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tópico especiais de obrigações e contratos

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É possível afirmar que, ao se desrespeitar os deveres anexos que compõem
a boa-fé objetiva, o contratante comete abuso de direito, gerando,
consequentemente, sua obrigação em indenizar perdas e danos do outro
contratante. Diante da presente afirmação, a doutrina mais atualizada tem
incorporado uma nova espécie de inadimplemento obrigacional ao sistema
jurídico brasileiro, denominada de:
Inadimplemento absoluto
Inadimplemento relativo
Violação positiva do contrato
Mora solvendi
A Súmula nº 308 do STJ (“A hipoteca firmada entre a construtora e o
agente financeiro, anterior ou posterior à celebração da promessa de compra
e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel”), além de
materializar o princípio da boa-fé objetiva, corporifica a eficácia interna do
princípio da função social do contrato. Qual dos seguintes conteúdos pode
ser atribuída à mencionada eficácia, no referido caso concreto?
Vedação do enriquecimento sem causa
Imprevisibilidade contratual
Conservação do negócio jurídico
Proteção do hipossuficiente da relação contratual
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É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou
hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no
vencimento. Tal regra expressa:
Pacto comissório contratual
Pacto comissório real
Cláusula abusiva nos moldes do CDC
Cláusula solve et repete
Segundo Carlos Roberto Gonçalves, a conduta em não exigir cumprimento
de contrato com insuportável perda de equivalência das prestações constitui
o seguinte dever anexo:
Lealdade
Probidade
Informação
Cooperação
Diante do direito real de garantia constituído por meio da hipoteca, terá o
credor direito de buscar o bem com quem quer que esteja. Tal instituto
jurídico constitui o direito:
De adjudicação compulsória
De retenção
De resilição unilateral do contrato
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De sequela
Quanto ao disciplinamento da evicção pela lei e pela doutrina, marque a
alternativa incorreta:
Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era
alheia ou litigiosa, porém podem as partes, por cláusula expressa,
reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção.
Para poder exercitar o direito que da evicção lhe resulta, o adquirente
notificará do litígio o alienante imediato, ou qualquer dos anteriores,
quando e como lhe determinarem as leis do processo, que preveem a
denunciação da lide, nos moldes do Artigo 70, I, do Código de
Processo Civil.
Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção, subsistindo
tal garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
Se parcial, mas considerável, for a evicção, deverá o evicto receber a
restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido.
Quanto ao disciplinamento do vício redibitório pela lei e pela doutrina,
analise as alternativas abaixo e, depois, marque a alternativa incorreta:
Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, agindo, pois, de má-
fé, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia,
agindo, pois, de boa-fé, tão somente restituirá o valor recebido mais as
despesas do contrato.
No que diz respeito à decadência do direito de pleitear reparação em
virtude do vício, o adquirente terá os prazos do caput do Artigo 445
para obter redibição ou abatimento de preço, desde que os vícios se
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revelem nos prazos estabelecidos no parágrafo primeiro, fluindo,
entretanto, a partir do conhecimento do defeito.
Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato, pode o adquirente
reclamar abatimento no preço. No primeiro caso, caberá ação quanti
minoris; no segundo, ação redibitória.
Em relação ao vício redibitório, a responsabilidade do alienante
subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer
por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.
Conforme orientação da Segunda Seção do STJ, a inclusão do nome de
devedores em cadastro de proteção ao crédito somente fica impedida se
implementadas, concomitantemente, algumas condições. Assinale, dentre as
alternativas abaixo, aquela que não precisa ser aplicada à espécie:
Ajuizamento de ação, pelo devedor, contestando a existência parcial ou
integral do débito.
Efetiva demonstração pelo devedor de que a contestação da cobrança
indevida se funda na boa-fé objetiva e em jurisprudência consolidada
do STF ou do STJ.
Sendo a contestação apenas de parte do débito, deposite o devedor o
valor referente à parte tida por incontroversa, ou preste caução idônea,
ao prudente arbítrio do magistrado.
O devedor deverá requerer em sede liminar a retirada de seu nome do
cadastro de inadimplentes.
(TJAC - 2012 - CESPE – JUIZ) No que concerne a evicção, assinale a
opção correta de acordo com o Código Civil.
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A responsabilidade decorrente da evicção deriva da lei e prescinde,
portanto, de expressa previsão contratual; todavia, tal responsabilidade
restringe-se à ação petitória, não sendo possível se a causa versar sobre
posse.
Responde o alienante pela garantia decorrente da evicção, caso o
comprador sofra a perda do bem por desapropriação do poder público,
cujo decreto expropriatório seja expedido e publicado posteriormente à
realização do negócio.
Dá-se a evicção quando o adquirente perde, total ou parcialmente, a
coisa por sentença fundada em motivo jurídico anterior e o alienante
tem o dever de assistir o adquirente, em sua defesa, ante ações de
terceiros, sendo, entretanto, tal obrigação jurídica incabível caso o
alienante tenha atuado de boa-fé.
De acordo com o instituto da evicção, o alienante deve responder pelos
riscos da perda da coisa para o evicto, por força de decisão judicial em
que fique reconhecido que aquele não era o legítimo titular do direito
que convencionou transmitir ao evictor.
Sendo a evicção uma garantia legal, podem as partes, em reforço ao já
previsto em lei, estipular a devolução do preço em dobro, ou mesmo
minimizar essa garantia, pactuando uma devolução apenas parcial.
Em relação à cessão de crédito, assinale a alternativa incorreta:
O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a
natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a
cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao
cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da
obrigação.
A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor,
senão quando a esse notificada.
Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento da
cessão, paga ao credor primitivo.
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O devedor que, notificado, nada opõe à cessão que o credor faz
a terceiros dos seus direitos, não pode opor ao cessionário a
compensação, que antes da cessão teria podido opor ao
cedente.
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