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Seis Chapéus

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A técnica dos seis chapéus foi desenvolvida pelo Dr. Edward de Bono, especialista em pensamentos da humanidade, resultando na obra de 1989 - Seis Chapéus. A técnica consiste na visão singular de cada aspecto do pensamento, uma forma de focar e analisar uma perspectiva por vez.
	Em um pensamento de grupo, é comum a omissão das pessoas para minimizar o conflito, evitando a promoção de pontos de vista divergentes, deixando de lado suas dúvidas pessoais, para que o equilíbrio coletivo não seja abalado.
A Teoria dos Seis Chapéus do Pensamento não estipula uma ordem geral para aplicação de suas cores, contudo o chapéu branco prevalece na introdução, para que todos tenham a mesma visão geral do problema, são eles:
Chapéu Branco – este foca em fatos, dados e informações disponíveis. Apenas a apresentação do problema compartilhado e nivelando os envolvidos ao menos nível de conhecimento.
Chapéu Preto – o foco agora são os pontos negativos e críticas. Com este chapéu, será possível criar planos resilientes e seus riscos. Abordar os impactos em que a dinâmica deverá atingir e as dificuldades para resolve-las. 
Chapéu Amarelo – ao contrário do preto, este chapéu foca no otimismo, uma forma positiva de observar os dados apresentados, essa analise define quais as vantagens que o grupo possui para trabalhar na solução do problema.
Chapéu Verde – criatividade é a definição para esse chapéu, inovar e pensar algo diferente. Para que as ideias possam fluir de maneira a ser conservada ou não, esse chapéu abre espaço uma oportunidade para que as ideias fluam.
Chapéu Vermelho – como a cor sugere, o vermelho já indica sentimentos, a intuição e a emoção. Com este chapéu, um fato a ser decidido é a priorização das resolutivas, aqui as ideias pessoais são expostas, entretanto não são discutidas.
Chapéu Azul – representante do plano de ação, com este chapéu que remete a organização, serão montadas as pautas de reuniões e o acompanhamento das ideias. Também utilizado pelo facilitador, aquele que conduz a aplicação da Teoria e quando necessário, intervém.
O Dr. Edward de Bono publicou no ano de 1994 uma nova técnica, utilizando também as cores e a metáfora do assessório, mas desta vez com sapatos, sua obra foi denominada Os Seis Sapatos Atuantes. De acordo com De Bono, pensar é somente um lado das coisas, o outro lado é a decisão seguida pela ação. Às vezes há uma fase de pensar distinta seguida de uma fase de decisão e ação. Outras vezes, decisão e ação estão interligadas de modo que o pensar ocorre no curso da ação. Os seis sapatos atuantes são:
Sapatos Azul Marinho – remete o profissional ao treinamento, a formalidade, seguir normas e rotinas. Esta cor é muito utilizada em uniformes e remete a própria marinha. A identificação das regras e leis que são restritas as ações ou as que o permite, ponte para alcançar o objetivo.
Sapatos Cinza – tem como foco a visão embaçada da situação, entretanto faz um paralelo com a massa cinzenta cerebral, essa comparação permite uma investigação e exploração na coleta dos dados.
Sapatos Marrons – este sugere os pés-no-chão, a praticidade e bom senso. Lembra lama, situações adversas que necessitam de atenção. Considerado o oposto do sapato marinho da formalidade. Usa a sabedoria, se uma decisão não é viável e não agrega valor, não merece sua energia.
Botas Laranja – emergência, perigo e atenção definem essa cor, ações pró-ativas ao primeiro sinal de desestabilização evita pequenos ou grandes “incêndios”. Crises domésticas que afetam a relação de trabalho e o clima organizacional são inseridas aqui, assim o cuidado e segurança são a melhor forma de combate as crises.
Chinelos Cor-de-Rosa – tudo que a cor representa como, carinho, ternura, conforto e sensibilidade, demonstra o equilíbrio e valores primordiais, como o cuidado com as pessoas. Assim a forma mais humana na tomada de decisões, como a empatia – se colocando no lugar do outro para a tomada das decisões. 
Botas Roxas – assim como em Roma Imperial, aqui a cor sugere hierarquia, poder e uso do cargo. Decisões importantes com a estratégia das botas roxas são baseadas no mapeamento do território, identificando possíveis aliados influentes e quem também detém o poder de decisão. Assim suas influencias e poder também poderá ser ampliado.

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