Buscar

Projeto Arquitetonico Institucional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Projeto Arquitetônico: 
Institucional
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Tiago Azzi Collet e Silva
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Estratégias de Projeto – Parte I
• A Pré-Fabricação;
• Programa de Necessidades FDE;
• Organização das Escolas FDE.
• Compreender a organização espacial de duas tipologias de escolas propostas pela FDE, 
com a fi nalidade de compreender seus partidos arquitetônicos.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Estratégias de Projeto – Parte I
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Estratégias de Projeto – Parte I
A Pré-Fabricação
Conforme vimos no módulo anterior, a Fundação para o Desenvolvimento da 
Educação (FDE) foi criada para suprir uma demanda dos alunos e melhorar a qua-
lidade do ensino como um todo. Assim, uma das formas que foi pensada para me-
lhorar a qualidade do ensino está relacionada com o projeto pedagógico das escolas 
e a sua organização espacial em volume arquitetônico. 
Para isso, a FDE se utiliza de um sistema construtivo chamado de pré-fabricação, 
de modo a organizar os programas de necessidades existentes em uma escola, tra-
zendo melhor eficiência à gestão de projetos e obras, de forma a diminuir o tempo 
desses para suprir uma demanda de alunos de maneira eficiente e com qualidade.
Sendo assim, no livro FDE: Arquitetura escolar paulista: estruturas pré-fa-
bricadas, há a descrição do pensamento da pré-fabricação nas escolas, conforme 
retratado a seguir:
A pré-fabricação da estrutura, aliada à nova gestão de projetos e obras, 
objetiva melhorar a eficiência das intervenções no que se refere a prazos 
e qualidade construtiva.
No tocante ao prazo, a finalidade é buscar agilidade para a viabilização 
das obras no tempo previsto, minimizando o período, demasiado longo, 
imposto pela legislação para a legislação de projetos.
Do ponto de vista da qualidade construtiva, adotou-se a pré-fabricação da 
estrutura do edifício, feita através de um pré-dimensionamento das peças 
estruturais e especificações técnicas que garantissem a produção racio-
nalizada e industrializada das mesmas, porém sem impedir as diferentes 
soluções arquitetônicas necessárias às características de cada terreno. 
(FERREIRA; MELLO, 2006, p. 24)
Podemos pensar então que a pré-fabricação das escolas foi idealizada para a 
diminuição de custo e tempo de projeto e obra, com a finalidade de suprir uma 
demanda de alunos e manter/melhorar a qualidade arquitetônica de modo a não 
perder as especificidades existentes ao se projetar uma escola, como, por exemplo, 
o sítio onde será edificado o projeto.
Com esse pensamento, podemos entender que a FDE prima por qualidade e 
pelo menor custo de obra para a realização de suas escolas.
Programa de Necessidades FDE
O programa arquitetônico idealizado para as escolas desenvolvidas pela FDE e 
construídas no sistema de pré-fabricação é idealizado para crianças em três etapas:
• A primeira voltada da 1ª à 4ª série – Ensino fundamental – Ciclo I;
• A segunda voltada da 5ª à 8ª série – Ensino fundamental – Ciclo II;
• A terceira é voltada ao Ensino Médio.
8
9
D entro dessa divisão idealizada pela FDE, há a elaboração de diversos espaços 
e usos que conterão um edifício educacional. Ferreira e Mello (2006, p 30) apre-
sentam itens que possibilitam o entendimento de qual seriam esses espaços e usos 
propostos, conforme podemos ver descrito a seguir:
• Administração: diretoria, secretaria, almoxarifado, coordenação pedagógica, 
professores e sanitários administrativos;
• Pedagógico: sala de aula, sala de reforço, sala de uso múltiplo, centro de leitu-
ra, sala de informática e depósito;
• Vivência: cozinha, despensa, refeitório, cantina, sanitários de alunos, grêmio, 
depósito de educação física, quadra coberta e recreio coberto;
• Serviços: depósito de material de limpeza e sanitário de funcionários.
Porém, antes de entramos na discussão das configurações plásticas relacionadas 
ao programa de necessidades, temos que entender como os setores previstos den-
tro de uma escola funcionam entre si. Para isso, temos que compreender as rela-
ções de proximidades de usos bem como os percursos que os alunos e funcionários 
podem fazer entre os espaços/áreas previstos em um programa de necessidades.
Para termos um entendimento oficial sobre as escolas idealizadas pela FDE e 
seus fluxos, trazemos dois esquemas de fluxograma de Ferreira e Mello (2006, 
p. 31) que auxiliam no entendimento da organização espacial das escolas (setoriza-
ção). A seguir, seguem as Figuras 1 e 2 retratando esses fluxos e suas séries.
Acesso ao Público
Diretor
Coordenador Pedagógico
Professores
Secretaria
Almoxarifado
Sanit. Administração
DIREÇÃO/ADMINISTRAÇÃO
Sala de Aula
Sala de Reforço
Uso Múltiplo
Depósito
PEDAGÓGICO
Quadra de Esportes
Dep. Mat. Ed. Física
Sanit. de Alunos
Recreio Coberto
Cozinha
Despensa
Refeitório
Acesso ao Público
VIVÊNCIA
Carga/Descarga Dep. Mat. Limpeza
Sanit. Funcionários
SERVIÇOS
Figura 1 – Ensino fundamental – Ciclo I – FDE
Fonte: Adaptado de Ferreira e Mello, 2006, p. 31
A Figura 1 retrata quais são as proximidades entre os espaços previstos em um 
programa de necessidades e as possíveis ideias para os fluxos de pedestres pelo 
projeto. Uma vez que entendemos a existência de dois acessos ao público, sendo 
um voltado para o setor da direção/administração e o outro para o setor da vivência 
da escola, temos a compreensão de que há um acesso mais restrito do que o outro. 
Há também um entendimento funcional do programa. Um outro acesso externo 
vindo da rua voltado para os veículos, sendo esse idealizado para carga e descarga e 
condicionado próximo aos setores de serviços da escola, pedagógicos e de vivência.
9
UNIDADE Estratégias de Projeto – Parte I
Esse fluxo é de extrema importância para o entendimento funcional da escola, 
tendo em vista que organiza o funcionamento da escola como um todo. 
Acesso ao Público
Acesso ao Público
Carga/Descarga
Diretor
Coordenador Pedagógico
Professores Sanit. Administração
Almoxarifado
Secretaria
DIREÇÃO/ADMINISTRAÇÃO
Sala de Aula
Sala de Reforço
Uso Múltiplo
Centro de Leitura
Informática
Depósito
PEDAGÓGICO
Sanit. Funcionários
Dep. Mat. LimpezaGrêmio
Sanit. de Alunos
Recreio Coberto Quadra de Esportes
Dep. Mat. Ed. Física
SERVIÇOS
Cozinha
Despensa Cantina
Refeitório
VIVÊNCIA
Figura 2 – Ensino fundamental – Ciclo II e Ensino Médio
Fonte: Adaptado de Ferreira e Mello, 2006, p. 31
A Figura 2, por sua vez, retrata o funcionamento das escolas promovidas pela 
FDE para o Ensino Fundamental, segundo ciclo e Ensino Médio. Esse fluxograma 
nos mostra, portanto, os diversos setores existentes para essas escolas e quais são 
as relações entre eles. Sendo assim, podemos entender as diversas possibilidades 
de acesso à escola definidas na Figura 2 pelo termo “acesso ao público”. Esses 
acessos estão ligados ao setor da direção/administração, sendo esse setor de aces-
so mais restrito e o do setor que faz a comunicação. Há também um outro acesso 
através do setor de vivência, mais precisamente junto à quadra, o que significa que 
o caráter desse acesso é mais público, ou seja, controla o fluxo de entrada e saída 
prioritariamente dos alunos na escola.
Temos também acessos de veículos, sendo esse prioritariamente de carga e des-
carga, conectado em dois setores da escola, sendo eles:
• Serviços, onde temos os seguintes ambientes: 
 » Sanitário de funcionários; 
 » Depósito de material de limpeza.
• Vivência, onde temos os seguintes ambientes:
 » Sanitário dos alunos;
 » Grêmio;
 » Recreio coberto;
 » Quadra esportiva;
 » Depósito de material de educação física;
10
11
 » Cozinha;
 » Dispensa da cozinha;
 » Refeitório;
 » Cantina.
Dentro desses dois setores conectados à “carga e descarga”, os veículos terão 
conexão direta com todos os ambientes do setor de serviços, e para o setor de vi-
vência só terão conexões diretas com o depósito da cozinha e com a cantina. 
De um modo geral, ter um bom entendimento de um programa de necessidades 
auxilia no desenvolvimento de um bom fluxograma, o que acarreta bons projetos. 
Sendo assim, entender o raciocínio organizacional das escolas desenvolvidas pela 
FDE poderá instruir o aluno/arquiteto a desenvolver bons projetos, podendo ter 
como ponto de partida uma metodologia projetual concreta e concisa. 
Organização das Escolas FDE
Os projetos desenvolvidos pela FDE são idealizados a partir do fluxograma, es-
pelhando o funcionamento do programa de necessidades. Dessa maneira, a FDE 
organizou quatro formas arquitetônicas para desenvolver seus edifícios educacionais.
Ferreira e Mello (2006, p. 39) apresentam o relato do seguinte pensamento:
A leitura desses projetos – uma centena, aproximadamente – permite 
identificar quatro tipologias dominantes: a) escolas compactadas e ver-
ticalizadas, b) escolas horizontais com quadra em seu centro, c) escola 
dispostas em mais de um volume e d) escolas longitudinais.
Escolas com organização compactas e verticalizada
As escolas desenvolvidas de forma compacta e vertical são decorrência de um 
item específico do programa de necessidades, que gera uma reflexão sobre onde 
alocar um ambiente que requer muita área. Estamos falando da posição da quadra 
poliesportiva coberta.
O raciocínio de colocar a quadra na parte superior da edificação resulta em um 
edifício de grande volume, porém, sem se tornar um edifício monumental, ou seja, 
não se torna um marco para a região. Com isso, segundo ainda Ferreira e Mello 
(2006, p. 39):
Em tais projetos, o edifício proposto é um grande volume, compacto, ge-
ralmente em quatro pavimentos, no qual os ambientes do recreio ocupam 
o térreo, permitindo uma integração visual entre o interior edificado e o 
exterior. A quadra de esporte é colocada no último pavimento e as salas 
de aula, com circulação central, nos pavimentos intermediários.
11
UNIDADE Estratégias de Projeto – Parte I
Quando as ruas limítrofes do terreno o permitem, são feitos acessos em 
pontes aos pisos superiores, o que, inclusive, permite que o recreio co-
berto seja colocado no mesmo nível de entrada dos alunos e mais próxi-
mo da quadra de esportes, alterando paradigmas existentes.
O trecho citado tenta retratar como é a espacialização de uma escola compacta-
da vertical. As figuras a seguir exemplificarão melhor o que foi citado por meio do 
projeto da Escola Estadual Jardim Angélica III, do Escritório ARQ LAB. De início, 
a Figura 3 retrata a localização da escola em terreno acidentado.
Figura 3 – Escola estadual Jardim Angélica III, Escritório ARQ LAB
Fonte: Divulgação/ARQ LAB
As figuras 4 e 5 retratam um dos acessos por meio de ponte para a entrada 
dos alunos.
Figura 4 – Escola estadual Jardim Angélica III, Escritório ARQ LAB
Fonte: Divulgação/ARQ LAB
12
13
Figura 5 – Escola estadual Jardim Angélica III – elevação sudoeste, Escritório ARQ LAB
Fonte: Divulgação/ARQ LAB
As figuras 6, 7 e 8 retratam a posição da quadra no projeto.
Figura 6 – Escola estadual Jardim Angélica III – elevação sudoeste, Escritório ARQ LAB
Fonte: Divulgação/ARQ LAB
Figura 7 – Escola estadual Jardim Angélica III – Planta térreo, Escritório ARQ LAB
Fonte: Divulgação/ARQ LAB
13
UNIDADE Estratégias de Projeto – Parte I
Figura 8 – Escola estadual Jardim Angélica III – Corte Transversal, Escritório ARQ LAB
Fonte: Divulgação/ARQ LAB
As figuras 09, 10 e 11 retratam a organização das salas de aula com a circu-
lação horizontal.
Figura 9 – Escola estadual Jardim Angélica III, Escritório ARQ LAB
Fonte: Divulgação/ARQ LAB
Figura 10 – Escola estadual Jardim Angélica III, Escritório ARQ LAB
Fonte: Divulgação/ARQ LAB
14
15
Figura 11 – Escola estadual Jardim Angélica III – Planta 2º subsolo, Escritório ARQ LAB
Fonte: Divulgação/ARQ LAB
Figura 12 – Escola estadual Jardim Angélica III, Escritório ARQ LAB
Fonte: Divulgação/ARQ LAB
Escolas com organização horizontal com a quadra ao centro
Diferentement e das escolas compactas verticais, que são consequência da loca-
lização da quadra na cobertura do edifício e do tipo de lote onde estão inseridas, 
as escolas horizontais são decorrentes também de um pensamento programático, 
contudo, seu raciocínio projetual de setorização é idealizado de forma diferente.
A quadra que antes era idealizada na cobertura do edifício, ficaria agora no tér-
reo e ao centro do projeto, gerando um grande espaço de convivência e um grande 
vazio central. Com a localização da quadra no térreo e no centro do edifício, con-
seguimos visualizar uma grande área de convivência integrada com a área voltada 
para o recreio.
Dessa maneira, a criação de um grande vazio ao centro possibilita que a escola 
obtenha uma dinâmica de circulação interna horizontal dos pavimentos onde cir-
cunda a quadra, tendo seus visuais direcionadas para esse espaço. Esses visuais 
são pensados para que ocorram da 1ª à 4ª série, devido ao uso lúdico dos espaços 
15
UNIDADE Estratégias de Projeto – Parte I
relacionado a esses anos. Os demais anos têm as salas de aulas localizadas em lu-
gares onde recebem um maior isolamento acústico.
Com isso, segundo Ferreira e Mello (2006, p. 42):
[...] tipologia é o que volta os ambientes da escola para a quadra de espor-
tes, como centro de convergência das atividades escolares, num grande 
vazio central. Externamente é um único volume, marcado pela unida-
de de sua cobertura. Internamente, as múltiplas funções se interagem. 
O piso térreo se movimenta em razão do terreno e, com o mínimo de 
volumes fechados, fica desobstruído, tornando a área de recreio e espor-
tes uma extensão da área de recreação externa. As salas de aula e demais 
ambientes pedagógicos ocupam o andar superior, separado pelo vazio da 
quadra e integrado por passarelas.
A circulação das salas volta-se para a quadra somente nas escolas de 1ª 
à 4ª série, pelo uso diferenciado desse espaço pelos alunos, isto é, mais 
lúdico. Para as demais escolas, que atendem alunos da 5ª série do Ensino 
Fundamental até o Ensino Médio, o projeto procura isolar o ruído produ-
zido na quadra de esportes.
O trecho citado acima tenta resumir como é a espacialização de uma escola com 
a organização horizontal com a quadra ao centro. Assim, as figuras aseguir exem-
plificam melhor o que foi citado acima por meio do projeto da Escola de Ensino 
Fundamental FDE Campinas F1, do Escritório MMBB. As figuras 14, 15, 16 e 17 
retratam a configuração da escola organizada pela quadra poliesportiva ao centro 
do edifício, articulando assim a entrada dos alunos e a relação entre o pátio desco-
berto com o coberto, tendo ligação com a quadra coberta.
Figura 13 – Escola de Ensino Fundamental em Campinas F1, Escritório MMBB
Fonte: Divulgação/MMBB
16
17
Figura 14 – Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1 – pavimento Térreo, Escritório MMBB
Fonte: Divulgação/MMBB
Figura 15 – Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Escritório MMBB
Fonte: Divulgaçã o/MMBB
Figura 16 – Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1 – Corte Transversal, Escritório MMBB
Fonte: Divulgação /MMBB
17
UNIDADE Estratégias de Projeto – Parte I
Figura 17 – Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Escritório MMBB
Fonte: Divulgação/MMBB
As figuras 18, 19 e 20 retratam a circulação horizontal envolta pela quadra 
nos diversos pavimentos da escola, onde estão dispostas as salas de aula e seus 
demais ambientes. 
Figura 18 – Escola de Ensino Fundamental em Campinas F1 – Corte Longitudinal, Escritório MMBB
Fonte: Divulgação/MMBB
Figura 19 – Escola de Ensino Fundamental em Campinas F1 – Planta 1º pavimento, Escritório MMBB
Fonte: Divulgação/MMBB
18
19
Figura 20 – Escola de Ensino Fundamental em Campinas F1 – Planta 2º pavimento, Escritório MMBB
Fonte: Di vulgação/MMBB
A Figura 21 retrata uma visão do acesso à escola através do pátio descoberto 
com visibilidade para a quadra coberta, passando pelo pátio descoberto. Logo acima 
dele, estão localizadas as salas de aula, sendo essas caracterizadas na volumetria por 
esquadrias de ferro em cor preta e recuadas na fachada de forma a terem uma boa 
proteção contra insolação. Essa ideia também pode ser visualizada na Figura 22.
Figura 21 – Escola de Ensino Fundamental em Campinas F1, Escritório MMBB
Fonte: Divulgação/MMBB 
Figura 22 – Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Escritório MMBB
Fonte: Divulgação/MMBB
19
UNIDADE Estratégias de Projeto – Parte I
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Lições de arquitetura
HERTZBERGER, H. Lições de arquitetura. 2. ed. São Paulo: Martins fontes, 1999.
O que é arquitetura
LEMOS, C. A. C. O que é arquitetura. 7.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. Coleção 
Primeiros Passos; 16)
Le Corbusier: uma análise da forma
BAKER, G. Le Corbusier: uma análise da forma. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Maquetes de papel
ROCHA, P. M. Maquetes de papel. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
20
21
Referências
FERREIRA, A. F.; MELLO, M. G. Arquitetura Escolar paulista: estruturas pré-
-fabricadas. São Paulo: FDE Diretoria de Obras e Serviços, 2006. 
Sites visitados
ARQ LAB. Escola Estadual Jardim Angélica III, Disponível em: <http://arqlab.
com.br/index.php?/projeto/ee-jardim-angelica-iii/> Acesso em: 17 mar. 2019.
MMBB. Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Disponível em: <http://
www.mmbb.com.br/projects/fullscreen/22/1/519> Acesso em: 17 mar. 2019.
MMBB. Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Disponível em: <http://
www.mmbb.com.br/projects/fullscreen/22/2/342> Acesso em: 17 mar. 2019.
MMBB. Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Disponível em: <http://
www.mmbb.com.br/projects/fullscreen/22/1/516> Acesso em: 17 mar. 2019.
MMBB. Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Disponível em: <http://
www.mmbb.com.br/projects/fullscreen/22/2/338> Acesso em: 17 mar. 2019.
MMBB. Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Disponível em: <http://
www.mmbb.com.br/projects/fullscreen/22/1/517> Acesso em: 17 mar. 2019.
MMBB. Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Disponível em: <http://
www.mmbb.com.br/projects/fullscreen/22/2/339> Acesso em: 17 mar. 2019.
MMBB. Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Disponível em: <http://
www.mmbb.com.br/projects/fullscreen/22/2/341> Acesso em: 17 mar. 2019.
MMBB. Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Disponível em: <http://
www.mmbb.com.br/projects/fullscreen/22/2/340> Acesso em: 17 mar. 2019.
MMBB. Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Disponível em: <http://
www.mmbb.com.br/projects/fullscreen/22/1/520> Acesso em: 17 mar. 2019.
MMBB. Escola de Ensino Fundamental em Campinas F 1, Disponível em: <http://
www.mmbb.com.br/projects/fullscreen/22/1/518> Acesso em: 17 mar. 2019.
21

Mais conteúdos dessa disciplina