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Fundamentos e métodos da gestão escolar

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 
CURSO: Licenciatura em Educação Física 
DISCIPLINA: Fundamentos e Métodos da Gestão Escolar 
TUTOR: Alexandre José Cruz 
RA: 8098645 
ALUNO: Andre Costa Rosa
TURMA: DGEFL1902SPOAOS
Portfólio (Atividade do ciclo 2)
Descrição da atividade:
É fato que a LDB 9394/96 orientou as políticas educacionais do Brasil, mudando as características organizacionais das escolas públicas. Contudo, a partir da leitura realizada de SOUZA (2003), podemos observar a existência de uma discussão ampla do poder dentro da escola, e que toma dimensão relevante na identificação do que é exatamente essa instituição escolar e sua gestão. Assim, na primeira etapa, procure desenvolver uma análise de como o autor coloca a sua atenção para o aspecto padronizador das reformas educacionais na América Latina e de como é levantado o conceito de “reforma educacional”. Após isso, em uma segunda etapa, trace um resumo crítico sobre as reformas descentralizadoras, como são abordados os conceitos e todo o processo que implica a autonomia escolar. 
1ª ETAPA: No caso em questão podemos afirmar que a reforma educacional está voltado principal para a atualização dos currículos educacionais, bem como a atualização das diretrizes educacionais que devem ser seguidas para a gestão educacional. No texto destacado por Souza (2003) ressalta sobre a importância nas políticas de descentralização, alegando pelo que chamou de padrão uniformizador das reformas educacionais da América Latina, de acordo com suas informações, o estado abandou o seu papel de benfeitor, compensador e articulador dos interesses sociais mais amplos, passando a favorecer aqueles dos grupos vinculados ao setor moderno da economia. De acordo com Lauglo (1997, apud SOUZA), ele ainda complementa que a Principal ferramenta que o Banco Mundial apresenta para a implantação das reformas educacionais é a descentralização que ele julga necessário. No entanto, por outro lado é realidade que as educacionais da América Latina cresceram o número de alunos matriculados na escola formal. Deste modo como resultado da descentralização, a escola/município arrecada mais recursos financeiros com base numéricos e cotas atingidas. Entretanto a descentralização financeira em si, não traz benefícios na melhora do ensino, com tudo a de considera a autonomia escolar, que teria que seguir o processo de descentralização ( SOUZA, 2003).
 2ª ETAPA: Por meio das políticas educacionais, é possível constatar a transferência de responsabilidade, o que de fato trás uma concepção empobrecida da organização escolar. Mas ainda com argumentos de sugestões modernizantes, a escola é renegada, e não mais entendida como uma constituição com cultura própria e independente. Portanto de acordo com Souza (2003), na desconcentração o órgão gestor central repassa funções a entidades regionais que dependem diretamente do órgão gestor central. Porém, de outra maneira, na descentralização diferentes entidades locais e regionais tem o poder de decisão, não apenas tratando de delegação de tarefas, no entanto, sim dos exercícios de sua autonomia sobre os aspectos importantes, não sendo um movimento de poder. Ao analisar de forma critica as observações, compreendemos que os programas reconhecidos com descentralizadoras, na verdade são vistos como desconcentrados. Por este motivo concordamos com o que afirma Amaro (1996, apud SOUZA, 2003), que a desconcentração é compatível perfeitamente, com a centralização, pois ela não renuncia do centro, ao transferir competências, e mantêm as hierarquias correspondendo a transferência de responsabilidades que o estado já tem. Em outro ponto a descentralização se mostra diferente daquela, sendo compatível como surgimento de novos centros, ficando apenas para o Estado o que pelos outros níveis não puderem ser feitos. Sendo assim, os educadores e gestores precisam se atentar para as modificações visando os novos parâmetros de educação interdisciplinar e baseando-se na análise e não tanta na técnica. Existem diversos questionamentos a autonomia escolar pelo fato de envolver mais a fundamentação. Muitos questionam a reforma justamente por envolver menos essa base tecnicista, considerada por muitos de fundamental importância.

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