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Keynesianismo

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Centro Universitário São José
Trabalho TA1
Curso: Direito
Disciplina: Economia Política Professor(a): Fernanda Miranda
Aluno(a): Rhayane Passos Carvalho Matrícula: 01.2019.2.3745
 
KEYNESIANISMO
Keynesianismo é uma teoria econômica que se opõe ao Liberalismo, pois defende a intervenção do Estado no controle da economia nacional, vislumbrando fazer o país atingir o pleno emprego. Esta doutrina político-econômica foi criada pelo economista inglês John Maynard Keynes, a partir de seu livro “General theory of employment, interest and money” (Teoria geral do emprego, do juro e da moeda), originando uma alternativa ao modelo liberalista. 
Os Estados Unidos, durante a presidência de Roosevelt, inaugurou uma política econômica intervencionista, base do famoso plano New Deal, que visava tirar os EUA da "Grande Depressão", derivada da crise de 1929, por meio da intervenção do Estado na economia. Essa prática foi teorizada e racionalizada por Keynes na obra supracitada, "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda", que acarretou uma revolução no pensamento econômico, opondo-se às ideias da economia neoclássica, as quais defendiam que o mercado livre ofereceria, automaticamente, empregos aos trabalhadores contanto que eles fossem flexíveis na sua procura salarial. 
Adam Smith, precursor do liberalismo, tinha a concepção de que o capitalismo continha mecanismos que serviam como autorreguladores socioeconômicos. Assim, para os liberais, o Estado devia apenas garantir a propriedade privada. Já na visão de Keynes, deveria haver uma adequada complementação do Estado ao mercado, o qual agindo sozinho não é capaz de resolver todos os problemas, o que não se caracteriza uma competição entre eles, mas sim promover maior eficiência geral da economia.
Dessa forma, para o Keynesianismo o ciclo econômico não é autorregulador, uma vez que é regulado por "impulsos animais" dos empresários, o que gera desemprego. E é, diante desse cenário, bem como da ineficiência do sistema capitalista em empregar todos que querem trabalhar, que a Escola Keynesiana teve espaço, afirmando que o Estado deveria interferir na sociedade e na economia, proporcionando, também, garantia de benefícios sociais aos trabalhadores.
Por esse motivo, o Keynesianismo também ficou conhecido como “Welfare State”(Estado de bem-estar social), pois atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder esses benefícios que garantiam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário-mínimo, do salário-desemprego, da redução da jornada de trabalho e assistência médica gratuita. Devido a isso, muitas pessoas acham que Keynes defendia a estatização da economia, como seguiam os países socialistas com base na teoria marxista, mas ele era defensor do modelo capitalista. No entanto, este economista também acreditava que o Estado deveria ser o responsável por controlar esses determinados fatores.
Vale ressaltar outros feitos advindos do economista precursor da Doutrina Keynesiana, como a implementação da macroeconomia, promoção à criação do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), na delegação britânica na Conferência de Bretton Woods, a qual dirigiu. Bem como, outras características que definem essa Escola além da garantia do pleno emprego, da intervenção estatal nas áreas da economia onde as empresas privadas não podem ou desejam atuar, da oposição ao liberalismo e neoliberalismo, dos benefícios sociais à população, como também o desenvolvimento de ações políticas para o protecionismo econômico, a redução das taxas de juros e equilíbrio entre a produção e a demanda.
A crise do “Estado de bem-estar social” tem seus primeiros sinais nos países industrializados ocidentais. Deu-se a partir da crise fiscal provocada pela dificuldade cada vez maior de harmonizar os gastos públicos com o crescimento da economia capitalista. Nessas condições, ocorre a desunião entre "capital e trabalho". As grandes organizações e empresas capitalistas e as massas trabalhadoras já não se entendem e entram em conflito na tentativa de assegurar seus próprios interesses. 
A retração dos altos índices de desenvolvimento alcançados nas duas décadas seguintes à Segunda Guerra Mundial pôs em cheque a teoria de Keynes. Com isso, as perspectivas liberais dos teóricos da “Escola Monetarista”  ganharam destaque no pensamento econômico capitalista. E é então, na década de 1970, que novas correntes de pensamento econômico combatem os princípios do pensamento keynesiano. Mesmo assim, há de se considerar que os postulados do Keynesianismo em basaram e contribuíram na fomentação da economia.
Referências
	https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_keynesiana 
	https://www.significados.com.br/keynesianismo/ 
	https://brasilescola.uol.com.br/historiag/doutrina-keynesiana.htm 
	https://www.todamateria.com.br/keynesianismo/ 
	https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/estado-do-bem-estar-social-historia-e-crise-do-welfare-state.htm

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