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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Células de Manufatura Professor: Dr. Edilson Giffhorn, PMP, IPMA 27/03/2020 Aula 7 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 2/43 Sumário 1. Introdução 2. Células de Manufatura 3. Questionário UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 3/43 1. Introdução ➢ Layout focalizado no produto: ➢ Layout focalizado no processo: ➢ Layout Celular. ▪ Fixo, linear. ▪ Funcional. Layouts Gerais UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 4/43 ➢ Produção focada no produto: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 5/43 ➢ Produção focada no processo: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 6/43 ❖ Flexibilidade na Capacidade de Produção: ➢ Célula de manufatura (fabricação/produção): UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 7/43 ❖ Armazenamento Celular/Focalizado: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 8/43 ➢ Definição do Lean Institute do Brasil para Célula de Manufatura: ▪ A célula define a localização de etapas de processamento para um produto similar a outro, de modo que as peças, documentos etc. possam ser processados em um fluxo muito próximo do contínuo, seja um por vez ou em pequenos lotes, mantidos ao longo da sequência completa de processamento. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 9/43 ➢ Benefícios: ▪Menos burocracia; ▪ Reduz mão-de-obra; ▪ Acelera a busca e o acesso; ▪Movimentações manuais de pequenos lotes; ▪Menor capital de giro; ▪Menor espaço físico. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 10/43 ❖ Layout x Custos de fabricação: UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 11/43 2. Células de Manufatura ➢ Configuração onde as máquinas são dispostas em uma sequência idêntica à das etapas do processo de fabricação de um produto (ou uma família definida pelas TG) e onde, sem estoque intermediário, procura-se, em cada vez, completar o ciclo de produção de uma peça ou produto dentro de uma restrita área de trabalho; ➢ Uma fábrica dentro da fábrica; UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 12/43 ➢ Tenta combinar a eficiência do layout por produto (orientado ao fluxo) com a flexibilidade do layout por processo (orientado a centro de trabalho); ➢ As peças possuem uma codificação que descreve o processo de fabricação; ➢ O agrupamento por famílias reduz o setup. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 13/43 Com aplicação de TG UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 14/43 ▪Mudanças de máquinas entre lotes de peças são simplificadas: redução dos custos das mudanças e aumento na capacidade de produção; ▪ Variabilidade de tarefas é reduzida: treinamento para trabalhadores são reduzidos; ▪Mais roteiros diretos ao longo da produção: as peças são feitas mais rapidamente e embarcadas mais rápido; Benefícios UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 15/43 ▪Menor tempo de espera: níveis de estoques em processo são reduzidos; ▪ Como há menor variabilidade de projeto de peças e os trabalhadores são especificamente treinados para peças, o controle da qualidade é facilitado. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 16/43 ➢ O controle da produção é mais complexo; ➢ Possibilidade de aumento do WIP em função do paralelismo; ➢ Requer maior capacitação e habilidade dos funcionários. Dificuldades UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 17/43 Grau de utilização de recursos UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 18/43 Tipos de Células de Manufatura ➢Modelo utilizado pela Toyota; ➢ A localização de cada posto de trabalho deve permitir a adequada visualização dos demais postos da célula para facilitar a comunicação; ➢ O executor de uma atividade deve conhecer as outras atividades e onde a sua se localiza no todo; ➢ Distância mínima entre os postos: redução da perda de transporte; Por Produto com Predominância da Máquina UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 19/43 ➢ Pode ser usada para produtos seriados ou não, para produtos padronizados, para produção em lotes ou produção sob encomenda com um volume adequado; ➢ Quanto aos roteiros é necessários que haja fluxos dominantes: repetições na sequência das operações; ➢ Os padrões de tempo devem possibilitar o balanceamento/nivelamento entre as operações; ➢ Dificuldade: operário multifuncional, que é demorado para formar e nem sempre possível. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 20/43 Intercélula e intracélula UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 21/43 Migração para manufatura celular UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 22/43 Variações de manufatura celular UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 23/43 ➢ Cálculo do número ótimo teórico de operadores (NOP): ✓ NOP: número ótimo de operadores; ✓ TC: tempo das operações; ✓ TK: Takt Time. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 24/43 ➢ Ao utilizar a semiautomatização (combinação de automatização e autonomação (célula chaku-chaku): ▪ O funcionário desloca-se para fazer a operação manual de carregamento em cada estação de trabalho e faz um acionamento para concluir a execução de todas as operações, simultaneamente, em um momento único UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 25/43 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 26/43 ➢ Célula Sushi (Denso): ▪ Utilizado em linha de produção tem como objetivo facilitar e eliminar movimentos desnecessários de movimentação e do operador. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 27/43 ➢ Semelhante à anterior, mas os postos de serviços são dispostos na sequência das etapas do processo de fabricação de um produto (ou família) de forma a completar pelo menos parte da fabricação em uma área restrita; ➢ Ex.: o acabamento de peças fundidas pela execução sequencial de três operações: rebarbação, lixação e esmerilhação realizadas por um ou três operários. ➢ É preferível célula individual ou grupal? ▪ Comparar produtividade quali-quantitativa. Por Produto com Predominância do Homem UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 28/43 ➢ Agrupamento de operações realizadas por máquinas de mesmo tipo; ➢ Ex.: três fresadoras operadas por um mesmo trabalhador; ➢ Também denominada célula funcional; ➢ Finalidade; aproveitar o tempo-máquina, durante o qual o operador fica parado esperando a máquina completar automaticamente seu ciclo. Por Processo UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 29/43 ➢ Permite a fabricação de qualquer tipo de produto independentemente de fazerem parte da mesma família, mas, as peças a serem trabalhadas simultaneamente devem ter ciclo de operação próximos entre si (formação de família com base no TC); ➢ Para identificação da família: Carta de Atividades Múltiplas; ➢ Vantagens: ▪ Proporciona significativo aumento na produtividade do homem; ▪ Não requerer operários multifuncionais; ▪ Facilmente implantada: recomendável como estágio inicial de implantação de manufatura celular. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 30/43 ➢ Carta homem-máquina: feito estudo de tempos que provê os valores de cada atividade; as atividades são relacionadas em sequência na escala. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 31/43 ➢ Carta homem-homem: o propósito é utilizar dois ou mais trabalhadores no mesmo trabalho sem perda de tempo por nenhum deles, aumentando assim a produtividade. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICAFEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 32/43 ➢ Carta de movimentos: correlaciona a movimentação de trabalhadores, materiais ou equipamentos entre diferentes estações de trabalho durante um determinado período. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 33/43 ➢ Agrupamento de operários que trabalham em volta de um produto colocado numa posição fixa; ➢Ex.: Saab-Scania - na fábrica de motores de Sodertalje (Suécia) um grupo de três operários monta um motor colocado sobre uma bancada; Volvo – grupo semiautônomo; ➢ Célula posicional, sueca ou escandinava; ➢ Sistema Volvo de Produção; volvismo; produção participativa; Por Posição Fixa do Produto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 34/43 ➢ Desenvolvida a partir de 1.969 pela Saab-Scania em conjunto com o sindicato para: ▪ Dar aos empregados melhores oportunidades para opinarem sobre seu próprio trabalho e sobre sua participação no processo de produção; ▪ Tornar o trabalho mais estimulante e atraente; ▪ Reduzir possíveis paralisações e conflitos entre homem e trabalho na linha de montagem; ▪ Incentivar a produtividade por meio da maior flexibilidade e adaptabilidade do trabalho às variações de produto e de demanda; ▪ Avaliar os resultados após as mudanças-piloto em cada tarefa. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 35/43 ➢ A execução das tarefas são sempre discutidas pelo grupo e pode mudar de ordem e de executante; ➢ Os objetivos do trabalho podem ser ampliados; ➢ O grupo pode auto-organizar-se: os operários podem escolher seus companheiros de trabalho; ➢ Problemas identificados pelo Grupo de Produção são passados a um Grupo de Desenvolvimento; ➢ Vantagem: ▪Minimização do manuseio e o transporte de peças de grande porte. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 36/43 Consórcio Modular Scania ✓ Terceirização da produção trabalhando dentro da mesma planta de produção; ✓ Reestruturação completa da rede de produtos; • Nova relação entre colaboradores e fornecedores. ✓ Módulos: • Mão de obra própria; • Foco na cultura organizacional; • Relação com fornecedores. • Custeio operacional. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 37/43 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 38/43 ➢ Principais Características: ▪ Diferentes empresas dentro de uma mesma planta; ▪ Dispersão do risco de inovações dentro dos módulos; ▪ Divisão dos custos fixos principais; ▪ Personalização de cada produto - • Algumas opções, milhares de combinações. ➢Montadora: • Planejamento do produto; • Marketing; • Vendas e pós-vendas; • Garantia da qualidade do produto; • Gerenciamento de informações dos módulos. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 39/43 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 40/43 ▪ Em função da quantidade de modelos de produtos que processa: ▪ Um só; ▪ Família de produtos; ▪ Qualquer produto. ▪ Em função da quantidade de operários que nela trabalha: ▪ Individual; ▪ Grupo. ▪ Em função da predominância sobre o trabalho exercida pela máquina ou pelo homem. Outras Formas de Classificar as Células de Manufatura UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 41/43 3. Questionário 1. Relacione e justifique benefícios com a implantação de céulas de manufatura. 2. Evidencie as diferenças de características entre células por produto com predominância na máquina e no homem. 3. O que é célula chaku-chaku? 4. Quais as vantagens de uma célula funcional? 5. Quais as características operacionais de uma célula escandinava? UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 42/43 Referências: BARBOSA, M. A. Tradoff em célula de produção: simulação e estudo de diferentes configurações com base nos conceitos da manufatura enxuta, sd. CONTADOR, J. C. Células de manufatura, sd. TRINTIN, J. R. A., SELLITTO, M. A. Método de formação de células de fabricação: aplicação em uma empresa da indústria metalmecânica, 2012. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina Slide 43/43
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