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UNIVERSIDADE PAULISTA 
DANIEL CRUZ, JENNIFER BATISTA, RAQUEL LEMES, RENATA BRACKS, 
STEPHANIE APOLINARIO, VALÉRIA NOGUEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA FUNCIONAL 
Estudo e tratamento do sistema locomotor e da coluna vertebral 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2020 
DANIEL CRUZ, JENNIFER BATISTA, RAQUEL LEMES, RENATA BRACKS, 
STEPHANIE APOLINARIO, VALÉRIA NOGUEIRA 
 
 
 
 
 
FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA FUNCIONAL 
Estudo e tratamento do sistema locomotor e da coluna vertebral 
 
 
 Atividade Prática Supervisionada para 
 conhecimento em Fisioterapia ortopédica 
funcional apresentado 
 à Universidade Paulista – UNIP. 
 
 
 
 
 
 Orientador: Profa. Me. Rúbia do Nascimento. 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2020 
DANIEL CRUZ, JENNIFER BATISTA, RAQUEL LEMES, RENATA BRACKS, 
STEPHANIE APOLINARIO, VALÉRIA NOGUEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA FUNCIONAL 
Estudo e tratamento do sistema locomotor e da coluna vertebral 
 
 
 Atividade Prática Supervisionada para 
 conhecimento em Fisioterapia ortopédica 
funcional apresentado 
 à Universidade Paulista – UNIP. 
 
Aprovado em: 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
___________________________________/____/___ 
Profa. Me. Rúbia do Nascimento 
 
 
RESUMO 
A ortopedia, no ramo da fisioterapia, tem como principal objetivo identificar 
disfunções/lesões em ossos tendões e músculos. O objetivo deste trabalho é abordar 
sobre os principais pontos apresentados e discutidos em sala de aula, sendo 
fundamentais para um bom entendimento da área. Alguns desses temas são: 
Osteoporose, Osteoartrose, Tendinopatias, Lesões musculares e deformidades da 
coluna vertebral. 
 
Palavras-chave: Ortopédica; lesões; tendões; músculos, fisioterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
Orthopedics, without a branch of physiotherapy, has the main objective of identifying 
dysfunctions / injuries in the bones, tendons and muscles. The objective of this work is to 
address the main points presented and discussed in the classroom, being fundamental 
for a good understanding of the area. Some of these themes are: Osteoporosis, 
Osteoarthritis, Tendinopathies, Muscle Injuries and Spinal Deformities. 
 
 
 
Keywords: Orthopedic; injuries; tendons; muscles, physiotherapy. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 8 
2. Aspectos básicos do comportamento das estruturas musculoesqueléticas nas lesões
 8 
2.1 Tratamento fisioterapêutico ....................................................................................... 9 
2.2 Tecido ósseo ............................................................................................................. 9 
2.3 Tratamento fisioterapêutico ....................................................................................... 9 
3. Osteoporose ........................................................................................................... 10 
3.1 Etiologias ................................................................................................................. 11 
3.3 Sintomas ................................................................................................................. 11 
3.4 Envelhecimento ....................................................................................................... 11 
3.5 Diagnóstico ............................................................................................................. 12 
3.6 Prevenção ............................................................................................................... 12 
3.7 Tratamento .............................................................................................................. 13 
3.8 Prognóstico ............................................................................................................. 14 
4. Raquitismo e Osteomalácia ..................................................................................... 15 
4.1 Classificação e causas ............................................................................................ 15 
4.2 Diagnóstico clínico .................................................................................................. 15 
4.3 Tratamento .............................................................................................................. 16 
5. Escorbuto ................................................................................................................. 17 
5.1 Diagnóstico ............................................................................................................. 17 
5.2 Tratamento .............................................................................................................. 18 
6. Osteoartrose............................................................................................................. 19 
6.1 Sintomas ................................................................................................................. 19 
6.2 Articulações acometidas ......................................................................................... 20 
6.3 Tratamento .............................................................................................................. 21 
7. Tendinopatias ........................................................................................................... 23 
7.1 Tendinites mais comuns .......................................................................................... 24 
7.2 Tratamento .............................................................................................................. 25 
7.3 Tratamento pós-operatório ...................................................................................... 25 
7.4 Bursite .................................................................................................................... 26 
8. Lesões Musculares .................................................................................................. 27 
8.1 Anatomia e biomecânica ......................................................................................... 27 
8.2 Causas e Mecanismos de lesão.............................................................................. 27 
8.3 Classificação ........................................................................................................... 28 
8.4 Fisiopatologia .......................................................................................................... 28 
8.5 Diagnóstico ............................................................................................................. 29 
8.6 Tratamento .............................................................................................................. 29 
9. Distúrbios da coluna vertebral e artroplastias .......................................................... 30 
9.1 Distúrbios ................................................................................................................ 31 
9.2 Principais distúrbios da coluna vertebral ................................................................. 32 
9.3 Artroplastias ............................................................................................................ 33 
9.4 Outros tipos de artroplastias ................................................................................... 34 
9.5 Hérnia de disco .......................................................................................................34 
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 37 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 39 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Na fisioterapia ortopédica funcional é a especialidade que se utiliza métodos 
clínicos, físicos e cirúrgicos para tratar, corrigir enfermidades, lesões e deformidades 
ósseas, dos músculos, dos tendões, articulações e ligamentos, e tudo o que se relaciona 
ao aparelho locomotor, ao sistema esquelético e estruturas associadas. São utilizados 
recursos eletrotermofototerápicos, terapia manual e cinesioterapia na reabilitação dos 
pacientes. A fisioterapia ortopédica é a área mais comum associada a esta profissão, 
que engloba lesões esportivas, o desgaste, bem como pequenos e grandes traumas, 
pós-condições cirúrgicas e doenças congênitas. 
 
2. Aspectos básicos do comportamento das estruturas musculoesqueléticas 
nas lesões 
 
As fases do reparo tecidual é um fenômeno complexo que visa restabelecer a 
integridade morfológica e funcional de um tecido lesado. 
 Fase inflamatória: fase aguda da lesão, dura até 48 horas. Com presença de calor, 
rubor, edema, dor e perda de função; 
 Fase proliferativa ou fibroplasia: após a fase inflamatória inicia-se a fibroplasia, 
podendo existir um edema residual e angiogênese, o depósito de colágeno é 
imaturo e tem pouca resistência, síntese de colágeno (fibroblastos); 
 Fase de remodelamento: maior fase do processo de cicatrização, podendo durar 
anos. Ocorre o alinhamento das fibras de colágeno. 
Graus de lesões (tendões, ligamentos e músculos): 
 Micro lesões: grau mais leve da lesão, causando desconforto e algia; 
 Ruptura parcial: causa instabilidade, algia (mesmo parado), edema. Não é 
necessário intervenção cirúrgica; 
 Ruptura total: Necessária intervenção cirúrgica. 
 
 2.1 Tratamento fisioterapêutico 
Objetivos: minimizar o edema, controlar algia, restabelecer o controle 
neuromuscular, melhorar estabilidade, melhorar amplitude de movimento, ganhar força 
muscular, recuperar o equilíbrio. 
Como tratamento pode ser usado a hipotermoterapia (crioterapia, panqueca de 
gelo), e posteriormente, a hipertermoterapia, como o ultrassom. Inclui-se também a 
cinesioterapia, podendo ser passiva, ativa e resistida. 
 
 2.2 Tecido ósseo 
A Lei de Wolff refere-se à capacidade do osso de adaptar-se as mudanças de 
tamanho, forma e estrutura. Há um aumento da atividade osteoclástica e osteoblástica. 
Na fratura óssea, ocorre hemorragia, pela lesão dos vasos sanguíneos, destruição 
da matriz e morte das células ósseas. Quando ocorre, o procedimento normal é a 
redução dessa fratura, ou seja, a aproximação dos cotos (partes fraturadas), e a 
imobilização até a formação do calo ósseo e sua completa calcificação. Após a fratura, 
ocorre uma intensa proliferação do periósteo. Isso leva a formação do calo ósseo, que 
envolve os pedaços quebrados. Ao mesmo tempo, os osteoclastos iniciam a remoção de 
células ósseas mortas e do coágulo formado, devido a hemorragia. O periósteo fornece 
novas células de osso imaturo, que une provisoriamente os pedaços separados. Com o 
passar do tempo, ocorre uma remodelação do calo ósseo e, aos poucos, a estrutura 
óssea é refeita com a participação de osteoclastos e osteoblastos, até que a fratura 
esteja consolidada. 
Uma boa consolidação irá depender de vários fatores: bom suprimento, imobilização 
adequada, idade, nutrição e patologias associadas. 
 2.3 Tratamento fisioterapêutico 
No tratamento conservador têm-se como objetivos: abolir algia, a manutenção e 
restauração da amplitude de movimento, reduzir o edema, ganho de força muscular, a 
preservação de consolidação da fratura através de atividades, sempre com a intenção 
do retorno do paciente à função o mais precoce possível. O programa de tratamento 
deve incluir exercícios de amplitude de movimento, fortalecimento (isométrico e 
posteriormente isotônico), eletroterapia, treino de marcha (melhora do equilíbrio), treino 
de transferências, prevenir risco de outras fraturas e atividades funcionais. 
A fisioterapia atua primordialmente visando o retorno do paciente às atividades de 
vida diária, buscando a melhor reestruturação do equilíbrio global do indivíduo. 
 
3. Osteoporose 
 
A osteoporose é caracterizada por uma condição, que os ossos se tornam frágeis 
e porosos. O corpo absorve e substitui o tecido ósseo constantemente. Na osteoporose, 
a nova criação óssea não acompanha a remoção da camada óssea anterior. Com o 
avanço da idade, a patologia aumenta o risco de fraturas, especialmente do quadril, da 
costela e colo do fêmur, ocorrendo especialmente em mulheres, com a idade superior a 
45 anos, devido à queda de produção de estrógeno 
 Algumas pessoas não apresentam sintomas, até que tenham uma fratura. 
O fator responsável por essa patologia, é designada á duas células presentes no 
processo de formação e reabsorção óssea. Os osteoclastos promovem a absorção de 
minerais, eliminando áreas de tecido ósseo e criando umas cavidades. Os osteoblastos, 
por sua vez, são encarregados de preencher essas cavidades, produzindo ossos novos. 
Para isso, usam o cálcio, absorvido com a ajuda da vitamina D. Assim, a cada três meses 
10% do esqueleto se renova. 
O cálcio é quem fornece esse nutriente para outras funções do corpo, como o 
funcionamento cardíaco. Quando o metabolismo do osso está em equilíbrio, ele retira e 
repõe o cálcio dos ossos sem comprometer essa estrutura. Por isso, é importante que a 
ingestão de cálcio seja adequada. Além de regular a alimentação para equilibrar o 
consumo da substância, pode ser que o organismo não consiga absorver o cálcio 
ingerido. Dessa forma, a ingestão insuficiente ou a má absorção do nutriente pode ser 
uma das causas da osteoporose. 
 3.1 Etiologias 
Os fatores de riscos estão relacionados a história familiar da doença; pessoas de 
pele branca, baixas e magras; asiáticos; deficiência na produção de hormônios; 
medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia; alimentação 
deficiente em cálcio e vitamina D; baixa exposição à luz solar; imobilização e repouso 
prolongados; sedentarismo. 
 3.3 Sintomas 
A osteoporose é uma doença de instalação silenciosa. O primeiro sinal pode 
aparecer quando ela está numa fase mais avançada e costuma ser a fratura espontânea 
de um osso que ficou poroso e muito fraco, a ponto de não suportar nenhum trauma ou 
esforço por menor que sejam. 
 3.4 Envelhecimento 
A primeira etapa da degeneração óssea, chamada osteopenia, tem início com o 
desequilíbrio entre as células de absorção e de regeneração. Ou sejam os osteoclastos 
passam a agir mais rapidamente, degradando osso com maior velocidade do que os 
osteoblastos são capazes de repor. 
As mudanças hormonais que acompanham a menopausa interferem de forma 
decisiva na perda e ganho de massa óssea. Isso porque há uma queda acentuada do 
estrogênio, hormônio importante na fixação do cálcio no osso. Nesse caso, a doença é 
classificada como osteoporose pós-menopáusica. 
Nos homens, o esqueleto se mantém quase intacto até os 40 anos. Até porque a 
testosterona barra o desgaste ósseo – e, ao contrário da ala feminina, suas taxas 
diminuem de pouco em pouco. Entre eles, as fraturas osteoporóticas costumam ocorrer 
após os 70 anos, embora venha aumentando nos últimos anos o risco de quebrarem um 
osso já a partir dos 50 anos. 
3.5 Diagnóstico 
A confirmação da doença costuma vir no resultado da densitometria óssea, teste 
em geral solicitado a partir dos 45 anos para as mulheres e dos 65 anos para os homens. 
O exame é feito por um aparelho de raio X que se move sobre os ossos 
analisados. A máquina envia a um computador os valores de massa óssea obtidos. Na 
tela, visualiza-se a coluna lombar e o fêmur, um dos ossos maispropensos a fraturas 
decorrentes da osteoporose. 
Essa avaliação permite ver o osso por dentro e medir sua densidade mineral, 
prevendo até o risco de fraturas. Comparam-se os valores encontrados com os de uma 
pessoa normal com o mesmo peso, sexo, altura e idade. 
3.6 Prevenção 
A prevenção é feita adotando-se hábitos saudáveis ao longo da vida. É preciso 
redobrar a atenção após a menopausa, já que a queda dos níveis do hormônio estrógeno 
acelera o processo de perda de densidade óssea, demandando maiores cuidados para 
prevenir a doença. 
Acredita-se que cerca de um terço das mulheres brasileiras na pós-menopausa 
desenvolvem a osteoporose. Apesar disso, 80% das mulheres em idade adulta no nosso 
país desconhecem a relação entre a menopausa e o aumento dos índices dessa doença, 
que pode causar fraturas e diminuir muito a qualidade de vida da paciente. Dessa forma, 
é preciso estar informada para os desafios que envolvem a chegada dessa fase: cuidar 
da saúde ao longo da vida, e ajustar os hábitos nos momentos em que o corpo pedir 
maiores cautelas. 
Um dos elementos fundamentais para garantir a saúde dos ossos é a prática 
regular de atividade física desde cedo, o que permite alcançar o pico de massa óssea. 
Exercícios como caminhada, atividades aeróbicas e também com carga contribuem para 
aumentar um pouco esse índice, que se mantém com a continuidade das atividades. 
Cuidar da alimentação também pode fazer a diferença na prevenção da osteoporose. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é importante ingerir alimentos ricos 
em cálcio diariamente, numa quantidade de 1.000 a 1.300 mg por dia – o equivalente a 
cerca de três porções de leite e derivados. Por exemplo: um copo de leite (250mg de 
cálcio), um copo de iogurte (300mg) e uma fatia de queijo (300mg). 
Tomar sol é parte importante no processo de prevenção da doença. Os raios 
solares são necessários para a produção de vitamina D, substância fundamental na 
manutenção de um esqueleto saudável. A exposição à luz solar nos horários adequados 
– pela manhã e ao final da tarde – pode fazer a diferença na produção da vitamina, que 
também pode ser encontrada em alguns alimentos e suplementos vitamínicos. Num país 
tropical como o Brasil, tomar sol não é problema – ao sair às ruas para realizar as tarefas 
diárias, já estamos proporcionando à nossa pele as condições necessárias para produzir 
vitamina D. Dessa forma, é importante que as pessoas da terceira idade mantenham-se 
ativas, caminhando ao ar livre e repondo o cálcio através da alimentação e suplementos, 
quando indicado pelo médico. 
3.7 Tratamento 
É de cura difícil. No entanto, pode-se fazer da primeira fratura a última ou então 
evitar qualquer lesão. Se você tem uma perda óssea importante, o tratamento pode 
impedir o agravamento, mas não irá eliminar totalmente a doença. 
Os objetivos do tratamento da osteoporose são controlar a dor, retardar ou 
interromper a perda óssea e prevenir fraturas. Portanto, a escolha do tratamento irá 
depender da causa da osteoporose e de outras doenças associadas. 
Vertebroplastia: Procedimento minimamente invasivo para tratar fraturas na 
coluna vertebral, melhorando a dor e a capacidade funcional dos pacientes em cerca de 
90 a 95%. Ele é feito injetando cimento acrílico (polimetilmetacrilato, ou PMMA) no 
interior da vértebra. 
 Cifoplastia: Procedimento ambulatorial usado para tratar fraturas por compressão 
dolorosa na coluna vertebral. Ele também é feito injetando cimento acrílico 
(polimetilmetacrilato, ou PMMA) no interior da vértebra. A diferença entre os dois 
métodos é que a cifoplastia utiliza uma espécie de balão, que é injetado na coluna e 
inflado, posicionando as vértebras corretamente antes da colocada do cimento ósseo. 
3.8 Prognóstico 
Se a manutenção do peso é benéfica como um todo, para pessoas com 
osteoporose ela é a ainda mais importante. E não é só a obesidade que atrapalha a vida 
do paciente: aqueles que estão muito abaixo do peso também correm riscos. 
Os pacientes acima do peso têm dificuldade de realizar exercícios e tendência a 
desenvolver outros problemas, como hipertensão arterial e diabetes, além de geralmente 
manterem uma alimentação inadequada, sem o aporte nutricional que a osteoporose 
pede. Pacientes de peso muito baixo têm, em geral, deficiência alimentar por pouca ou 
má ingestão de nutrientes. Inclusive, os mais magros são mais atingidos pela 
osteoporose, justamente porque a gordura periférica - presente em menor quantidade no 
corpo - ajuda a manter o aporte de cálcio no metabolismo do estrogênio, deixando os 
ossos mais fortalecidos. 
 Uma das explicações para isso seria o fato de que um paciente muito acima do 
peso se fraturaria mais facilmente ao se levantar para caminhar. Então, a natureza dá a 
essas pessoas uma força extra para poder aguentar o seu próprio peso. No entanto, o 
excesso de peso pode demandar um esforço muito grande das articulações, favorecendo 
dores e quedas no quadro com osteoporose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Raquitismo e Osteomalácia 
 Raquitismo e osteomalácia são doenças caracterizadas por defeitos da 
mineralização óssea. No raquitismo, ocorre a diminuição da mineralização da placa 
epifisária de crescimento, apresentando um retardo no crescimento e deformidades 
esqueléticas. A osteomalácia ocorre por defeito de mineralização da matriz óssea, 
acontece na vida adulta e é uma das causas de baixa densidade mineral óssea. As 
patologias podem ocorrer por várias razões: alteração na produção dos osteóides, 
deficiência de cálcio e/ou fósforo, carência nutricional, deficiência ou incapacidade de 
absorver a vitamina D, tubulopatia (perda de fósforo), deficiência da enzima fosfatase 
alcalina (hipofosfatasia), alteração no pH do osso (acidoses metabólicas) ou presença 
de substâncias inibidoras da mineralização (como alumínio e flúor). 
 A formação e o crescimento ósseo dependem da produção da matriz óssea, 
composta principalmente por colágeno, e de sua mineralização através da deposição 
dos cristais de hidroxiapatita, compostos por cálcio e fósforo. A falha do processo de 
mineralização tem como uma das principais causas, a inadequada concentração 
extracelular desses íons, e a falta ou comprometimento da ação dos elementos 
responsáveis por sua absorção: a vitamina D. 
 
4.1 Classificação e causas 
O raquitismo pode ser classificado em hipocalcêmico ou hipofosfatêmico. Em 
ambos há hipofosfatemia (nível baixo de fósforo). As causas mais comuns de raquitismo 
hipocalcêmico são: deficiência de vitamina D ou resistência da mesma. Já o raquitismo 
hipofosfatêmico é causado por perda renal de fosfato. As causas de raquitismo também 
podem ser carenciais de exposição solar inadequada ou a ingestão inadequada de 
vitamina D, cálcio ou fósforo (na dieta). 
 
4.2 Diagnóstico clínico 
 O raquitismo pode apresentar-se como baixa estatura e diminuição da velocidade 
de crescimento. Além disso, ocorre também deformidades esqueléticas. Em geral, os 
sinais típicos de raquitismo são encontrados em quadros mais avançados e incluem 
atraso no fechamento das fontanelas e craniotabes. Nos pacientes com raquitismo 
hipocalcêmico, geralmente ocorre hipoplasia do esmalte dentário, convulsões neonatais, 
diminuição do tônus muscular (hipotonia) e aumento de infecções. Por sua vez, no 
raquitismo hipofosfatêmico, ocorrem os abscessos dentários. 
Na osteomalácia, apresenta-se sintomas como: dor óssea difusa e fraqueza 
muscular. A dor óssea é geralmente mais comum na coluna lombar, na pelve e nas 
extremidades inferiores, e um sinal clínico importante é dor à palpação destes locais. A 
fraqueza muscular pode ser associada com hipotonia, atrofia e desconforto à 
movimentação. Deformidades esqueléticas são mais raras em adultos. A osteomalacia 
também pode ser assintomática. 
 
4.3 Tratamento 
A prevenção do raquitismo e osteomalácia, é feita coma ingestão de alimentos 
que contenham Ca, P (fósforo) e vitamina D juntamente com a exposição à luz solar. Os 
fármacos utilizados são vitamina D, calcitriol, cálcio e fósforo. No tratamento 
fisioterapêutico é feito, principalmente, a cinesioterapia: mobilização articular, exercícios 
que estimulam a adaptação articular, treino de equilíbrio e marcha (sistema 
proprioceptivo), promover funcionalidade e exercícios de vida diária para oferecer melhor 
qualidade de vida ao indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
5. Escorbuto 
 
É uma doença relacionada à deficiência de vitamina C. Nos dias atuais, é pouco 
frequente, mas pode ser observado em alguns grupos de risco. Apresenta uma série de 
manifestações clínicas, sendo uma delas as hemorragias na gengiva. 
 A vitamina C, também chamada de ácido ascórbico, é um importante antioxidante 
que participa de várias reações no organismo. Segundo a Organização Mundial de 
Saúde, deve-se ingerir diariamente de 30 mg a 60 mg de vitamina C. Entretanto, a 
ingestão de apenas 10 mg da vitamina é suficiente para evitar o escorbuto. Além de 
proteger contra a doença, a vitamina C previne infecções e ajuda na manutenção da 
integridade das paredes dos vasos sanguíneos. A falta desta vitamina prejudica a 
formação de colágeno, que sustenta a pele, ligamentos e cartilagens, e de sulfato de 
condroitina, que juntos geram os sinais e sintomas típicos da doença. O escorbuto de 
rebote pode ocorrer quando o indivíduo toma doses excessivas de vitamina C e depois 
para repentinamente. 
Nos adultos causa sangramento fácil da pele e da gengiva, dificuldade na 
cicatrização de feridas, cansaço fácil, palidez, inchaço das gengivas, perda do apetite, 
deformidades e quedas dentárias, pequenas hemorragias, dor muscular, dor nas 
articulações. No caso dos bebês, os sintomas têm início de 3 a 6 meses após a 
interrupção do consumo dos alimentos ricos em vitamina C e raramente ocorrem em 
recém-nascidos, são eles, irritabilidade, dor nas pernas ao ponto de não querer 
movimentá-las pode gerar a posição de perna de rã, perda de apetite e dificuldade em 
ganhar peso. 
 
5.1 Diagnóstico 
O diagnóstico do escorbuto é feito após examinar o indivíduo e rever hábitos 
alimentares. Pode-se comprovar a doença ao observar ao raio-x sinais como 
osteoporose generalizada, linha escorbútica ou de Fraenkel, sinal do halo ou do anel de 
Wimberger e zona de trummerfeld. Rosário costal e esporão de Pelkan também podem 
indicar o escorbuto. 
 
5.2 Tratamento 
Realizado por meio da suplementação de vitamina C. Os sintomas já começam a 
apresentar melhoras a partir de 24 horas após o início do tratamento. É importante 
destacar que a suplementação deve ser realizada sob orientação médica. Jamais o 
paciente deve se automedicar. 
É importante destacar também que o uso de vitamina C sintética não é o mais 
recomendado para a prevenção dessa doença. Muitas pessoas têm o hábito de ingerirem 
a vitamina C sintética acreditando que ela auxilia na prevenção não só do escorbuto, 
mas de diversas outras doenças, como a gripe. No entanto, a melhor forma de prevenção 
é a ingestão de frutas e vegetais. 
 Além da vitamina C, frutas e vegetais são ricos em outras vitaminas e compostos 
que trazem grandes benefícios à saúde, como os compostos antioxidantes, que atuam 
no combate de radicais livres no organismo. Os radicais livres estão associados ao 
envelhecimento e a doenças como artrite, cardiopatias, câncer, doenças do sistema 
imune, entre outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Osteoartrose 
 
Uma doença crônica associada com lesões na cartilagem e tecidos circundantes 
e caracteriza-se por dor, rigidez e perda de função. Na qual, as mais atingidas são as 
articulações das mãos, joelhos, coxofemorais (ligação da coxa com o quadril) e a coluna. 
Se as cartilagens articulares não existissem, um osso se chocaria contra outro. A 
água constitui 70% do conteúdo das cartilagens, e 90% são formados por uma rede 
elástica de colágeno e agregados de moléculas grandes chamadas proteoglicanos. Sob 
impacto, as cartilagens são comprimidas e expulsam água de seu interior, que é 
reabsorvida quando as forças compressivas relaxam. Se instala quando há aumento de 
conteúdo líquido no interior do tecido cartilaginoso. Ela é a mais comum das doenças 
reumáticas que se manifesta na mesma proporção em ambos os sexos. Cerca de 80% 
a 90% das pessoas acima de 40 anos mostram sinais de osteoartrite ao raio X, embora 
grande parte delas não apresente sintomas. A intensidade das queixas aumenta 
progressivamente com a idade. 
 Classificação: 
Na osteoartrite primária (ou idiopática), a causa não é conhecida (como na grande 
maioria dos casos). A osteoartrite primária pode afetar apenas certas articulações, como 
o joelho, ou muitas articulações. 
Na osteoartrite secundária, a causa é devido a outra doença ou quadro clínico, tal 
como, uma infecção, anormalidade articular que surgiu no nascimento, lesão, distúrbio 
metabólico, por exemplo, excesso de ferro no corpo (hemocromatose) ou excesso de 
cobre no fígado (doença de Wilson). Uma doença que lesionou a cartilagem articular, 
como artrite reumatoide ou gota. 
6.1 Sintomas 
O sintoma principal é dor nas articulações. No início da doença, dói durante um 
movimento, que passa com o repouso. A intensidade da dor, infelizmente, aumenta com 
o passar dos anos, e pode ser sentida diante de qualquer esforço, até mesmo para 
caminhar. Entretanto, muitas pessoas têm Osteoartrite confirmada em exames 
radiológicos e não têm qualquer sintoma. Pode ser agravada com o sintoma de rigidez 
da articulação, o que dificulta os movimentos. Geralmente, essa rigidez é momentânea, 
isto é, desaparece rapidamente ao se movimentar a articulação atingida. Algumas 
pessoas sentem que sua articulação está rígida ao acordar, ou depois de ficar muito 
tempo numa mesma posição. 
Além da dor e da rigidez, pode ocorrer inchaço local e até vermelhidão, em alguns 
casos. Outro sintoma da doença ocorre pelo crescimento das bordas dos ossos nas 
articulações e/ou formação de pequenas cavidades nos ossos, chegando até a ranger 
ou estalar durante um movimento. 
 Com a evolução da doença, alguns movimentos podem ser muito dolorosos, 
principalmente quando o osso cresce de tal forma que passa a comprimir nervos, 
principalmente no pescoço e na região lombar. Como consequência, o paciente pode 
sentir fraqueza e dormência no braço ou na perna, chegando até a uma limitação de 
movimentos. 
O paciente pode ter sintomas em apenas uma ou em várias articulações. As mais 
afetadas costumam ser: coluna (região lombar e pescoço), joelhos, quadril, dedos das 
mãos e dos pés, incluindo a base dos polegares. 
 
6.2 Articulações acometidas 
1. Mão: 
Afeta principalmente as articulações entre a segunda (média) e a terceira falange 
(distal), provocando abaulamentos articulares (as articulações ficam curvadas, com os 
chamados nódulos de Heberden). Mais raramente, esses nódulos surgem na articulação 
da primeira (proximal) com a segunda falange (nódulos de Bouchard). Pode haver 
vermelhidão local, dor e inchaço por períodos variáveis. A limitação do movimento 
costuma estar ausente ou ser discreta. 
 2. Joelhos: 
Por ser uma articulação que suporta peso, limitações de movimento não são raras. 
Derrames articulares, dor e alargamento das estruturas ósseas vizinhas à articulação, 
com ou sem crepitação (como se houvesse areia na junta), podem estar presentes. O 
joelho permanece estável até as fases mais avançadas, quando aparecem deformidades 
que desalinham os ossos. 
 3. Coxofemorais: 
A dor é sentida na virilha ou na região lateral da articulação, com eventual 
irradiação para as nádegas ou para os joelhos, confundindo o quadro. Como defesa, os 
pacientes rodam a coxa para fora e dobram a perna, dando a impressão de que o 
membro sofreu encurtamento. O comprometimento, às vezes, acontece nosdois lados 
e é incapacitante para atividades simples. 
 4. Coluna: 
 Quando o envolvimento do tecido fibroelástico, que constitui o disco entre as 
vértebras e as alterações ósseas vizinhas comprimem as raízes nervosas que emergem 
da coluna, surgem dor, espasmos, atrofias musculares e limitação dos movimentos. Os 
locais mais acometidos são a coluna cervical baixa (no pescoço próximo dos ombros) e 
as últimas vértebras lombares (pouco acima das nádegas). A radiografia pode mostrar a 
presença de osteócitos (bico de papagaio), cuja presença não guarda relação direta com 
a dor. 
6.3 Tratamento 
Medidas físicas, incluindo fisioterapia e terapia ocupacional, uso de 
medicamentos, cirurgia. 
Os principais objetivos do tratamento da osteoartrite são o alivio da dor, manter a 
flexibilidade da articulação, otimizar a função articular e geral. 
Esses objetivos são alcançados principalmente através de medidas físicas que 
envolvem exercícios de força, flexibilidade e resistência e reabilitação (fisioterapia e 
terapia ocupacional). As pessoas aprendem como modificar suas atividades diárias pode 
ajudá-las a viver com osteoartrite. O tratamento adicional inclui medicamentos, cirurgias 
(para algumas pessoas) e novas terapias. 
As medidas físicas adotadas são exercícios adequados, incluindo exercícios de 
alongamento, fortalecimento e posturais, ajudam a manter a cartilagem saudável, 
aumentar a amplitude de movimentos de uma articulação e fortalecer os músculos ao 
redor das articulações, para que possam absorver melhor o esforço. O exercício pode, 
às vezes, parar ou mesmo reverter osteoartrite do quadril e joelho. Os médicos 
recomendam que as pessoas se exercitem na água (como em uma piscina), pois a água 
poupa as articulações do esforço. Os exercícios de alongamento devem ser feitos 
diariamente. 
O exercício deve ser equilibrado com alguns minutos de descanso em caso de 
articulações dolorosas (a cada quatro a seis horas durante o dia), mas a imobilização de 
uma articulação tende mais a agravar a doença do que aliviá-la. 
Usar cadeiras, poltronas, colchões e assentos de carro excessivamente macios 
pode piorar os sintomas. As pessoas não devem colocar travesseiros sob os joelhos 
quando deitadas porque isto pode fazer com que os músculos do quadril e joelhos fiquem 
rígidos. Essa recomendação contrasta com a recomendação de que as pessoas com dor 
lombar e ciática devem colocar um travesseiro entre os joelhos. Para tais pessoas, 
utilizar um travesseiro alivia o stress na região lombar e no quadril. Geralmente se 
recomenda usar os assentos do carro erguidos, usar cadeiras de encosto reto com 
acento relativamente alto (como cadeiras da cozinha ou sala de jantar), colchões firmes 
e placas na cama (disponíveis em muitas madeireiras), bem como usar sapatos com 
bom suporte ou calçados esportivos. 
Um elevador de assento sanitário pode ajudar as pessoas que têm osteoartrose 
dolorosa dos joelhos ou quadris a se levantarem mais facilmente e com menos 
desconforto, principalmente se seus músculos são fracos. 
As pessoas que têm osteoartrite afetando as costas não devem colocar 
travesseiros sob os joelhos quando deitadas porque isto pode fazer com que os 
músculos do quadril e joelhos fiquem rígidos. 
Para osteoartrite da coluna, exercícios específicos às vezes ajudam e podem ser 
necessários coletes ortopédicos para as costas quando a dor é grave. Os exercícios 
devem incluir tanto o fortalecimento muscular como exercícios aeróbicos de baixo 
impacto (como caminhada, natação e andar de bicicleta). Se possível, as pessoas devem 
manter as atividades diárias normais e continuar a exercer suas atividades normalmente, 
como divertir-se e trabalhar. No entanto, as atividades físicas podem precisar ser 
ajustadas para evitar flexão e, consequentemente, agravamento da dor da osteoartrite. 
 
 
 
7. Tendinopatias 
Estado crônico degenerativa de um tendão que pode chegar até uma ruptura onde 
há falta de células anti-inflamatórias, desorganização e separação dos feixes de 
colágeno, aumento proteoglicanos na matriz extracelular, neovascularização. 
Classificações: 
Tendinite: degeneração sintomática aguda de um tendão com interrupção 
vascular e resposta a uma reparação inflamatória, caracterizada por alterações 
degenerativas provocadas por rupturas sobrepostas, incluindo as proliferações de 
fibroblastos e mio fibroblastos, hemorragia e tecido de granulação organizado. 
Tenossinovite: inflamação associada à bainha sinovial que protege e reveste os 
tendões em determinadas regiões do corpo, normalmente associada à tendinite ou para 
tendinite em locais que tenham bainha sinovial bem caracterizadas. 
Tendinose: degeneração tendinosa relacionada a microtraumas ou alterações 
vasculares persistentes, em que a histologia mostra degeneração do colágeno 
intratendinoso não inflamatório, com degeneração das fibras, hipocelularidade, necrose 
local ou calcificação. 
Paratendinite: inflamação do paratendão (tecido delgado responsável pela 
proteção e nutrição do tendão), caracterizado por presença de células inflamatórias no 
paratendão ou no tecido areolar peritendinoso. 
Rupturas: As rupturas tendíneas podem ou não ser secundárias aos processos 
degenerativos. O processo degenerativo provoca uma degradação da estrutura tendínea 
que pode progredir para a ruptura do tendão 
 7.1 Tendinites mais comuns 
As tendinites mais conhecidas são: 
• calcâneo (corredor) 
• patelar (saltador ou Jumper’s Knee) 
• adutores de quadril (futebol) 
• manguito rotador (nadador) 
• extensor comum dos dedos (tenista) 
• flexor comum dos dedos (golfista) 
• extensor curto e abdutor longo do polegar 
Graus de lesão 
• Grau 1: dor leve no momento (ou até 24 horas), edema leve e sensibilidade local leve. 
• Grau 2: dor moderada que requer interrupção da atividade, sensível ao alongamento e 
palpação 
• Grau 3: ruptura completa ou avulsão. 
Características Sintomáticas: 
Tendinite: as inflamações tendíneas são caracterizadas sintomaticamente pelos 
sinais clássicos, como dor, calor, rubor, edema e perda da função. 
Tendinose: além dos sinais clássicos que ainda podem estar presentes no estágio 
de degeneração, é comum ter a perda importante de força do músculo em que o tendão 
está sendo acometido. 
Ruptura: dor aguda, podendo-se ouvir ou sentir a ruptura; ocorre perda imediata 
da função, com edema e hematoma, e possivelmente espaço palpável em rupturas 
completas. 
7.2 Tratamento 
O tratamento inicial deve ser levado em conta a alteração histopatológica em vez 
do sintoma, tendo como prioridade a diminuição da dor com a manutenção da função. 
 Tratamento conservador 
Abolir algia, mobilização, crioterapia, hipertermoterapia, eletroterapia, TOC, repouso, 
recuperar ADM, alongamento (passivo e ativo), ganhar força muscular (exercício 
resistido), orientar ergonomia. 
7.3 Tratamento pós-operatório 
A imobilização pode variar de 3 a 9 semanas. Durante o período de imobilização 
os principais objetivos da Fisioterapia são o controle da dor e da inflamação, minimizar 
a formação de aderências, manter a força muscular, sempre respeitando o tempo de 
cicatrização. Após a retirada da imobilização, os objetivos de tratamento passam a ser 
readquirir a mobilidade do tendão, readquirir a ADM articular, restaurar a flexibilidade, 
resistência, força e potência muscular, reeducação funcional. 
Em casos de ruptura, a cicatrização ocorre em um período que pode variar de 3 
a 6 semanas em ruptura parcial, podendo neste caso ser estabelecido o tratamento 
ortopédico conservador. Nas rupturas totais, a cicatrização é difícil devido à 
descontinuidade do tendão o que leva à necessidade frequente de indicação cirúrgica, 
que pode variar desde uma simples sutura até o uso de enxerto. 
 Ruptura do tendão 
• Fatores de risco: falta de condicionamento físico/exercíciocontínuos e extenuantes, 
idade avançada, obesidade, menopausa, medicamentos, contração vigorosa. 
 
 7.4 Bursite 
É uma inflamação das bursas, que são pequenas bolsas que ficam entre ossos, 
músculo e tendões. Ela protege e facilita um melhor deslizamento entre as estruturas. 
Causas: 
Idiopática 
Traumas 
Processo Infecções localizados 
Doenças metabólicas 
Doenças reumáticas 
Sintomas: 
Dor localizada 
Edema 
Inflamação 
Restrição de movimento 
Rigidez 
As principais bursites são de ombro, quadril, do olecrano, trocanteriana, pré-
patelares da pata de ganso, inserção do tendão calcâneo. 
Tratamento: 
Inibir a dor e inflamação, recuperar amplitude de movimento e força muscular. 
 
 
 
8. Lesões Musculares 
As lesões musculares são a causa mais frequente de incapacidade física em 
atletas. De todas as lesões associadas ao esporte, cerca de 30 a 50% são de tecidos 
moles. 
8.1 Anatomia e biomecânica 
As fibras musculares geralmente se originam em um osso ou tecido conectivo e 
se inserem a outro osso através de uma inserção tendínea. 
Há músculos que atravessam uma ou mais articulações. As fibras do tipo I ou 
fibras tônicas, geralmente possuem formato largo, plano, possui velocidade de contração 
baixa e com capacidade de geração e manutenção de força contrátil grande. Geralmente 
estão localizadas nos compartimentos mais profundos. 
As fibras do tipo IIa e b ou fibras fásicas, têm velocidade de contração e 
capacidade para mudança de comprimento maiores, contudo, menor capacidade de 
suportar tensão. Geralmente estão localizadas mais superficialmente. 
Quanto à forma, os músculos fusiformes permitem uma maior amplitude de 
movimento, enquanto que os músculos penados têm maior força contrátil. 
8.2 Causas e Mecanismos de lesão 
As lesões musculares podem ser causadas por contusões, estiramentos ou 
lacerações. A força tênsil exercida sobre o músculo leva a um excessivo estiramento das 
miofibrilas e, consequentemente, levando a uma ruptura na junção miotendínea. Os 
estiramentos musculares são tipicamente observados nos músculos superficiais que 
trabalham cruzando duas articulações, como por exemplo: reto femoral, semitendíneo e 
gastrocnêmico. 
 
8.3 Classificação 
A classificação das lesões musculares são: leve, moderada e grave a partir dos 
aspectos clínicos revelados. 
Leve (grau I): estiramentos e contusões leves, representam lesão de apenas 
algumas fibras musculares com pequeno edema e desconforto, acompanhadas de 
nenhuma ou mínima perda de força, sem causar incapacidade funcional. 
Moderada (grau II): estiramentos e contusões que provocam um dano maior ao 
músculo acompanhado de perda de função. É possível palpar um pequeno defeito 
muscular (GAP), e presença de hematoma local com eventual equimose dentro de dois 
a três dias. A cicatrização costuma durar de duas a três semanas. 
Grave (grau III): lesão que se estende por toda a secção transversa do músculo, 
resultando em completa perda de função muscular e dor. A falha na estrutura muscular 
é evidente, e a equimose costuma ser extensa, se espalhando distante ao local da 
ruptura. O tempo de cicatrização desta lesão varia de quatro a seis semanas. 
 
8.4 Fisiopatologia 
Após a destruição do tecido muscular, inicia o processo de regeneração. São 
identificadas 3 fases neste processo: destruição, reparo e remodelação. 
Fase 1: destruição - caracterizada pela ruptura e posterior necrose das miofibrilas, 
pela formação do hematoma no espaço formado entre o músculo e pela proliferação de 
células inflamatórias. 
Fase 2: reparo - consiste na fagocitose do tecido necrótico, na regeneração das 
miofibrilas e na produção concomitante do tecido cicatricial conectivo, assim como a 
neoformação vascular e crescimento neural. 
Fase 3: remodelação - período de maturação das miofibrilas regeneradas, de 
contração e de reorganização do tecido cicatricial e da recuperação da capacidade 
funcional muscular. 
 
8.5 Diagnóstico 
O diagnóstico da lesão muscular inicia-se com uma história clínica detalhada do 
trauma, seguida por um exame físico com a inspeção e palpação dos músculos e os 
testes especiais. Também deve ser realizado exames de imagem, para visualizar a 
situação desta lesão, como a ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a 
ressonância magnética pois auxiliam no diagnóstico e tratamento, tendo em vista que a 
correta localização anatômica da lesão é fundamental para um bom prognóstico e 
previsão de retorno ao esporte. 
 
8.6 Tratamento 
Na fase aguda: mobilização precoce, no qual promove um aumento da 
vascularização local na área da lesão, melhor regeneração das fibras musculares e 
melhor paralelismo entre a orientação das miofibrilas. O repouso permite que o tecido 
cicatricial conecte novamente à falha muscular, auxiliando na regeneração. A técnica 
PRICE (Proteção, Repouso, Gelo ou Ice, Compressão e Elevação), que irá reduzir/abolir 
sinais inflamatórios. O paciente também deve utilizar muletas para diminuir a descarga 
de peso dos membros inferiores, principalmente nos três a sete dias iniciais. 
Fase crônica: hipertermoterapia, como por exemplo o ultrassom, no qual irá 
ocorrer um aumento da circulação sanguínea, promovendo relaxamento muscular e 
analgesia. Treinamento isométrico, inicialmente ativo e posteriormente resistido. 
Treinamento isotônico e em seguida, o treinamento isocinético, podendo ser iniciado uma 
vez que os dois exercícios anteriores sejam realizados sem dor, visando sempre o bem-
estar do paciente. 
Em casos específicos, a intervenção cirúrgica é necessária. Estas indicações 
incluem: pacientes com grandes hematomas intramusculares, lesões ou rupturas 
completas (grau III). A cirurgia também pode ser considerada/indicada se o paciente se 
queixa de dor persistente à extensão por mais de quatro a seis semanas. 
 O tratamento terapêutico é promissor, como o uso de fatores de crescimento e a 
terapia gênica, e a aplicação de células tronco. Quanto às células tronco, mostrou-se 
recentemente que, em resposta à lesão, não somente as células específicas do tecido 
muscular, mas também as não musculares participam do processo de reparação. Já em 
relação à terapia gênica, futuros estudos científicos irão demonstrar que a terapia poderá 
tornar realidade as atuais expectativas em relação ao tratamento de traumas musculares. 
 
 
 
 
9. Distúrbios da coluna vertebral e artroplastias 
 
A coluna vertebral faz parte da estrutura corporal dos vertebrados, é formada por 
33 vértebras que são ligadas entre si por articulações. E os vertebrados caracterizam-se 
pela presença de uma coluna vertebral, segmentada por várias vértebras, um crânio 
ósseo que é a proteção do cérebro. 
Os discos intervertebrais são constituídos de material fibroso e gelatinoso que 
desempenham a função de amortecedores e dão mobilidade para locomover, saltar, 
correr, girar o tronco e a cabeça. 
Quando a coluna vertebral é observada lateralmente, observam-se pequenas 
aberturas laterais, os forames intervertebrais, eles são importantes para permitir que os 
nervos do sistema nervoso periférico se comuniquem com a medula espinhal. Quando é 
vista de frente, a coluna vertebral é reta, e quando vista de lado, forma quatro curvaturas, 
duas delas com a concavidade virada para trás (lordoses) e duas delas com a 
concavidade virada para frente (cifoses). Temos a lordose cervical localizada no 
pescoço, a cifose torácica ao nível das costelas, a lordose lombar ao nível do abdômen, 
e a cifose sacrococcígea ao nível da bacia. 
As cifoses são curvaturas primárias e são desenvolvidas durante o período 
embrionário, as lordoses são chamadas de curvaturas secundárias porque são 
desenvolvidas conforme se assume a postura ereta. 
O aumento dessas curvaturas representa quadros patológicos, sendo: 
Hiperlordose cervical ou lombar; hipercifose torácica. 
 
 9.1 Distúrbios 
Os distúrbiosda coluna vertebral podem causar graves incapacidades 
neurológicas permanentes. Para alguns pacientes, essas incapacidades podem ser 
evitadas ou reduzidas, se a avaliação e o tratamento forem rápidos. 
Distúrbios da coluna espinhal geralmente resultam de condições extrínsecas à 
medula, como compressão por estenose espinhal que é o estreitamento do canal da 
medula lombar, que pressiona a corda ou as raízes do nervo isquiático antes da saída 
pelo forame. Ela causa dor lombar posicional, sintomas de compressão da raiz nervosa 
e dor nos membros inferiores ao andar ou suportar peso, Hérnia de disco que pode ser 
dito como o prolapso de um disco intervertebral ao longo de um rompimento no anel 
fibroso circundante. O rompimento causa dor; quando o disco toca uma raiz nervosa 
adjacente, o resultado é uma radiculopatia segmentar com parestesias e fraqueza na 
distribuição da raiz afetada, tumor, abscesso espinal epidural que é um acúmulo de pus 
no espaço epidural, que pode comprimir mecanicamente a medula. 
As alterações do alinhamento da coluna vertebral podem ser compreendidas como: 
Escoliose que é curvatura lateral da coluna vertebral, hipercifose torácica é um 
grau de curvatura mais acentuado, como no caso de doenças congênitas ou por 
patologia adquirida como a osteoporose, hiperlordose lombar é uma lordose muito 
acentuada que pode ser hereditária ou causada por doenças como artrite, nanismo e 
distrofia muscular. 
Osteoartrose é uma doença que atinge que atinge especialmente a cartilagem 
articular, que é um tecido conjuntivo elástico que se encontra nas extremidades dos 
ossos que se articulam entre si. 
Tendinopatias indica lesão de sobrecarga ou por esforço repetitivo, que afeta um 
ou mais tendões, gerando muita dor, inflamação e até deformidades ósseas quando 
crônicas. 
Lesões musculares podem ser traumáticas, que é o estiramento, a contusão e a 
laceração, ou seja, uma ruptura, sendo esta parcial ou total, e as atraumáticas que é a 
cãibra e a dor muscular tardia. 
Osteoporose Condição na qual os ossos se tornam frágeis e quebradiços, onde o 
corpo absorve e substitui o tecido ósseo constantemente, ou seja, na osteoporose a nova 
criação óssea não acompanha a remoção da camada óssea anterior. 
 
 9.2 Principais distúrbios da coluna vertebral 
 Hérnia de disco 
Também conhecida popularmente como "bico de papagaio", a hérnia de disco 
pode ser uma situação grave, que requer cirurgia. No entanto, muitos pacientes 
conseguem viver com uma hérnia sem nenhuma dor. Geralmente, a hérnia de disco 
causa dor na região onde ela se encontra, além de sensação de queimação, 
formigamento ou sensação de fraqueza nos braços ou nas pernas. Isso ocorre porque, 
conforme o disco intervertebral empurra a medula, as terminações nervosas são 
afetadas, causando estes sintomas. 
 Escoliose 
A escoliose é um desvio lateral da coluna, em forma de C ou S, que afeta muitos 
jovens e adolescentes. Na maior parte das vezes suas causas não são conhecidas, mas 
em muitos casos é possível corrigir a posição da coluna com o devido tratamento. Pode-
se chegar ao diagnóstico da escoliose com exames como o raio-x, que evidencia também 
o seu grau, o que é importante para definir qual o tratamento indicado. 
 Osteoporose 
Na osteoporose os ossos da coluna encontram-se fracos devido a diminuição da 
massa óssea e podem surgir desvios, sendo comum a cifose torácica. Essa doença é 
mais comum após os 50 anos e é silenciosa não apresentando sintomas característicos, 
sendo descoberta apenas quando são realizados exames como, o raio-x ou a 
densitometria óssea. 
 Lombalgia 
Também conhecida por dor nas costas, afeta indivíduos de todas as idades e pode 
surgir em qualquer fase da vida. A lombalgia pode durar dias ou meses. Em alguns 
casos, além de causar dor no fundo das costas, pode causar sensação de queimação 
ou formigamento numa ou nas duas pernas (especialmente na parte de trás), conhecida 
por dor ciática, porque afeta o nervo ciático que passa por esta região. 
 Artrose na coluna 
Apesar de ser mais comum nos idosos, a artrose na coluna também pode afetar 
jovens. Ela pode ser causada por acidentes, excesso de atividade física, levantar muito 
peso, mas também há fatores genéticos envolvidos. A artrose na coluna pode ser uma 
doença grave que gera sintomas como intensa dor nas costas e dificuldade em se 
levantar da cama, por exemplo. 
 
 9.3 Artroplastias 
É uma cirurgia que tem por objetivo aliviar a dor, restaurar a mobilidade e a 
capacidade funcional de uma articulação lesionada, e esse tratamento é muito usado 
para tratar osteoartrites, artrite reumatoide e traumas severos. 
Artroplastia é a substituição cirúrgica de articulações necróticas ou fraturadas por 
uma prótese. Por exemplo, uma articulação do quadril afetada por osteoartrite avançada 
pode ser totalmente substituída por uma prótese de quadril. Isto significa substituir tanto 
o acetábulo (no quadril) quanto à cabeça e pescoço do fêmur. 
“A artroplastia nada mais é que a substituição total da articulação por implantes 
metálicos ou sintéticos para aliviar as dores causadas pela osteoartrite em condições 
avançadas”, o cirurgião remove a cartilagem e o osso danificados pela doença e prende 
a prótese no local, como quadril ou joelho, seja por pressão ou com o uso de um tipo 
especial de cimento. 
A prótese é escolhida levando em consideração vários aspectos do cotidiano do 
paciente com osteoartrite. Com base na idade, no estilo de vida e nas condições da 
articulação do paciente, existem diversas opções de design de prótese que podemos 
escolher para que o paciente possa retomar sua vida ativa sem complicações. 
 
9.4 Outros tipos de artroplastias 
Artroplastia interpositional, anteriormente uma forma popular de artroplastia com 
interposição de alguns outros tecidos como pele, músculo ou tendão para manter as 
superfícies originais; 
Artroplastia excisional ou resseccionada na qual a superfície articular e o osso são 
removidos, as extremidades restantes são conectadas com tecido ósseo e após um 
tempo um tecido de cicatriz preenche as lacunas; 
Artroplastia superficial onde apenas as superfícies das articulações são 
removidas e substituídas por um revestimento metálico; 
Artroplastia com molde; 
Artroplastia para substituição por silicone; 
Osteotomia para restaurar ou modificar o ângulo da articulação. 
 
 9.5 Hérnia de disco 
Os tecidos entre os ossos da coluna são denominados discos intervertebrais. Os 
discos intervertebrais são compostos de três partes. Uma parte central gelatinosa, 
chamada núcleo pulposo ou liquido viscoso, circundada por um anel, que mantem esse 
núcleo no seu interior. O núcleo gelatinoso serve como um amortecedor de cargas na 
coluna. 
A outra parte é periférica composta de tecido cartilaginoso chamado anel fibroso; 
e a terceira é uma parte superior e inferior chamada placa terminal. 
A hérnia de disco ocorre quando há o vazamento do liquido pulposo através de 
uma fissura do seu anel fibroso, migrando de seu local original em direção ao canal 
medular ou para os espaços por onde se encontram as raízes nervosas. Provocando 
uma compressão dessas raízes nervosas. 
Tipos de Hérnia de disco: 
Protrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é mais larga que 
qualquer outro diâmetro. Assim, o disco se torna saliente, sem ruptura do anel fibroso. 
Extrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é menor que algum 
dos seus outros diâmetros ou quando houver perda no contato do fragmento com o disco. 
Sequestradas: quando um fragmento mira dentro do canal, para cima, para baixo ou para 
o interior do forâmen ou canal medular. Neste caso, ocorre perfuração do anel fibroso ou 
rompimento da parede do disco, acarretando no deslocamento do material discal (parte 
do núcleo pulposo) para o interior do espaço epidural. 
 
Causas: 
Fatores hereditáriosTraumas de repetição 
Traumas direto aguda 
Fumo 
Idade 
Excesso de peso 
Sedentarismo 
Sintomas: 
Pode causar dores no pescoço, dor irradiante nos braços, dores nos ombros e dormência 
ou formigamento nos braços ou mãos. 
 
Tratamento: 
Promover a analgesia, fortalecimento da região e estabilização vertebral do local onde a 
hérnia de disco está localizada. 
Recuperar amplitude de movimento. 
Impedir que a doença progrida e evitar a formação de novas hérnias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
DANIEL CRUZ 
Concluo que a ortopedia é de suma importância para um fisioterapeuta, é onde se 
obtém um conhecimento completo sobre a anatomia humana e de traumas que a 
ocorrem. Sendo umas das especialidades mais procuradas no mercado. Conhecendo os 
recursos e técnicas para corrigir lesões de músculos, tendões e da coluna vertebral, se 
obtém sucesso no tratamento do paciente. 
JENNIFER BATISTA 
Concluímos que a fisioterapia, pode ser utilizada através de uma terapia com 
calor, como compressas quentes. Os exercícios de amplitude de movimento feitos em 
água morna são úteis, pois o calor melhora a função muscular, reduzindo a rigidez e o 
espasmo muscular. O frio também pode ser aplicado para reduzir a dor causada pela 
deterioração temporária em uma articulação. 
Com o tratamento fisioterapêutico também podemos obter o alivio da dor, o 
controle da inflamação, promovendo a melhor recuperação do tendão e evita retrações 
da cápsula articular. Também podemos utilizar os exercícios de alongamento e 
fortalecimento, equipamentos eletrônicos, técnicas que podem ser úteis são o pilates, 
hidroterapia, RPG. 
RAQUEL LEMES 
Artroplastia significa reforma da articulação, é um procedimento de cirurgia 
ortopédica para substituir, remodelar ou realinhar uma articulação. Osteoartrose uma 
doença que atinge que atinge especialmente a cartilagem articular, que é um tecido 
conjuntivo elástico que se encontra nas extremidades dos ossos. Tendinopatias lesão de 
sobrecarga ou por esforço repetitivo, que afeta um ou mais tendões, gerando muita dor, 
inflamação e até deformidades ósseas quando crônicas. Lesões musculares podem ser 
traumáticas, que é o estiramento, a contusão e a laceração, ou seja, uma ruptura, sendo 
esta parcial ou total, e as atraumáticas que é a cãibra e a dor muscular tardia. 
Osteoporose é uma condição na qual os ossos se tornam frágeis e quebradiços, onde o 
corpo absorve e substitui o tecido ósseo constantemente, ou seja, na osteoporose a nova 
criação óssea não acompanha a remoção da camada óssea anterior. 
 É possível prevenir doenças da coluna vertebral, outros distúrbios e patologias ao 
praticar exercícios físicos regularmente, com orientação profissional, ter a boa postura 
sentado, deitado ou em movimento. Medidas protetoras da coluna como manter os 
músculos abdominais sempre fortes e evitar levantar pesos de forma incorreta também 
são importantes para manter a saúde da coluna. 
RENATA BRACKS 
A compreensão e conhecimento dos mecanismos fisiológicos e patológicos do 
sistema musculoesquelético, juntamente com a prática, é de suma importância para o 
profissional fisioterapeuta, visto que, com bases nesses conhecimentos, se obtém 
sucesso no tratamento e oferece melhor qualidade de vida ao indivíduo. 
STEPHANIE APOLINARIO 
 Em vista do que foi apresentado a ortopedia está ligada às disfunções 
musculoesquelética, como por exemplo traumas e lesões, e a fisioterapia está totalmente 
ligada para a recuperação destes danos ou até preveni-los trazendo de volta as 
atividades e bem-estar dos pacientes. 
VALÉRIA NOGUEIRA 
Através da realização deste trabalho tivemos conhecimento e aprendemos sobre 
patologias na área ortopédica. Saber avaliar as estruturas e suas lesões para trata-las. 
A importância da aprendizagem de cada conteúdo apresentado nesse trabalho. 
Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento e compreensão dos 
conteúdos estudados na disciplina de fisioterapia ortopédica funcional. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Consultado em 09/05/2020 às 21:37. Disponível na Internet 
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	1. INTRODUÇÃO
	2. Aspectos básicos do comportamento das estruturas musculoesqueléticas nas lesões
	2.1 Tratamento fisioterapêutico
	2.2 Tecido ósseo
	2.3 Tratamento fisioterapêutico
	3. Osteoporose
	3.1 Etiologias
	3.3 Sintomas
	3.4 Envelhecimento
	3.5 Diagnóstico
	3.6 Prevenção
	3.7 Tratamento
	3.8 Prognóstico
	4. Raquitismo e Osteomalácia
	4.1 Classificação e causas
	4.2 Diagnóstico clínico
	4.3 Tratamento
	5. Escorbuto
	5.1 Diagnóstico
	5.2 Tratamento
	6. Osteoartrose
	6.1 Sintomas
	6.2 Articulações acometidas
	6.3 Tratamento
	7. Tendinopatias
	7.1 Tendinites mais comuns
	7.2 Tratamento
	7.3 Tratamento pós-operatório
	7.4 Bursite
	8. Lesões Musculares
	8.1 Anatomia e biomecânica
	8.2 Causas e Mecanismos de lesão
	8.3 Classificação
	8.4 Fisiopatologia
	8.5 Diagnóstico
	8.6 Tratamento
	9. Distúrbios da coluna vertebral e artroplastias
	9.1 Distúrbios
	9.2 Principais distúrbios da coluna vertebral
	9.3 Artroplastias
	9.4 Outros tipos de artroplastias
	9.5 Hérnia de disco
	10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS

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