os interesses da organização como um todo. 7. Remuneração: Remuneração de trabalho deve ser justa para ambos os empregados e empregadores. 8. Centralidade: Fayol acreditava que os gerentes devem manter a responsabilidade final, mas eles também precisam de dar autoridade a seus subordinados que eles possam realizar seu trabalho adequadamente. O problema é encontrar o melhor grau de centralização em cada caso. 9. Hierarquia: O online e autoridade em uma organização hoje geralmente representadas por caixas e linhas e linhas de uma organização está acontecendo na ordem de classificação da gestão de topo para os níveis inferiores da empresa. 10. Ordem: Os materiais e as pessoas devem estar no lugar certo na hora certa. Em particular, cada um deve assumir o cargo ou a posição adequada para ele. 11. Equidade: Os gestores devem ser amigável e justo com seus subordinados. 12. Estabilidade: A alta taxa de rotatividade de pessoal não é adequado para o funcionamento eficiente de uma organização. 13. Iniciativa: os subordinados devem ter liberdade para planejar e executar seus planos, mesmo se às vezes comete erros. 14. Espírito: Promover o espírito de equipa vai dar à organização um senso de unidade. Recomendado por exemplo, o uso da comunicação verbal e não comunicação formal por escrito, sempre que possível. 6. A experiência de Hawthorne gerou um novo paradigma para os administradores mundiais. Quais foram as conclusões mais importantes? R= As Experiência de Hawthorne geraram um novo paradigma para os administradores mundiais. Suas conclusões mais importantes são: · Integração social como determinante da produção, ou seja, quanto maior sua integração social no grupo maior será sua vontade de produzir, ao contrário do que dizia a Escola Clássica, que coloca fatores físicos como determinantes. · Comportamento do empregado é baseado no comportamento dos grupos e organizações informais, cada empregado não age isoladamente. · As necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais. · O despertar para as relações humanas dentro das organizações. · A ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas. · A importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas, eram realizadas trocas de posição para evitar a monotonia, mesmo que provacassem queda na produtividade aumentavam a moral do grupo. Críticas à teoria das relações humanas As principais críticas a essa escola são: · Ela apresenta uma visão inadequada dos problemas de relações industriais - em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura e artificial e mesmo tendenciosa; alguns estudiosos acreditam que a origem esteja no fato de ser a teoria das relações humanas em produto da ética e do princípio democrático então existente nos Estados Unidos. · Apesar de os Industriais tenderem a julgar sempre as conclusões de Mayo verdadeiras, estes as consideravam inaplicáveis, como citado por um "Tudo isto é muito interessante, mas o que psicólogos e teóricos em geral parecem esquecer é que tenho que obter lucro e produzir bens. O bem-estar é muito justo no devido lugar, mas é, no final das contas, um problema secundário na indústria e não a sua função principal.". · Uma crítica feita pelos psicólogos é que as conclusões de Mayo são óbvias, porém Mayo sem dúvida tem seu mérito por tirar este conceito das ciências e aplicá-lo às prátias administrativas. · Sociólogos criticam que Mayo e seus seguidores têm uma tendência em favorecer a administração ante os funcionários. · Oposição cerrada à teoria clássica - Tudo aquilo que esta preconizava, a teoria das relações humanas negava. · Limitação no campo experimental, sua principal crítica é a de natureza analítica. Suas pesquisas concentram-se em campos muito pequenos de variáveis e ao estudá-las não levar em conta as demais. Isto levou com o tempo a um certo descrédito de sua teoria. · A concessão ingênua e romântica do operário - as pessoas que seguiram demonstraram que nem sempre isto ocorreu. · A ênfase exagerada nos grupos informais colaborou rapidamente para que esta teoria fosse repensada. O seu enfoque manipulativo e certamente demagogo não deixou de ser descoberto e identificado pelos operários e seus sindicatos. As 3 fases das relações humanas. a primeira fase, os pesquisadores observavam dois grupos de trabalhadores que executavam o mesmo serviço, porém em iluminações diferentes. Um grupo trabalhava sob iluminação constante enquanto outro trabalhava sob iluminação variável. Perceberam que o fator psicológico influenciava na produção, quando a iluminação aumentava produziam mais e quando a iluminação diminuía produziam menos. Na segunda fase, os pesquisadores mudaram o local de trabalho, a forma de pagamento, estabeleceram pequenos intervalos de descanso e distribuíam lanches leves nesses intervalos. Perceberam então que, os trabalhadores apresentaram maior rendimento na produção, po is trabalhavam satisfeitos. a terceira fase, os pesquisadores se preocuparam com as relações entre funcionários e os entrevistaram para conhecer suas opiniões, pensamentos e atitudes acerca de punições aplicadas pelos superiores e pagamentos, descobriram uma espécie de organização informal dentro da organização que se manifestava por padrões formados pelos próprios trabalhadores. 7. Alguns autores ponderam que seis elementos são necessários ao processo decisório, quais são eles elementos? R= Em toda decisão existem, no mínimo, seis elementos, a saber são: 1. O tomador da decisão: é o indivíduo ou grupo de indivíduos que faz uma escolha dentre vários cursos de ação disponíveis. 2. Objetivos: são os objetivos que o tomador de decisão pretende alcançar por meio de suas ações. 3. O sistema de valores: são os critérios de preferência que o tomador de decisão usa para fazer sua escolha. 4. Cursos de ação: são as diferentes sequências de ação que o tomador de decisão pode escolher. 5. Estados da natureza: são aspectos do ambiente que envolvem o tomador de decisão e que afetam sua escolha de cursos de ação. São fatores ambientais fora do controle do tomador de decisões, como as condições de certeza, risco ou incerteza. 6. Consequências: representam os efeitos resultantes de um determinado curso de ação e de um determinado estado da natureza. 8. Qual a importância da análise ambiental? R= Análise do Ambiente é o processo de identificação de Oportunidades, Ameaças, Forças e Fraquezas que afetam a empresa no cumprimento da sua Missão. A importância da análise ambiental se salienta devido às necessidades que as organizações têm de conhecer o ambiente que as cercam. É necessário que a organização conheça muito bem o ambiente, não só aquele em que ela irá atuar, mas também o todo, pois só assim ela pode desenvolver suas atividades de maneira eficaz. É através dessa análise que se poderá identificar ameaças, oportunidades, restrições e contingências importantes que não podem ser deixadas de lado. 9. Fale sobre Planejamento e organização. R= Planejamento: O planejamento compreende umprocesso consciente e sistemático de tomada de decisões relativas a objetivos e atividades que uma pessoa, um grupo, uma unidade ou uma organização buscarão no futuro Organização: É a atividade básica da administração, pois serve para agrupar e estruturar todos os recursos, humanos e não-humanos, no intuito de atingir os objetivos estabelecidos. A “organização” representa todos aqueles meios que a “organização” utiliza para pôr em prática o planejamento, a direção e o controle da ação empresarial para atingir seus objetivos. 10. A liderança pode ser estudada a partir de três abordagens, quais são elas? R= Pode-se definir estilo de liderança como sendo a forma pessoal padrão e recorrente do comportamento demonstrado pelo líder. White e Lippitt, defendem a existência de três estilos básicos de liderança: - Liderança autocrática: aquela em que o líder toma as decisões e estabelece as diretrizes sozinho, sem a participação do grupo. Caracteriza-se por seu comportamento dominador na maneira como elogia e/ou critica os membros da equipe. - Liderança liberal: aquela em que o líder participa de forma mínima. Há uma total liberdade para que os grupos ou indivíduos tomem suas decisões. O líder não avalia ou controla as atividades. - Liderança democrática: aquela em que as decisões são tomadas em grupo depois de discutidas e avaliadas pelo mesmo. Essas discussões são estimuladas e dirigidas pelo líder, que costuma ser objetivo em seus elogios e críticas.
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