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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Tecnologias de Grupo Professor: Dr. Edilson Giffhorn, PMP, IPMA 26/03/2020 Aula 6 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 2/47 Sumário 1. Introdução 2. Métodos de Formação de Famílias de Peças 3. Sistemas de Codificação 4. Questionário UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 3/47 1. Introdução ➢ Tecnologia de Grupo (TG; GT): muitos problemas são similares, e ao fazer o agrupamento de problemas similares uma solução única pode ser encontrada para o conjunto de problemas; ➢ Família de peças: coleção de peças que são idênticas ou similares que podem ser relacionadas quanto a forma geométrica e/ou operações similares de fabricação; UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 4/47 ➢ O planejamento dos processos pode ser facilitado; ➢ Facilita o planejamento e controle da produção; ➢ Viabiliza a organização de layout celular ou minifábrica; ➢ A TG é ideal para sistemas produtivos de pequenos e médios lotes e média variedade de produtos; ➢ Uma planta de manufatura pode facilmente conter 5.000 diferentes componentes, que podem ser agrupados em torno de 20 a 25 famílias. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 5/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 6/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 7/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 8/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 9/47 o UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 10/47 ➢ Sokolovoskiy, da União Soviética, descreveu em 1937 as características da TG; ➢ Em 1949 o sueco Korling apresentou um paper em um congresso em Paris sobre Produção em Grupo; ➢ Em 1959 o soviético Mitrofanov publicou o livro Princípios Científicos da Tecnologia de Grupo: permitiu a adoção da TG em cerca de 800 plantas industriais da União Soviética. ➢ A partir da década de 60 os conceitos de Tecnologia de Grupo passaram a ser amplamente difundidos; UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 11/47 ➢ Na Alemanha Ocidental Opitz desenvolveu o Sistema de Codificação e Classificação (SCC; C&C) que comparava as características geométricas de diversas peças; ➢ Na Inglaterra Burbidge criou a metodologia de Análise de Fluxo de Produção (AFP; PFA); ➢ 1.969: primeira adoção da TG nos EUA; ➢ 1.973: governo japonês apoia a adoção da TG. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 12/47 ➢ Durante a década de 60 a TG foi utilizada apenas como uma técnica de otimização para conseguir a diminuição de setup; ➢ Feito apenas para uma máquina, desconsiderando o balanceamento; ➢ Dessa forma as máquinas seguintes não conseguiam acompanhar o mesmo desempenho, aumentando o tempo de espera de material e os estoques. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 13/47 ➢ A partir dos anos 70 ocorreram as primeiras iniciativas em produzir todas peças de uma mesma família em um conjunto de máquinas através da célula piloto; ➢ Primeira idealização de um layout celular para pequenos e médios lotes. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 14/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 15/47 ➢ Acomodação das peças por grupos conhecidos por meio da inspeção visual do desenho ou características físicas. 2. Métodos de Formação de Famílias de Peças Método Visual UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 16/47 ➢Máquina “chave” aglomera outras máquinas; ❖ Algoritmo baseado em Coeficiente de Similaridade: Métodos Heurísticos UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 17/47 ❖ Algoritmo de Ordem de Ranqueamento (ROC): 1 2 4 8 16 1 2 4 8 16 1 2 4 8 16 32 1 2 4 8 16 32 1 2 4 8 16 1 2 4 8 16 1 2 4 8 16 1 2 4 8 16 32 1 2 4 8 16 32 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 18/47 ❑ Etapas: 1. Calcule o valor ponderado de cada coluna; 2. Organize as colunas em ordem crescente com base no valor ponderado; 3. Calcule o valor ponderado de cada linha; 4. Se as linhas estão em ordem crescente pare, senão organize as linhas em ordem crescente e vá para o passo 1. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 19/47 ❑ Observações: 1. Pode iniciar pela soma ponderada das linhas e depois fazer a das colunas, o resultado será o mesmo, apenas o posicionamento é que será comutado; 2. Em geral, os pesos são binários (base 2) para facilitar implementação computacional; 3. Recomenda-se que a numeração inicie da direita para a esquerda e de baixo para cima. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 20/47 ➢ Agrupamento baseado em informações de fabricação; ➢ Estuda o fluxo de fabricação de cada peça através das máquinas e de seus processos; ➢ As peças com fluxos de produção coincidentes são agrupados e identificados como uma família; ➢ Simplifica o fluxo de produção: as peças seguem uma mesma sequência de fabricação. Análise do Fluxo de Produção (PFA) UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 21/47 ➢ Possibilita suportar aumento de produtividade devido ao menor lead time de transporte. ❑ Antes: ❑ Depois: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 22/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 23/47 ❑ Utilização conjunta com VSM: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 24/47 Fernandes, Gomes, Godinho (2006) UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 25/47 Fernandes, Gomes, Godinho (2006) UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 26/47 Fernandes, Gomes, Godinho (2006) UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 27/47 ❖ Agrupamento utilizando a ponderação pela Curva ABC: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 28/47 ❖ Agrupamento com ponderação mas sem duplicar máquinas: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 29/47 ➢ É o método mais utilizado; ➢ Consideram-se as características básicas de uma peça quanto à forma e/ou rota de processo; ➢ São agrupadas peças com o mesmo código (ou similar). Classificação e Codificação – C&C UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 30/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 31/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 32/47 ➢ Classificação: agrupamento de peças baseado nas similaridades; ➢ Codificação: combinação de números/letras que são atribuídos às peças para o armazenamento e processamento de informações; ➢ Princípios a serem considerados: ▪ Englobar todas as possibilidades; ▪ Ser mutuamente exclusivo; ▪ Ser baseado em características permanentes; ▪ Ser baseado no ponto de vista do usuário. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 33/47 ❖ Atributos normalmente considerados para a classificação: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 34/47 3. Sistemas de Codificação Hierárquica (Monocódigo) UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 35/47 Em Cadeia (Policódigo) UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 36/47 Híbrida (Combinada) UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 37/47 Computadorizado ➢Menor número de erros; ➢Menor tempo para fazer a codificação; ➢ Permite interfaceamento com outros bancos de dados (projeto, planejamento do processo, controle numérico, estoque). UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 38/47 Opitz ➢ Desenvolvido por Opitz na UniversidadeTécnica de Aachen (Alemanha) em 1.970; ➢ Consiste de 9 dígitos que representam dados de projeto e de fabricação; ➢ Quatro códigos adicionais podem ser utilizados para identificar o tipo e a sequência das operações de fabricação; ➢ Problemas: ▪ Pode ter códigos diferentes para peças que tem atributos de fabricação similares; ▪ Pode ter peças com formas diferentes com o mesmo código. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 39/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 40/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 41/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 42/47 KK-3 ➢ Sistema de propósito geral para peças usinadas, desenvolvido pela Japan Society for the Promotion of Machine Industry, no final dos anos 70, utiliza 21 dígitos. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 43/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 44/47 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 45/47 4. Questionário 1. O que é uma família de produtos ou peças? 2. Descreva os diferentes métodos de classificação de peças para a formação de famílias. 3. Descreva as características dos métodos de classificação de peças. 4. Quais os benefícios da implantação da TG? 5. Qual a diferença entre uma manufatura organizada em TG e em Células de Produção? UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 46/47 Referências: CLÍMACO, R. R. Tecnologia de grupo e manufatura celular aplicadas ao projeto de leiaute industrial para pequenas e médias empresas: simplificação do fluxo de produção de uma empresa metal mecânica , 2003. FERNANDES, F. C. F., GOMES, E. C., GODINHO, Moacir. F. utilização conjunta das ferramentas PFA e VSM para a simplificação e melhoria do fluxo de materiais: proposta e análise de resultados em uma empresa fabricante de abrasivos, 2006. FERREIRA, J. C. E. Planejamento do processo assistido por computador, sd. GIRÓN, R. V. S. Tecnología de grupos, sd. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 47/47
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