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EXMO. SR. DR. JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE GOIANIA – GOIÁS Albano Machado, já qualificada nos autos da Ação Trabalhista 0010001- 10.2017.518.0002, que tramita neste Juízo, por seu procuradore infrafirmado, vem mui respeitosamente à presença de V. Exa., para dizer que, inconformado com a sentença prolatada, quer da mesma recorrer para a superior instância. REQUER assim que as RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO em anexo, sejam recebidas, processadas e encaminhadas à superior apreciação. Nestes termos, pede deferimento. Goiania, datado e assinado digitalmente. Advogado OAB Ação Trabalhista nº 0010001-10.2017.518.0002, da 2ª Vara do Trabalho de Goiania - GO RECORRENTE: ALBANO MACHADO RECORRIDO: MARIA JOSÉ PEREIRA RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO Doutos Julgadores, A sentença de primeiro grau haverá de ser reformada visto que não aplicou, ao caso concreto, a justiça requerida. Em síntese, na exordial, o apelante pleiteou pelo pagamento das horas extras excedentes, pagamento de domingos e feriados em dobro, indenização por danos morais e a aplicação da multa prevista no art. 477, §8º, da CLT. O Juízo de primeiro grau julgou o feito parcialmente procedente; acolhendo o pleito de pagamento, em dobro, dos feriados laborados, pagamento de uma hora por dia decorrente da supressão o intervalo intrajornada, acrescida de 50%, a partir de 02/06/2015 até o término do contrato de trabalho, com reflexos em aviso prévio, férias + 1/3, décimo terceiros salário e na multa de 40% do FGTS e indenização por danos morais, restando improcedentes os pleitos de horas extras excedentes, reversão da justa causa e aplicação da multa prevista no art. 477, §8º, da CLT. O Juízo de primeiro grau aplicou a ‘honorários de sucumbência’, condenando a apelante ao pagamento de honorários advocatícios, que deverão ser fixados em 5% sobre o valor apurado em liquidação de sentença. Algo flagrantemente inconstitucional e que inclusive, se dirige ‘contra’ o objetivo que norteia o instituto da assistência judiciária gratuita. Desta forma, o Juízo de primeiro grau prolatou a sentença com os fundamentos a seguir que não condizem com a realidade fática e a aplicação do direito: (…) 2.4 – JUSTA CAUSA (…) Não resta dúvida que a atividade obreira quebra a confiança que é inerente à relação empregatícia, notadamente naquela que é prestada em âmbito doméstico, envolvendo cuidados com idoso enfermo. A conduta do trabalhador, portanto, enquadra-se no disposto no art. 482, “f”, da CLT, o que autoriza esta modalidade de rescisão contratual. Frisa-se que o referido preceito legal autoriza a dispensa por justa causa quando a embriaguez for em serviço, isto é, mesmo que tenha ocorrido uma única vez, como no caso sob exame. (…) O fato de não haver nos autos prova documental acerca de outras penalidades (advertências ou suspensões) porventura sofridas por ele não modifica a conclusão deste julgado, vez que se baseia na gravidade da conduta e não na sua reiteração. Destaca-se que o obreiro foi imediatamente dispensado, estando presentes os requisitos necessários para o rompimento do pacto laboral por justa causa. Diante do exposto, julgo improcedente o pedido de reversão da justa causa e seus consectários. (…) O reclamante foi demitido - segundo a reclamada -, por justa causa, que data venia não existiu, vez que não estão presentes no caso a alegada desídia, bem como quaisquer dos atos faltosos elencados no art. 482 do Estatuto Consolidado que possibilitariam a despedida motivada. Todas as faltas devem estar devidamente configuradas, com documentos e, principalmente com a ciência do empregado, devendo ser possibilitada a sua defesa. Entretanto, no caso dos autos, todas as punições foram aplicadas ao reclamante de forma arbitrária, sem sequer lhe ser possibilitado o exercício de seu direito de defesa! Outrossim, para justificar a ruptura do contrato de trabalho pela motivação alegada, é imprescindível além da prova cabal do cometimento de falta grave, a atualidade da falta imputada, sob pena de desconstituição da justa causa. Ora, pois, a conduta da empresa nada mais é que uma tentativa de se exonerar do pagamento das verbas trabalhistas devidas ao empregado, pois em momento algum o autor cometeu falta grave que justificasse a sua demissão motivada. Ressalta-se que no depoimento colhido nos autos, o Sr. Euclides da Cunha, porteiro do prédio, fora enfático em disport que não se trata de comportamento rotineiro e que o autor é bom trabalhador. Dessa forma, os fatos que ensejaram as penalidades aplicadas, são por demais insignificantes, não autorizando a rescisão por justa causa, tendo a reclamada se utilizado desse “expediente sórdido” apenas e tão somente para poder se eximir do pagamento das verbas rescisórias. Ainda que a possibilidade da despedida por justa causa decorra do poder disciplinar do empregador que, por sua vez, tem fundamento nos poderes de mando e gestão a ele inerentes, também há que se impor limite a esse poder, pois o tratamento do empregado com rigor excessivo é rechaçado pelo ordenamento jurídico. Isso porque, a justa causa representa punição extrema ao empregado que é privado de praticamente todos os direitos resultantes da dispensa. Neste contexto, dúvida não resta de que a conduta do trabalhador jamais foi grave sequer para ensejar qualquer penalidade, como advertência ou suspensão. Assim, não encontra respaldo legal a pura e simples dispensa por justa causa, que sequer foi precedida de outras penalidades, havendo, portanto, afronta ao caráter pedagógico das punições disciplinares. Não foi também observado o princípio da proporcionalidade, pois a dispensa por justa causa é incabível no caso concreto, em que as atitudes do reclamante não foram graves o suficiente para ensejar esta medida extrema. Neste sentido é uníssona a jurisprudência pátria: RECURSO ORDINÁRIO. JUSTA CAUSA. REQUISITOS. Cabe ao magistrado apurar e avaliar a dispensa por justa causa com a máxima cautela e razoabilidade, incumbindo-lhe medir e sopesar, adequadamente, os fatos que a ensejaram. Assim sendo, impõe sejam verificadas pelo julgador a tipicidade (enquadramento em uma das hipóteses descritas no art. 482 da CLT) e a proporcionalidade entre a falta e a sanção aplicada, sem perder de vista o caráter pedagógico das penas disciplinares, a imediatidade da punição, a ausência de perdão tácito e de duplicidade punitiva. Restando comprovado o fato ensejador da justa causa e a adequação da penalidade aplicada, deve ser mantida a dispensa perpetrada. (TRT da 3.ª Região; Processo: 0000328- 66.2015.5.03.0107 RO; Data de Publicação: 14/02/2017; Órgão Julgador: Oitava Turma; Relator: Convocada Ana Maria Espi Cavalcanti; Revisor: Marcio Ribeiro do Valle) Assim, inexistindo motivação à mesma, há que se ter a rescisão como sem justa causa. Logo, requer-se desde já a revisão da sentença prolatada com a consequente anulação da rescisão por justa causa, nos termos do artigo 9º da CLT, condenando-se a Reclamada ao pagamento do aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais e multa de 40% do FGTS. https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10709394/artigo-482-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10765747/artigo-9-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 2.1 – JORNADA DE TRABALHO (…) A pretensão do trabalhador não merece ser acolhida. Inicialmente deve-se destacar que os trabalhadores domésticos, como é o caso do reclamante, passaram a ter direito às horas extras desde 02/04/2013, quando foi publicadaa Emenda Constitucional n. 72. A Lei Complementar n. 150/15 somente acrescentou a necessidade de o empregador doméstico ter registro de ponto, ou seja, após sua vigência (02/06/2015) a ausência do registro de jornada implica em presunção relativa de veracidade do período de trabalho declinado na petição inicial. Todavia, no caso sob exame não há discussão acerca do horário de início e término da jornada de trabalho. A controvérsia incide sobre a validade jurídica do trabalho em regime 12x36 antes da publicação da Lei Complementar n. 150/15, já que ela prevê sua regularidade quando já previsão no contrato de trabalho, como é o caso dos autos. Diante da omissão legislativa anterior à publicação da LC 150/15, no que diz respeito ao trabalhador doméstico, deve- se avaliar a validade jurídica do regime 12x36 à luz da Constituição Federal de 1988, da CLT e dos princípios que norteiam o Direito do Trabalho. (…) Nota-se, portanto, que a empregador contratou os serviços do reclamante em substituição à atividade estatal não visando qualquer espécie de lucro, mas tão somente o bem estar de seu marido idoso e enfermo. Neste contexto, o Tribunal Superior do Trabalho já analisou diversas situações idênticas (processos n. 3205- 12.2011.5.12.0028; 466-76.2010.5.04.0302; 2808- 12.2011.5.08.0206), afastando o rigor formal da previsão da Súmula n. 244, conferindo validade jurídica à jornada 12x36 que for pactuada bilateralmente, como ocorre no caso em comento, em que houve ajuste neste sentido no contrato de trabalho. Diante do exposto, válido o sistema 12x36 adotado pelas partes, razão pela qual julgo improcedente o pedido de pagamento de horas extras excedentes à 08ª diária. (…) O art. 7º, inciso XIII, da Constituição Federal de 1988 (CF/88) dispõe que a jornada diária máxima tolerada é de 8 (oito) horas: “Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;” Diante desta previsão constitucional, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) firmou entendimento de que a flexibilização da jornada de trabalho, hipótese do regime 12x36, é possível desde que ocorra por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho. Neste contexto, as horas laboradas no mencionado regime não sofrerão acréscimo do adicional previsto no art. 7º, inciso XVI, da CF/88, desde que tenha sido entabulada negociação coletiva. Veja o disposto na Súmula n. 444: Súmula nº 444 do TST: JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA. LEI. ESCALA DE 12 POR 36. VALIDADE. - Res. 185/2012, https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641213/artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10726563/inciso-xiii-do-artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641213/artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10726463/inciso-xvi-do-artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 - republicada em decorrência do despacho proferido no processo TST-PA- 504.280/2012.2 - DEJT divulgado em 26.11.2012 É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas. Todavia, no caso sob exame a reclamada ou a categoria a que pertence não celebrou negociação coletiva autorizando a adoção do regime de trabalho denominado 12x36. A autorização legal para esta jornada de trabalho somente ocorreu com a publicação da Lei Complementar n. 150/15, cuja vigência se iniciou em 02/06/2015. Em seu art. 10 há previsão acerca da adoção da mencionada jornada mediante previsão no contrato de trabalho, o que existe na espécie. Diante do exposto, requer a condenação da reclamada ao pagamento das horas extras excedentes à 8ª diária, desde sua contratação (01/02/2012) até 01/01/2015, com reflexos em aviso prévio, férias + 1/3, décimo terceiro salário e na multa de 40% do FGTS. 2.2 – TRABALHO AOS DOMINGOS E FERIADOS O pleito do reclamante de pagamento de domingos e feriados em dobro merece ser acolhido parcialmente. (…) No que diz respeito ao domingo, o entendimento é diferente. A Lei n. 605/49 prevê que o descanso deve ser preferencialmente aos domingos. No mesmo sentido, é a https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/194181384/lei-complementar-150-15 disposição sobre o repouso semanal remunerado constante no art. 7º, inciso XV, da Constituição Federal de 1988. Assim, o domingo, quando laborado, já é compensado, razão pela qual o obreiro não tem direito ao seu pagamento em dobro. Diante do exposto, julgo procedente o pedido de pagamento em dobro dos feriados trabalhados, conforme se apurar em liquidação de sentença, e improcedente o pleito de pagamento dos domingos eventualmente laborados. (…) No trabalho do regime 12x36 há, inevitavelmente, coincidência de labor em domingos e feriados, o que ocorre pela própria natureza da jornada adotada. Conforme o caso sob exame houve labor em diversos domingos e feriados, sem que houvesse folga compensatória ou remuneração diferenciada pelo trabalho desenvolvido nestes dias, nos termos da Lei n. 605/49. Dessa forma, requer o pagamento em dobro dos domingos e feriados trabalhados durante todo o contrato de trabalho. 2.6 – MULTA DO ART. 477, §8º, DA CLT. Tendo em vista a manutenção da justa causa e o pagamento das verbas rescisórias decorrentes desta dispensa no prazo legal, como comprovam os documentos carreados aos autos, julgo improcedente o pleito de pagamento da multa prevista no art. 477, §8º, da CLT. O art. 477, § 8º, da CLT, dispõe que o empregador deve pagar multa equivalente ao seu salário em caso de atraso no pagamento das verbas rescisórias. https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109659/lei-do-repouso-semanal-remunerado-lei-605-49 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10710324/artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10709953/par%C3%A1grafo-8-artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 Conforme esclarecido no tópico anterior, o presente caso versa sobre reversão da justa causa aplicada. Assim, uma vez reconhecida a reversão pelo Poder Judiciário, deve ser deferida a multa prevista no citado dispositivo legal, haja vista que foi a conduta ilegal da reclamada que acarretou o não pagamento das verbas rescisórias no prazo estipulado pelo próprio art. 477, da CLT.A respeito da aplicação da multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT, aos casos de reversão de justa causa, o Colendo Tribunal Superior do Trabalho já sedimentou entendimento: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA - DESCABIMENTO. [...] 2. MULTA DO ART. 477, § 8º, DA CLT. JUSTA CAUSA AFASTADA EM JUÍZO. Com o cancelamento da Orientação Jurisprudencial nº 351 da SBDI-1, a jurisprudência desta Corte está firmada no sentido de que a multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT apenas é indevida quando o trabalhador der causa à mora.Nesse contexto, o reconhecimento da dispensa imotivada em juízo não afasta a incidência da penalidade. Precedentes. [...] Agravo de instrumento conhecido e desprovido.” (TST, AIRR-95600-68.2006.5.01.0007, Data de Julgamento: 8/5/2013, Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 17/5/2018) Diante do exposto, requer a condenação da reclamada ao pagamento da multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT. 2.8 – HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS A Lei n. 13.467/17 acrescentou na CLT o art. 791-A, que prevê o pagamento de honorários advocatícios, mesmo quando for concedida a assistência judiciária gratuita (§4º). https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10710324/artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10710324/artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10709953/par%C3%A1grafo-8-artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10710324/artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10709953/par%C3%A1grafo-8-artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10709953/par%C3%A1grafo-8-artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10710324/artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10710324/artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10709953/par%C3%A1grafo-8-artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 Diante da procedência parcial da presente reclamação trabalhista e da impossibilidade de compensação dos honorários advocatícios (§3º), fixo-os em 5% para cada parte, devendo ser calculado sobre o valor a ser apurado em liquidação de sentença. Considerando que se visa à reforma da sentença prolatada em primeira instância, não há o que se falar em condenação do requerente ao pagamento de honorários de sucumbência, ademais, esse atual sob a assistência judiciária gratuita, estando isento ao pagamento de honorários advocatícios, nos termos do art. 791-A, º4, CLT. DO REQUERIMENTO REQUER então, diante do exposto e tudo o mais que dos autos consta, se digne essa corte em conhecer o presente apelo e, no mérito, se haja por bem em DAR- LHE PROVIMENTO para o fim de reformar a sentença de primeiro grau a fim de: 1. A condenação da reclamada ao pagamento das horas extras excedentes à 8ª diária, desde sua contratação (01/02/2012) até 01/01 /2015, com reflexos em aviso prévio, férias + 1/3, décimo terceiro salário e na multa de 40% do FGTS. 2. Pagamento em dobro dos domingos e feriados trabalhados durante todo o contrato de trabalho; 3. Reversão da dispensa por justa causa em dispensa imotivada, com o pagamento das verbas rescisórias que foram sonegadas, ou seja, aviso prévio, férias proporcionais +1/3, décimo terceiro salário proporcional e multa de 40% sobre o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; 4. Multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT; https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10710324/artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10709953/par%C3%A1grafo-8-artigo-477-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 Tudo a fim de que seja feita JUSTIÇA. Nestes termos, pede deferimento. Goiania, datado e assinado digitalmente. Advogado OAB
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