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Apostila Dermato Facial 2

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Estética e Cosmética 
 Fisioterapeuta Daniella Gomes 
 Dermatologia Estética Facial 
ACNE 
 
Definição de seborreia: 
Transtorno funcional da glândula sebácea por hiperfunção 
Origem hormonal e genético 
Regiões de maior incidência de seborréia: Face (zona T), Costas, Colo e Braços. 
 
 
 
 
Doença genético hormonal pilosebácea, podendo ser não inflamatória (comedões) e/ou 
inflamatória (pápulas e pústulas). 
Maior incidência adolescência. 
Mais precoce  feminina 
Normal,Regressão até 20 anos. 
 
Etiopatogenia da Acne: 
 
1. Estímulo hormonal: 
As glândulas sebáceas, são ligadas diretamente à fatores hormonais. Por isso na puberdade 
se inicia e se atinge o pico de produção de sebo, já que ocorre um rápido aumento de 
andrógenos produzidos pelos ovários, testículos e adrenais. 
 
2. Obstrução do folículo piloso – HIPERQUERATOSE DO CANAL FOLICULAR: 
Nas pessoas com acne, há aumento da produção de queratina, e estas por sua vez podem 
provocar a oclusão do canal folicular. Isso dificulta a saída do sebo do foliculo, obstruindo os 
óstios, o que faz desencadear o aparecimento de pontos negros e brancos, podendo 
provocar um estado inflamatório. 
 
3. Proliferação bacteriana: 
Apesar da acne não ser considerada uma doença infecciosa, o folículo piloso pode ser 
contaminado por microorganismos. 
A obstrução dos óstios, a oleosidade excessiva e as alts. do PH favorecem a proliferação 
bacteriana, principalmente a presença da PROPINOBACTERIUM ACNES (P.ACNES), no 
interior do folículo. 
 
4. Processo inflamatório: 
As lípases sintetizadas pela bactéria P.ACNES são enzimas que degradam os triglicerídeos 
em ácidos graxos livres, os quais são altamente irritantes para a parede folicular, que oxida 
muito facilmente, provocando no local reações irritantes e potencializando o aparecimento de 
um estado inflamatório. (PÁPULAS) 
 
 
 
 
 
Evolução da Acne: 
 
 Classificação Caracteristicas 
ACNE COMEDOGÊNICA Comedão fechado – millium 
Comedão aberto – gordura oxida pela poluição 
(cravo) 
ACNE PAPULOSA Ação dos ácidos graxos livres, levando a 
inflamação. 
ACNE PUSTULOSA Infiltração bacteriana com formação de 
secreção purulenta. 
 
 
 
 
Diferentes graus da acne ( profundidade e evolução): 
 
 Grau I 
Comedoniana; não inflamatória 
 
 Grau II 
Ação das bactérias causa inflamação da área afetada, esta inflamação são as pápulas 
 
 Grau III 
Inflamação, Pápulo-pústulosa. Presença de pus exteriorizado.(Espinha) 
 
 Grau IV 
A menos comum e pior de todas, é a acne conglobata, onde os nódulos inflamados podem 
deixar cicatrizes, que são marcas das lesões. Nódulo cístico com cicatrizes residuais. 
Acne conglobata: Acne cística grave, com envolvimento intenso no tronco, mais que face. 
 
 Grau V 
Acne fulmina, pode levar a infecção generalizada, raro hoje em dia. 
 
Outros tipos de Acne: 
 
Acne por escoriação  geralmente feminino e associado a fatores psicogênicos. 
Acne pré menstrual  associado, geralmente, ovários policísticos, piora fase pré menstrual. 
Acne ocupacional  trabalhadores de óleo mineral, hidrocarburetos, clorafenois, geralmente 
face e regiões expostas. 
Acne pós cosmético e/ou medicamentosa corticóides, halogênico 
Acne oclusiva  geralmente por vestuário. 
Acne Rosácea  Patologia com distúrbios de microcirculação, sem causa definida. Acomete as 
regiões malares e nariz, com freqência. Surde apartir dos 30 anos. 
Acne Neonatal  Acne no recém nato, devido a restos de placenta da mãe. 
 
Tratamentos : 
São 4 grandes grupos de atuação. O médico e a esteticista determinará o tratamento de acordo 
com o agente causador, a gravidade e outros fatores que determinam o agravamento da 
acne. Sempre é bom ter um acompanhamento médico quando a acne esta fora de controle. 
Grau 1; (sem inflamação) 
Higienização 
Diminuição do estrato córneo (Peelingns) 
Limpeza de pele 
 
Grau 2 (ATENÇÃO: as pápulas) 
Limpeza de pele 
Desinfecção com alta freqüência 
Afinamento químico (Peelings) 
Máscara antiinflamatória, secativa 
Drenagem linfática 
 
Grau 3 e 4 
Desinfecção 
Máscara antiflamatória, secativa 
Tratamento médico 
Limpeza de pele (CUIDADO: com as Pápulas, cistos, nódulos) 
 
O tratamento Home Care é de fundamental importancia para resultado do 
tratamento do cliente. 
DISCROMIAS: 
 
FISIOPATOLOGIA DA DISCROMIA: 
A pigmentação da pele é produzida por uma célula especial, chamada melanócito,encontrada 
na camada basal da epiderme e que tem como função produzir melanina (substância 
responsável pela coloração da pele), a formação dessa substância ocorre através da 
melanogenese. 
 
MELANOGENESE: 
É um processo de formação da melanina no interior do melanócito. A melanina é um produto de 
transformação de um aminoácido tirosina, pela ação de uma enzima (tirosinase). A tirosinase é 
elaborada pelos ribossomos do retículo endoplasmático do melanócito, e armazenada no 
complexo de Golgi. Sendo liberada para o citoplasma quando solicitada (ex: exposição solar), 
indo agir na tirosina para através de um processo formar a melanina. 
 
 
 
 
 
HIPERCROMIAS: 
Pigmentações anormais da pele, que ocorrem devido à produção excessiva de melanina. Podem 
ser congênitas ou adquiridas. 
 
 Cloasmas / Melasmas 
São placas hiperpigmentadas mais ou menos simétricas que aparecem na parte superior da 
face. São freqüente em gestantes, e em alguns casos em mulheres que tomam pílulas 
anticoncepcionais. 
 
 
 Sardas / Efélides 
Maculas produzidas e influenciadas pela ação dos raios solares, e também podem ser um 
fator hereditário. São pequenas manchas (maculas) claras que escurecem e se intensificam 
com o sol, podem ser observadas em crianças depois dos seis anos de idade. 
 
 
 Hipercromias por fotosensibilização 
Manchas ou maculas hiperpigmentadas devido à sensibilização da pele. Quando exposta à 
radiação solar, esta poderá ser desencadeada e originada por alguma substância 
(medicamentos, colônias, peelings..). 
 
 
 
 
 Manchas senis 
Máculas de cor parda que aparecem normalmente no dorso das mãos e algumas vezes na 
face, braços geralmente apartir dos 50 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Melanose periocular 
Manchas arroxeadas e acastanhadas ao redor dos olhos, as olheiras quebram a estética 
do rosto e denunciam uma noite mal dormida. Embora a falta de sono seja uma das 
principais causas do problema, por trás das pálpebras escurecidas há motivos variados 
que vão desde o cansaço, pálpebras muito transparentes, doenças sistêmicas e estresse 
até o período pré-menstrual. Problema que afeta igualmente homens e mulheres. 
 
 
 
 
 
HIPOCROMIAS / ACROMIAS: 
Alterações da pele, devido à falta de coloração cutânea em algumas regiões por falta de 
pigmento (MELANINA). 
 
 Vitiligo 
Enfermidade autoimune caracterizada pela despigmentação de algumas regiões da pele. 
Geralmente iniciada em extremidades ou articulações. 
 
 
 
 Albinismo 
Caracteriza-se por uma ausência congênita, parcial ou total de pigmentação, devido a uma 
alteração genética de síntese de melananina. 
 
 
 
 
 
 
 
 Leucodermia 
Lesão causada pelo ação acumulativa da radiação solar sobre áreas de pele expostas ao sol 
de forma prolongada e repetida ao longo da vida, provocando alterações nos melanócitos 
(células da pele responsáveis pela pigmentação). 
 
 
 
DISCROMIA NA PELE NEGRA: 
 
Historicamente, desde a idade média, a raça negra esteve associada a uma imagem negativa, 
sofrendo preconceito que impossibilitaram o seu estabelecimento adequado a sociedade. 
Cosequentemente durante muitos anos, o estudo diferenciado da pele negra e de suas 
necessidades esteve prejudicado. Esta situação vem mudando, acompanhando uma tendência 
cada vez maior a valorização das chamadas¨minorias raciais¨ e ao reconhecimento do mercado 
potencial que esta população representa.Assim, observa-se um crescimento do mercado de 
produtos específicos para pele étnica de aproximadamente 15 a 20% ao ano nos EUA, onde 
também se constatou que os negros gastam três vezes mais do que os brancos em produtos 
cosméticos e perfumaria. 
A etinia confere características herdadas que devem ser valorizadas na indicação de 
procedimentos e tratamentos e na avaliação de possíveis complicações. 
O numero e a distribuição de melanocitos na epiderme são iguais em todas as raças ou 
tonalidades de pele, entretanto, há diferença na velocidade de produção de melanina. 
Estudos recentes da Sociedade Americana de Dermatologia apontam os distúrbios de 
pigmentação em pacientes com fototipos de pele de Fitzpatrick entre IV e VI como uma condição 
preocupante, ocupando o posto de segunda queixa mais freqüentes no consultório. 
A palavra mancha costuma ser usada genericamente para descrever hipercromias, hipocromias 
ou até mesmo discretas nuanças no tom da pele julgadas inestéticas. 
Classificamos as discromias na pele negra em MELÂNICAS (hiperpigmentações e 
hipopigmentações) e NÃO MELÂNICAS. 
 
MELÂNICAS: 
a) Hiperpigmentações: 
 
 Naturais : 
 
1. Olheiras: pequena faixa de pigmentação nos sulcos palpebrais 
2. Linha de Futcher ou Voight: linhas pigmentares bem demarcadas, bilaterais, nos 
braços e nas pernas, separando a região anterolateral mais escura da região 
anteromedial mais clara. 
3. Hiperpigmentação Gengival: comum, caráter familiar, simétrica, varia de marrom 
a azulada, comprometendo toda mucosa oral 
4. Hiperpigmentação Palmoplantar: Dois padrões, linhas palmares e maculas 
hiperpigmentadas de borda mal definida, salpicada na palma e planta. 
5. Melanoniquia estriada: estrias melânicas nas unhas, geralmente simétrica, 
acumulo de melanina. 
6. Mancha mongólica: mancha marrom azulada, região sacra, observada em 40 a 
90% dos recém nascido e tende a involuir espontâneamente na adolescência. 
7. Dermatose papulosa nigra: lesões milimétricas e enegrecidas, na face, região 
cervical e axilar. 
 
 
 Primárias: 
 
1. Cloasma ou melasma: associado a fotoexposição e fatores hormonais, manchas 
acastanhadas, irregulares e assimétricas, predominante na face, centrofacial, 
malar e mandibular. 
2. Melanose de Riehl: etiopatogenia obscura, relacionada a exposição solar ou uso 
de cosméticos. Aparecimento incidioso e bilateral, nas regiões zigomaticas. 
 
 Secundárias: 
 
1. Traumatismo (picada de inseto, vacinas, atrito...) 
2. Alergias 
3. Acne vulgar 
4. Psoriase 
5. Micoses 
6. Ocronose induzida por hidroquinina 
 
b) Hipopigmentações: 
 
 Naturais: 
 
1. Mascara hipocromica centro-facial 
2. Hipopigmentação da linha mediana 
 
 Primárias: 
 
1. Vitiligo 
2. Albinismo 
3. Ptiriase vesicolor acromiante: Fungos, conhecida como pano branco 
4. Lentiginose actinea ou hipomelanose gutata idiopática: maculas brancas em 
locais fotoexpostos 
 Secundarias: 
 
1. Maquiagem: presença de ativos despigmentantes 
2. Iatrogenia: intoxicação por mendicações 
 
 
 
 
 
NÃO MELÂNICAS E TATUAGENS: 
 
1. Angiomas: desenvolvimento anormal dos vasos 
2. Varicosidade ou Telangiectasia 
3. Tatuagens 
 
 
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO: 
 
¨ Todo homem deseja viver por muito tempo, mais nenhum homem gostaria de ser 
velho.¨ 
 J. Swift 
 
 
 
 
¨O envelhecimento é um fenômeno fisiológico irreversível, lentamente evolutivo, que 
acontece durante o período de desenvolvimento, iniciando-se após a concepção, em 
termos de biologia celular” 
Lapiere et Pierard, 1978. 
 
 
O envelhecimento cutâneo é o reflexo da idade biológica da pele e nem sempre corresponde a 
idade cronológica. Pode ser classificado em: 
 
 CRONOSENESSENCIA (intrínseco, endógeno, verdadeiro, hormonal, natural): reflete o 
tempo de vida 
 ACTINOSENESSENCIA (extrínseco, exógeno, fotoenvelhecimento): fatores externos que 
podem levar a lesões celulares. Sol, alimentação, emocional, fumo, poluição. 
 
 
A pele é o sinalizador primário do envelhecimento e pode refletir a idade cronológica e a saúde 
do indivíduo. 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO DA PELE E ANEXOS CUTÂNEOS: 
 
PELE: 
 
 Atrofia difusa progressiva, com uma diminuição de 20% da espessura, deixando a pele 
fina , lisa com aspecto de papel de cigarro amassado (CUTIS LAXA). 
 Diminuição dos fibroblastos, levando a diminuição progressiva de colágeno que irá 
interferir na elasticidade e na hidratação da pele, levando ao aparecimento das primeiras 
rugas. 
 Diminuição dos corpúsculos de Meissner, responsáveis pelo tato e pressão 
 A junção dermato epidérmica se modifica, chegando a se retificar e levando a uma 
diminuição da nutrição tissular e a fragilidade dos vasos. Sendo comum o aparecimento 
de equimoses principalmente nos antebraços e mãos (PURPURA SENIL DE BATMAN). 
 
PÊLOS 
 Finos, quebradiços, diminui a quantidade dos pêlos principalmente na cabeça, axilas e 
pernas. 
 Cabelos brancos(grisalhos), ocorre devido a uma diminuição progressiva dos melanócitos 
nos folículos pilosos e a presença de ar no córtex. Conta-se não só com o 
envelhecimento mas com os fatores genéticos. 
 A calvice também tem o fator genético que influencia bastante, porém com o passar dos 
anos ocorre a perda progressiva dos cabelos, mas acentuada nos homens que nas 
mulheres. 
 
UNHAS 
 Fragéis, quebradiças,finas, com diminuição do brilho e crescimento. 
 Ocorre nas unhas dos pés, o que chamamos de ONICOGRIFOSE, unhas espessas e 
encurvadas. 
 
GLÂNDULAS (SEBÁCEAS E SUDORIPARAS) 
 Ocorre diminuição da produção de suor e sebo. Esse é um dos fatores que leva a pele no 
idoso ter um aspecto mais seco. 
 
 
 
TEORIAS DO ENVELHECIMENTO: 
 
A) Teoria do “Uso-Desgaste”:O envelhecimento e a morte seriam resultado da constante 
exposição dos diversos tecidos às injúrias ambientais. 
 
B) Teoria do “Dano Oxidativo e Radicais Livres”:O envelhecimento seria resultante da 
sobreposição dos mecanismos lesivos sobre os reparadores. 
 
Oxidação X Antioxidantes X Envelhecimento Sem comprovação definitiva 
 
“Há necessidade de evidências mais diretas para se afirmar que os radicais livres possam 
exercer papel central como causa de envelhecimento.” 
 
C) Teoria da “Taxa de Vida”: Quanto mais lento o metabolismo de um ser, maior sua 
longevidade. 
 
D) Alterações qualitativas e quantitativas no sistema imunológico levariam a perda da 
Homeostase 
 
RUGAS: 
As rugas são formações irreversíveis que aparecem com o tempo, e consequentemente denota 
um aspecto envelhecido. 
 
 
 
 DESIDRATAÇÃO  PERDA DA ELASTICIDADE  PRIMEIRAS RUGAS 
 
Poucas lesões são tão temidas como as rugas. Entretanto o mecanismo exato de sua formação 
não é totalmente elucidado. 
 
As rugas segundo Tsuji e cols., são divididas em: 
Rugas superficiais: aquelas que desaparecem quando estiramos a pele. 
 
Rugas profundas e permanentes (incluindo os sulcos): não desaparecem quando estiramos a 
pele. 
 
Segundo Lapierre e Pierard as rugas se dividem em: 
Grau I – Rugas de expressão, formadas pela contração dos músculos faciais de expressão, sem 
alteração dermoepidérmica. 
 
Grau II – Rugas finas ou ondulações, com alterações dermoepidérmicas. 
Deve-se ao adelgaçamento de epiderme e derme superior, configurando um tipo de tecido 
parecido com papel de cigarro que se dobra com facilidade. 
 
 
Grau III – Dobras, pregas ou rugas gravitacionais, com alterações dermoepidérmicas e do 
subcutâneo. Deve-se a queda da pele pela força da gravidade e hipotonia dos músculos 
adjacentes. 
 
 
 
Região frontal: 
Entre 25 e 28 anos de idade surgem as primeiras rugas frontais, devido a ação dos músculos 
frontais. Aos 40 essas rugas se aprofundam horizontalmente. Após essa idade as rugas 
aumentam não só na profundidade mais também em número, principalmente no centro desta 
região. 
Região frontoglabelar: 
As rugas verticais nesta área aparecem entre os 30 e 40 anos pela contração dos músculos 
corrugadores dos supercíliose uma parte pelo depressor dos supercílios. As horizontais surgem 
mais tardiamente apartir dos 50 anos, ao nível da raiz da pirâmide nasal. 
Região orbitária: 
Essa região é formada pelo complexo orbito-óculo-palpebral, e a partir dos 30 anos já se 
observam mudanças relacionadas ao envelhecimento. 
A atrofia subcutânea e muscular altera a fenda palpebral, salientando as gorduras intra-
orbitárias. 
Ao conjunto de atrofia, atonia e redundância da pele das pálpebras denominamos 
blefarocalásio. 
Região Nasal: 
Além das alterações tróficas que ocorrem no revestimento cutâneo, existem fatores locais que 
contribuem para o envelhecimento do nariz. A ação da gravidade, as alterações tróficas da pele, 
do sistema osteocartilaginoso, a redução do coxin adiposo, possibilitam a queda da porção 
móvel do nariz e consequentemente alongamento do mesmo. 
Região lateral da face (bochechas): 
Essa região tem como limite superior, a reborda orbitária inferior, limite inferior o sulco 
nasogeniano e limite lateral, a linha vertical pré-auricular. Essa região sofre muito pela ação da 
gravidade, havendo flacidez e ptose dos tecidos nesta área apartir dos 32 aos 35 anos. 
Região orolabial: 
Situa-se entre os sulcos nasogenianos e as rugas transversais da região mentoniana. As rugas 
verticais da boca tanto em numero como em profundidade ocorrem pela ação do músculo 
orbicular dos lábios, conferindo um aspecto pregeado a boca. 
Região mentoniana: 
A ação da gravidade, o acumulo de gordura e a flacidez da pele são responsáveis pela ptose do 
mento, denominado mento senil. Observada apartir dos 35 anos. 
Região auricular: 
O pavilhão auricular é uma estrutura irregular e côcava, que compreende uma série de 
elevações e depressões conhecidas anatomicamente como: concha, hélix,anti-
hélix,tragus,antitraguse lóbulo. O lóbulo da orelha é a estrutura auricular que mais evidencia 
sinais do envelhecimento a patir dos 40 anos, principalmente na raça branca. 
 
 
 
 
 
FOTOPROTEÇÃO: 
 
A radiação solar é composta por radiações de diversos comprimentos de ondas, o chamado 
estectro eletromagnético. Quase 99% deste espectro é composto pela radiação não ionizante, 
composta por raios ultravioletas (5%), infravermelhos (60%) e a luz visivel (35%). 
O espectro de radiação que atinge a pele, esta situado entre 290 e 700nm, uma vez que a 
camada de ozônio bloqueia boa parte da radiação ultravioleta C (UVC – 200 a 290nm) antes de 
atingir a terra. 
Ao aconselharmos os clientes a usarem protetor solar é importante lembrar-los que somos 
irradiados¨ pelos UV através dos raios incidentes (que vêem da atmosfera) e dos rais refletidos 
na superfície terrestre. Assim, através da reflexão, a água aumenta a intensidade de irradiação 
em 5%, a areia aumenta 25% e a neve, aproximadamente 85%. 
A diminuição da concentração relativa do ozônio significa uma perda gradativa do escudo 
protetor do planeta contra a radiação solar, com conseqüente aumento da intensidade da 
radiação que atinge a superficie terrestre. Para cada 10% de diminuição da camada de ozônio 
calcula-se um aumento de 300 mil casos novos de carcinomas de pele. 
A pesquisa no campo das substancias fotoprotetoras começou de forma mais intensiva na 
década de 1950, mas somente nos últimos 25 anos os fotoprotetores ganharam 
substancialmente em qualidade e substancia. 
Ao orientarmos as pessoas sobre a proteção solar, parece-nos fundamental lembrarmos sobre a 
necessidade da aplicação e distribuição homogênea do fotoprotetor – o produto deve ser 
massageado lentamente, de modo a cobrir todas as áreas expostas. 
Com relação as especificações dos produtos comerciais, são necessárias algumas ponderações. 
Existem rótulos e bulas que qualificam os seus protetores como protetor solar total, em todos os 
espectros UV, ou são a prova d’agua e tem fator de proteção elevadíssimo (60 ou mais), dando a 
impressão que, após usa-los, estamos totalmente protegidos, podemos mergulhar e ficar 
expostos ao sol, a vontade. Em trabalho realizado com 10 fotoprotetores comercializados, 
contendo as incrições resistente a água, ou a prova d’agua, verificou-se que os produtos perdiam 
quase que toda a fotoproteção após 20 minutos de imersão em água. 
Portanto, é importante orientarmos o cliente que não existem fotoprotetores químicos que nos 
protejam totalmente contra radiação UV, que a maior parte dos protetores saem com água e o 
suor e que ao mudarmos de um FPS 30 para 60 estamos aumentando a proteção em apenas 3 
a 5%. 
Quanto maior o fator de proteção, maior a concentração de produtos químicos, e estes poderiam 
ocasionar problemas futuros, como quadros crônicos de fotoalergia. 
Uma das classificações dos fotoprotetores é dividi-los em físicos e químicos. Os físicos 
proporcionam uma camada opaca que reflete as radiações UV (ex: dióxido de titânio, oxido de 
zinco...), deixando a pele com aspecto esbranquiçado. Os protetores químicos absorvem 
porções especificas dos UV (filtros). A maioria combinam os protetores químicos e fisicos, 
aumentando a sua eficiência. 
O maior FPS, admitido pela FDA, é 30. Cosidera-se que o FPS 15 protege contra 87% da RUV, 
O FPS 30 bloqueia 96% e o FPS 64 chega a 98% de proteção, aproximadamente. 
Os fotoprotetores devem ser escolhidos de acordo com o tipo de pele. 
 
QUEIMADURAS: 
 
Queimaduras são lesões traumáticas que atingem a pele que podem ser de caráter térmico, 
químico, radioativo ou elétrico. (Serra, 2001) 
 
 Classificação das queimaduras : 
 
 Grau Profundidade 
 
- 1º Grau Queimadura solar 
- 2º Grau: Superficial Epiderme e 1/3 superior da derme 
 Profundo Epiderme e parte profunda da derme 
- 3º Grau Epiderme e derme, hipoderme 
- 4º Grau Fáscia, músculos, tendões e articulações 
 
 
 Seqüelas: 
 - Físicas: estéticas e funcionais 
 - Emocionais 
 - Sociais 
 
 
 Óbito 
 
 História da queimadura: 
 - Acidente: 32,4% 
 - Brincando: 23,5% 
 - Maus tratos: 2,9% 
 - Tentativa de suicídio: 2,9% 
 
 Complicações 
 - Edema 
 - Infecção 
 - Óbito 
 - Necrose 
 - da acuidade visual 
 - Amputação 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
 
 GUYTON, ARTHUR C. ; M.D. , Fisiologia, Ed. Guanabara Koogan S.A – 1.998 
 
CARNEIRO;L.C. JUNQUEIRA E JOSÉ, Histologia Básica, Ed. Guanabara Koogan S.A – 
1995 
 
PEYREFTTE, GERARD, Biologia da Pele, Ed. Masson S.A – 1995 
 
NIETO, LUIS CARLOS GIMENEZ; OBDULIA CONTRERAS DOMINGO; JAVIER LOPES 
GARCÉS, Anatomia y Fisiologia Humanas Básicas, Ed. Campus – 2001 
 
PIRRICONE, NICHOLAS M.D – O fim das rugas – Ed. Campus – 2001 
 
SORIANO, MARI CRUZ DOMINGO, Electroestética, Profissional Aplicada; Sorisa - 2000 
 
GIRRO, GUIRRO. Fisioterapia Dermato-Funcional, 3º ed., São Paulo: Manole, 2002 
 
KEDE, SABATOVICH, Dermatologia Estética, São Paulo: Editora Atheneu, 2004 
 
FREITAS, Elizabete Viana; PY, Ligia; NERI, Anita Liberalesso; CANÇADO, Flávio 
Aluízio Xavier; GORZONI, Milton Luiz; ROCHA, Sônia Maria da. Tratado de Geriatria e 
Gerontologia. . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006. 
 
FRANCESCHINI, Philipe. A pele e o seu envelhecimento. 1.ed. Coleção: biblioteca básica 
de ciência e cultura. Editora: Instituto Piaget. 
 
MACEDO, Otávio Roberti. Segredos da boa pele: preservação e correção. 1.ed. São 
Paulo: Senac São Paulo. 1998 
 
MACEDO, Otávio. A construção da beleza. 1.ed. Globo editora. 2005 – 272p 
 
SAMPAIO, Sebastião; RIVITTI, Evandro. Dermatologia. 2.ed. São Paulo: artes medicas. 
2001

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