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Curso: Direito Penha Manhã Disciplina: Direito Internacional Público 
	Professor (a): Alexândria Alexim 
	Acadêmico (a): Andrei Renoir Feliciano Da Silva
 Emanoel Clemente
 Marcelo Peixoto Germano 
	Data: 28/04/2020 Nota: 
 
 
PROVA DE P1 
 
 
 
1 – As Organizações Internacionais, como atores internacionais, são dotadas de personalidade jurídica. Como você determina a extensão dos direitos e obrigações de uma Organização Internacional sob o direito internacional Público? 
R: A ordem jurídica de uma organização internacional é composta pelo conjunto de regras derivadas da vontade explícita (poderes expressamente incluídos no tratado fundador) e implícita (poderes tacitamente reconhecidos em seu tratado fundador) de seus Estados membros.
Além disso, as regras acima são adicionadas às que provêm da vontade da própria organização internacional que lhe permite moldar sua prática convencional. Por vontade da própria organização internacional, pode assinar explicitamente tratados internacionais com terceiros ou, implicitamente, contribuir para a formação e aplicação do costume internacional.
O parecer consultivo do Tribunal Internacional de Justiça acrescenta que as organizações internacionais estão sujeitas ao direito internacional, vinculado por "regras gerais do direito internacional" que., como é o caso dos princípios gerais ou personalizados do direito internacional, fazem parte do direito internacional e de seu sistema jurídico.
Assim, as organizações internacionais estão ligadas às "regras gerais do direito internacional", que evocam a idéia de que suas ações específicas devem respeitar essas "regras gerais".
 
2 – Determine a diferença entre fontes primárias e secundárias do Direito Internacional Público? Quais são as fontes principais e secundárias? Explique cada uma delas. 
R: Fontes primarias, tratados, direito consuetudinário e princípios gerais.
Fontes secundarias decisões judiciais e doutrina.
As principais fontes primárias são: costume internacional, são as práticas reiteradas, que geram a convicção de obrigatoriedade (opinio juris), tratado internacional, são as normas e leis estabelecidas do direito dos tratados e na convenção de viena.
As principais fontes secundarias: Jurisprudência pode ser interna ou internacional, como os tribunais permanentes ou os tribunais ad hoc.
Doutrina são entendimentos dos juristas acerca do direito internacional.
Analogia quando não há lei especifica, utiliza-se um caso ou uma lei para suprir uma lacuna jurídica.
Equidade é o equilíbrio das relações, na qual transcende a justiça.
 
3 – Em que consiste o princípio do pacta sunt servanda e como tal princípio se manifesta no Direito dos Tratados? 
R: No seu sentido mais comum, o princípio pacta sunt servanda refere-se aos contratos privados, enfatizando que as cláusulas e pactos ali contidos são um direito entre as partes, e o não-cumprimento das respectivas obrigações implica a quebra do que foi pactuado
4 – Explique como os tratados de Direitos Humanos são internacionalizados no Direito interno brasileiro. 
R: Os tratados internacionais passaram a ter três hierarquias distintas: Os tratados e convenções internacionais de direitos humanos, aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais (CF, art. 5º, §, 3º); os tratados internacionais de direitos humanos, aprovados pelo procedimento ordinário (CF, art. 47), terão status supralegal, situando-se abaixo da Constituição e acima da legislação ordinária; os tratados e convenções internacionais que não versem sobre direitos humanos ingressarão no ordenamento jurídico brasileiro com força de lei ordinária”
 
5 – De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, qual o status dos tratados de Direitos Humanos à luz do ordenamento jurídico brasileiro? 
R: Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que foram incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro pela forma comum, ou seja, sem observar o disposto no artigo 5º, §3º, da Constituição Federal, possuem, segundo a posição que prevaleceu no Supremo Tribunal Federal, status supralegal, mas infraconstitucional