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NATAÇÃO SEM NADAR Alternativa Eficaz ou Simulacro? Gabriel Lucas Leite da Silva Santos, Ms. • Petrolina – PE, 09 de Junho de 2020 1 QUESTÕES E REFLEXÕES O que é Natação? O que torna o esporte aquático diferente do terrestre? Interação Individuo – Ambiente Treino específico – Sim ou Não? Sugestões Práticas Natação –”Conjunto de habilidades motoras responsáveis pelo deslocamento no meio líquido de maneira independente, segura, prazerosa e autônoma.” 2 O QUE É NATAÇÃO? Independente Segura Prazerosa Autônoma Equilíbrio Respiração Propulsão Manipulação Habilidades Motoras BARBOSA; QUEIRÓS, 2004; FERNANDES; LOBO DA COSTA, 2006 Natação –”Conjunto de habilidades motoras responsáveis pelo deslocamento no meio líquido de maneira independente, segura, prazerosa e autônoma.” 3 O QUE É NATAÇÃO? Natãção competitiva – Conjunto de habilidades motoras com tipificação esportiva; OU SEJA, deve atender a critérios mecânicos pré-estabelecidos e obedecer regras definidas internacionalmente. DESEMPENHO ESPORTIVO 4 O QUE É NATAÇÃO? • DESEMPENHO “O objetivo do nadador competitivo é percorrer uma dada distância no menor tempo possível” 50m 100m 200m 400m 800m 1500m 5km 10km 25km BARBOSA, 2010 Ou seja, o treino busca fazer com que o nadador nade em uma máxima velocidade. 5 Desempenho do nadador Neuromusculares Biomecânicas Técnicas Fisiológicas Morfológicas ASPENES et al. , 2009 O desempenho da natação é influenciado por um complexo de interações: fisiológicas, morfológicas, neuromusculares, biomecânicas e técnicas; No fim do dia, se vence quem consegue percorrer uma determinada distância em menor tempo, podemos dizer que a velocidade de nado é a variável que melhor representa o desempeno na natação; Velocidade essa controlada em última instância pela relação entre a FCBr X DPCbr (1) Aspenes, S, Kjendlie, PL, Hoff, J, and Helgerud, J. Combined strength and endurance training in competitive swimmers. J Sports Sci Med 8: 357–365, 2009. 6 CONDUÇÃO TÉRMICA PRESSÃO HIDROSTÁTICA DENSIDADE VISCOSIDADE ORIENTAÇÃO CORPORAL INSTÁVEL USO MÍNIMO DE EQUIPAMENTO CURTOS PERIODOS DE HIPÓXIA DESLOCAMENTO TRIDIMENSIONAL MICROGRAVIDADE RELAÇÃO PROPULSÃO X ARRASTO AUDIÇÃO EQUILÍBRIO RESPIRAÇÃO DOMINÇÃO BUCAL VISÃO ADAPTAÇÃO NECESSÁRIA EM FUNÇÃO DE: - Possibilidade de deslocamento tridimensional, mircrogravidade, condução térmica 20x mais eficiente que o ar, pressão hidrostática, combinação entre os centros de gravidade de massa, combinação entre propulsão e arrasto, alteração do sistema proprioceptivo, audição, visão, respiração. E INSPIRAÇÃO VOLUNTÁRIA Exemplos – Queda (lesão -> morte x desequilíbrio); Respiração (ar x água = redução da capacidade vital); Termorregulação voluntária (cobertor x tremor) 7 INTERAÇÃO INDIVIDUO-AMBIENTE 1. 2. 3. Segmento modificando o meio Segmento cedendo ao meio “Comportamento” residual do fluido Principalmente ao observar a relação entre um objeto e a água;” “Nesse sentido, a colher representa aqui o corpo ou qualquer segmento corporal em contato com a água; “ “Na situação 1 vemos o efeito....” Cenário 1 – Efeito do líquido em movimento sobre o objeto (sem ceder ao movimento); - Cenário 2 – Efeito do líquido em movimento sobre o objeto (cedendo ao movimento); Cenário 3 – “Comportamento” residual – SALTO DO BLOCO (OBSERVAR O COMPORTAMNTO DO LIQUIDO AZUL QUE CONTINUA A SE MOVER) 8 Vendo esse cenário por uma abordaem ecológica – em que se deve consideração a posição, característica antropométrica, a tarefa e o ambiente; NÃO PODEMOS DEIXAR ANALISAR ESSA NATAÇÃO FORA D’água, NA PROMESSA DE MANTER O DESEMPENHHO, COMO UMA BENGALA! O ambiente aquático – resistência e suporte Densidade e viscosidade; Propulsão, e amplamente o comportamento do ser humano na locomoção aquática, cientistas tem tradicionalmente focado separadamente a análise biomecânica das ações em nadadores (usando cinemática, cinética e medidas de EMG), ou em propriedade do fluido (visualização de fluxo experimental ou numérica). 9 CALMA....acredito que vocês ainda estão comigo 10 Natação e Destreino NEUFER et al. , 1987 24 nadadores (sexo masculino) 6 sessões/semana (9000 jardas/dia) Após a última competição foram divididos em 3 grupos (N=8) Grupo RT3 – 3 sessões por semana (3000 jardas/sessão) Grupo RT1 – 1 sessão por semana (3000 jardas/sessão) Grupo IA – inativo; FIZERAM TESTES NA SEMAN 1, 2 e 4; Força – Biocinético – fora d’água (nenhuma diferença após o tempo); Potência – Nado atado – dentro d’água – 55,9W (s1) para 51,8W (s1), para 48,5W (s4) – 13% de diferença; Quem quiser ir um pouco mais nesse assunto, deixo como sugestão esse trabalho de Costil e colaboradores; 11 TREINO “ESPECÍFICO” – ALTERNATIVA EFICAZ? É um simulacro? SIM É um simulacro que funciona? TALVEZ Deve ser utilizado na intenção de substituir o esporte? NÃO 12 TREINO “ESPECÍFICO” TREINO “ESPECÍFICO” PRINCÍPIO DA ESPECIFIDADE “...o treinamento deve ser montado sobre os requisitos específicos da performance desportiva, em termos de qualidade física interveniente, sistema energético preponderante, segmento corporal e coordenações psicomotoras utilizados” ESPECÍFICIDADE ≠ SIMULAÇÃO ibidem, 1995 Especificidade não deve ser confundida de com simulação. Treinamento específico -> se exercitar para melhorar de um modo altamente especifico a expressão de todas os fatores citados em um determinado esporte; QUAIS? Enquanto a simulação de um movimento esportivo com (pequena carga com movimento completo) Ou (grande carga e movimento restrito) Podem ser apropriados para alguns estágios do treinamento a simulação de QUALQUER movimento com ALTA CARGA é DESACONSELHÁVEL PODE GERAR CONFUSÃO EM PROGRAMAS NEUROMUSCULARES – que - determinam a especificidade dos fatores COMO: 14 TREINO “ESPECÍFICO” Especificidade – Mel Siff (2003) Tipos de contração muscular Padrão de movimento Região do movimento Velocidade de movimento Força de contração Recrutamento da fibra muscular Metabolismo Adaptação Bioquímica Flexibilidade Fadiga 15 TREINO “ESPECÍFICO” Pensar em elevada especificidade da natação sem água é como pensar em: PENSAR EM ESPECIFICIDADE DA NATAÇÃO SEM ÁGUA É COMO PENSAR 16 CONSELHOS PRÁTICOS CE – Atividades que são idênticas ao evento; SDE – Atividades que repetem o evento competitivo no treinamento, em partes separadas; pode incluir força específica ou exercícios com resistência; SPE – Não promove o movimento em sua totalidade; se relaciona com as demandas fisiológicas e principais grupos musculares; GPE – não promove o movimento do evento; não se relaciona com as demandas fisiológicas específicas; Geral Específica Bondarchuk, 2007 AZUL – FEITOS NA ÁGUA 17 CONSELHOS PRÁTICOS Nado Dry-land In-water DPCb FCb Aquecimento Circuitos Tradicional (TFT) Pliometria Banco isocinético Vibração Instabilidade Core Sistema MAD Elásticos Puxada (plm/buoy) Drag suit – sunga de bolso Treinamento de força tradicional (TFT) Nado resistido Saídas Virada TFT Pliometria TFT Fases do evento MUJIKA; CROWLEY, 2019 NO FIM, É UMA QUESTÃO DE INTENCIONALIDADE SUBSTITUTO POTENCIALIZADOR NATAÇÃO SEM NADAR Alternativa Eficaz ou Simulacro? Gabriel Lucas Leite da Silva Santos, Ms. • Petrolina – PE, 09 de Junho de 2020 20
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