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Atividade - AV 1 - Desenvolvimento Humano

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CONSIDERANDO OS CONTEÚDOS ABORDADOS NA U1 
Suponha que você e seu grupo de trabalho façam parte de um núcleo acadêmico de pesquisa e recebam uma convocação para realizar as tarefas abaixo, que tem por intuito publicizar em periódico científico, que aborda pesquisas sobre o desenvolvimento humano, informações que auxiliem a compreensão tanto de leigo interessados como de estudiosos na referida temática. 
OBS: 1. Lembre-se de iniciar sistematizando as informações trabalhadas desde a primeira aula; 2. Pince os pontos chaves dos conteúdos para compor seu quadro comparativo
A) Especificar o conceito de desenvolvimento humano, suas dimensões e fatores que o influencia;
O Desenvolvimento Humano (DH) é um campo da Psicologia, em constante evolução, o qual compreende os seres humanos, do início até o final da vida, em um processo de transformação contínua. Bock (2018) afirma que a compreensão do DH se constitui condição para que se procure responder “os porquês” das condutas de bebês, crianças, jovens, adultos e dos mais velhos. Para tanto, é preciso considerar o desenvolvimento em um movimento ininterrupto e contínuo, cujos aspectos biológicos, físicos, sociais e culturais se interconectam, mutuamente, “produzindo indivíduos com um modo de pensar, sentir e estar no mundo absolutamente singulares e únicos” (BOCK, 2018, 120). 											De acordo com Papalia e Feldman (2013, p.36), mesmo considerando que uma única célula vai se desenvolver até se tornar um ser vivo, que respira, anda e fala, ou seja, vai se tornar um indivíduo único, ainda assim, as transformações que experimentaram, no decorrer da vida, vão apresentar padrões em comum. Diante disso, os desenvolvimentistas procuram analisar esses aspectos de mudança e de permanência para além dos aspectos biológicos, genéticos, fisiológicos, correlacionando, assim, o desenvolvimento humano, a outras dimensões tais como a cognitiva e a socioemocional. Nesse sentido, essas mudanças são interdependentes não apenas em relação a uma determinada etapa da vida, como também em relação às modificações pelas quais passa sociedade, na qual o indivíduo está inserido, ou seja, na relação estabelecida pelas relações sociais, ele é requerido, constantemente, a organizar-se e reorganizar-se, possibilitando novas reestruturações nos modos de estar no mundo, o que abre novos vieses para o seu percurso desenvolvimental (SIFUENTES, et al, 2007).							Nessa perspectiva, os psicólogos que desenvolvem pesquisa, nessa área, têm um papel extremamente importante, no que diz respeito aos achados de seus estudos para a qualidade de vida das pessoas em sociedade, contribuindo, efetivamente, na forma de criar, educar e cuidar da saúde das crianças e também na elaboração de políticas públicas, respaldas em tais estudos. Para isso, do ponto de vista do método, a Psicologia do Desenvolvimento possui abordagens teórico-metodológicas bem definidas, por meio das quais procurar descrever “tão completa e exatamente quanto possível, as funções psicológicas das crianças, em diferentes idades, e descobrir como tais funções mudam” e aparecem na/com a idade e como emergem cada tipo de comportamento em função das dimensões biopsicossocial mobilizadas (CARRARO, 2015, p.15). Desses procedimentos metodológicos, podemos destacar a opção por pesquisas construídas a partir de observações, feitas com grupos de indivíduos de idades distintas, pertencentes a diversas culturas, caso das pesquisas longitudinais e transversais, além de estudos de casos clínicos de pessoas, acompanhadas da infância até a fase adulta, entre outros tipos de pesquisa. (BOCK, 2018). 											Outro aspecto a considerar são os fatores que influenciam o desenvolvimento humano. São eles: hereditariedade, crescimento orgânico, maturação neurofisiológica, meio, relações sociais e cultura. A hereditariedade diz respeito ao que o indivíduo carrega geneticamente e à presença de traços inatos, podendo ou não se desenvolver (PAPALIA E FELDMAN, 2013; BOCK, 2018). Já o crescimento orgânico “se expressa de uma forma visível pelo aumento do tamanho corporal”. Diz respeito ao aspecto físico. O (AMARAL, 2007, p.3). “O aumento de altura e estabilização do esqueleto permitem ao indivíduo comportamentos e um domínio de mundo que antes não existiam” (BOCK, 2018, p.122) A maturação neurofisiológica, por sua vez, “é o torna possível determinado padrão de comportamento” (BOCK, 2018, 122-123), como, por exemplo, a processo de alfabetização de crianças que vai depender desse fator, considerando que para segurar um lápis e manejá-lo vai ser necessário um desenvolvimento neurológico. O meio caracteriza-se como “um conjunto de influências e estimulações ambientais” que pode alterar os “padrões de comportamento do indivíduo” (BOCK, 2018, 123). Se o incentivo à leitura e aos estudos for muito forte desde a primeira infância, uma criança terá maior ter um repertório verbal muito maior do que uma criança de sua mesma faixa etária. (BOCK, 2018). As relações sociais dizem respeito às formas como as pessoas se relacionam na vida cotidiana podem ter muita influência no seu desenvolvimento (BOCK, 2018). 	A cultura, por fim, se configura através dos “rituais, crenças, formas de comportamento, valores e objetos de estimulação de determinada cultura” formam o conjunto que vai ser decisivo para o desenvolvimento do indivíduo” (BOCK, 2018, p.123).												Além disso, demarcamos, também, os domínios do desenvolvimento. Segundo Papalia e Feldman (2013), tais domínios podem ser no campo do: desenvolvimento físico, relativo ao crescimento do corpo e do cérebro, as capacidades sensoriais, as habilidades motoras e a saúde; desenvolvimento cognitivo, relacionado à aprendizagem, à atenção, à memória, à linguagem, ao pensamento, ao raciocínio e à criatividade compõem; o desenvolvimento psicossocial, referente às emoções, à personalidade e às relações sociais são aspectos do desenvolvimento psicossocial; e o desenvolvimento espiritual, relativo à necessidade de o indivíduo dar sentido a sua existência, em uma perspectiva holística, ontológica.											Por fim, o desenvolvimento humano “é composto por diferentes variáveis, intra e extra orgânicas, relativas ao tempo e ao espaço, as quais se influenciam mutuamente” (SIFUENTES, 2007, p.384). Por sua natureza complexa e de ordem multidimensional, o desenvolvimento deve ser analisado como produto, na medida em que dirige o foco para os seus efeitos; e como processo, ao caracterizar “suas propriedades e mecanismos intrínsecos sob o olhar para cada indivíduo” (SIFUENTES, 2007, p.384). Reitera-se, assim, que é necessário também levar em consideração os fatores culturais, os quais “têm papel fundamental no processo do desenvolvimento e possibilitam a compreensão da influência entre os fatores biológicos, psicológicos, ambientais, históricos e sociais, nos diferentes sistemas que envolvem o indivíduo” (SIFUENTES, 2007, p.384).
Referências 
AMARAL, Vera Lúcia do. Psicologia da educação. Natal, RN: EDUFRN, 2007. 
BOCK, A. M. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. 15ª. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
CARRARO, Patrícia Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem. Rio de Janeiro : SESES, 2015
PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2013.
SIFUENTES, Thirza Reis; DESSEN, Maria Auxiliadora; OLIVEIRA, Maria Cláudia Santos Lopes de. Desenvolvimento humano: desafios para a compreensão das trajetórias probabilísticas. Psic .: Teor. e Pesq. , Brasília, v. 23, n. 4, pág. 379-385, dezembro de 2007. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722007000400003&lng=en&nrm=iso>. acesso em 03 de outubro de 2020.  https://doi.org/10.1590/S0102-37722007000400003 .
B) Construir um quadro comparativo entre os teóricos Erik Erikson, Freud, contendo as principais aproximações e divergências no que se refere ao processo de desenvolvimento humano.
	APROXIMAÇÕES
	DIVERGÊNCIAS
	
	Freud -Teoria do Desenvolvimento Psicossexual
	Erikson - Teoria do DesenvolvimentoPsicossocial
	São teorias de abordagem psicanalítica
	Reconhece a influência do meio externo, mas a individualidade é a protagonista.
	Dá maior relevância às influências sociais à formação da personalidade.
Há separação em fases da vida de um indivíduo, de acordo com a idade e como uma pessoa irá evoluir como um adulto.
	A Teoria de Erikson é considerada uma ampliação da Teoria original de Freud
	Enfatiza mais a formação biológica do Ego.
	O Ego é formada em grande parte a partir das interações sociais.
	Ambos acreditam que a personalidade se forma através de etapas pré-determinadas.
	O Ego é principalmente consciente, apesar de possuir elementos do inconsciente. Considerado uma estrutura em eterno conflito, com a difícil tarefa se equilibrar entre os impulsos do ID, as repressões do Superego e as influências do mundo externo.
	O Ego é meio consciente e meio inconsciente. É visto de forma mais positiva, considerado a nossa identidade, nosso "eu'. Vulnerável na infância, vai se desenvolvendo na adolescência até se consolidar na vida adulta. É uma visão ampliada, em que assuma novas perspectivas, um modelo criativo.
	Ambos possuem a mesma faixa etária, como divisória para o desenvolvimento.
	Dividida em 5 fases, que se concentram no desenvolvimento psíquico na infância e adolescência. A última fase (genital) continua por toda a vida adulta.
	Investiga o desenvolvimento psíquico ao longo de uma vida inteira, dividido em 8 estágios.
	
	
	
	
	Fases do desenvolvimento
	Fases do desenvolvimento
	
	Fase Oral (0 – 2 anos)
	Confiança x Desconfiança (0 – 1 ano)
	
	Fase Anal (2 – 3 anos)
	Autonomia x Vergonha (2 – 3 anos)
	
	Fase Fálica (4 – 5 anos)
	Iniciativa x Culpa (4 – 5 anos)
	
	Fase Latente (6 – 12 anos)
	Produtividade x Inferioridade (6 – 12 anos)
	
	Fase Genital (13 – idade adulta)
	 Identidade x Confusão de Papéis (13 – 18 anos)
	
	 
	Intimidade x Isolamento (19 – 25 anos)
	
	 
	Generatividade x Estagnação (26 – 40 anos)
	
	 
	Integridade x Desespero (41 +)
Referências: 
BOCK, A. M. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. 15ª. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2013.

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