Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA DANIEL CRUZ, JENNIFER BATISTA, RAQUEL LEMES, RENATA BRACKS, STEPHANIE APOLINARIO, VALÉRIA NOGUEIRA FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA FUNCIONAL Estudo e tratamento do sistema locomotor e da coluna vertebral SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2020 DANIEL CRUZ, JENNIFER BATISTA, RAQUEL LEMES, RENATA BRACKS, STEPHANIE APOLINARIO, VALÉRIA NOGUEIRA FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA FUNCIONAL Estudo e tratamento do sistema locomotor e da coluna vertebral Atividade Prática Supervisionada para conhecimento em Fisioterapia ortopédica funcional apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Profa. Me. Rúbia do Nascimento. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2020 DANIEL CRUZ, JENNIFER BATISTA, RAQUEL LEMES, RENATA BRACKS, STEPHANIE APOLINARIO, VALÉRIA NOGUEIRA FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA FUNCIONAL Estudo e tratamento do sistema locomotor e da coluna vertebral Atividade Prática Supervisionada para conhecimento em Fisioterapia ortopédica funcional apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Aprovado em: BANCA EXAMINADORA ___________________________________/____/___ Profa. Me. Rúbia do Nascimento RESUMO A ortopedia, no ramo da fisioterapia, tem como principal objetivo identificar disfunções/lesões em ossos tendões e músculos. O objetivo deste trabalho é abordar sobre os principais pontos apresentados e discutidos em sala de aula, sendo fundamentais para um bom entendimento da área. Alguns desses temas são: Osteoporose, Osteoartrose, Tendinopatias, Lesões musculares e deformidades da coluna vertebral. Palavras-chave: Ortopédica; lesões; tendões; músculos, fisioterapia. ABSTRACT Orthopedics, without a branch of physiotherapy, has the main objective of identifying dysfunctions / injuries in the bones, tendons and muscles. The objective of this work is to address the main points presented and discussed in the classroom, being fundamental for a good understanding of the area. Some of these themes are: Osteoporosis, Osteoarthritis, Tendinopathies, Muscle Injuries and Spinal Deformities. Keywords: Orthopedic; injuries; tendons; muscles, physiotherapy. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 8 2. Aspectos básicos do comportamento das estruturas musculoesqueléticas nas lesões 8 2.1 Tratamento fisioterapêutico ....................................................................................... 9 2.2 Tecido ósseo ............................................................................................................. 9 2.3 Tratamento fisioterapêutico ....................................................................................... 9 3. Osteoporose ........................................................................................................... 10 3.1 Etiologias ................................................................................................................. 11 3.3 Sintomas ................................................................................................................. 11 3.4 Envelhecimento ....................................................................................................... 11 3.5 Diagnóstico ............................................................................................................. 12 3.6 Prevenção ............................................................................................................... 12 3.7 Tratamento .............................................................................................................. 13 3.8 Prognóstico ............................................................................................................. 14 4. Raquitismo e Osteomalácia ..................................................................................... 15 4.1 Classificação e causas ............................................................................................ 15 4.2 Diagnóstico clínico .................................................................................................. 15 4.3 Tratamento .............................................................................................................. 16 5. Escorbuto ................................................................................................................. 17 5.1 Diagnóstico ............................................................................................................. 17 5.2 Tratamento .............................................................................................................. 18 6. Osteoartrose............................................................................................................. 19 6.1 Sintomas ................................................................................................................. 19 6.2 Articulações acometidas ......................................................................................... 20 6.3 Tratamento .............................................................................................................. 21 7. Tendinopatias ........................................................................................................... 23 7.1 Tendinites mais comuns .......................................................................................... 24 7.2 Tratamento .............................................................................................................. 25 7.3 Tratamento pós-operatório ...................................................................................... 25 7.4 Bursite .................................................................................................................... 26 8. Lesões Musculares .................................................................................................. 27 8.1 Anatomia e biomecânica ......................................................................................... 27 8.2 Causas e Mecanismos de lesão.............................................................................. 27 8.3 Classificação ........................................................................................................... 28 8.4 Fisiopatologia .......................................................................................................... 28 8.5 Diagnóstico ............................................................................................................. 29 8.6 Tratamento .............................................................................................................. 29 9. Distúrbios da coluna vertebral e artroplastias .......................................................... 30 9.1 Distúrbios ................................................................................................................ 31 9.2 Principais distúrbios da coluna vertebral ................................................................. 32 9.3 Artroplastias ............................................................................................................ 33 9.4 Outros tipos de artroplastias ................................................................................... 34 9.5 Hérnia de disco .......................................................................................................34 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 37 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 39 1. INTRODUÇÃO Na fisioterapia ortopédica funcional é a especialidade que se utiliza métodos clínicos, físicos e cirúrgicos para tratar, corrigir enfermidades, lesões e deformidades ósseas, dos músculos, dos tendões, articulações e ligamentos, e tudo o que se relaciona ao aparelho locomotor, ao sistema esquelético e estruturas associadas. São utilizados recursos eletrotermofototerápicos, terapia manual e cinesioterapia na reabilitação dos pacientes. A fisioterapia ortopédica é a área mais comum associada a esta profissão, que engloba lesões esportivas, o desgaste, bem como pequenos e grandes traumas, pós-condições cirúrgicas e doenças congênitas. 2. Aspectos básicos do comportamento das estruturas musculoesqueléticas nas lesões As fases do reparo tecidual é um fenômeno complexo que visa restabelecer a integridade morfológica e funcional de um tecido lesado. Fase inflamatória: fase aguda da lesão, dura até 48 horas. Com presença de calor, rubor, edema, dor e perda de função; Fase proliferativa ou fibroplasia: após a fase inflamatória inicia-se a fibroplasia, podendo existir um edema residual e angiogênese, o depósito de colágeno é imaturo e tem pouca resistência, síntese de colágeno (fibroblastos); Fase de remodelamento: maior fase do processo de cicatrização, podendo durar anos. Ocorre o alinhamento das fibras de colágeno. Graus de lesões (tendões, ligamentos e músculos): Micro lesões: grau mais leve da lesão, causando desconforto e algia; Ruptura parcial: causa instabilidade, algia (mesmo parado), edema. Não é necessário intervenção cirúrgica; Ruptura total: Necessária intervenção cirúrgica. 2.1 Tratamento fisioterapêutico Objetivos: minimizar o edema, controlar algia, restabelecer o controle neuromuscular, melhorar estabilidade, melhorar amplitude de movimento, ganhar força muscular, recuperar o equilíbrio. Como tratamento pode ser usado a hipotermoterapia (crioterapia, panqueca de gelo), e posteriormente, a hipertermoterapia, como o ultrassom. Inclui-se também a cinesioterapia, podendo ser passiva, ativa e resistida. 2.2 Tecido ósseo A Lei de Wolff refere-se à capacidade do osso de adaptar-se as mudanças de tamanho, forma e estrutura. Há um aumento da atividade osteoclástica e osteoblástica. Na fratura óssea, ocorre hemorragia, pela lesão dos vasos sanguíneos, destruição da matriz e morte das células ósseas. Quando ocorre, o procedimento normal é a redução dessa fratura, ou seja, a aproximação dos cotos (partes fraturadas), e a imobilização até a formação do calo ósseo e sua completa calcificação. Após a fratura, ocorre uma intensa proliferação do periósteo. Isso leva a formação do calo ósseo, que envolve os pedaços quebrados. Ao mesmo tempo, os osteoclastos iniciam a remoção de células ósseas mortas e do coágulo formado, devido a hemorragia. O periósteo fornece novas células de osso imaturo, que une provisoriamente os pedaços separados. Com o passar do tempo, ocorre uma remodelação do calo ósseo e, aos poucos, a estrutura óssea é refeita com a participação de osteoclastos e osteoblastos, até que a fratura esteja consolidada. Uma boa consolidação irá depender de vários fatores: bom suprimento, imobilização adequada, idade, nutrição e patologias associadas. 2.3 Tratamento fisioterapêutico No tratamento conservador têm-se como objetivos: abolir algia, a manutenção e restauração da amplitude de movimento, reduzir o edema, ganho de força muscular, a preservação de consolidação da fratura através de atividades, sempre com a intenção do retorno do paciente à função o mais precoce possível. O programa de tratamento deve incluir exercícios de amplitude de movimento, fortalecimento (isométrico e posteriormente isotônico), eletroterapia, treino de marcha (melhora do equilíbrio), treino de transferências, prevenir risco de outras fraturas e atividades funcionais. A fisioterapia atua primordialmente visando o retorno do paciente às atividades de vida diária, buscando a melhor reestruturação do equilíbrio global do indivíduo. 3. Osteoporose A osteoporose é caracterizada por uma condição, que os ossos se tornam frágeis e porosos. O corpo absorve e substitui o tecido ósseo constantemente. Na osteoporose, a nova criação óssea não acompanha a remoção da camada óssea anterior. Com o avanço da idade, a patologia aumenta o risco de fraturas, especialmente do quadril, da costela e colo do fêmur, ocorrendo especialmente em mulheres, com a idade superior a 45 anos, devido à queda de produção de estrógeno Algumas pessoas não apresentam sintomas, até que tenham uma fratura. O fator responsável por essa patologia, é designada á duas células presentes no processo de formação e reabsorção óssea. Os osteoclastos promovem a absorção de minerais, eliminando áreas de tecido ósseo e criando umas cavidades. Os osteoblastos, por sua vez, são encarregados de preencher essas cavidades, produzindo ossos novos. Para isso, usam o cálcio, absorvido com a ajuda da vitamina D. Assim, a cada três meses 10% do esqueleto se renova. O cálcio é quem fornece esse nutriente para outras funções do corpo, como o funcionamento cardíaco. Quando o metabolismo do osso está em equilíbrio, ele retira e repõe o cálcio dos ossos sem comprometer essa estrutura. Por isso, é importante que a ingestão de cálcio seja adequada. Além de regular a alimentação para equilibrar o consumo da substância, pode ser que o organismo não consiga absorver o cálcio ingerido. Dessa forma, a ingestão insuficiente ou a má absorção do nutriente pode ser uma das causas da osteoporose. 3.1 Etiologias Os fatores de riscos estão relacionados a história familiar da doença; pessoas de pele branca, baixas e magras; asiáticos; deficiência na produção de hormônios; medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia; alimentação deficiente em cálcio e vitamina D; baixa exposição à luz solar; imobilização e repouso prolongados; sedentarismo. 3.3 Sintomas A osteoporose é uma doença de instalação silenciosa. O primeiro sinal pode aparecer quando ela está numa fase mais avançada e costuma ser a fratura espontânea de um osso que ficou poroso e muito fraco, a ponto de não suportar nenhum trauma ou esforço por menor que sejam. 3.4 Envelhecimento A primeira etapa da degeneração óssea, chamada osteopenia, tem início com o desequilíbrio entre as células de absorção e de regeneração. Ou sejam os osteoclastos passam a agir mais rapidamente, degradando osso com maior velocidade do que os osteoblastos são capazes de repor. As mudanças hormonais que acompanham a menopausa interferem de forma decisiva na perda e ganho de massa óssea. Isso porque há uma queda acentuada do estrogênio, hormônio importante na fixação do cálcio no osso. Nesse caso, a doença é classificada como osteoporose pós-menopáusica. Nos homens, o esqueleto se mantém quase intacto até os 40 anos. Até porque a testosterona barra o desgaste ósseo – e, ao contrário da ala feminina, suas taxas diminuem de pouco em pouco. Entre eles, as fraturas osteoporóticas costumam ocorrer após os 70 anos, embora venha aumentando nos últimos anos o risco de quebrarem um osso já a partir dos 50 anos. 3.5 Diagnóstico A confirmação da doença costuma vir no resultado da densitometria óssea, teste em geral solicitado a partir dos 45 anos para as mulheres e dos 65 anos para os homens. O exame é feito por um aparelho de raio X que se move sobre os ossos analisados. A máquina envia a um computador os valores de massa óssea obtidos. Na tela, visualiza-se a coluna lombar e o fêmur, um dos ossos maispropensos a fraturas decorrentes da osteoporose. Essa avaliação permite ver o osso por dentro e medir sua densidade mineral, prevendo até o risco de fraturas. Comparam-se os valores encontrados com os de uma pessoa normal com o mesmo peso, sexo, altura e idade. 3.6 Prevenção A prevenção é feita adotando-se hábitos saudáveis ao longo da vida. É preciso redobrar a atenção após a menopausa, já que a queda dos níveis do hormônio estrógeno acelera o processo de perda de densidade óssea, demandando maiores cuidados para prevenir a doença. Acredita-se que cerca de um terço das mulheres brasileiras na pós-menopausa desenvolvem a osteoporose. Apesar disso, 80% das mulheres em idade adulta no nosso país desconhecem a relação entre a menopausa e o aumento dos índices dessa doença, que pode causar fraturas e diminuir muito a qualidade de vida da paciente. Dessa forma, é preciso estar informada para os desafios que envolvem a chegada dessa fase: cuidar da saúde ao longo da vida, e ajustar os hábitos nos momentos em que o corpo pedir maiores cautelas. Um dos elementos fundamentais para garantir a saúde dos ossos é a prática regular de atividade física desde cedo, o que permite alcançar o pico de massa óssea. Exercícios como caminhada, atividades aeróbicas e também com carga contribuem para aumentar um pouco esse índice, que se mantém com a continuidade das atividades. Cuidar da alimentação também pode fazer a diferença na prevenção da osteoporose. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é importante ingerir alimentos ricos em cálcio diariamente, numa quantidade de 1.000 a 1.300 mg por dia – o equivalente a cerca de três porções de leite e derivados. Por exemplo: um copo de leite (250mg de cálcio), um copo de iogurte (300mg) e uma fatia de queijo (300mg). Tomar sol é parte importante no processo de prevenção da doença. Os raios solares são necessários para a produção de vitamina D, substância fundamental na manutenção de um esqueleto saudável. A exposição à luz solar nos horários adequados – pela manhã e ao final da tarde – pode fazer a diferença na produção da vitamina, que também pode ser encontrada em alguns alimentos e suplementos vitamínicos. Num país tropical como o Brasil, tomar sol não é problema – ao sair às ruas para realizar as tarefas diárias, já estamos proporcionando à nossa pele as condições necessárias para produzir vitamina D. Dessa forma, é importante que as pessoas da terceira idade mantenham-se ativas, caminhando ao ar livre e repondo o cálcio através da alimentação e suplementos, quando indicado pelo médico. 3.7 Tratamento É de cura difícil. No entanto, pode-se fazer da primeira fratura a última ou então evitar qualquer lesão. Se você tem uma perda óssea importante, o tratamento pode impedir o agravamento, mas não irá eliminar totalmente a doença. Os objetivos do tratamento da osteoporose são controlar a dor, retardar ou interromper a perda óssea e prevenir fraturas. Portanto, a escolha do tratamento irá depender da causa da osteoporose e de outras doenças associadas. Vertebroplastia: Procedimento minimamente invasivo para tratar fraturas na coluna vertebral, melhorando a dor e a capacidade funcional dos pacientes em cerca de 90 a 95%. Ele é feito injetando cimento acrílico (polimetilmetacrilato, ou PMMA) no interior da vértebra. Cifoplastia: Procedimento ambulatorial usado para tratar fraturas por compressão dolorosa na coluna vertebral. Ele também é feito injetando cimento acrílico (polimetilmetacrilato, ou PMMA) no interior da vértebra. A diferença entre os dois métodos é que a cifoplastia utiliza uma espécie de balão, que é injetado na coluna e inflado, posicionando as vértebras corretamente antes da colocada do cimento ósseo. 3.8 Prognóstico Se a manutenção do peso é benéfica como um todo, para pessoas com osteoporose ela é a ainda mais importante. E não é só a obesidade que atrapalha a vida do paciente: aqueles que estão muito abaixo do peso também correm riscos. Os pacientes acima do peso têm dificuldade de realizar exercícios e tendência a desenvolver outros problemas, como hipertensão arterial e diabetes, além de geralmente manterem uma alimentação inadequada, sem o aporte nutricional que a osteoporose pede. Pacientes de peso muito baixo têm, em geral, deficiência alimentar por pouca ou má ingestão de nutrientes. Inclusive, os mais magros são mais atingidos pela osteoporose, justamente porque a gordura periférica - presente em menor quantidade no corpo - ajuda a manter o aporte de cálcio no metabolismo do estrogênio, deixando os ossos mais fortalecidos. Uma das explicações para isso seria o fato de que um paciente muito acima do peso se fraturaria mais facilmente ao se levantar para caminhar. Então, a natureza dá a essas pessoas uma força extra para poder aguentar o seu próprio peso. No entanto, o excesso de peso pode demandar um esforço muito grande das articulações, favorecendo dores e quedas no quadro com osteoporose. 4. Raquitismo e Osteomalácia Raquitismo e osteomalácia são doenças caracterizadas por defeitos da mineralização óssea. No raquitismo, ocorre a diminuição da mineralização da placa epifisária de crescimento, apresentando um retardo no crescimento e deformidades esqueléticas. A osteomalácia ocorre por defeito de mineralização da matriz óssea, acontece na vida adulta e é uma das causas de baixa densidade mineral óssea. As patologias podem ocorrer por várias razões: alteração na produção dos osteóides, deficiência de cálcio e/ou fósforo, carência nutricional, deficiência ou incapacidade de absorver a vitamina D, tubulopatia (perda de fósforo), deficiência da enzima fosfatase alcalina (hipofosfatasia), alteração no pH do osso (acidoses metabólicas) ou presença de substâncias inibidoras da mineralização (como alumínio e flúor). A formação e o crescimento ósseo dependem da produção da matriz óssea, composta principalmente por colágeno, e de sua mineralização através da deposição dos cristais de hidroxiapatita, compostos por cálcio e fósforo. A falha do processo de mineralização tem como uma das principais causas, a inadequada concentração extracelular desses íons, e a falta ou comprometimento da ação dos elementos responsáveis por sua absorção: a vitamina D. 4.1 Classificação e causas O raquitismo pode ser classificado em hipocalcêmico ou hipofosfatêmico. Em ambos há hipofosfatemia (nível baixo de fósforo). As causas mais comuns de raquitismo hipocalcêmico são: deficiência de vitamina D ou resistência da mesma. Já o raquitismo hipofosfatêmico é causado por perda renal de fosfato. As causas de raquitismo também podem ser carenciais de exposição solar inadequada ou a ingestão inadequada de vitamina D, cálcio ou fósforo (na dieta). 4.2 Diagnóstico clínico O raquitismo pode apresentar-se como baixa estatura e diminuição da velocidade de crescimento. Além disso, ocorre também deformidades esqueléticas. Em geral, os sinais típicos de raquitismo são encontrados em quadros mais avançados e incluem atraso no fechamento das fontanelas e craniotabes. Nos pacientes com raquitismo hipocalcêmico, geralmente ocorre hipoplasia do esmalte dentário, convulsões neonatais, diminuição do tônus muscular (hipotonia) e aumento de infecções. Por sua vez, no raquitismo hipofosfatêmico, ocorrem os abscessos dentários. Na osteomalácia, apresenta-se sintomas como: dor óssea difusa e fraqueza muscular. A dor óssea é geralmente mais comum na coluna lombar, na pelve e nas extremidades inferiores, e um sinal clínico importante é dor à palpação destes locais. A fraqueza muscular pode ser associada com hipotonia, atrofia e desconforto à movimentação. Deformidades esqueléticas são mais raras em adultos. A osteomalacia também pode ser assintomática. 4.3 Tratamento A prevenção do raquitismo e osteomalácia, é feita coma ingestão de alimentos que contenham Ca, P (fósforo) e vitamina D juntamente com a exposição à luz solar. Os fármacos utilizados são vitamina D, calcitriol, cálcio e fósforo. No tratamento fisioterapêutico é feito, principalmente, a cinesioterapia: mobilização articular, exercícios que estimulam a adaptação articular, treino de equilíbrio e marcha (sistema proprioceptivo), promover funcionalidade e exercícios de vida diária para oferecer melhor qualidade de vida ao indivíduo. 5. Escorbuto É uma doença relacionada à deficiência de vitamina C. Nos dias atuais, é pouco frequente, mas pode ser observado em alguns grupos de risco. Apresenta uma série de manifestações clínicas, sendo uma delas as hemorragias na gengiva. A vitamina C, também chamada de ácido ascórbico, é um importante antioxidante que participa de várias reações no organismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, deve-se ingerir diariamente de 30 mg a 60 mg de vitamina C. Entretanto, a ingestão de apenas 10 mg da vitamina é suficiente para evitar o escorbuto. Além de proteger contra a doença, a vitamina C previne infecções e ajuda na manutenção da integridade das paredes dos vasos sanguíneos. A falta desta vitamina prejudica a formação de colágeno, que sustenta a pele, ligamentos e cartilagens, e de sulfato de condroitina, que juntos geram os sinais e sintomas típicos da doença. O escorbuto de rebote pode ocorrer quando o indivíduo toma doses excessivas de vitamina C e depois para repentinamente. Nos adultos causa sangramento fácil da pele e da gengiva, dificuldade na cicatrização de feridas, cansaço fácil, palidez, inchaço das gengivas, perda do apetite, deformidades e quedas dentárias, pequenas hemorragias, dor muscular, dor nas articulações. No caso dos bebês, os sintomas têm início de 3 a 6 meses após a interrupção do consumo dos alimentos ricos em vitamina C e raramente ocorrem em recém-nascidos, são eles, irritabilidade, dor nas pernas ao ponto de não querer movimentá-las pode gerar a posição de perna de rã, perda de apetite e dificuldade em ganhar peso. 5.1 Diagnóstico O diagnóstico do escorbuto é feito após examinar o indivíduo e rever hábitos alimentares. Pode-se comprovar a doença ao observar ao raio-x sinais como osteoporose generalizada, linha escorbútica ou de Fraenkel, sinal do halo ou do anel de Wimberger e zona de trummerfeld. Rosário costal e esporão de Pelkan também podem indicar o escorbuto. 5.2 Tratamento Realizado por meio da suplementação de vitamina C. Os sintomas já começam a apresentar melhoras a partir de 24 horas após o início do tratamento. É importante destacar que a suplementação deve ser realizada sob orientação médica. Jamais o paciente deve se automedicar. É importante destacar também que o uso de vitamina C sintética não é o mais recomendado para a prevenção dessa doença. Muitas pessoas têm o hábito de ingerirem a vitamina C sintética acreditando que ela auxilia na prevenção não só do escorbuto, mas de diversas outras doenças, como a gripe. No entanto, a melhor forma de prevenção é a ingestão de frutas e vegetais. Além da vitamina C, frutas e vegetais são ricos em outras vitaminas e compostos que trazem grandes benefícios à saúde, como os compostos antioxidantes, que atuam no combate de radicais livres no organismo. Os radicais livres estão associados ao envelhecimento e a doenças como artrite, cardiopatias, câncer, doenças do sistema imune, entre outras. 6. Osteoartrose Uma doença crônica associada com lesões na cartilagem e tecidos circundantes e caracteriza-se por dor, rigidez e perda de função. Na qual, as mais atingidas são as articulações das mãos, joelhos, coxofemorais (ligação da coxa com o quadril) e a coluna. Se as cartilagens articulares não existissem, um osso se chocaria contra outro. A água constitui 70% do conteúdo das cartilagens, e 90% são formados por uma rede elástica de colágeno e agregados de moléculas grandes chamadas proteoglicanos. Sob impacto, as cartilagens são comprimidas e expulsam água de seu interior, que é reabsorvida quando as forças compressivas relaxam. Se instala quando há aumento de conteúdo líquido no interior do tecido cartilaginoso. Ela é a mais comum das doenças reumáticas que se manifesta na mesma proporção em ambos os sexos. Cerca de 80% a 90% das pessoas acima de 40 anos mostram sinais de osteoartrite ao raio X, embora grande parte delas não apresente sintomas. A intensidade das queixas aumenta progressivamente com a idade. Classificação: Na osteoartrite primária (ou idiopática), a causa não é conhecida (como na grande maioria dos casos). A osteoartrite primária pode afetar apenas certas articulações, como o joelho, ou muitas articulações. Na osteoartrite secundária, a causa é devido a outra doença ou quadro clínico, tal como, uma infecção, anormalidade articular que surgiu no nascimento, lesão, distúrbio metabólico, por exemplo, excesso de ferro no corpo (hemocromatose) ou excesso de cobre no fígado (doença de Wilson). Uma doença que lesionou a cartilagem articular, como artrite reumatoide ou gota. 6.1 Sintomas O sintoma principal é dor nas articulações. No início da doença, dói durante um movimento, que passa com o repouso. A intensidade da dor, infelizmente, aumenta com o passar dos anos, e pode ser sentida diante de qualquer esforço, até mesmo para caminhar. Entretanto, muitas pessoas têm Osteoartrite confirmada em exames radiológicos e não têm qualquer sintoma. Pode ser agravada com o sintoma de rigidez da articulação, o que dificulta os movimentos. Geralmente, essa rigidez é momentânea, isto é, desaparece rapidamente ao se movimentar a articulação atingida. Algumas pessoas sentem que sua articulação está rígida ao acordar, ou depois de ficar muito tempo numa mesma posição. Além da dor e da rigidez, pode ocorrer inchaço local e até vermelhidão, em alguns casos. Outro sintoma da doença ocorre pelo crescimento das bordas dos ossos nas articulações e/ou formação de pequenas cavidades nos ossos, chegando até a ranger ou estalar durante um movimento. Com a evolução da doença, alguns movimentos podem ser muito dolorosos, principalmente quando o osso cresce de tal forma que passa a comprimir nervos, principalmente no pescoço e na região lombar. Como consequência, o paciente pode sentir fraqueza e dormência no braço ou na perna, chegando até a uma limitação de movimentos. O paciente pode ter sintomas em apenas uma ou em várias articulações. As mais afetadas costumam ser: coluna (região lombar e pescoço), joelhos, quadril, dedos das mãos e dos pés, incluindo a base dos polegares. 6.2 Articulações acometidas 1. Mão: Afeta principalmente as articulações entre a segunda (média) e a terceira falange (distal), provocando abaulamentos articulares (as articulações ficam curvadas, com os chamados nódulos de Heberden). Mais raramente, esses nódulos surgem na articulação da primeira (proximal) com a segunda falange (nódulos de Bouchard). Pode haver vermelhidão local, dor e inchaço por períodos variáveis. A limitação do movimento costuma estar ausente ou ser discreta. 2. Joelhos: Por ser uma articulação que suporta peso, limitações de movimento não são raras. Derrames articulares, dor e alargamento das estruturas ósseas vizinhas à articulação, com ou sem crepitação (como se houvesse areia na junta), podem estar presentes. O joelho permanece estável até as fases mais avançadas, quando aparecem deformidades que desalinham os ossos. 3. Coxofemorais: A dor é sentida na virilha ou na região lateral da articulação, com eventual irradiação para as nádegas ou para os joelhos, confundindo o quadro. Como defesa, os pacientes rodam a coxa para fora e dobram a perna, dando a impressão de que o membro sofreu encurtamento. O comprometimento, às vezes, acontece nosdois lados e é incapacitante para atividades simples. 4. Coluna: Quando o envolvimento do tecido fibroelástico, que constitui o disco entre as vértebras e as alterações ósseas vizinhas comprimem as raízes nervosas que emergem da coluna, surgem dor, espasmos, atrofias musculares e limitação dos movimentos. Os locais mais acometidos são a coluna cervical baixa (no pescoço próximo dos ombros) e as últimas vértebras lombares (pouco acima das nádegas). A radiografia pode mostrar a presença de osteócitos (bico de papagaio), cuja presença não guarda relação direta com a dor. 6.3 Tratamento Medidas físicas, incluindo fisioterapia e terapia ocupacional, uso de medicamentos, cirurgia. Os principais objetivos do tratamento da osteoartrite são o alivio da dor, manter a flexibilidade da articulação, otimizar a função articular e geral. Esses objetivos são alcançados principalmente através de medidas físicas que envolvem exercícios de força, flexibilidade e resistência e reabilitação (fisioterapia e terapia ocupacional). As pessoas aprendem como modificar suas atividades diárias pode ajudá-las a viver com osteoartrite. O tratamento adicional inclui medicamentos, cirurgias (para algumas pessoas) e novas terapias. As medidas físicas adotadas são exercícios adequados, incluindo exercícios de alongamento, fortalecimento e posturais, ajudam a manter a cartilagem saudável, aumentar a amplitude de movimentos de uma articulação e fortalecer os músculos ao redor das articulações, para que possam absorver melhor o esforço. O exercício pode, às vezes, parar ou mesmo reverter osteoartrite do quadril e joelho. Os médicos recomendam que as pessoas se exercitem na água (como em uma piscina), pois a água poupa as articulações do esforço. Os exercícios de alongamento devem ser feitos diariamente. O exercício deve ser equilibrado com alguns minutos de descanso em caso de articulações dolorosas (a cada quatro a seis horas durante o dia), mas a imobilização de uma articulação tende mais a agravar a doença do que aliviá-la. Usar cadeiras, poltronas, colchões e assentos de carro excessivamente macios pode piorar os sintomas. As pessoas não devem colocar travesseiros sob os joelhos quando deitadas porque isto pode fazer com que os músculos do quadril e joelhos fiquem rígidos. Essa recomendação contrasta com a recomendação de que as pessoas com dor lombar e ciática devem colocar um travesseiro entre os joelhos. Para tais pessoas, utilizar um travesseiro alivia o stress na região lombar e no quadril. Geralmente se recomenda usar os assentos do carro erguidos, usar cadeiras de encosto reto com acento relativamente alto (como cadeiras da cozinha ou sala de jantar), colchões firmes e placas na cama (disponíveis em muitas madeireiras), bem como usar sapatos com bom suporte ou calçados esportivos. Um elevador de assento sanitário pode ajudar as pessoas que têm osteoartrose dolorosa dos joelhos ou quadris a se levantarem mais facilmente e com menos desconforto, principalmente se seus músculos são fracos. As pessoas que têm osteoartrite afetando as costas não devem colocar travesseiros sob os joelhos quando deitadas porque isto pode fazer com que os músculos do quadril e joelhos fiquem rígidos. Para osteoartrite da coluna, exercícios específicos às vezes ajudam e podem ser necessários coletes ortopédicos para as costas quando a dor é grave. Os exercícios devem incluir tanto o fortalecimento muscular como exercícios aeróbicos de baixo impacto (como caminhada, natação e andar de bicicleta). Se possível, as pessoas devem manter as atividades diárias normais e continuar a exercer suas atividades normalmente, como divertir-se e trabalhar. No entanto, as atividades físicas podem precisar ser ajustadas para evitar flexão e, consequentemente, agravamento da dor da osteoartrite. 7. Tendinopatias Estado crônico degenerativa de um tendão que pode chegar até uma ruptura onde há falta de células anti-inflamatórias, desorganização e separação dos feixes de colágeno, aumento proteoglicanos na matriz extracelular, neovascularização. Classificações: Tendinite: degeneração sintomática aguda de um tendão com interrupção vascular e resposta a uma reparação inflamatória, caracterizada por alterações degenerativas provocadas por rupturas sobrepostas, incluindo as proliferações de fibroblastos e mio fibroblastos, hemorragia e tecido de granulação organizado. Tenossinovite: inflamação associada à bainha sinovial que protege e reveste os tendões em determinadas regiões do corpo, normalmente associada à tendinite ou para tendinite em locais que tenham bainha sinovial bem caracterizadas. Tendinose: degeneração tendinosa relacionada a microtraumas ou alterações vasculares persistentes, em que a histologia mostra degeneração do colágeno intratendinoso não inflamatório, com degeneração das fibras, hipocelularidade, necrose local ou calcificação. Paratendinite: inflamação do paratendão (tecido delgado responsável pela proteção e nutrição do tendão), caracterizado por presença de células inflamatórias no paratendão ou no tecido areolar peritendinoso. Rupturas: As rupturas tendíneas podem ou não ser secundárias aos processos degenerativos. O processo degenerativo provoca uma degradação da estrutura tendínea que pode progredir para a ruptura do tendão 7.1 Tendinites mais comuns As tendinites mais conhecidas são: • calcâneo (corredor) • patelar (saltador ou Jumper’s Knee) • adutores de quadril (futebol) • manguito rotador (nadador) • extensor comum dos dedos (tenista) • flexor comum dos dedos (golfista) • extensor curto e abdutor longo do polegar Graus de lesão • Grau 1: dor leve no momento (ou até 24 horas), edema leve e sensibilidade local leve. • Grau 2: dor moderada que requer interrupção da atividade, sensível ao alongamento e palpação • Grau 3: ruptura completa ou avulsão. Características Sintomáticas: Tendinite: as inflamações tendíneas são caracterizadas sintomaticamente pelos sinais clássicos, como dor, calor, rubor, edema e perda da função. Tendinose: além dos sinais clássicos que ainda podem estar presentes no estágio de degeneração, é comum ter a perda importante de força do músculo em que o tendão está sendo acometido. Ruptura: dor aguda, podendo-se ouvir ou sentir a ruptura; ocorre perda imediata da função, com edema e hematoma, e possivelmente espaço palpável em rupturas completas. 7.2 Tratamento O tratamento inicial deve ser levado em conta a alteração histopatológica em vez do sintoma, tendo como prioridade a diminuição da dor com a manutenção da função. Tratamento conservador Abolir algia, mobilização, crioterapia, hipertermoterapia, eletroterapia, TOC, repouso, recuperar ADM, alongamento (passivo e ativo), ganhar força muscular (exercício resistido), orientar ergonomia. 7.3 Tratamento pós-operatório A imobilização pode variar de 3 a 9 semanas. Durante o período de imobilização os principais objetivos da Fisioterapia são o controle da dor e da inflamação, minimizar a formação de aderências, manter a força muscular, sempre respeitando o tempo de cicatrização. Após a retirada da imobilização, os objetivos de tratamento passam a ser readquirir a mobilidade do tendão, readquirir a ADM articular, restaurar a flexibilidade, resistência, força e potência muscular, reeducação funcional. Em casos de ruptura, a cicatrização ocorre em um período que pode variar de 3 a 6 semanas em ruptura parcial, podendo neste caso ser estabelecido o tratamento ortopédico conservador. Nas rupturas totais, a cicatrização é difícil devido à descontinuidade do tendão o que leva à necessidade frequente de indicação cirúrgica, que pode variar desde uma simples sutura até o uso de enxerto. Ruptura do tendão • Fatores de risco: falta de condicionamento físico/exercíciocontínuos e extenuantes, idade avançada, obesidade, menopausa, medicamentos, contração vigorosa. 7.4 Bursite É uma inflamação das bursas, que são pequenas bolsas que ficam entre ossos, músculo e tendões. Ela protege e facilita um melhor deslizamento entre as estruturas. Causas: Idiopática Traumas Processo Infecções localizados Doenças metabólicas Doenças reumáticas Sintomas: Dor localizada Edema Inflamação Restrição de movimento Rigidez As principais bursites são de ombro, quadril, do olecrano, trocanteriana, pré- patelares da pata de ganso, inserção do tendão calcâneo. Tratamento: Inibir a dor e inflamação, recuperar amplitude de movimento e força muscular. 8. Lesões Musculares As lesões musculares são a causa mais frequente de incapacidade física em atletas. De todas as lesões associadas ao esporte, cerca de 30 a 50% são de tecidos moles. 8.1 Anatomia e biomecânica As fibras musculares geralmente se originam em um osso ou tecido conectivo e se inserem a outro osso através de uma inserção tendínea. Há músculos que atravessam uma ou mais articulações. As fibras do tipo I ou fibras tônicas, geralmente possuem formato largo, plano, possui velocidade de contração baixa e com capacidade de geração e manutenção de força contrátil grande. Geralmente estão localizadas nos compartimentos mais profundos. As fibras do tipo IIa e b ou fibras fásicas, têm velocidade de contração e capacidade para mudança de comprimento maiores, contudo, menor capacidade de suportar tensão. Geralmente estão localizadas mais superficialmente. Quanto à forma, os músculos fusiformes permitem uma maior amplitude de movimento, enquanto que os músculos penados têm maior força contrátil. 8.2 Causas e Mecanismos de lesão As lesões musculares podem ser causadas por contusões, estiramentos ou lacerações. A força tênsil exercida sobre o músculo leva a um excessivo estiramento das miofibrilas e, consequentemente, levando a uma ruptura na junção miotendínea. Os estiramentos musculares são tipicamente observados nos músculos superficiais que trabalham cruzando duas articulações, como por exemplo: reto femoral, semitendíneo e gastrocnêmico. 8.3 Classificação A classificação das lesões musculares são: leve, moderada e grave a partir dos aspectos clínicos revelados. Leve (grau I): estiramentos e contusões leves, representam lesão de apenas algumas fibras musculares com pequeno edema e desconforto, acompanhadas de nenhuma ou mínima perda de força, sem causar incapacidade funcional. Moderada (grau II): estiramentos e contusões que provocam um dano maior ao músculo acompanhado de perda de função. É possível palpar um pequeno defeito muscular (GAP), e presença de hematoma local com eventual equimose dentro de dois a três dias. A cicatrização costuma durar de duas a três semanas. Grave (grau III): lesão que se estende por toda a secção transversa do músculo, resultando em completa perda de função muscular e dor. A falha na estrutura muscular é evidente, e a equimose costuma ser extensa, se espalhando distante ao local da ruptura. O tempo de cicatrização desta lesão varia de quatro a seis semanas. 8.4 Fisiopatologia Após a destruição do tecido muscular, inicia o processo de regeneração. São identificadas 3 fases neste processo: destruição, reparo e remodelação. Fase 1: destruição - caracterizada pela ruptura e posterior necrose das miofibrilas, pela formação do hematoma no espaço formado entre o músculo e pela proliferação de células inflamatórias. Fase 2: reparo - consiste na fagocitose do tecido necrótico, na regeneração das miofibrilas e na produção concomitante do tecido cicatricial conectivo, assim como a neoformação vascular e crescimento neural. Fase 3: remodelação - período de maturação das miofibrilas regeneradas, de contração e de reorganização do tecido cicatricial e da recuperação da capacidade funcional muscular. 8.5 Diagnóstico O diagnóstico da lesão muscular inicia-se com uma história clínica detalhada do trauma, seguida por um exame físico com a inspeção e palpação dos músculos e os testes especiais. Também deve ser realizado exames de imagem, para visualizar a situação desta lesão, como a ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética pois auxiliam no diagnóstico e tratamento, tendo em vista que a correta localização anatômica da lesão é fundamental para um bom prognóstico e previsão de retorno ao esporte. 8.6 Tratamento Na fase aguda: mobilização precoce, no qual promove um aumento da vascularização local na área da lesão, melhor regeneração das fibras musculares e melhor paralelismo entre a orientação das miofibrilas. O repouso permite que o tecido cicatricial conecte novamente à falha muscular, auxiliando na regeneração. A técnica PRICE (Proteção, Repouso, Gelo ou Ice, Compressão e Elevação), que irá reduzir/abolir sinais inflamatórios. O paciente também deve utilizar muletas para diminuir a descarga de peso dos membros inferiores, principalmente nos três a sete dias iniciais. Fase crônica: hipertermoterapia, como por exemplo o ultrassom, no qual irá ocorrer um aumento da circulação sanguínea, promovendo relaxamento muscular e analgesia. Treinamento isométrico, inicialmente ativo e posteriormente resistido. Treinamento isotônico e em seguida, o treinamento isocinético, podendo ser iniciado uma vez que os dois exercícios anteriores sejam realizados sem dor, visando sempre o bem- estar do paciente. Em casos específicos, a intervenção cirúrgica é necessária. Estas indicações incluem: pacientes com grandes hematomas intramusculares, lesões ou rupturas completas (grau III). A cirurgia também pode ser considerada/indicada se o paciente se queixa de dor persistente à extensão por mais de quatro a seis semanas. O tratamento terapêutico é promissor, como o uso de fatores de crescimento e a terapia gênica, e a aplicação de células tronco. Quanto às células tronco, mostrou-se recentemente que, em resposta à lesão, não somente as células específicas do tecido muscular, mas também as não musculares participam do processo de reparação. Já em relação à terapia gênica, futuros estudos científicos irão demonstrar que a terapia poderá tornar realidade as atuais expectativas em relação ao tratamento de traumas musculares. 9. Distúrbios da coluna vertebral e artroplastias A coluna vertebral faz parte da estrutura corporal dos vertebrados, é formada por 33 vértebras que são ligadas entre si por articulações. E os vertebrados caracterizam-se pela presença de uma coluna vertebral, segmentada por várias vértebras, um crânio ósseo que é a proteção do cérebro. Os discos intervertebrais são constituídos de material fibroso e gelatinoso que desempenham a função de amortecedores e dão mobilidade para locomover, saltar, correr, girar o tronco e a cabeça. Quando a coluna vertebral é observada lateralmente, observam-se pequenas aberturas laterais, os forames intervertebrais, eles são importantes para permitir que os nervos do sistema nervoso periférico se comuniquem com a medula espinhal. Quando é vista de frente, a coluna vertebral é reta, e quando vista de lado, forma quatro curvaturas, duas delas com a concavidade virada para trás (lordoses) e duas delas com a concavidade virada para frente (cifoses). Temos a lordose cervical localizada no pescoço, a cifose torácica ao nível das costelas, a lordose lombar ao nível do abdômen, e a cifose sacrococcígea ao nível da bacia. As cifoses são curvaturas primárias e são desenvolvidas durante o período embrionário, as lordoses são chamadas de curvaturas secundárias porque são desenvolvidas conforme se assume a postura ereta. O aumento dessas curvaturas representa quadros patológicos, sendo: Hiperlordose cervical ou lombar; hipercifose torácica. 9.1 Distúrbios Os distúrbiosda coluna vertebral podem causar graves incapacidades neurológicas permanentes. Para alguns pacientes, essas incapacidades podem ser evitadas ou reduzidas, se a avaliação e o tratamento forem rápidos. Distúrbios da coluna espinhal geralmente resultam de condições extrínsecas à medula, como compressão por estenose espinhal que é o estreitamento do canal da medula lombar, que pressiona a corda ou as raízes do nervo isquiático antes da saída pelo forame. Ela causa dor lombar posicional, sintomas de compressão da raiz nervosa e dor nos membros inferiores ao andar ou suportar peso, Hérnia de disco que pode ser dito como o prolapso de um disco intervertebral ao longo de um rompimento no anel fibroso circundante. O rompimento causa dor; quando o disco toca uma raiz nervosa adjacente, o resultado é uma radiculopatia segmentar com parestesias e fraqueza na distribuição da raiz afetada, tumor, abscesso espinal epidural que é um acúmulo de pus no espaço epidural, que pode comprimir mecanicamente a medula. As alterações do alinhamento da coluna vertebral podem ser compreendidas como: Escoliose que é curvatura lateral da coluna vertebral, hipercifose torácica é um grau de curvatura mais acentuado, como no caso de doenças congênitas ou por patologia adquirida como a osteoporose, hiperlordose lombar é uma lordose muito acentuada que pode ser hereditária ou causada por doenças como artrite, nanismo e distrofia muscular. Osteoartrose é uma doença que atinge que atinge especialmente a cartilagem articular, que é um tecido conjuntivo elástico que se encontra nas extremidades dos ossos que se articulam entre si. Tendinopatias indica lesão de sobrecarga ou por esforço repetitivo, que afeta um ou mais tendões, gerando muita dor, inflamação e até deformidades ósseas quando crônicas. Lesões musculares podem ser traumáticas, que é o estiramento, a contusão e a laceração, ou seja, uma ruptura, sendo esta parcial ou total, e as atraumáticas que é a cãibra e a dor muscular tardia. Osteoporose Condição na qual os ossos se tornam frágeis e quebradiços, onde o corpo absorve e substitui o tecido ósseo constantemente, ou seja, na osteoporose a nova criação óssea não acompanha a remoção da camada óssea anterior. 9.2 Principais distúrbios da coluna vertebral Hérnia de disco Também conhecida popularmente como "bico de papagaio", a hérnia de disco pode ser uma situação grave, que requer cirurgia. No entanto, muitos pacientes conseguem viver com uma hérnia sem nenhuma dor. Geralmente, a hérnia de disco causa dor na região onde ela se encontra, além de sensação de queimação, formigamento ou sensação de fraqueza nos braços ou nas pernas. Isso ocorre porque, conforme o disco intervertebral empurra a medula, as terminações nervosas são afetadas, causando estes sintomas. Escoliose A escoliose é um desvio lateral da coluna, em forma de C ou S, que afeta muitos jovens e adolescentes. Na maior parte das vezes suas causas não são conhecidas, mas em muitos casos é possível corrigir a posição da coluna com o devido tratamento. Pode- se chegar ao diagnóstico da escoliose com exames como o raio-x, que evidencia também o seu grau, o que é importante para definir qual o tratamento indicado. Osteoporose Na osteoporose os ossos da coluna encontram-se fracos devido a diminuição da massa óssea e podem surgir desvios, sendo comum a cifose torácica. Essa doença é mais comum após os 50 anos e é silenciosa não apresentando sintomas característicos, sendo descoberta apenas quando são realizados exames como, o raio-x ou a densitometria óssea. Lombalgia Também conhecida por dor nas costas, afeta indivíduos de todas as idades e pode surgir em qualquer fase da vida. A lombalgia pode durar dias ou meses. Em alguns casos, além de causar dor no fundo das costas, pode causar sensação de queimação ou formigamento numa ou nas duas pernas (especialmente na parte de trás), conhecida por dor ciática, porque afeta o nervo ciático que passa por esta região. Artrose na coluna Apesar de ser mais comum nos idosos, a artrose na coluna também pode afetar jovens. Ela pode ser causada por acidentes, excesso de atividade física, levantar muito peso, mas também há fatores genéticos envolvidos. A artrose na coluna pode ser uma doença grave que gera sintomas como intensa dor nas costas e dificuldade em se levantar da cama, por exemplo. 9.3 Artroplastias É uma cirurgia que tem por objetivo aliviar a dor, restaurar a mobilidade e a capacidade funcional de uma articulação lesionada, e esse tratamento é muito usado para tratar osteoartrites, artrite reumatoide e traumas severos. Artroplastia é a substituição cirúrgica de articulações necróticas ou fraturadas por uma prótese. Por exemplo, uma articulação do quadril afetada por osteoartrite avançada pode ser totalmente substituída por uma prótese de quadril. Isto significa substituir tanto o acetábulo (no quadril) quanto à cabeça e pescoço do fêmur. “A artroplastia nada mais é que a substituição total da articulação por implantes metálicos ou sintéticos para aliviar as dores causadas pela osteoartrite em condições avançadas”, o cirurgião remove a cartilagem e o osso danificados pela doença e prende a prótese no local, como quadril ou joelho, seja por pressão ou com o uso de um tipo especial de cimento. A prótese é escolhida levando em consideração vários aspectos do cotidiano do paciente com osteoartrite. Com base na idade, no estilo de vida e nas condições da articulação do paciente, existem diversas opções de design de prótese que podemos escolher para que o paciente possa retomar sua vida ativa sem complicações. 9.4 Outros tipos de artroplastias Artroplastia interpositional, anteriormente uma forma popular de artroplastia com interposição de alguns outros tecidos como pele, músculo ou tendão para manter as superfícies originais; Artroplastia excisional ou resseccionada na qual a superfície articular e o osso são removidos, as extremidades restantes são conectadas com tecido ósseo e após um tempo um tecido de cicatriz preenche as lacunas; Artroplastia superficial onde apenas as superfícies das articulações são removidas e substituídas por um revestimento metálico; Artroplastia com molde; Artroplastia para substituição por silicone; Osteotomia para restaurar ou modificar o ângulo da articulação. 9.5 Hérnia de disco Os tecidos entre os ossos da coluna são denominados discos intervertebrais. Os discos intervertebrais são compostos de três partes. Uma parte central gelatinosa, chamada núcleo pulposo ou liquido viscoso, circundada por um anel, que mantem esse núcleo no seu interior. O núcleo gelatinoso serve como um amortecedor de cargas na coluna. A outra parte é periférica composta de tecido cartilaginoso chamado anel fibroso; e a terceira é uma parte superior e inferior chamada placa terminal. A hérnia de disco ocorre quando há o vazamento do liquido pulposo através de uma fissura do seu anel fibroso, migrando de seu local original em direção ao canal medular ou para os espaços por onde se encontram as raízes nervosas. Provocando uma compressão dessas raízes nervosas. Tipos de Hérnia de disco: Protrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é mais larga que qualquer outro diâmetro. Assim, o disco se torna saliente, sem ruptura do anel fibroso. Extrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é menor que algum dos seus outros diâmetros ou quando houver perda no contato do fragmento com o disco. Sequestradas: quando um fragmento mira dentro do canal, para cima, para baixo ou para o interior do forâmen ou canal medular. Neste caso, ocorre perfuração do anel fibroso ou rompimento da parede do disco, acarretando no deslocamento do material discal (parte do núcleo pulposo) para o interior do espaço epidural. Causas: Fatores hereditáriosTraumas de repetição Traumas direto aguda Fumo Idade Excesso de peso Sedentarismo Sintomas: Pode causar dores no pescoço, dor irradiante nos braços, dores nos ombros e dormência ou formigamento nos braços ou mãos. Tratamento: Promover a analgesia, fortalecimento da região e estabilização vertebral do local onde a hérnia de disco está localizada. Recuperar amplitude de movimento. Impedir que a doença progrida e evitar a formação de novas hérnias. 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS DANIEL CRUZ Concluo que a ortopedia é de suma importância para um fisioterapeuta, é onde se obtém um conhecimento completo sobre a anatomia humana e de traumas que a ocorrem. Sendo umas das especialidades mais procuradas no mercado. Conhecendo os recursos e técnicas para corrigir lesões de músculos, tendões e da coluna vertebral, se obtém sucesso no tratamento do paciente. JENNIFER BATISTA Concluímos que a fisioterapia, pode ser utilizada através de uma terapia com calor, como compressas quentes. Os exercícios de amplitude de movimento feitos em água morna são úteis, pois o calor melhora a função muscular, reduzindo a rigidez e o espasmo muscular. O frio também pode ser aplicado para reduzir a dor causada pela deterioração temporária em uma articulação. Com o tratamento fisioterapêutico também podemos obter o alivio da dor, o controle da inflamação, promovendo a melhor recuperação do tendão e evita retrações da cápsula articular. Também podemos utilizar os exercícios de alongamento e fortalecimento, equipamentos eletrônicos, técnicas que podem ser úteis são o pilates, hidroterapia, RPG. RAQUEL LEMES Artroplastia significa reforma da articulação, é um procedimento de cirurgia ortopédica para substituir, remodelar ou realinhar uma articulação. Osteoartrose uma doença que atinge que atinge especialmente a cartilagem articular, que é um tecido conjuntivo elástico que se encontra nas extremidades dos ossos. Tendinopatias lesão de sobrecarga ou por esforço repetitivo, que afeta um ou mais tendões, gerando muita dor, inflamação e até deformidades ósseas quando crônicas. Lesões musculares podem ser traumáticas, que é o estiramento, a contusão e a laceração, ou seja, uma ruptura, sendo esta parcial ou total, e as atraumáticas que é a cãibra e a dor muscular tardia. Osteoporose é uma condição na qual os ossos se tornam frágeis e quebradiços, onde o corpo absorve e substitui o tecido ósseo constantemente, ou seja, na osteoporose a nova criação óssea não acompanha a remoção da camada óssea anterior. É possível prevenir doenças da coluna vertebral, outros distúrbios e patologias ao praticar exercícios físicos regularmente, com orientação profissional, ter a boa postura sentado, deitado ou em movimento. Medidas protetoras da coluna como manter os músculos abdominais sempre fortes e evitar levantar pesos de forma incorreta também são importantes para manter a saúde da coluna. RENATA BRACKS A compreensão e conhecimento dos mecanismos fisiológicos e patológicos do sistema musculoesquelético, juntamente com a prática, é de suma importância para o profissional fisioterapeuta, visto que, com bases nesses conhecimentos, se obtém sucesso no tratamento e oferece melhor qualidade de vida ao indivíduo. STEPHANIE APOLINARIO Em vista do que foi apresentado a ortopedia está ligada às disfunções musculoesquelética, como por exemplo traumas e lesões, e a fisioterapia está totalmente ligada para a recuperação destes danos ou até preveni-los trazendo de volta as atividades e bem-estar dos pacientes. VALÉRIA NOGUEIRA Através da realização deste trabalho tivemos conhecimento e aprendemos sobre patologias na área ortopédica. Saber avaliar as estruturas e suas lesões para trata-las. A importância da aprendizagem de cada conteúdo apresentado nesse trabalho. Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento e compreensão dos conteúdos estudados na disciplina de fisioterapia ortopédica funcional. REFERÊNCIAS "Remodelação óssea" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020. Consultado em 09/05/2020 às 21:37. Disponível na Internet em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/sustentacao2.php Fernandes Tiago Lazzaretti, Pedrinelli André, Hernandez Arnaldo José. Lesão muscular: fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e apresentação clínica. Rev. bras. ortop. [Internet]. 2011 [cited 2020 Apr 25] ; 46( 3 ): 247-255. Availablefrom:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 36162011000300003&lng=https://doi.org/10.1590/S0102-36162011000300003 Livro: Transtornos Musculoesqueléticos da Coluna Vertebral Manual MDS Versão para Profissionais da Saúde https://www.minhavida.com.br/saude/temas/tendinite http://www.itcvertebral.com.br/hernia-de-disco/ https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Hernia-de-disco-o- que-causa-o-problema-tipos-diferentes-de-dor-e-tratamento.aspx https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/tendinites-e-bursites/ O'SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 4a ed. São Paulo: Manole; 2004 Mechica José B.. Raquitismo e osteomalacia. Arq Bras Endocrinol Metab [Internet]. 1999 Dec [cited 2020 May 09]; 43 (6): 457-466. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004- 27301999000600012&lng=en.https://doi.org/10.1590/S0004-27301999000600012 http://www.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-raquitismo-e-osteomalacia-livro- 2010.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000300003&lng=https://doi.org/10.1590/S0102-36162011000300003 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000300003&lng=https://doi.org/10.1590/S0102-36162011000300003 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/tendinite http://www.itcvertebral.com.br/hernia-de-disco/ https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Hernia-de-disco-o-que-causa-o-problema-tipos-diferentes-de-dor-e-tratamento.aspx https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Hernia-de-disco-o-que-causa-o-problema-tipos-diferentes-de-dor-e-tratamento.aspx https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/tendinites-e-bursites/ https://doi.org/10.1590/S0004-27301999000600012 http://www.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-raquitismo-e-osteomalacia-livro-2010.pdf http://www.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-raquitismo-e-osteomalacia-livro-2010.pdf 1. INTRODUÇÃO 2. Aspectos básicos do comportamento das estruturas musculoesqueléticas nas lesões 2.1 Tratamento fisioterapêutico 2.2 Tecido ósseo 2.3 Tratamento fisioterapêutico 3. Osteoporose 3.1 Etiologias 3.3 Sintomas 3.4 Envelhecimento 3.5 Diagnóstico 3.6 Prevenção 3.7 Tratamento 3.8 Prognóstico 4. Raquitismo e Osteomalácia 4.1 Classificação e causas 4.2 Diagnóstico clínico 4.3 Tratamento 5. Escorbuto 5.1 Diagnóstico 5.2 Tratamento 6. Osteoartrose 6.1 Sintomas 6.2 Articulações acometidas 6.3 Tratamento 7. Tendinopatias 7.1 Tendinites mais comuns 7.2 Tratamento 7.3 Tratamento pós-operatório 7.4 Bursite 8. Lesões Musculares 8.1 Anatomia e biomecânica 8.2 Causas e Mecanismos de lesão 8.3 Classificação 8.4 Fisiopatologia 8.5 Diagnóstico 8.6 Tratamento 9. Distúrbios da coluna vertebral e artroplastias 9.1 Distúrbios 9.2 Principais distúrbios da coluna vertebral 9.3 Artroplastias 9.4 Outros tipos de artroplastias 9.5 Hérnia de disco 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
Compartilhar