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CASOS CONCRETOS 1 - 16 RESOLVIDOS 
 
DIREITO PENAL II - 2015 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO 
AV. MORUMBI, 8.724 – BROOKLIN. CEP: 04703002 
jonasfs.juridico@gmail.com 
DIREITO PENAL 2015 
 
Página 1 de 26 
CASO CONCRETO 1 
 
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras 
indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
 
1) Ricardo, menor inimputável, com 14 anos de idade, disse para Lúcio, maior de 
idade, que pretendia subtrair aparelhos de som (CD player) do interior de um veículo. 
Para tanto, Lúcio emprestou-lhe uma chave falsa, plenamente apta a abrir a porta de 
qualquer automóvel. Utilizando a chave, Ricardo conseguiu seu intento. Na situação 
acima narrada, quem é partícipe de furto executado por menor de idade responde 
normalmente por esse crime? Fundamente sua resposta de acordo com teoria 
adotada pelo Código Penal quanto à natureza jurídica da participação (135° Exame de 
Ordem/SP – 2ª Fase Cespe/UnB). 
Sim. De acordo com Luis Flávio Gomes, a participação é acessória. Sem a conduta 
principal, não há que se falar em punição do partícipe. Quem é participe de furto 
executado por menor responde normalmente pelo crime, porque a conduta principal 
não precisa ser levada a cabo por agente culpável, bastando ser típica e ilícita, 
segundo a teoria da acessoriedade limitada, que é a adotada pelo Código Penal. 
 
2) Caio, com a intenção de matar, coloca na xícara de chá servida a Tício certa dose 
de veneno. Mévio, igualmente interessado na morte de Tício, desconhecendo a ação 
de Caio, também coloca certa dose de veneno na mesma xícara. Tício vem a falecer 
por efeito combinado das duas doses ingeridas, já que cada uma delas, isoladamente, 
seria insuficiente para produzir a morte, segundo conclusão da perícia. Caio e Mévio 
agiram individualmente, cada um desconhecendo o plano, a intenção e a conduta do 
outro (MPF- Procurador da República. 1ª Fase. XII Concurso) 
a) Caio e Mévio respondem, como co-autores, por homicídio doloso, qualificado, 
consumado. 
b) Caio e Mévio respondem por lesão corporal dolosa, seguida de morte. 
c) Caio e Mévio respondem, cada um, por homicídio culposo. 
d) Caio e Mévio respondem por tentativa de homicídio dolosos, qualificado. 
Justificativa: Código Penal – Art 121 Matar Alguém | Parag. 2º Homicídio qualificado 
– Inc. III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio 
insidioso ou cruel, ou que possa resultar em perigo comum. Tentativa, porque sem 
que houvesse as duas dose de veneno não alcançaria o resultado, portanto seria 
imprudente pre dizer qual dose matou Ticio. 
 
3) Bruno, previamente ajustado com Eduardo, subtrai dinheiro de entidade paraestatal, 
valendo-se da facilidade que lhe proporciona o cargo que nela exerce, circunstancia 
entretanto desconhecida de Eduardo. Mais tarde, em local seguro, dividem o produto 
do crime, quando são surpreendidos pela Polícia e presos em flagrante, sendo 
apreendido todo o dinheiro subtraído, enfim devolvido à vítima. Entende-se que: 
(Promotor de Justiça/SP) 
a) Bruno e Eduardo cometeram peculato consumado. 
b) Bruno cometeu peculato e Eduardo cometeu furto, consumados. 
Justificativa: Art. 312, CP Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou 
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do 
cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio, no caso do funcionário público e 
no caso do Eduardo Furto (Art. 155 do CP), até que o sujeito ativo (criminoso) não 
tenha a posse mansa e pacífica da coisa furtada (ou seja, esteja tranquilo na posse, 
mailto:jonasfs.juridico@gmail.com

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