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Degeneracao LLL → FÍSICO • Traumatismos, calor, frio, radiação e energia elétrica podem lesar severamente as células • Ex: Carcinoma espirocelular - radiação ultravioleta → QUÍMICO • Substâncias químicas, drogas e toxinas influenciam as células através de vários mecanismos • Podendo bloquear ou estimular receptores de membrana celular, alterar sistemas enzimáticos, produzir toxinas e radicais livres tóxicos, danificar cromossomos e destruir componentes celulares • Ex: Úlcera aguda em cão – causa medicamentosa → AUTO-IMUNE • Respostas exacerbadas do próprio organismo que acabam lesando as próprias células • Ex: Pênfigo – dermatites vesiculares → GENÉTICO • Anormalidades genéticas que podem causam danos importantes a homeostase celular • Hemofilia – Defeitos nos fatores de coagulação • Ex: Displasia coxofemoral → NUTRICIONAL • A falta de algum nutriente (anemia) ou excesso (Hipervitaminose) → BIOLÓGICO • Vírus, bactérias, protozoários etc. AGENTES CAUSAIS – lesão celular • Ex: Abomasite Haemonchusspem ruminante (verme) → DEPENDE DE DETERMINADOS FATORES: • TIPO DE AGRESSÃO ▪ Agressão menos ou mais severa ▪ Ex: Papiloma x Carcinoma ▪ Ambas são neoplasias, entretanto carcinoma é muito mais agressivo • DURAÇÃO E INTENSIDADE DO ESTÍMULO AGRESSOR ▪ Ex: Queimadura – quanto mais tempo houver contato com o fogo maior a lesão • TIPO DE CÉLULA AGREDIDA E SUAS CONDIÇÕES ▪ Dependendo da célula ela suporta mais ou menos determinado tipo de agressão ▪ HIPÓXIA – resistência • Tecido cardíaco – 40 min • Tecido nervoso – 3 a 5 min • Tecido epitelial – Horas • FATORES INDIVIDUAIS, ESTADO GERAL E PREDISPOSIÇÃO ▪ Indivíduos mais sensíveis que outros a determinadas coisas ▪ Ex: Hipersensibilidade tipo 1 → Lesão celular reversível – dependendo da duração do estímulo → OUTROS TERMOS • Degeneração vacuolar • Inchação turva → DEFINIÇÃO • Aumento do tamanho do volume celular a partir da sobrecarga de água → ÓRGÃOS MAIS ACOMETIDOS • Rim, fígado e coração → POSSÍVEIS CAUSAS • Lesões mecânicas ▪ Hipóxia ▪ Tóxicas ▪ Virais ▪ Bacterianas ▪ Imunomediadas ▪ Aumento de radicais livres → ETAPAS – lesão por hipóxia ou isquemia • Hipóxia – diminuição de O2 GRAU DA LESÃO CELULAR DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA • Diminuição da fosforilação oxidativa e consequentemente de ATP • Aumento da glicólise anaeróbia = produção de ácido lático • Falha na bomba de sódio e potássio devido falta de ATP • Influxo de sódio, água e cálcio e perda de potássio intracelular • Tumefação das mitocôndrias e RER, REL, golgi e membrana celular • Desprendimento dos ribossomos do RER = queda na produção de proteína • Formação de espirais de membrana – figuras de mielina • Ruptura severa de membrana celulares • Influxo de cálcio para o interior das mitocôndrias e citosol, dilatação generalizada e formação de espaços no citosol • Lesão celular irreversível = morte celular → APARÊNCIA MACROSCÓPICA • Palidez • Tumefação do órgão • Aumento de volume e peso • Protusão após incisado • Perda de brilho • A – Fígado intumescido → APARÊNCIA MICROSCÓPICA COMUM • Organelas dilatadas devido ao influxo de água • Citoplasma diluído conferindo aparência pálida • Vacúolos translúcidos presentes no citoplasma • Núcleo localizados e sua posição normal ou picnóticos • Imagem abaixo – Degeneração hidrópica na epiderme, conhecida também como degeneração balonosa → APARÊNCIA ULTRAESTRUTURAL • Visualização microscópio eletrônico • Apresentam distorção de cílios, microvilosidades e sítio de adesão • Citoplasma rarefeito • RE, golgi e mitocôndrias dilatas → OUTRO TERMO • Degeneração gordurosa → DEFINIÇÃO • Acúmulo anormal de lipídios no interior do citoplasma celular → TECIDOS MAIS ACOMETIDOS • Fígado • Rins • Musculatura • Pâncreas A B ESTEATOSE → APARÊNCIA MACROSCÓPICA • Palidez • Aumento de volume • Untuosidade • Alterações de consistência e densidade → APARÊNCIA MICROSCÓPICA • Vacúolos intracitoplasmático grandes • Perda de eosinofilia citoplasmática • Aumento de volume celular e deslocamento do núcleo para periferia • Célula semelhantes a um adipócito → CAUSAS ESTEATOSE • Agentes tóxicos, Hipoxia, alterações na dieta e distúrbios metabólicos ▪ Maior aporte de ácidos graxos por ingestão excessiva ou lipólise aumentada ▪ Síntese de ácidos graxos → acetil coa não oxidada no clico de Krebs ▪ Redução na utilização de triglicerídeos ou ácidos graxos na síntese de lipídeos complexos devido a carência de ATP ▪ Menor formação de lipoproteínas por deficiência na síntese de apoproteínas • Distúrbio no transporte de lipoproteínas por alterações no citoesqueleto → HIPÓXIA • Por anemia, insuficiência cárdica ou respiratória etc. • Menor disponibilidade de O2 • Menor utilização de Acetil CoA no ciclo de Krebs → favorece uso na síntese de ácidos graxos e triglicérides → DESNUTRIÇÃO PROTEICA • Falta de proteínas reduz a síntese de lipoproteínas • Lipoproteínas fazem a transporte de lipídeos via sanguínea para sua excreção • A ingestão calórica deficiente mobiliza lipídeos no tecido Fígado normal Esteatose hepática adiposo → aumenta o aporte de ácidos graxos para o fígado → AGENTES TÓXICOS • Lesam o retículo endoplasmático e reduzem a síntese de lipoproteínas → Lesões podem ser tanto reversíveis quanto irreversíveis → Degenerações tendem a ser reversíveis dependendo da duração do estresse, podendo voltar ao seu estado normal ou quase quando ocorre o fim do estímulo agressor → ETAPAS – LESÃO REVERSÍVEL • Diminuição da atividade da bomba de sódio e potássio – devido queda de produção de ATP • Aumento da taxa de glicólise anaeróbia – produção de ácido lático • Redução da síntese proteica ▪ Bolhas na superfície celular – A ▪ Tumefação de organelas e de toda célula – B ▪ Condensação nuclear – C ▪ Figuras de mielina – D → Momento em que uma lesão reversível se torna irreversivel e ocorre morte celular → PONTOS CHAVES DA LESÃO IRREVERSIVEL • Influxo maciço de Ca++ para citosol • Lesão da membrana citoplasmática • Liberção de enzimas lisossomicas • Lesão irreparável da mitocôndria – tumafação intensa e perda das cristas mitocondriais (faculações densas) LESÃO REVERSÍVEL PONTO DE NÃO RETORNO
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