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FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS PADRE ARNALDO JANSSEN CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS PROJETO DE VIABILIDADE PARA CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES DA EMPRESA eNOTAS BRENO HENRIQUE SANTOS DOS ANJOS DEBORAH ANDRADES PEREIRA SANCHES JULIANA MEIRA DA SILVA LARISSA ESTEFANY SANTOS ALVES BELO HORIZONTE DEZEMBRO / 2019 BRENO HENRIQUE SANTOS DOS ANJOS DEBORAH ANDRADES PEREIRA SANCHES JULIANA MEIRA DA SILVA LARISSA ESTEFANY SANTOS ALVES PROJETO DE VIABILIDADE PARA CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES DA EMPRESA eNOTAS Trabalho apresentado ao 4º período do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, da Faculdade de Ciências Gerenciais Padre Arnaldo Janssen, para obtenção de créditos para a disciplina Empreendedorismo e Projetos Empresariais. Professor orientador: Emerson Freitas Mello BELO HORIZONTE DEZEMBRO / 2019 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO.........................................................................................................5 2. JUSTIFICATIVA......................................................................................................7 3. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................10 3.1 GESTÃO DE PESSOAS......................................................................................10 3.1.1 Conceito 3.1.2 Objetivos 3.1.3 Inteligência Emocional 3.1.4 Desenvolvimento de Carreiras 3.2 CAPACITAÇÃO………………………………………………………………………..12 3.2.1 Importância da Capacitação dos colaboradores nas organizações 3.2.2 Tipologia da formação profissional 3.2.3 Qualificação Profissional 3.2.4 Estratégias de engajamento 3.2.5 Investimento em Capacitação de liderança 3.3 TREINAMENTO………………………………………………………………………19 3.3.1 Levantamento de Necessidade de Treinamento 3.3.2 Tipos de Treinamento 3.3.3 Métodos de treinamento 3.3.4 Orientação de novos colaboradores 3.4 STARTUP……………………………………………………………………………….23 3.4.1 O que é startup? 3.4.2 Ecossistema 3.4.3 Tipos de startups 3.4.4 Asl Startups na economia 4. DADOS DA EMPRESA..........................................................................................29 5.DESENVOLVIMENTO PRÁTICO...........................................................................36 5.1 Diagnóstico da empresa e do mercado, definição de problema e impactos para a empresa.........................................................................................................36 5.2 Proposta de otimização/melhorias.................................................................. 50 5.3 Análise da operacionalização e custos da proposta...................................... 5.4 Análise de viabilidade do projeto e resultados esperados............................ 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 7. REFERÊNCIAS..................................................................................................... FOLHA DE ASSINATURAS...................................................................................... 1.INTRODUÇÃO Nos últimos anos o ramo tecnológico vem apresentando um crescimento expressivo devido a novas inteligências. Um segmento importante para economia do Brasil, oferecendo produtos/serviços inovadores, além de novas oportunidades de emprego no mercado. Logo, uma geração tecnologicamente avançada e pronta para mudar várias relações e interações que fazem parte do nosso dia a dia. Diante desse crescimento, o mundo dos negócios vem acompanhando essa evolução, surgindo então as chamadas “startups”. O termo Startup passou a ser utilizado para designar empresas jovens, rentáveis e com modelos de negócios inovadores em qualquer área ou ramo de atividade. No Brasil este modelo de negócio surge e cresce a todo momento. Tal variável tem promovido taxas de empregabilidade cada vez mais altas, é necessário buscar perfis que se encaixem com a cultura da empresa apresentando autonomia e proatividade em suas atribuições. Devido a esse crescimento acelerado a empresa não investe tempo para o desenvolvimento e treinamentos dos colaboradores, em geral startups possuem quadro de funcionários reduzidos, fazendo com que um único colaborador desempenhe várias funções. Ao ser inserido na organização o colaborador precisa acompanhar o crescimento da empresa e se adaptar com as ferramentas e um ambiente acelerado. Atualmente as empresas que voltam seu olhar para o desenvolvimento e capacitação, favorecem maior fluidez nos processos em seu dia a dia. Ao aplicar táticas e processo ordenado ao treinamento do seu colaborador, faz com que os mesmos tenham uma melhor aquisição de habilidades que resultam em uma melhoria da adequação entre as características dos empregados e as exigências das atividades proposta. O treinamento quando bem implementado faz com que as equipes sintam se motivadas, promovendo um nivelamento de conhecimentos e habilidades. Considerando essas informações o objetivo principal deste trabalho é promover a otimização do processo de capacitação e desenvolvimento profissional dos colaboradores que inseriram na empresa. Os objetivos secundários do projeto são: ● Entender o perfil dos colaboradores. ● Levantar técnicas utilizadas para capacitação em curto prazo. ● Avaliar o número de retenção dos colaboradores A metodologia utilizada para atingir os objetivos propostos será por meio de: ● Pesquisas bibliográficas. ● Entrevista com colaboradores. ● Análise quantitativa e qualitativa de retenção dos colaboradores. Espera-se que o projeto ao ser implementado na empresa tenha resultados precisos para melhor capacitação e desenvolvimento dos profissionais que emergem no setor de tecnologia. Na parte operacional diminuição de retrabalho e qualificação dos profissionais para garantir a retenção e aumento do valor agregado para entrega de resultados de forma rápida. 2.JUSTIFICATIVA As empresas de tecnologia são grandes responsáveis pela manutenção dos empregos no Brasil. Segundo dados do Sebrae divulgados em 2018, foram mais de 580 mil novas vagas abertas para o setor. Neste período foram movimentados cerca de 1 bilhão de dólares na economia brasileira, sendo responsável por uma parcela significativa na geração de empregos. O ecossistema das startups vem amadurecendo ano a ano, em 2012 pouco mais de cinco mil eram registradas na associação brasileira de startups, já em 2018 este número saltou para cerca de 15 mil startups. Um aumento de 20% ao ano. Segundo a ABStartups cerca de 70% das startups são criadas por jovens entre 25 a 40 anos de idade. Por se tratar de um modelo único de trabalho, é necessário que os funcionários se mostrem engajados na intenção de crescimento rápido e tenham o mesmo "modo de pensar". Dessa forma, o crescimento exponencial junto aos colaboradores se torna uma grande responsabilidade e cobrança por entrega de resultados. Gráfico 1: ÍNDICE DE DENSIDADE DE STARTUPS POR CIDADE Fonte: Radiografia do Ecossistema Brasileiro de Startups 2017 – Abstartups e Accenture Com o aumento da empregabilidade e jovens assumindo cargos importantes, estão surgindo novos modelos de desenvolvimento profissional focados em uma organização horizontal. O modelo de gestão tem um custo menor por não haver necessidade de contratação de gestores,mas este tipo de estrutura organizacional pode ser mal compreendido por conter processos difíceis de gerir e passar a sensação de insegurança aos colaboradores. O crescimento do setor gera novas propostas e ideias no mercado abrindo oportunidades de concorrência no ecossistema. Sendo assim, a busca por entrega de resultados em curto prazo se torna primordial e os colaboradores das startups enfrentam dificuldades devido a falta de tempo para treinamento dos novos integrantes das equipes, gerando para empresa: retrabalho, atrasos de entregas e insucesso nos resultados alcançados. Surge então a necessidade do LNT (Levantamento da necessidade de Treinamento), a fim de perceber quais são as dificuldades, falhas e oportunidades de desenvolvimento e crescimento da equipe. Devido a constante mudança do ecossistema e dos colaboradores que buscam por autonomia e flexibilidade em 2001 diversos líderes da área de TI se reuniram em busca de novas formas de desenvolvimento e acompanhamento dos colaboradores, neste encontro foi criado um manifesto com métodos tradicionais de desenvolvimento que são o Kanban e Scrum. Como exemplo, a empresa Google para a equipe de desenvolvimento do produto Adwords, eles utilizaram a metodologia “Scrum”. A metodologia é utilizada para equipes pequenas com objetivos claros, auto gerenciáveis e multifuncionais. No ano de 2018 segundo pesquisa realizada pela Great Place To Work, 31% do orçamento das áreas de RH nas empresas, foram direcionados a T&D (Treinamento e Desenvolvimento). Entende-se que depois de treinar seus funcionários as empresas podem cobrá-los por resultados de acordo com o esperado, como consequência os mesmos se sentem mais motivados, dispostos e valorizados dentro das organizações e alcançam também um desenvolvimento pessoal. Um colaborador bem desenvolvido e treinado tende a apresentar melhores resultados nas organizações, pensando nisso que muitas das empresas optam por uma remuneração variável. É uma forma de gratificação por resultados eficazes. A Remuneração Variável também chamada de bonificação, é um tipo de remuneração condicionada aos resultados por um determinado período de tempo. Apesar de ser um tema que envolva finanças, é um tema estudado em Gestão de Pessoas. 3 . REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 GESTÃO DE PESSOAS 3.1.1 Conceito Segundo Chiavenato (1999) em seu livro Introdução a Moderna Gestão de Pessoas, gestão de pessoas consiste no entendimento de que a participação eficaz dos colaboradores, recursos humanos, talentos, funcionários, pessoas ou qualquer designação está diretamente relacionada à capacidade das organizações atingirem suas metas e objetivos. O antigo RH (Recursos Humanos) ou DP (Departamento Pessoal), onde a maior preocupação era com as questões burocráticas das organizações, como por exemplo recrutamento, admissão e demissão de pessoal se transforma em Gestão estratégica de Pessoas, que além das demandas já citadas se preocupa também com a evolução dos colaboradores dentro das organizações, pensando estrategicamente com os gestores de outras áreas para que a partir de um processo dinâmico e interativo possam atingir os objetivos e resultados almejados pelas organizações. A Gestão de Pessoas visa também, melhorar a performance de cada indivíduo, desenvolver, motivar e satisfazer o mesmo para mantê-lo dentro da empresa. Para Fisher e Fleury (1998), gestão de pessoas é o conjunto de políticas e práticas definidas de uma organização para orientar o comportamento humano e as relações interpessoais no ambiente de trabalho. A expressão gestão de pessoas surgiu em substituição da administração de recursos humanos, que é o termo mais comum usado para definir as maneiras de relacionar‐se com as pessoas nas organizações. Para Lacombe (2005), o ponto de partida é a formação de uma equipe competente: a qualidade do pessoal admitido é crítica. É preciso que não seja fácil para os competidores conseguir uma equipe com a mesma qualidade; a seguir, a condução dessa equipe para motivá-la e obter a lealdade e o comprometimento com a empresa e, finalmente seu desenvolvimento para aprimorar sua competência e conhecimento, por meio de programas de treinamento formais e informais. Portanto, “a gestão de pessoas é o conjunto integrado de atividades de especialistas e de gestores, de como irá agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas, no sentido de proporcionar competências e competitividade à organização.” (CHIAVENATO, 2008, p. 9) 3.1.2 Objetivos Segundo Chiavenato (1999) em seu livro Introdução a Moderna Gestão de Pessoas, os objetivos da Gestão de Pessoas são variados. A ARH deve contribuir para a eficácia organizacional através dos seguintes meios: 1. Ajudar a organização a alcançar suas metas, objetivos e realizar sua missão; 2. Proporcionar competitividade à empresa; 3.Proporcionar à organização empregados bem treinados e bem motivados; 4.Aumentar a auto atualização e a satisfação dos empregados no trabalho; 5. Desenvolver e manter a qualidade de vida do trabalho; 6. Administrar a mudança; 7.Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável; Segundo Chiavenato (1999) em seu livro Introdução a Moderna Gestão de Pessoas, os seis processos básicos da Gestão de Pessoas são os seguintes: 1) Processos de Agregar Pessoas: São os processos utilizados para incluir novos funcionários na empresa. Diz respeito, portanto, a provisão ou suprimento de pessoas na organização. Este subsistema define quem irá trabalhar na empresa e tudo tem início com o planejamento de recursos humanos, pesquisa de mercado de RH, Recrutamento de Pessoas, Seleção de Pessoas e Integração de Pessoas (ambientação do novo funcionário); 2) Processos de Aplicar Pessoas: São os processos utilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos, planejamento e alocação de Recursos Humanos (RH), plano de carreiras, orientação às pessoas e avaliação do desempenho; disseminação da cultura organizacional; 3) Processos de Desenvolver Pessoas: São os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal. Incluem treinamento e desenvolvimento das pessoas, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunicação e consonância (aplicação estratégica de mudanças visando à saúde e excelência organizacional); 4) Processos de Manter Pessoas: São os processos utilizados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias as atividade e tarefas das pessoas. Incluem administração de salários, plano de benefícios sociais, higiene e segurança do trabalho, recompensas, administração da disciplina, qualidade de vida no trabalho e estudo de clima organizacional; 5) Processos de Monitorar Pessoas: São os processos utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resultados. Incluem bancos de dados, sistemas de informações gerenciais, auditoria de recursos humanos e trabalhistas. 3.1.3 Inteligência Emocional Goleman (1998) definiu inteligência emocional como: "...capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos." (Goleman, 1998) Para ele, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos. Como exemplo, recorda que a maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas e, desse modo, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentilezatêm mais chances de obter o sucesso. Apesar de a inteligência emocional ter se popularizado com Goleman, um dos primeiros autores a iniciarem estudo sobre o assunto foram Salovey e Mayer. Eles sugerem uma definição bem ampla para a IE: a capacidade de processar as informações emocionais e usá-las favoravelmente no processo adaptativo (SALOVEY; MAYER, 1990, apud BUENO; PRIMI, 2003). Há uma relação entre inteligência e emoção, que resulta no reconhecimento da capacidade de o homem lidar com suas emoções de forma inteligente, buscando atingir seus objetivos de vida (WOYCIEKOSKI; HUTZ, 2009). “Nas palavras do diretor de pesquisa de uma empresa de seleção de executivos, ‘Os CEOS’ são contratados por seu intelecto e habilidade empresarial – e são despedidos por falta de inteligência emocional” (GOLEMAN, 2012, p. 14). 3.1.4 Desenvolvimento de Carreiras A análise do trabalho contribui para ascensão profissional, já que fornece as características pessoais necessárias para cada etapa do plano de carreira. O conhecimento desses requisitos definidos por CHAO pode ser incorporado aos programas de treinamento e desenvolvimento de funcionários, que podem estar direcionados às habilidades necessárias para o aprimoramento da carreira. Isso beneficia os funcionários, porque eles sabem exatamente o que precisam fazer para serem promovidos; e beneficia também as organizações, que sempre têm candidatos disponíveis para ocuparem os cargos mais altos. (SPECTOR, 2006, p.79) Dutra (2002) acredita que a prática do planejamento da carreira tende a aumentar entre os profissionais brasileiros, pois a maior diversificação de oportunidades de emprego e trabalho, ocasionadas pelos avanços tecnológicos e as mudanças nas estruturas das empresas propiciará mais flexibilidade ao indivíduo e exigirá maior capacidade de planejamento para evitar risco de estagnação profissional. Segundo Idalberto Chiavenato (1999) em seu livro Introdução a Moderna Gestão de Pessoas, O desenvolvimento de pessoas está intimamente relacionado com o desenvolvimento de suas carreiras. Carreira é uma sucessão ou sequência de cargos ocupados por uma pessoa ao longo de sua vida profissional. A carreira pressupõe desenvolvimento profissional gradativo e argos crescentemente mais elevados e complexos. O desenvolvimento de carreira é um processo formalizado e sequencial que focaliza o planejamento de carreira futura dos funcionários que têm potencial para ocupar cargos mais elevados. Dutra (1996, p 10), afirma que a administração de carreira não resolve todos os problemas das empresas. Contribui, porém, para: adequar os projetos de desenvolvimento das pessoas ao projeto de desenvolvimento da empresa; estimular e dar suporte para que as pessoas planejem seu futuro profissional; identificar e trabalhar pontos fortes e fracos; explorar os pontos fortes das pessoas; independentemente de suas preferências profissionais; melhorar a comunicação entre empresa e funcionários; oferecer maior transparência na negociação de expectativas entre empresa e funcionários; direcionar e integrar as práticas de gestão de pessoas. Segundo Chiavenato (1999) em seu livro Introdução a Moderna Gestão de Pessoas, os primeiros planos de desenvolvimento de carreiras adotados pelas organizações eram rigidamente formalizados e estavam voltados unicamente para as necessidade organizacionais, como um planejamento prévio e preparação antecipada dos funcionários para expansão, novos mercados e outras mudanças organizacionais. Mais recentemente, esses planos deixaram de ser unilaterais e passaram a abranger tanto as necessidade da organização como as das pessoas envolvidas. 3.2 CAPACITAÇÃO Segundo o site Editorial Que Conceito publicado em 2017, o significado deste termo tem a ver com a preparação da pessoa para enfrentar-se a situações derivadas da função que exerce; muni-la de conhecimentos e possibilidades de criação, solucionar problemas, dar sugestões que apresentem alternativas no ambiente laboral. Dar autonomia e autoconfiança e gerar crescimento e melhorias. Capacitação é algo mais além de treinamento; no caso da capacitação é importante ressaltar que estimula o desenvolvimento de habilidades independentemente da personalidade da pessoa. Segundo Autor, Editorial WA em 2018, Capacitar alguém é prepará-lo para desenvolver uma atividade com autonomia. A capacitação cria uma competência, ensina habilidades e prepara o aluno para desempenhar uma função nova para ele. Diferente do treinamento, o Treinar alguém é melhorar aquilo que já se sabe, aperfeiçoar as habilidades. Um treinamento ensina novos (e melhores) meios para atingir objetivos já antes perseguidos pelo profissional, como vender mais. 3.2.1 Importância da capacitação dos colaboradores nas organizações Segundo o autor Thiago Santana (2016), muitas vezes selecionar profissionais que se adequam às necessidades da empresa e possuem a qualificação necessária pode ser uma tarefa difícil. Portanto, investir no treinamento e desenvolvimento de habilidades dos colaboradores pode ser uma alternativa para lidar com essa dificuldade. Vale ressaltar que o investimento na capacitação profissional tem se tornado cada vez mais comum nas organizações, uma vez que essa estratégia tem trazido resultados muito positivos. Através dos treinamentos é possível aproveitar as potencialidades de cada colaborador e promover o desenvolvimento tanto dos indivíduos quanto da própria organização. ● Melhoria na Produtividade: Oferecer capacitação aos funcionários pode trazer melhorias na produtividade da organização. Isso acontece porque a partir dos treinamentos os funcionários adquirem habilidades teóricas e técnicas imprescindíveis para sua atividade profissional. Sendo assim, os profissionais qualificados geram melhores resultados para a empresa.Além disso, devemos considerar que o investimento em qualificação está relacionado também com a valorização dos profissionais da organização. Os funcionários que se sentem reconhecidos e incentivados em seu trabalho tendem a ter um melhor desempenho, o que demonstra a importância desse investimento nas empresas. https://queconceito.com.br/desenvolvimento https://queconceito.com.br/personalidade ● Motivação da Equipe: O objetivo da capacitação é o desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores da empresa. Por isso, os funcionários treinados tendem a adquirir novas habilidades e melhorar seu desempenho em suas funções. O aprendizado e a evolução no trabalho favorecem o aumento da motivação da equipe, que passa a se sentir valorizada e incentivada a dar o melhor de si em suas atividades cotidianas. É importante destacar que a motivação da equipe é um aspecto fundamental para que a empresa tenha bons resultados. Portanto, investir no treinamento e desenvolvimento dos funcionários pode ser uma ótima estratégia para motivá-los. ● Vantagem Competitiva: Com uma equipe mais qualificada, a empresa certamente alcançará melhores resultados, o que garante mais visibilidade e competitividade para a organização. A capacitação dos colaboradores reflete na melhoria do atendimento aos clientes e no aumento da eficiência no trabalho, o que melhora a imagem da empresa. Além disso, empresas com um clima organizacional favorável, que se preocupam com o desenvolvimento e retenção de talentos e que possuem equipes qualificadas ganham vantagem em relação a empresas menos estruturadas. Isso favorece a atração de profissionais qualificados e de novos clientes e parcerias para a organização. Investir na capacitação profissional é importante não apenas para treinar e desenvolver as habilidades dos colaboradores, mas também para proporcionar um desenvolvimento saudável da própria empresa. Portanto, é fundamental investigar as necessidades da organização e criar programas detreinamento e desenvolvimento que atendam a essas demandas. ● Para Empresa: Nos dias atuais qualquer segmento de atividade empresarial requer condições de competitividade cada vez mais desafiadoras. Pessoal capacitado é sinônimo de melhores serviços/produtos e, portanto, resultados mais consistentes. O mais valioso ativo de uma empresa é constituído pelas pessoas que nela trabalham. São elas que responderão pela imagem que a empresa passará ao mercado. Empresas diferenciam-se dos concorrentes pelos produtos e serviços que oferecem. Estes produtos e serviços têm seu conceito definido a partir da maior ou menor capacidade de seu pessoal em elaborá-los. https://blog-br.softwareone.com/gestao-de-inovacao-como-acompanhar-e-gerenciar-a-equipe-criativa https://blog-br.softwareone.com/gestao-de-inovacao-como-acompanhar-e-gerenciar-a-equipe-criativa https://blog-br.softwareone.com/gestao-de-pequenas-equipes-5-dicas-essenciais-para-o-sucesso 3.2.2 Tipologia da formação profissional Segundo o site Editorial DGADR publicado em 2015, as modalidades de formação são tipologias de organização da formação definidas em função de características específicas, nomeadamente objetivos, destinatários, estrutura, curriculum, metodologia e duração. São modalidades de formação de dupla certificação: ● Os cursos profissionais, formação inicial de jovens, de nível secundário, privilegiando a sua inserção na vida ativa e permitindo o prosseguimento de estudos; ● Os cursos de aprendizagem, formação profissional inicial de jovens, em alternância, privilegiando a sua inserção na vida ativa e permitindo o prosseguimento de estudos; ● Os cursos de educação e formação para jovens, formação profissional inicial para jovens que abandonaram ou estão em risco de abandonar o sistema regular de ensino, privilegiando a sua inserção na vida ativa e permitindo o prosseguimento de estudos; ● Os cursos de educação e formação para adultos, que se destinam a indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos, não qualificados ou sem qualificação adequada, para efeitos de inserção, reinserção e progressão no mercado de trabalho e que não tenham concluído o ensino básico ou o secundário; ● Os cursos de especialização tecnológica, de nível pós-secundário não superior que visam conferir uma qualificação com base em formação técnica especializada; ● As formações modulares, ações de formação profissional contínua, com base em Unidades Formativas de Curta Duração — UFCD dos referenciais de formação inseridos no Catálogo Nacional de Qualificações — CNQ; ● A Formação-Ação (FA) é um modelo de formação que assenta num processo de aproximação da formação às necessidades empresariais/empresa agrícola, desenhando soluções formativas à medida das PME/empresários agrícolas. Este modelo permite garantir flexibilidade organizativa da formação, com a definição de um plano de formação ação (formação em sala/componente teórica e de consultoria/componente prática), articulado entre formador, consultor e empresário/formando. Conforme Portaria nº 114/2015 de 24-04-2015: 1 - A formação profissional do pessoal de segurança privada compreende: a) A formação inicial de qualificação; b) A formação de atualização; c) A formação complementar. 2 - A formação inicial de qualificação consiste em toda a formação que permite a aquisição do conjunto de competências profissionais que constituem o requisito de formação necessário para a autorização de pessoal de segurança privada e engloba a formação base e a formação específica de cada especialidade a adquirir. 3 - A formação de atualização consiste em toda a formação que visa a necessária manutenção de competências e que no seu conjunto constitui requisito necessário à emissão ou renovação da autorização de pessoal de segurança privada, nos termos previstos na presente portaria. 4 - A formação complementar consiste em toda a formação legalmente exigida, para além da prevista na presente portaria, para o desempenho de determinadas especialidades. 5 - As unidades de formação de curta duração que compõem os módulos de formação base, de formação específica da especialidade e de formação de atualização podem ser frequentadas num dos seguintes regimes: a) Frequência presencial; b) Frequência à distância; ou c) Frequência mista. 6 - O regime de frequência previsto no número anterior, bem como os conteúdos programáticos das unidades de formação de curta duração que compõem os módulos de formação base e de formação específica da especialidade são definidos por despacho do Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública. 7 - Às unidades de formação de curta duração previstas nos Anexos IV a XIII podem ser reconhecidas para efeitos de obtenção da formação específica da especialidade. 3.2.3 Qualificação Profissional Segundo o site Editorial CHOICE publicado em 2016, qualificação profissional é a preparação do cidadão através de uma formação profissional para que ele ou ela possa aprimorar suas habilidades para executar funções específicas demandadas pelo mercado de trabalho. A cada momento que passa o mercado de trabalho fica mais exigente e isto está fazendo com que as pessoas estejam cada vez mais preparadas para essas mudanças que ocorrem quase que diariamente. A qualificação profissional surge dessa forma como uma ferramenta fundamental para as pessoas que almejam conquistar sucesso em sua carreira profissional. Sendo assim, a qualificação profissional deve ser vista como fator determinante para o futuro daqueles que estão buscando uma colocação no mercado de trabalho, sendo de suma importância aos que buscam manter a posição ocupada, alimentando grandes chances de crescimento. Em 2018, o site IEFP publicou o conceito e citou as qualificações e suas estruturas. Uma qualificação profissional é a certificação resultante de um determinado percurso de qualificação. Com a publicação da Portaria n.º 782/2009, de 23 de julho, foi regulado o Quadro Nacional de Qualificações (QNQ), que abrange o ensino básico, secundário e superior, a formação profissional e os processos de reconhecimento, validação e certificação de competências. O QNQ estrutura-se em oito níveis de qualificação: Nível 1 – 2.º ciclo do ensino básico Nível 2 – 3.º ciclo do ensino básico, obtido no ensino regular ou por percursos de dupla certificação. Nível 3 – Ensino secundário vocacionado para o prosseguimento de estudos a nível superior. Nível 4 – Ensino secundário obtido por percursos de dupla certificação ou ensino secundário vocacionado para o prosseguimento de estudos a nível superior acrescido de estágio profissional – mínimo de seis meses. Nível 5 – Qualificação de nível pós-secundário não superior com créditos para o prosseguimento de estudos a nível superior. Nível 6 – Licenciatura. Nível 7 – Mestrado. Nível 8 – Doutoramento. 3.2.4 Estratégias de engajamento “Eu sou parte de uma equipe. Então, quando venço, não sou eu apenas quem vence. De certa forma termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas!”. Ayrton Senna. Segundo site, Editorial IBC em 2017. Se tratando de trabalho em equipe, o tricampeão mundial de Fórmula 1, o brasileiro Ayrton Senna, tem essa frase que ainda hoje tem muito a nos ensinar e inspirar. O ensinamento que ele nos traz é o de que ninguém faz nada só e de que, para trabalhar em conjunto, ter consciência do valor da contribuição do outro faz toda diferença na construção dos resultados. As organizações de todos os segmentos e portes estão buscando modelos mais efetivos para formar, coordenar e alinhar seus grupos de profissionais e fazê-los somar suas forças. Neste sentido, uma pesquisa realizada pela Deloitte, empresa de consultoria, em mais de 130 países, constatouque apenas 38% das grandes organizações têm políticas efetivas focadas na formação de times visando o trabalho em equipe. Na prática, isso quer dizer que embora tenham profissionais trabalhando juntos que, em muitos casos, as operações são feitas de forma geograficamente independente. Isso quer dizer que se uma empresa tem várias filiais, que cada uma delas gerencia suas atividades de forma distinta uma da outra. Ou seja, sem haver um alinhamento sistêmico entre suas ações em equipe. Na realidade é como se houvessem várias culturas diferentes dentro de uma mesma cultura organizacional, o que é impensável quando se fala em alinhamento da missão, visão e dos valores de um negócio. Neste sentido, ainda segundo a pesquisa da Deloitte, 86% das sete mil empresas entrevistas considera essencial fazer um alinhamento cultural, de modo a medir, entender, fomentar e alinhar suas ações de forma sistematizada. Não por acaso, desenvolver uma visão sistêmica sobre seu papel individual e coletivo é um dos primeiros passos para um profissional aprender como trabalhar em equipe. Portanto, busque expandir seu mindset neste sentido e procure desenvolver as habilidades necessárias à execução conjunta das ações, tarefas e projetos. 3.2.5 Investimento em capacitação de liderança Segundo Bispo (2014), um dos principais pontos que deve receber atenção para o crescimento das empresas no Brasil é o investimento no treinamento de lideranças. A medida gera resultados diretos na produtividade de líderes e reflete, consequentemente, em seus liderados.78% das organizações vão investir em treinamento de lideranças, pois acreditam que a gestão de pessoas impacta os seus resultados. “Uma vez que os líderes são responsáveis pelos processos dentro de uma companhia, se eles estiverem treinados e conscientes de sua importância, poderão direcionar os recursos de forma mais clara, objetiva e eficaz, o que impactará positivamente o resultado final da empresa, que é gerar lucro Financeiro, Social e Humano” explica Bispo (2014). A diferença no sucesso da capacitação vai depender, então, do suporte que a organização dará ao líder. De líderes operacionais, a líderes estratégicos Segundo Basso (2018), boa parte dos profissionais que ocupam cargos de gestão estão mais preocupados com as atividades diárias (operacionais) do que propriamente com o futuro da organização (visão estratégica). Uma das razões pelas quais você deve investir em capacitação da liderança é fazer com que esses https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/importancia-cultura-organizacional-empresa/ https://www.ibccoaching.com.br/portal/saiba-o-que-e-mindset/ profissionais desenvolvam essa visão estratégica, saindo das atividades rotineiras para contribuir verdadeiramente para o crescimento do negócio. Líderes precisam perceber as grandes aspirações da organização a partir de uma leitura atenta das expectativas dos stakeholders (acionistas, clientes, fornecedores, funcionários sociedade e governo). Entender o cenário onde sua organização está inserida, conhecer os resultados atuais e onde precisa ser mudado é fundamental para melhor conduzir suas equipes. E não pense que isso é restrito à alta liderança. Os diversos profissionais que ocupam cargos na hierarquia como, líderes operacionais, encarregados, supervisores, coordenadores e demais gerentes precisam estar alinhados às expectativas das partes interessadas. Reconhecer os objetivos estratégicos, táticos, metas e respectivos indicadores é essencial para uma gestão qualificada. Esse conhecimento precisa ser desenvolvido e exercitado para que a liderança possa atuar privilegiando o paradigma da mensuração, assim como ter a disciplina para realizar periodicamente a análise crítica de desempenho das áreas sob sua responsabilidade. Líderes precisam estar sempre um passo à frente, identificando tendências, tomando as medidas necessárias para que suas equipes atinjam os objetivos organizacionais com qualidade, no menor custo e dentro dos prazos estabelecidos. Eles não devem ficar limitados às atividades burocráticas ou operacionais, como controlar o ponto dos funcionários ou micro gerenciar as tarefas de cada membro do time. Seu papel é de orientar e influenciar suas equipes na busca pela inovação, maior produtividade, enfim, eles precisam pensar e se comprometer com o futuro. 3.3 TREINAMENTO O termo “Treinamento” foi definido de várias maneiras, por vários autores: Para Dessler (2003), treinamento é um conjunto de métodos usados para transmitir aos funcionários, novos e antigos, habilidades necessárias para o desempenho do trabalho. CHIAVENATO (1985), define treinamento como: Processo educacional, aplicado de maneira sistêmica, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos. Marras (2011) defende que treinamento é um processo de assimilação cultural a curto prazo que objetiva repassar ou reciclar conhecimentos, habilidades ou atitudes relacionados diretamente à execução de tarefas ou à sua otimização no trabalho. Reginatto (2004), complementa dizendo que o treinamento ajuda as pessoas a serem mais eficientes, evitando erros, melhorando atitudes e alcançando maior produtividade, pois, por meio dele, podia-se aprender fazendo, reavaliando e mudando comportamentos. Por último, Ferreira (1985) esclarece que uma das maneiras de se desenvolver é através dos Treinamentos e Desenvolvimentos oferecidos dentro e fora da empresa. 3.3.1 Levantamento de Necessidades de Treinamento Atualmente nas organizações faz-se necessário a estimulação dos profissionais para um pleno conhecimento, direcionando-os para um diferencial estratégico, competitivo e de sucesso. Aumenta-se a necessidade da geração de informações e que as mesmas sejam úteis e significativas para que promovam o aprendizado individual e organizacional, produzindo assim melhores resultados (CHIAVENATO, 2009). Investir no desenvolvimento dos colaboradores é investir na qualidade dos produtos/ serviços ofertados por ela. Por isso, tal prática nunca deve ser taxada como gasto para a empresa, mas como investimento. Por fim, deve- se frisar que por mais que possuam semelhanças e cheguem a ter técnicas em comum, treinamento e desenvolvimento são processos distintos. 3.3.2 Tipos de Treinamento É fato que não existe um tipo de treinamento melhor que o outro, a escolha do modelo mais apropriado acontece à partir do objetivo organizacional e o perfil dos colaboradores. Dito isso, vejamos quais os tipos de treinamento estão em maior evidência nas organizações, segundo uma pesquisa Instituto Brasileiro de Coaching - IBC (2018). Comunicação Assertiva: O treinamento é voltado para desenvolver e aprimorar as habilidades de comunicação dos colaboradores, para que, com uma melhor oratória, eles consigam se comunicar de forma clara e objetiva em reuniões, apresentações, mensagens instantâneas, e-mails, entre outros meios. Além disso, existe também a possibilidade de criarem um bom relacionamento interpessoal e networking. Liderança Eficaz: Com o objetivo de explorar ainda mais as habilidades de liderança dos colaboradores, principalmente daqueles que ocupam cargos de gestão, as empresas têm a possibilidade de fomentar este tipo de treinamento. Formações como estas são essenciais, pois garantem, não só ao profissional, mas também à organização como um todo, maior capacidade de gerir e administrar pessoas e processos com a maestria necessária para que se alcance bons resultados. Assim, as empresas que desejam obter a melhor performance de seus colaboradores, precisam investir neste tipo de treinamento, uma vez que a liderança tem impacto direto no clima e cultura organizacional, motivando e incentivando cada colaborador adar o melhor de si em prol de objetivos em comum com todos. Desenvolvimento de competências e habilidades: É também papel das empresas ajudar seus colaboradores a aprimorarem suas principais competências e habilidades, bem como a desenvolverem melhor aquelas que eles têm mais dificuldades no dia a dia. Assim, investir em formações voltadas para o aumento da produtividade, para torná-los mais proativos, para organizar melhor a rotina e o dia a dia de trabalho, entre outras, fará com que os ganhos sejam altamente significativos para os negócios como um todo. Para manter a motivação: É importante que os profissionais que trabalham com desenvolvimento pessoal saibam que empresas são feitas de pessoas, ou seja, nenhum bom resultado é alcançado se não houverem indivíduos devidamente motivados para trabalharem em prol disso. Sendo assim, é essencial realizar um investimento em treinamentos voltados para motivar constantemente os colaboradores, visto que, com o passar do tempo, estes podem acabar se sentindo desconectados da empresa e, consequentemente, desmotivados. Dessa forma, nada mais natural do que lembrá-los, com frequência, do valor que cada um tem para os negócios. Tenha certeza que com isso eles vão acabar se empenhando ainda mais para ajudar a organização a alcançar sempre seus objetivos. 3.3.3 Métodos de Treinamento Quanto a forma de execução, nesse trabalho foram pesquisados 4 diferentes tipos: treinamento no trabalho, treinamento formal interno, treinamento formal externo, e a distância (Lacombe, 2002). ● Treinamento no trabalho: É aquele que ocorre no dia a dia, com a realização de tarefas rotineiras e orientação da chefia, através de feedbacks. ● O treinamento formal interno: É composto por cursos, palestras e seminários para a capacitação dos funcionários e é realizado fora do local de trabalho. Normalmente é ministrado para um grande número de pessoas, minimizando o risco de perda de investimento. É exclusivo para funcionários. ● O treinamento formal externo: É aberto ao público, tendo como uma de suas vantagens o contato com colegas de outras empresas e a troca de experiências além de realizar networking. ● Treinamento à distância: O avanço da Internet, tem feito que essa modalidade seja cada vez mais comum nas organizações. Este tem como vantagem, possibilitar a pessoas que não teria acesso a um local específico ou aquelas que trabalham e não disponibilizarem de um horário “comercial” para isso. 3.3.4 Integração de novos colaboradores Também conhecido como “onboarding de funcionários”, é o processo de ajudar as novas contratações aos aspectos sociais e de desempenho da empresa. Neste processo os novos contratados aprendem as atitudes, conhecimentos, habilidades e comportamentos necessários para funcionarem de forma produtiva e eficaz dentro daquela organização. (ENGAGE 2013) Marcelo Furtado, CEO da startup Convenia, diz que o processo de integração de funcionários é muito importante para que o novo colaborador se sinta acolhido e atinja o nível máximo de produtividade. Para a empresa, é o momento de garantir que todas as burocracias sejam atendidas. Além disso, serve para que não se tenha nenhum problema futuro seja com algum operador de benefício ou até mesmo algum mal entendimento com o novo colaborador. O processo de Integração começa antes mesmo da contratação do colaborador. É o que diz um artigo publicado em 2013, pelo blog Engage. “Acha que a integração começa no primeiro dia de um funcionário? Errado. Um programa de integração bem- sucedido realmente começa durante o processo de recrutamento e contratação. Antes do primeiro dia, os especialistas sugerem que você inicie o processo de orientação antes que um candidato seja contratado formalmente, incluindo informações amplas sobre seu local de trabalho e sua cultura. No primeiro dia, os novos colaboradores estão ansiosos para impressionar seus novos chefes. Então, se eles não sabem onde a impressora está ou como usá-la, é provável que eles não perguntem, e perderão tempo tentando descobrir as pequenas coisas por si mesmos. Por outro lado, se você jogar um monte de informações neles, provavelmente eles não se lembrarão da maior parte e não perguntarão novamente. Em seu programa de integração de novos funcionários, defina quais são as informações que o funcionário precisará saber logo em seu primeiro dia e as forneça. 3.4 STARTUP 3.4.1 O que é startup De acordo com a revista exame, em um artigo escrito por Daniela Moreira (2016), startup significa um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Além disso, startup sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento. Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. O modelo de negócios é como a startup gera valor, ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador e por isso aumenta suas chances de gerar lucro. (MOREIRA, Daniela - EXAME 2016). 3.4.2 Ecossistema Segundo o blog da ABStartups (2017), o ecossistema de startups refere-se a todas as empresas e órgãos que contribuem para empresas nascentes se desenvolverem. Quando surge uma nova startup é necessário que ela tenha um espaço, pessoas qualificadas e visibilidade no mercado, e é neste momento em que os órgãos e empresas que auxiliam novos empreendedores absorvem estas funções. O ecossistema de startups é composto por governos, aceleradoras, imprensa, investidores, coworkings, empresas e universidades. Cada peça do ecossistema quando bem aplicada facilita o surgimento de novas startups. Isso permite um acompanhamento do mercado e novas soluções tecnológicas. São desenvolvidos diversos projetos de aceleração de startups que contam com aportes, prêmios, estrutura e mentoria para os iniciantes. De acordo com o Centro de Estudos de Private Equity da Fundação Getulio Vargas (GVCepe), existem cerca de 40 aceleradoras em atividade no país. Juntos, esses programas já aportaram mais de R$ 51 milhões em mais de 1,3 mil startups. Segundo pesquisas os principais parceiros são SEBRAE e Universidades e Centro de Pesquisas. De acordo com o autor Bruno Athayde (2013), escritor da revista Exame, os coworkings já são realidade nas capitais brasileiras e não são apenas um modismo. Com rotinas de trabalho cada vez mais colaborativas, a tendência é o modelo se tornar mais viável a cada ano. Funciona assim: o profissional paga um valor, calculado por hora, para utilizar o espaço de trabalho. Aluguel, luz, água, internet, telefonia, manutenção do espaço e outras taxas ficam por conta do proprietário da instalação. O coworking Brasil, disponibilizou uma listagem em Belo Horizonte, e informa que existem cerca de 43 espaços de Coworkings em 26 bairros diferentes. A cultura coworking não para de crescer em todo o Brasil, e algumas cidades começam a se destacar por seus espaços espalhados por todos os bairros, oferecendo opções para todos os estilos de pessoas e de nichos. É o caso dos coworkings em Belo Horizonte, que se espalhampor essa grande cidade com cerca de 2,5 milhões de habitantes movimentando o ecossistema. 3.4.3 Tipos de startups O portal Investidor (2018), relata que as startups podem ser divididas de várias formas. Seguem abaixo seis classificações utilizadas pelo mercado: ● Small-Business Startups: empreendedores iniciantes, com pouca experiência e visão administrativa limitada, que comandam e controlam a própria empresa e não tem muito interesse em expandir o negócio, apenas movimentam a economia local; ● Scalable startups: empreendedores que encontram um modelo de negócio com grande potencial de crescimento e que necessita de investimento para crescer, ou seja, já funcionam, mas precisam de capital de risco para expandir. Tais empreendedores visam, inclusive, desenvolver o seu negócio para abrir capital na bolsa ou ser comprado por investidores no futuro; ● Lifestyle startups: empreendedores que são movidos por um sonho e trabalham com uma ideia que amam. Tais empreendedores geram renda, mas sem deixar de fazer o que gostam já que não visam apenas dinheiro; ● Buyable startups: empreendedores com uma grande ideia e que precisam, então, de capital de risco para concretizá-la e instrumentalizar um modelo de negócio; ● Social startup: pessoas que têm a ideia de fazer a diferença no mundo, ajudar outras pessoas e gerar resultados positivos para a sociedade, com ou sem fins lucrativos, ou mesmo uma mistura de ambos; ● Large-company startups: grandes empresas que já estão no mercado e precisam inovar seu modelo de negócio e se reinventar constantemente para sobreviverem, se adaptarem e crescerem nos novos contextos do mercado que está sempre se alterando. Além disso, em relação ao tipo de modelo de negócio, destacam-se: B2B ou Business to Business: startups que atendem necessidades de outras empresas, não de um consumidor final diretamente; B2C ou Business to Consumer: startups que atendem as necessidades de um consumidor final; B2B2C OU Business to Business to Consumer: startups que fazem negócios com outras empresas visando atender à necessidade de um consumidor final. Em relação aos nichos onde atuam, existem, por exemplo, as FinTech (startups do ramo financeiro), HealthTech (ramo da saúde e medicina), EdTech (ramo da educação), LawTech (ramo do direito), dentre outras. Ao analisar o mercado, o portal investidor identificou que é possível verificar que grande parte das grandes empresas surgiu como startups com pouco dinheiro, muito risco e diante de contextos incertos. A tendência é o surgimento constante de novos modelos de negócios cada vez mais inovadores e disruptivos, exigindo que empreendedores se tornem cada vez mais conectados, competitivos e atualizados para acompanharem a complexidade da atualidade. 3.4.4 As Startups na economia Segundo artigo escrito por Renné Pereira (2019), escritor do Jornal Estadão informa que os empresários da velha economia estão cada vez mais dinâmicos e próximos das startups. Estes empresários estão direcionando os investimentos em títulos públicos em ideias inovadoras e disruptivas. Começaram a surgir no Brasil empresas como Nubank, Stone, 99, PagSeguro e Gympass que se tornaram os primeiros unicórnios batendo a marca de US$ 1 bilhão em valor de mercado. As startups terão um modelo regulatório diferente, com algumas proteções. As empresas de entregas por aplicativos, por exemplo, quase morreram no começo devido ao excesso de burocracia. O modelo atual é travado e impede a inovação", afirmou Carlos da Costa, após apresentação no IV Fórum Nacional do Comércio, organizado pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Uma das mudanças para as startups, adiantou o secretário, será a hipersuficiência para os trabalhadores dessas empresas que ganhem menos de R$ 12 mil. Pela Reforma Trabalhista aprovada no governo Michel Temer, para ser hipersuficiente e negociar seus direitos individualmente o trabalhador precisa ter diploma de ensino superior e ganhar a partir de R$ 11,6 mil - o dobro do teto do INSS. (Renné Pereira, O Estado de S.Paulo, 2019). Costa mais uma vez prometeu o lançamento "em breve" de um conjunto de medidas para alavancar o emprego no País, mas lembrou que o mercado de trabalho tem criado centenas de milhares de vagas formais nos últimos meses. "Os resultados estão acontecendo, mas não tem mágica. O choque de emprego virá pelo setor privado, e tem a ver com melhorarmos as condições de empregabilidade, com a redução da burocracia e o aumento competitividade", completou. Atualmente, a Abstartups mapeia 10 mil startups em todo no Brasil e, se cruzarmos isso com os dados da Radiografia do Ecossistema Brasileiro de Startups, que apontam pelo menos 40% das startups possuem mais de 5 funcionários, já temos, no mínimo, mais de 50 mil empregos gerados. Uma pesquisa recente do portal Gama Academy escrito por Luiza Zambrana (2019), mostrou que existem 2849 vagas abertas em 352 startups de todo Brasil e o ecossistema está crescendo cada vez mais! Temos exemplos de grandes startups com funcionários na casa das centenas como a Mélliuz, a Sympla, a In Loco, a Hotmart e a Rappi, que estão movimentando o mercado. Os empreendedores destacaram que ainda encontram grandes desafios na hora da contratação, 47,7% responderam que é a dificuldade de encontrar bons candidatos, seguido da dificuldade de avaliá-los tecnicamente (12,8%), e avaliá-los comportamentalmente (10,7%). Esse número espanta, uma vez que há mais de 12,4 milhões de desempregados no Brasil, segundo dados do IBGE. Fica evidente o déficit de qualificação de profissionais para o mercado de startups. Mas, o setor de startups apresenta números bastante positivos e o crescimento será exponencial nos próximos anos. Entre os colaboradores mais procurados encontramos um conjunto de competências que vão além das caixinhas tradicionais de marketing, vendas ou design. Na verdade, foram criados quatro termos para defini-los: hipster, hacker, hustler e o hyper. Mas os queridinhos das startups ainda são os hackers ou desenvolvedor. Em São Paulo esse perfil chega a representar 47% das vagas abertas e, em Florianópolis, 54%. É inegável o impacto que o empreendedorismo tem na geração de empregos e oportunidades na economia. 4. DADOS DA EMPRESA ➢ História O sistema de NF-e (nota fiscal eletrônica) começou a ser implementado no Brasil em 2008, com o objetivo de substituir a emissão de nota fiscal manual. Isso significou uma enorme mudança para os comércios que se tornaram obrigatórios após um tempo a emitir a nota fiscal eletrônica. Em 2010, um jovem desenvolvedor buscando ajudar um amigo comerciante desenvolveu uma solução chamada “NF-e Online”, a primeira versão do software para emissão de nota fiscal eletrônica de produto e serviço, este seria o primeiro produto da eNotas. Um ano depois, criou-se a razão social da empresa “Virtual Group”, a empresa começou a ter os seus primeiros clientes, e neste momento foi necessário a inclusão de um novo sócio, Jonathan Souza também desenvolvedor. E já no ano de 2012 após participar de alguns eventos de tecnologia e criar networking, Christopher e Jonathan decidem pedir demissão dos antigos empregos e dedicar 100% para a eNotas, começando uma parceria com a Hotmart, maior plataforma de vendas de cursos online do Brasil, e com este fechamento a eNotas começou a adquirir clientes da plataforma para emissão de todas notas fiscais de serviço automaticamente dos infoprodutores, levando ao conhecimento da eNotas no setor de tecnologia e crescimento da empresa. O escritório foi criado com um espaço cedido pela Hotmart na savassi. A eNotas é uma empresa “Bootstrapping” que é o ato de criar uma empresa sem nenhum investimento externo, ou seja, usando seuspróprios recursos e pouco dinheiro, neste momento a eNotas estava sendo mantida com a receita dos clientes que estavam sendo adquiridos. Até o ano de 2015 a empresa lutava para se manter viva no mercado digital e ter novos clientes. Surgiu a necessidade de realizar a primeira de aquisição de um funcionário que assumiria a responsabilidade de engenheiro de software do produto eNotas emissor. No final deste ano, a eNotas estava com 90 clientes e 25 prefeituras integradas. O ano de 2016 foi um gatilho para a escalabilidade da eNotas, houve um grande aumento de infoprodutores no Brasil e todos tinham necessidade de emissão de notas fiscais automaticamente, neste momento a eNotas fechou parceria com diversos meios de pagamentos do mercado e desenvolveu um plugin que permite o usuário das ferramentas visualizarem suas notas sem sair do painel de vendas. Apresentamos para o mercado o produto eNotas Gateway, API que permite o mercado dos ERPs integrarem usando a solução e integrações do eNotas para oferecer a emissão de nota internamente em seus softwares de gestão. Fechamos o ano com mais de 700 clientes e 140 prefeituras integradas. Em 2017 a eNotas criou a sua sede própria e publicou o eNotas 4.0 uma versão atualizada na interface e com diversas funcionalidades de emissão. O ano de 2018 foi um grande ano para a eNotas, chegou ao número de 6.000 clientes, 450 prefeituras integradas, e no mês de agosto o time estava em 49 pessoas novas na empresa, incluindo o setor de desenvolvimento, suporte, financeiro, jurídico e comercial. Atingindo um crescimento de 200% no ano. Em 2019 iniciamos o ano emitindo mais e 10 milhões de notas fiscais para todo Brasil. ➢ Cultura A eNotas presa por um ambiente altamente horizontal e mutável que permite uma percepção coletiva dos colaboradores alinhada com as expectativas da empresa. Incentiva jovens líderes que acreditam no propósito da empresa de simplificar a necessidade de emissão de notas, uma vantajosa troca entre em colaborador e empresa para alcance de um resultado escalável. A eNotas possui um escritório aberto onde todos os times podem se comunicar de forma mais transparente possível, pois entende-se que desta maneira gera-se mais resultados para a empresa. Todos colaboradores possuem notebooks, que permite deslocamento fácil pelo escritório. O 9° andar é um andar de entretenimento que possui cozinha equipada com lanches a vontade, sinuca, ping pong, fliperama e videogame, desta maneira os colaboradores têm acesso livre para descontração e leveza no trabalho aumentando a produtividade e desempenho nas tarefas. Em dias comemorativos como orgulho LGBTQ+, dia Internacional das Mulheres, dia da Pizza, do chocolate e etc, a empresa sempre elabora algum evento que possibilite aos colaboradores interagir-se entre si para concretizar a cultura de diversificação e liberdade. ● Missão: Potencializamos negócios escaláveis através de soluções automágicas de NF-e. ● Visão: Ser sinônimo de nota fiscal eletrônica. ● Valores: Responsabilidade, colaboração, ambição, empatia, transparência. Fonte: Foto de autoria do time de marketing do escritório da eNotas. ➢ Produtos e serviços eNotas Emissor Emissor focado em nota fiscal de serviço, possui uma interface amigável para gerenciamento através de relatórios de emissão, correções automáticas de NFs e visualização de notas fiscais. Uma solução que desburocratiza e simplifica a forma de emissão de notas no país. O produto oferece integração com mais de 10 meios de pagamentos, recebendo as notas fiscais e emitindo de forma automática. Sua persona são infoprodutores, que vendem cursos e ebooks online em grande escala. É um serviço self-service, que significa um auto serviço, permite ao usuário adquirir, cadastrar, e utilizar a ferramenta sem ajuda de terceiros. O atendimento deste produto é através do chat ao vivo dentro da plataforma, onde analistas recebem as demandas e tratam interagindo com o cliente. Fonte: Foto original da tela inicial do eNotas Emissor. eNotas Gateway Solução para emissão automática de NFS-e, NF-e, NFC-e, único canal de emissão que atende mais de 800 prefeituras do Brasil. Disponibilização de uma API (interface de programação de aplicação), cujo objetivo é oferecer um conjunto de métodos que permitem desenvolvimento para utilização das funcionalidades de emissão de notas. Sua persona são ERPs, softwares que auxiliam no planejamento e gerenciamentos das empresas, são sistemas de informação que integra todos os dados e processos de uma organização em um único sistema e tem a necessidade de emissão de notas para seus clientes. O cliente ERP atende inúmeros de CNPJs que utilizam a aplicação para emissão de nota fiscal. É um produto que requer uma venda alinhada ao setor do cliente, por este motivo existe um time comercial para realizar a venda através de leads do marketing. Fonte: Tela de endpoint da API Enotas Gateway. ➢ Participação da empresa no mercado SAAS A eNotas quer ser conhecida como sinônimo de emissão de nota fiscal no mercado brasileiro através do seu SaaS (Software como Serviço) que permite aos usuários usar o aplicativo em nuvem. O SaaS fornece uma solução de software completa que você pode comprar em um regime pré-pago de um provedor de serviço de nuvem. A eNotas disponibiliza sua solução através de um aluguel, para atingir o mercado dos produtos dispostos o time de marketing da eNotas participa ativamente de grandes eventos do mercado digital como Fire Festival e Superlógica XP. Além disso, é realizado um inbound marketing para atrair e captar leads qualificados para os dois produtos disponíveis. Fonte: Fotos de autoria do time de marketing da eNotas apresentando o evento Superlógica XP e Fire 2019. ➢ Organograma Fonte: Elaborado pelos autores 5. DESENVOLVIMENTO PRÁTICO 5.1 Diagnóstico da empresa e do mercado, definição de problema e impactos para a empresa. ➢ Análises dos produtos e serviços Quantidade de aquisição de clientes por produto. Análise de vendas Período de 01/01/2019 - 20/09/2019 Emissor GW Janeiro 55 10 Fevereiro 155 18 Março 63 15 Abril 65 13 Maio 25 9 Junho 84 11 Julho 78 19 Agosto 69 20 Setembro 108 7 A empresa possui registros de vendas, no período de 01/01/2019 até 20/09/2019, baseado nestes dados entende-se que o produto eNotas Emissor tem maior quantidade de vendas e entrada de clientes comparado ao eNotas Gateway. O produto eNotas Emissor tem grande aceitação do público por atingir o ramo digital e produtores de conteúdo, este consumidor está na faixa etária de 29 anos. Entende-se que este produto possui um maior nível de vendas por ser um software B2C (Business to Consumer ou venda para consumidor), desta forma o consumidor identifica a necessidade e adquire o produto através do inbound marketing (promoção através de blog, podcast, ebooks, newslatter). Através da produção de conteúdo existe uma fácil compreensão da marca de eNotas para este público. Apesar do alto volume de vendas, o eNotas emissor tem um lucro baixo equiparado ao eNotas Gateway, uma vez que, o valor é diferenciado. No período de 01/01/2019 à 20/09/2019 considerando que a maior quantidade de aquisição de clientes estão dispostos no plano profissional, o eNotas emissor faturou aproximadamente R$1.733.940,00 neste período. Já o eNotas Gateway, é disponibilizado para o público B2B (Business to Business), e a sua adesão tende a ser menor devido a venda realizada pelo setor comercial que realiza a qualificação do lead (possível cliente), para fechamento do contrato. O produto é cobrado por uma mensalidade fixa, quantidade de notas e cnpjs emitentes. No mesmo período, considerando clientes do plano business, o eNotas Gatewayfaturou aproximadamente R$610.000,00 somente em mensalidade dos clientes, R$2.700.000,00 a certa de 10.000.000 em notas emitidas. Neste produto o quanto mais o nosso cliente escala em seu negócio mais o eNotas fatura sobe as notas emitidas em seus CNPJs. Gráfico de comparação do faturamento entre eNotas Emissor e eNotas Gateway Fonte: Elaborado pelos autores. O mercado B2B é mais consistente quando se trata de saas, são clientes empresas que necessitam entregar para outros CNPJs a solução de emissão de NFs. Nestes casos são fidelizados de forma mais orgânica, pois qualquer mudança em sua solução impacta diversos outros clientes. ➢ O Mercado de Saas Existem três modelos de entregas de serviços, no mercado a eNotas está vinculada ao modelo SaaS(Software As A Service) que é a forma mais conhecida, permite ao usuário final o acesso e utilização online das ferramentas existente, como vantagem o ponto de poder acessar em casa, no escritório ou até mesmo nas ruas. Exemplos de SAAS comparados ao eNotas são: Google Docs, Zoho, Microsoft Office Web Apps, Pixlr, Jaycut, Aviary, Employease, Netsuite ou Salesforce. Empreendedores estão enxergando as necessidades e criando opções de solução para as empresas e consumidores. No Brasil temos quase metade das empresas provedoras de SaaS sendo, São Paulo (47,8%,), seguido de Santa Catarina (16,3%) e Minas Gerais (11,3%). A grande maioria dessas startups no Brasil são iniciadas por investimento próprio (71%). Percebe-se também que as Startups brasileiras sabem administrar seu capital, pois em comparação com as empresas SaaS públicas dos EUA, muitas delas demoram mais de 2 meses para recuperar os custos investidos em aquisição de clientes, enquanto as empresas brasileiras desse tipo recuperam o investimento em menos de 6 meses. As SaaS brasileiras são consideradas mais confiantes e resilientes. Vantagens e benefícios do uso do SaaS: 1. Redução de custos com licenças, já que os pagamento são periódicos. 2. Redução de infraestrutura e manutenções, dados salvos na nuvem reduz a necessidade de outros servidores 3. Foco no seu negócio, sem se preocupar com infraestrutura interna, manutenções periódicas e emergenciais, backups. 4. Grande aliado da TI Bimodal, que é uma tendência que está crescendo rapidamente, a união de dois modelos de TI para alcançar mais agilidade e inovação sem deixar de lado a garantia e evolução responsável dentro do ambiente empresarial. 5. Segurança de dados e garantias de disponibilidade. 6. Acesso em qualquer hora, de qualquer lugar. 7. Atualizações constantes. Desvantagens da utilização de um SaaS: 1. A necessidade uma boa largura de banda e de uma conexão à Internet estável para usarem as ferramentas sediadas na nuvem. 2. A segurança e gestão estão nas mãos de experientes e dedicados especialistas, é sim um risco, porém é bom lembrar que a maioria das violações de segurança são causadas pelo erro humano. 3. Risco que uma nova empresa corre de falir ou alterar o seu serviço. Algo fundamental para o crescimento e sucesso no mercado de SaaS são as métricas, usando indicadores de desempenho as empresas têm controle de suas ações, sabem onde fazer correções e como adequar seu produto ou serviço as novas exigências do mercado, as quatro métricas mais comuns são: CAC ou Custo de Aquisição de Clientes: Onde é possível saber quanto a empresa gasta para gerar cada cliente, como gasto em vendas, marketing ou outra área da empresa. Churn ou Taxa de Cancelamento do Serviço: Sustentabilidade e crescimento acelerado, essa métrica acompanha a taxa de clientes que cancelaram o serviço. MRR ou Receita Recorrente Mensal: Este mede o total de receita que está entrando para o caixa. LTV ou Valor do Tempo de Vida do Cliente: Através do LTV é possível enxergar o potencial de lucratividade do negócio, ou seja, quanto se pode ganhar por cliente em um determinado período de tempo. ➢ Concorrências Com crescimento acelerado de empresas no ramo de tecnologia, apresentando sempre formas inovadoras através das incríveis startups, percebendo a necessidade para investir e aplicar ideias inovadoras. Mesmo diante desse cenário econômico brasileiro, o mercado de tecnologia vem se aquecendo surgindo várias empresas do tipo. A eNotas faz parte desse grupo inovador que se mantém no mercado. E ao lado dela está seus quatro concorrentes a Neogrid , Focus NFs , Flex Docs e a principal TecnoSpeed. ● Neogrid: Multinacional nascida em 1999 com sede em Joinville, Santa Catarina. Uma empresa de soluções para a gestão automática da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management). Especialistas em sincronizar a empresa à demanda. Em manter produto sempre disponível para o consumidor, na quantidade adequada e na hora certa. ● FocusNFe: Nascida em 2008, com sede em Maringá, Paraná. Focus NFe é um projeto criado pela empresa Acras. Sistema que roda totalmente pela internet e é destinado à emissão de Nota Fiscal eletrônica. ● FlexDocs: Nascida em 2018 com sede em Ourinhos, São Paulo. Empresa criada para compartilhamento de conhecimento do Projeto NF-e através do blog da NF-eletrônica. No mesmo ano foi aberto uma empresa para exploração de DLL, para custear as despesas de manutenção do blog. ● Tecnospeed: Nascida em julho de 2006, por dois programadores. Com sede em Maringá, Paraná. Empresa de desenvolvedores, que desenvolvem software, para desenvolvedores de software desenvolverem mais software com menos esforço. Ela ainda oferece serviços bem parecidos com as da eNotas. A Tecnospeed é considerada o principal concorrente da eNotas, por se tratar de uma empresa que está investindo muito no mercado de notas de serviços, muitas soluções lançadas pela Enotas neste sentido estão sendo replicadas no software da Tecnospeed. Algumas soluções disponibilizada pela plataforma Tecnospeed são: Emissão de documentos fiscais, auditor de NFe, Boleto, Academy, Certificado Digital. O diferencial da TecnoSpeed é a possibilidade de pagamento direto ao site, trazendo conforto para https://www.apontador.com.br/em/ourinhos-sp http://nf-eletronica.com/blog http://nf-eletronica.com/blog seu usuário. TecnoSpeed é uma empresa estabilizada está mais tempo no mercado e foi eleita umas das melhores empresas de TI para se trabalhar no Brasil. ➢ Análise SWOT Forças Investimento de capital menor: Por se tratar de uma empresa de menor porte, o investimento de capital costuma ser menor, comparado a outros tipos. O que faz com que os empreendedores tenham a oportunidade de aplicar suas ideias, mesmo dispondo de pouco valor monetário. Flexibilidade do produto/serviço: Como é desenvolvido internamente o produto/ serviço torna-se mais flexível, proporcionando um melhor ajuste a necessidade de cada cliente Cultura: A eNotas é uma organização inovadora, transparente, que preza pela diversidade no ambiente corporativo. Fraquezas Pouco tempo para o treinamento de novos funcionários: O crescimento acelerado da empresa, faz com o tempo seja cada vez mais escasso. Diante disso, o treinamento de novos colaboradores tem sido prejudicado. Fato que além de gerar retrabalho, traz prejuízos para a organização. Turnover: Devido a falta de treinamento, os funcionários acabam perdendo o interesse pela organização, e consequentemente, saem em busca de outras oportunidades no mercado. Esse fenômeno, invalida os custos da admissão e ainda gera um novos custos, já que a empresa precisará montar um novo processo seletivo, nova admissão, etc. Liderança Operacional: Oslíderes acabam tendo que desempenhar funções, que em tese deveriam ser feitas pela parte operacional da organização. Sendo assim, o tempo que deveria ser dedicado a “liderança estratégica” acaba sendo desviado. Oportunidades Necessidades de emissão de Notas Fiscais: Todas as empresa são obrigadas a emitir nota fiscal. Isso faz com o que nosso serviço se torne necessário, útil e prático para o cliente. Aumento de SAAS: Os serviços terceirizados estão cada vez mais fortes e presentes dentro das organizações. Por isso, acreditamos que o nosso serviço seja uma tendência no mercado. Aumento dos Infoprodutores no modelo MEI: O crescimento desse modelo de negócio no mercado tem sido constante. O que faz com que a eNotas tenha oportunidade de ofertar o seu serviço, facilitando a emissão de notas desses empreendedores. Ameaças Concorrência: O aumento das startups, promove consequentemente uma concorrência mais acirrada no mercado. Instabilidade Financeira: O fato da organização não contar com investidores na fase inicial, faz com que ela sobreviva apenas com o capital de ganho dos clientes. Diante disso, a organização se torna refém desse capital, ou seja, uma possível perda de clientes pode causar danos graves a empresa, como demissão de funcionários, por exemplo. Barreiras de entrada no mercado: Por se tratar de uma organização relativamente nova, a conquista do cliente se torna mais difícil. O que exige que a organização trace caminhos para encantar o seu cliente. ➢ Promoção e divulgação Por se tratar de uma empresa do setor de tecnologia, a eNotas utiliza completamente das mídias sociais para divulgação da sua marca e eventos. Com uma cultura diversificada é comum que tenham ações de marketing voltado para datas comemorativas a fim de gerar conteúdo e visualização dos consumidores. Investimento drástico em “Inbound Marketing”, traçando um conjunto de estratégias focadas em atrair, converter e encantar os clientes, através de seus pilares: SEO, Marketing de Conteúdo e Estratégias em Redes Sociais. Seu principal meio de divulgação se concentra através dos Blogs, onde geramos conteúdos para ERPs, contadores e infoprodutores do mercado digital. A maior parte do acesso aos posts (textos) é orgânico, basicamente a eNotas não paga por eles para estar no topo do Google, e o tempo médio de permanência do usuário no blog nos últimos 3 meses é de 06:09. Veja o resultado trimestral da eNotas organicamente: Trimestre Acessos orgânicos Junho 144.467 Julho 164.931 Agosto 196.383 Gráfico de crescimento de acesso orgânico no blog da eNotas. Fonte: Elaborado pelos autores. O post com mais quantidade de acessos do blog atingiu o índice de 86.808 cliques orgânicos, trata-se de um texto voltado para infoprodutores que necessitam de imagens para seus textos e e-books, o artigo apresenta diversos bancos de imagens gratuitos. Fonte: Blog do eNotas. Outro método de divulgação e promoção da marca é através do LinkedIn, a principal ferramenta de redes sociais utilizada pela eNotas. Nos últimos 3 meses ganhamos 293 seguidores no LinkedIn, com uma taxa de 11,48% de engajamento em todas postagens. ➢ Problemas e impactos Devido ao crescimento acelerado, a eNotas tem enfrentado alguns desafios com a escalabilidade da organização. De acordo com estudo e análise realizada na empresa foram identificados 3 principais problemas que impactam em custo, tempo, gestão e perda de dinheiro para a organização. Problema 1: Treinamento de colaborador Por se tratar de uma empresa ainda pequena e com modelo de startup, a eNotas ainda possui uma equipe mais enxuta, ou seja, com um número de colaboradores menor. Desta maneira, quando um novo funcionário é admitido é encontrado uma grande dificuldade de aplicarmos um devido treinamento para o desempenho de sua respectiva função, uma vez que todos os colaboradores possuem um alto volume de demandas e grandes responsabilidades de entregas. Daí, o tempo disponível para orientação desse novo agregado se torna cada vez mais escasso. Impactos: Gera transtornos para a organização. Erros que vão desde uma não correta identificação de qual produto/serviço melhor se encaixa ao perfil de determinado cliente, até perda de prazo para entrega de demanda. Além de não manter a eficácia do produto, a boa imagem da empresa acaba sendo manchada, o que gera uma perda de clientes, e consequentemente, queda no faturamento da empresa. Outro ponto que podemos destacar é o retrabalho. Uma vez que não há treinamento, o risco de erros ligados a execução dos produtos/serviço aumenta, especialmente no caso da eNotas que oferece um produto complexo, que se consiste em emissão de notas fiscais. Vale lembrar que em alguns casos a emissão incorreta pode levar o cliente a receber multas e perder dinheiro. Enfim, pode-se dizer que o não treinamento dos colaboradores promove um ciclo vicioso dentro da organização, pois a empresa se vê obrigada a tomar medidas, como cortes em benefícios concedidos aos funcionários ou até mesmo redução do quadro de colabores. Já que pela lógica empresarial, se o faturamento diminui os gastos também precisam diminuir. Problema 2: Não Capacitação Ao chegar um novo funcionário na eNotas, o primeiro contato é diretamente com a operação e até mesmo com início imediato das suas funções. Tendo esse impacto operacional, não respeitando a adaptação do funcionário até mesmo ensinando sobre a cultura, hábitos da empresa e capacitando o para nova função a realizar, faz com que o colaborador se perca com as regras, éticas e cuidados prezados pela empresa. O fato de não haver uma estratégia de capacitação para os novos colaboradores o risco de descumprimento de regras e erros o risco aumenta, trazendo consigo transtornos para ambas as partes. A não capacitação em uma empresa em constante mudanças, faz com que muitas pessoas não adaptam ao sistema e saem da eNotas em um curto tempo. Um dos problemas e a retenção deste funcionário para entregar valor na empresa, impactos que sempre surge novas pessoas e o ciclo volta novamente. Impactos A falta de capacitação dentro de uma empresas traz consigo grandes impactos, tais como; Descumprimentos de regras e políticas prezada pela cultura da empresa. Inadaptação dos funcionário, consequentemente o turnover e impactos financeiros por falta de instrução inicial das suas funções. Problema 3: Liderança Operacional Os líderes que deveriam atuar estrategicamente estão realizando trabalho operacional. Isso se tornou um problema dentro da empresa eNotas, pois com o crescimento constante e acelerado e a falta de tempo para treinar os novos colaboradores os atuais líderes empenham seu maior tempo de trabalho realizando ações operacionais, seja porque o colaborador ainda não sabe realizar a tarefa com exatidão ou devido ao retrabalho ocasionado pelo insucesso de uma ação. Impactos: A responsabilidade dos líderes Enoter’s (como são chamados os colaboradores da eNotas) de desenvolver seus colaboradores, identificar suas habilidades e competências acaba sendo adiada em razão da liderança operacional em que eles estão atuando, outro ponto prejudicado é o pensamento estratégico e a criatividade, pois os líderes perdem o tempo em que poderiam estar reunidos com os líderes de outras equipes propondo novas soluções para a empresa, acompanhando o ambiente externo, revendo pontos de gargalo já identificados mas que não tiveram tempo de discutir ou propor soluções junto de seus colegas e superiores, Percebe-se que tal problema impacta fortemente nos resultados da empresa e na Gestão de pessoas da organização. 5.2 Proposta de otimização/melhorias Solução 1° Problema: Treinamento de colaborador Buscando soluções para problemática de falta
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