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ATIVIDADE INVENTÁRIO E PARTILHA - PARTE 2

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1) Maria ingressou com o incidente de remoção de sua irmã, Joana, do cargo de inventariante 
no processo de inventário de sua mãe Irene. Argumentou que a inventariante incluiu no 
acervo hereditário bem imóvel que sabia não mais pertencer ao Espólio de Irene, desde que 
ajuizou (Maria) uma ação de usucapião pelo atual possuidor, em fase final de julgamento. 
Na sua opinião, é caso de remoção ou não? Por que? (Vide: TJSP, 3ª Câmara de Direito Privado, 
Agravo de Instrumento nº 2070843- 92.2019, da Comarca de Nazaré Paulista, Relator Des. 
Carlos Alberto de Salles, j. 29/4/2019)
2) Suzana é inventariante do Espólio de José e, nesta condição, firmou acordo administrativo 
de parcelamento de débito fiscal com o Município, e que era vantajoso ao Espólio. Dias depois, 
tentou cancelar administrativamente o acordo porque havia incorrido em erro ao não obter, 
antes, a autorização do Juízo do inventário para firmar a composição amigável. Como não 
conseguiu, ingressou contra a Fazenda Municipal com uma ação anulatória daquele acordo, 
com o mesmo fundamento (anulação por falta de prévia autorização judicial). 
A inventariante precisava de autorização para firmar o acordo que favorecia o Espólio? Por 
que?
É caso de anulação do acordo? Por que? (Vide: TJSP, 15ª Câmara de Direito Público, Apelação 
nº 1012637-54.2015, da Comarca de Limeira, Relator Des. Rezende Silveira, j. 03/09/2018). 
3) A Fazenda Estadual impugnou o recolhimento do ITCMD no inventário de João, porque a 
base de cálculo foi o valor venal e não o valor de referência do Dec. Est. 55002/09, situação 
que prejudica o erário público. O Juiz, por sua vez, entendeu tratar-se de matéria de alta 
indagação (qual a base de cálculo do ITCMD: valor venal ou valor de referência), e remeteu as 
partes às vias ordinárias (determinou que a Fazenda ajuíze contra o Espólio uma ação própria 
para discutir a matéria). 
Na sua opinião, cuida-se de matéria de alta indagação? Por que?
Afinal, a Fazenda tem ou não tem razão? Por que? (Vide: TJSP, 10ª Câmara de Direito Privado, 
Agravo de Instrumento nº 2100867-40.2018, Relator Des. J.B. Paula Lima, j. 14/06/2018).
4) José move execução de título extrajudicial (cheque) contra João, que faleceu e foi 
substituído por seu Espólio. O imóvel penhorado na execução foi vendido em leilão, mas como 
se sabia da existência do inventário, o Juízo da execução enviou o valor da arrematação para o 
Juízo do inventário, ante a informação da existência de outros credores do falecido, para que 
entre eles fosse dividido o produto da venda judicial. Ao mesmo tempo, o Juízo da execução 
determinou que o credor José habilitasse o seu crédito no inventário de João. 
Esta habilitação é necessária, se já há execução em curso e com venda judicial? Por que?
O lugar correto para a distribuição do dinheiro entre os credores é mesmo o Juízo do 
inventário? Por que? (Vide: TJSP, 8ª Câmara de Direito Público, Agravo de Instrumento nº 
2116767-63.2018, da Comarca de Santana de Parnaíba, Relator Des. Silvério da Silva, j. 
24/04/2019).

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