Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 A Importância da Drenagem Linfática Manual no Pós-Operatório de Lipoaspiração e Abdominoplastia Leuziane Alves da Silva leuzianesilva@hotmail.com Dayana Priscila Maia Mejia Pós-graduação em Estética e Cosmetologia – Faculdade Ávila Resumo Drenagem Linfática Manual é uma técnica utilizada no pós-operatório de lipoaspiração e abdominoplastia. É uma terapia potencializadora para redução não só de edemas, como também a prevenção de seromas, fibroses e aderências. O sistema linfático representa uma via auxiliar ao sistema circulatório sanguíneo, cuja função é recolher o líquido intersticial que não retornou aos capilares sanguíneos. A lipoaspiração ou lipossucção é um procedimento cirúrgico podendo ser realizada através de pequenas incisões na pele. A abdominoplastia ou dermolipectomia é uma correção estética e funcional da parede abdominal, devido alterações por flacidez da musculatura. Palavra-Chave: Drenagem Linfática Manual (DLM); Sistema Linfático; Lipoaspiração e Abdominoplastia. 1. Introdução O biólogo dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder desenvolveu a técnica da drenagem linfática em 1936. Desde essa descoberta vários adeptos passaram a difundi-la. A técnica de Emil Vodder esta fundamentada na longa experiência de massagens em Cannes, Riviera Francesa. Com a experiência e observando os resultados, desenvolveu-se a técnica de drenagem linfática manual, com a sistematização de alguns tipos de movimentos e da orientação do sentido de drenagem, “A partir do trabalho experimental deste casal, outros pesquisadores tais como Fonldi e Kuhnke (Alemanha), Cashley-Smith (Australia) e Leduc (Belgica), desenvolveram a base cientifica da técnica e criaram-se linhas de trabalho dentro da drenagem Linfatica manual” (SOUZA,2009,p18). Sabe - se que a drenagem linfática drena os líquidos excedentes que banham as células, mantendo, desse modo, o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Também é responsável pela evacuação dos dejetos procedentes do metabolismo celular. Existem dois processos muito distintos que contribuem para a evacuação desses líquidos intersticiais. Sendo o primeiro processo, a captação, realizada pela rede de capilares linfáticos. A captação é a consequência do aumento local da pressão tissular. Quanto mais a pressão aumenta, maior é a recaptação pelos capilares linfáticos. Enquanto o segundo processo consiste na evacuação, longe da região infiltrada, dos elementos recaptados pelos capilares. Esse transporte de linfa que se encontra nos vasos é efetuado pelos pré-coletores em direção aos coletores (LEDUC e LEDUC, 2000). ___________________________ ¹ Pós-graduando em Estética e Cosmetologia. ² Orientador: Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior Mestranda em Aspectos Bioética e Jurídicas da Saúde. mailto:leuzianesilva@hotmail.com 2 Segundo Guynton (1997), o sistema linfático representa uma via acessória pela qual o liquido pode fluir dos espaços intersticiais para o sangue. E o que é mais importante, os linfáticos podem transportar proteínas e material em grandes partículas, para fora dos espaços teciduais, nehum dos quais podem ser removidos por absorção direta pelos capilares sanguíneos. O sistema linfático desempenha o papel primordial de absorção e transporte do excesso de líquido, tem também a função de devolver as proteínas plasmáticas do líquido intersticial de volta à circulação do sangue. Uma pequena quantidade de proteínas plasmáticas vaza continuamente, através dos poros para o líquido intersticial, que, se não forem devolvidas, a pressão coloidosmótica do plasma cairia a volumes muito baixos para reter líquido na circulação. O fluxo linfático promove um retorno de 2 a 3 litros de linfa por dia, necessário para repor o equilíbrio protéico. Além das proteínas, o linfático transporta substâncias de elevado peso molecular como células, restos celulares, bactérias, vírus, água em excesso e gordura de grande peso molecular. Outra função importante e essencial é a produção de linfócitos. Essas células são os principais presentes na linfa, e não são originárias nem da corrente sangüínea, nem do espaço intersticial, mas sim dos gânglios linfáticos, do baço e da medula óssea. Um grande numero de linfócitos entra diariamente na circulação sangüínea, através do ducto torácico e do linfático direito. Os linfócitos, por serem capazes de fagocitar bactérias ou qualquer agente estranho que invada os tecidos, desempenham um papel imunológico fundamental (MAX E CAMARGO,1986). Visando imitar a fisiologia do sistema linfático, desenvolveu-se a técnica de Drenagem Linfática Manual. De acordo com Ferreira (2004), técnica significa: o conjunto de processo de uma arte ou ciência. Segundo Guirro e Guirro (2002) a captação é efetuada objetivamente sobre o segmento edemaciado, levando a linfa pelos linfocapilares. Na reabsorção, as manobras são executadas nos pré-coletores e nos coletores linfáticos, que levarão a linfa captada pelos linfocapilares. Já no processo de evacuação realiza nos linfonodos recebendo a confluência dos coletores linfáticos (GUIRRO; GUIRRO, 2002). Em meados de 1967, foi criada a sociedade de Drenagem Linfática Manual, a qual, a partir de 1976, foi incorporada à Sociedade Alemã de Linfologia. Dentre os principais grupos que utilizam a técnica estão: Földi, Leduc, Casley-Smith, Nieto, Ciucci, Beltramino, Mayall e outros. Devemos salientar que tais grupos acrescentaram suas contribuições individuais, principalmente no tratamento de paciente portadores do linfedema, porém mantiveram os princípios preconizados por Vodder. Dentre as principais contribuições está a de Földi, que preconizou a associação de drenagem linfática, bandagens e cuidados higiênicos. Tal técnica ficou conhecida como terapia física complexa de Földi. A lipoaspiração ou lipossucção foi criada na década de 80, é um procedimento cirúrgico podendo ser com anestesia local (peridural) ou geral é uma cirurgia realizada através de pequenas incisões na pele, onde são introduzidas cânulas que aspiram gorduras localizadas em pequenas regiões do corpo através de uma pressão negativa (MATTOS; ALCM, 2004). No passado utilizava o método seco, sem nenhuma introdução de infiltração de líquido, com isso provocava muitas complicações como sangramento intenso no pós-operatório de lipoaspiração, dentre as mais comuns são as infecções, hematomas, embolia gordurosa, trombose e perfurações devido ao uso do método seco (PEREIRA et al., 2002; GUIRRO;GUIRRO 2002). A abdominoplastia ou dermolipectomia é uma correção estética e funcional da parede abdominal, devido alterações por flacidez da musculatura, excesso de emagrecimento, 3 gestações sucessivas, diástase abdominal, extenso depósito de tecido gorduroso na parede abdominal e hérnias (CARDOSO, 2003). Segundo Guirro e Guirro (2002) um capítulo recente da cirurgia plástica é a abdominoplastia, sendo que desde quando foram criadas, várias alterações surgiram em suas técnicas e fundamentos, assim com a diminuição da incidência de seqüelas deixadas no pós-operatório. Para Moraes (2008), a cirurgia estética estar intimamente ligada à autoestima dos pacientes e bem estar, oferecendo melhor qualidade de vida ao indivíduo. Em toda intervenção cirúrgica ao deslocar ou cortar o tecido, células e vasos sanguíneos se rompem gerando um acúmulo de liquidos local (MACHADO, 2007). Nesse caso é indicada a Drenagem Linfática Manual (DLM), contribuindo na recuperação e satisfação dos resultados estéticos. No pós-operatório com o intuito de aliviar a pressão nas suturas, é necessário posicionar a cama de um modo específico durante os três primeiros dias depois da operação. Os joelhos devem estar flexionados e o tronco superior levemente elevado. A paciente deve ser mobilizada já no primeiro dia após a operação, para prevenir a formaçãode coágulos de sangue. Nesse período inicial, deve-se evitar a extensão do tronco superior, mantendo a flexão da coxa sobre o tronco, de maneira que a cicatrização da ferida operatória não seja prejudicada. A movimentação frequente dos membros inferiores é estimulada, uma vez que ela promove o retorno do fluxo sanguíneo. No segundo dia depois da operação, os drenos Redon são removidos, o curativo é trocado, e uma malha modeladora especial de compressão é colocada (GREGORY, 2007). Hoje em dia a drenagem linfática é conhecida pelas comunidades internacionais e tem suas utilizações definidas não só para o tratamento estético, mas também para tratamento em afecções de natureza angiológica, traumáticas, neurológicas, metabólica e cirúrgica (BORGES, 2006). É importante para o estéticista ter conhecimento da anatomia da regiao abdominal e dos principais passos técnico da abdominoplastia, podendo assim atuar nos casos de pós- operatório com mais confiança desde que esteja em contato com o cirurgião responsável (MAUAD, 2003). As técnicas de aplicação da drenagem linfática manual no pós-operatório de cirurgia plástica podem ser fundamentadas na drenagem reversa que consiste em direcionar o edema a um gânglio proximal a lesão como uma via alternativa para não haver encharcamento da cicatriz e aumento de edema, já que dependendo da cirurgia onde há uma secção, vasos são lesionados, dificultando assim a eliminação dos líquidos em excesso (MACEDO e OLIVEIRA, 2010). 2. Metodologia Este artigo trata-se de um levantamento bibliográfico, assim possibilitando conhecimento sobre a importância da drenagem linfática no pós-operatório da lipoaspiração e abdominoplastia. Foram usadas fontes de consultas de livros, artigos científicos em sites de pesquisa como: Google acadêmico, scielo, lilacs e medline através das palavras chaves Drenagem Linfática Manual, Sistema Linfático, Lipoaspiração e Abdominoplastia. As referências utilizadas variam entre os períodos de 1993 a 2012. Procurou-se buscar informações das possíveis interpretações dadas pelos diferentes autores sobre o proposto tema. 3. Resultados e Discussão Observou-se que a Drenagem Linfática Manual (DLM) é uma das técnicas mais procuradas e importantes na área de Pós-Operatório de lipoaspiração e abdominoplastia, devido à eficácia e 4 prevenção precoce de edemas, hematomas, seromas, fibroses, aderências, equimoses dentre outros. De acordo com Ferreira (2004) é um conjunto de processo de uma arte ou ciência; portanto para realizar essa técnica específica de Drenagem Linfática Manual (DLM) deve-se possuir um conhecimento aprofundado sobre anatomia e fisiologia do sistema linfático. A Drenagem Linfática Manual esta representada principalmente pelas técnicas de Voldder e Leduc. A diferença está no tipo de movimento. Voldder utiliza movimentos circulares, rotatórios e de bombeio, já Leduc propõem movimentos mais restritos (PICCININI et al., 2009). O pós-operatório, segundo Jacques (2006), traz como resultado a Drenagem Linfática Manual (DLM), da seguinte forma: - Massagem: ajuda a diminuir o desconforto na área cirúrgica, diminuindo o inchaço; - Elimina a coleta do líquido e / melhorando a drenagem linfática; -Velocidade no processo de recuperação do corpo, entregando aumento dos níveis de oxigênio e nutrientes para as células; -Auxilia na eliminação de toxinas (células danificadas, produtos químicos, anestesia e outros agentes farmacêuticos) do corpo (sangue e circulação da linfa); - Ajuda a minimizar a excessiva (equimose) no local da contusão; - Contribui para a regeneração do nervo (dormência e reduz a área afetada); - Auxilia com redução de cicatrizes e melhora a elasticidade da pele; - Suporta o sistema imunitário do corpo e pode ajudar a prevenir ou combater uma infecção, no caso de ocorrer. Soares et al. (2005) também relata que a Drenagem Linfática Manual (DLM) iniciada precocemente diminui o acúmulo de líquidos nos locais que foram realizados os procedimentos cirúrgicos de lipoaspiração e abdominoplastia, sendo mais rápida a recuperação dos pacientes. Segundo Amaral et al. (2005) o simples toque proporcionado pela Drenagem Linfática Manual (DLM) promove uma redução de dor, fibrose, edema, relaxamento e sensação de leveza. Celion et al; (2006) realizou 15 atendimentos de Drenagem Linfática Manual (DLM) na região do abdômen após uma lipoaspiração, constatando uma diminuição significativa do hematoma, edema e redução na dor local. Guirro e Guirro (2002), afirma que a drenagem linfática manual é contra indicada na presença de: - Processos infecciosos; - Neoplasias; - Trombose venosa profunda; - Erisipela. Apesar da existência de versões adaptadas e evoluídas da drenagem linfática manual, aprimoradas por diferentes escolas científicas ao longo da história, conforme achados e pesquisas experimentais de anatomia, fisiologia e fisiopatologia do sistema linfático, todas estas versões seguem os mesmos parâmetros técnicos, não havendo diferença técnica de drenagem linfática manual terapêutica e estética (TACANI e TACANI, 2008). A nova técnica de Godoy & Godoy consiste na utilização de roletes que seguem o sentido de fluxo dos vasos linfáticos (corrente linfatias) e mantêm a sequencia de drenagem proposta por Vodder. Alem dos roletes, a técnica pode fazer uso das mãos ou de outro instrumento adequado, que permitam a realização da drenagem linfática seguindo o sentido dos vasos linfáticos ou da corrente linfática, simplificado, desse modo, toda a técnica de drenagem linfática (GODOY & GODOY, 1999). Evolução da técnica de drenagem linfática Godoy & Godoy: Drenagem linfática total 5 Nestes anos a observação prática e a pesquisas permitiram a evolução do conceito da drenagem linfático inicialmente descrito por Godoy & Godoy para um novo conceito que é descrito como drenagem linfática total. Este conceito fundamenta-se na associação de estímulos que interferem nos mecanismos fisiológicos de drenagem linfática, de forma mais abrangente do que na drenagem convencional, procurando maximizar todos os estímulos do sistema linfático. O domínio do conhecimento anatômico, fisiológico, fisiopatológico e das regras da hidrodinamica são fundamentais para execução destes conceitos. O objetivo é envolver de forma harmoniosa a formação da linfa com o seu deslocamento até atingir o sistema venoso de forma global. Segundo (GODOY E GODOY, 2005) a drenagem linfática pode ser utilizada pelo fisioterapeuta e é eficaz para minimizar o edema no pós-cirúrgico de abdominoplastia. Além do mais, a aplicação precoce da drenagem linfática manual após a cirurgia pode prevenir complicações, como o seroma e auxilia na reparação de ferimentos, proporcionando uma recuperação mais rápida no pós-cirúrgico. Para realizar a drenagem linfática é necessário o conhecimento da anatomia, fisiologia do sistema linfático e princípios de hidráulica e hidrodinâmica. É uma técnica sistematizada, cujos movimentos devem ter uma sequência determinada. A Drenagem Linfática Manual (DLM) esta representada principalmente palas técnicas de Vodder e Leduc. A diferença entre elas estar no tipo de movimentos. Vodder utiliza movimentos circulares, rotatorios e de bombeio, ja Leduc propoem movimentos mais restritos (PICCININI et. al., 2009). A manobra de drenagem linfática deve ser executada em ritmo lento, pausado e repetitivo, em consideração ao mecanismo de transporte da linfa, cuja à frequência de contração é de 5 a 7 vezes por minuto, não deve ser brusco. As sessões devem ter no mínimo 30 minutos, e o corpo deve ser posicionado de maneira que a pele esteja o menos tensa possível, para dar condições de melhor deslocamento da linfa (LOPES, 2002). Para Godoy, Belczak, Godoy (2005) se inicia a drenagem linfática estimulando a região cervical por mais de 10 minutos, o tempo máximo ainda nãoestá determinado,sugerindo um tempo de drenagem de 15 a 20 minutos na região cervical.Em seguida,pode ser realizada a inspiração e expiração profunda em torno de 5 vezes por minuto. A drenagem linfática manual não apresenta risco algum para o paciente de pós-operatório de cirurgias plásticas, apenas se for mal aplicada concentrando muita força, rapidez excessiva, ou direção errada (BORGES, 2006). Há duas etapas a serem seguidas na drenagem linfática, sendo, em ambas, realizadas sempre no sentido da circulação linfática de retorno e centripetamente. Essas duas etapas são chamadas de evacuação e de captação (DE BARROS, 2001). O primeiro processo é a captação que é realizada no mesmo nível da infiltração. O segundo processo consiste na evacuação que é a transparência dos líquidos captados longe da zona de captação (LEDUC, 2000). O objetivo da evacuação é proporcionar um aumento do fluxo linfático na região proximal, deixando essa descongestionada e preparada para receber a linfa de outras regiões mais distais. Ao se facilitar e melhora a circulação linfática dessa região, não haverá sobrecargas maiores a esses vasos (DE BARROS, 2001). O objetivo da captação é absorver os líquidos excedentes da região com estase (com edema, celulite, etc) e transportá-la através dos vasos linfáticos de volta para a circulação venosa. Este efeito regenerativo pode explicar-se pela eliminação do edema intersticial, fator de diminuição da velocidade da micro circulação (DE BARROS, 2001). 6 Segundo VODDER este fato também se poderia explicar pelo aumento da produção de linfócitos, cujo núcleo tem um papel alimentício e regenerador para os tecidos. Este fenômeno foi observado em: - Úlceras; - Varicosas; - Osteoporoses; - Celulites. A Drenagem Linfática Manual exerce uma ação, tranqüilizante e relaxante. Favorece o predomínio do sistema nervoso parasimpático, a parte do sistema nervoso autônomo que preside à recuperação de forças e à regeneração de tecidos. De fato, quando se inicia o tratamento, a maioria dos pacientes sente que os seus músculos se relaxam, as suas pálpebras pesam e uma sensação de torpor invade-os. Para Coutinho (2006), durante as fases de cicatrização após a cirurgia estética, como a lipoaspiração lifting, abdominoplastia, a Drenagem Linfática Manual (DLM) pode aumentar a taxa de cicatrização da área e, assim, aumentar a velocidade com que o cliente pode retomar uma vida normal a Drenagem Linfática Manual (DLM) pode beneficiar condições tais como: - Tendinites; - Linfoedema Primário e Secundário; - Linfoedema do braço pós; - Mastectomia; - Edemas pós-operatórios e pós – traumáticos; - Problemas circulatórios; - Pós - cirurgia plástica; - Pós – Lipoaspiração; - Sinusite, Rinite e Otite; - Varizes e pernas cansadas; - Edemas da Gravidez; - Enxaquecas; - Atrozes, Artrites, Gota; - Celulite – Tratamento de manutenção regular pode melhorar; - Ajuda com a perda de peso; - Dores de cabeça e enxaqueca; - Suporte ao sistema imunológico; Os pacientes que apresentam disfunções tireoidianas, crises asmáticas, flebite, trombose, menstruação abundante, afecções da pele, hipertensão descontrolada, hipotensão, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, nervos pré-cancerosos, câncer, suspeita de arteriosclerose, e sensação de mal estar não poderão receber drenagem linfática manual. O objetivo deste é investigar a importância da Drenagem Linfática Manual em pacientes submetidos à Lipoaspiração e Abdominoplastia (WENER et. al, 2008). Tratando-se de uma revisão bibliográfica sobre Drenagem Linfática Manual no pós - operatório de Lipoaspiração e abdominoplastia. A Drenagem Linfática Manual (DLM) pode ser indicada ao lado de outros tratamentos a fim de conter o edema em um nível confortável, reduzir a dor e a fibrose e realçar o relaxamento e os sentimentos de bem estar (Kasseroler,1998). A Drenagem Linfática Manual (DLM) possui influência direta em outras funções biológicas: · Capacidade dos capilares linfáticos; · Velocidade da linfa transportada; · Filtração e reabsorção dos capilares sanguíneos; · Quantidade de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos; · Sobre a musculatura esquelética; 7 · Sobre a motricidade do intestino; · Sobre o sistema nervoso vegetativo; · Sobre a imunidade. Influencia indireta da Drenagem Linfática Manual (DLM): · Oxigenação dos tecidos; · Desintoxicação dos tecidos intersticiais; · Desintoxicação da musculatura esquelética; · Absorção de nutrientes pelo trato gastro intestinal; · Distribuição de hormônios; · Aumento de quantidade de líquidos excretados (Guelfi, 2003). Os capilares linfáticos são os menores vasos do sistema linfático vascular. Vodder apud Giardini (1999) chamou os capilares linfáticos de “fios de seda”, devido a estrutura peculiar de suas paredes, constituídas de um único estrato de célula endoteliais. Sede de pequenas trocas recolhe a linfa por pressão osmótica, permitindo a anastomose direta do “lúmem” dos capilares com o interstício e a reabsorção de micro-células, isto porque não há nas suas paredes uma membrana basal contínua. A linfa recolhida pelos capilares linfáticos é levada aos condutos maiores chamados vasos linfáticos (LOPES, 2002). Os vasos linfáticos fornam-se pela confluência dos capilares linfáticos, portanto estão ligados à rede capilar linfática e canalizam a linfa em direção ao “terminus”, passando por vasos de calibres maiores, em direção ao ducto torácico. Os vasos linfáticos possuem válvulas que impedem o refluxo da linfa, forçando-a a movimentar-se unidirecionalmente. São divididos em: · Pré-coletores, cujo calibre é menor e tem a estrutura acrescida de células musculares e fibras elásticas, que possibilitam a contractilidade. · Coletores linfáticos: possuem maior calibre, e se apresentam com aspecto de “dedo de luva” ou “coroa de rosário” evidente no exame histológico e de linfangiografia. Se apresentarem em dois planos, o superficial e o profundo, sendo que no plano profundo, os pré-coletores se unem aos coletores, formando os troncos linfáticos (LOPES, 2002). Os troncos ou coletores linfáticos principais recebem o fluxo linfático proveniente das vias anteriores. São dois: · Canal linfático direito: união do tronco linfático broncomediastinal D, do tronco subclávio e do tronco jugular. Drena a linfa vinda do Membro Superior Direito (MSD), hemitórax D, pescoço e cabeça. · Ducto torácico: é o maior, iniciando na parte inferior do abdome, na cisterna do quilo (troncos intestinais, intercostais descendentes e lombares); drena a linfa dos Membros Inferiores (MMII), vísceras pélvicas, parte inferior do tórax, Membro Superior Esquerdo (MSE), pescoço e cabeça. Os dois ductos recolhem a linfa coletada e filtrada pelo sistema linfático lançando-a na corrente sanguínea, onde ela recomeçará o seu circuito como plasma sanguíneo (GUIRRO e GIRRO, 2002). Os linfonodos são também conhecidos como gânglios ou nodos linfáticos. São formações que se dispõem ao longo dos vasos linfáticos e são em numero de 600 a 700 ao todo, estão geralmente situados na face anterior das articulações, desempenhando o papel de reguladores da corrente linfática, cuja função é filtrar impurezas da linfa e produzir linfócitos, células de defesa especializadas (GUIRRO e GIRRO, 2002). Os vasos que chegam ao linfonodos (linfáticos aferentes) são mais numerosos e mais finos do que os que saem (linfáticos eferentes), e é por este motivo que o fluxo nesta região é lento. A linfa que chega ao órgão percorre numerosas cavidades, os seios linfáticos, onde as impurezas são retidas e passam para a linfa os linfócitos recém-produzidos (GUIRRO e GIRRO, 2002). 8 O líquido intersticial, ao penetrar no interior dos capilares linfáticos, denomina-se linfa. A composição da linfa é semelhante a do plasma, ou seja, é um líquidoviscoso que contém 96 % de água, resíduos celulares, proteínas e grande numero de linfócitos pequenos. O fluxo da linfa é relativamente lento, aproximadamente 3 litros de linfa penetram no sistema cardiovascular em 24 horas. Esse fluxo é lento, porque, ao contrário do sistema cardiovascular, o sistema linfático para fluir depende de forças externas e internas ao organismo, tais como: a gravidade, os movimentos passivos, a massagem ou a contração muscular, a pulsação das artérias próximas aos vasos, o peristaltismo visceral e os movimentos respiratórios (Ibidem). A linfa absorvida nos capilares linfáticos é transportada para os vasos pré-coletores, passando através de vários linfonodos, sendo aí filtrada e recolocada na circulação até atingir os vasos sanguíneos. No membro superior, tanto os vasos linfáticos superficiais como os profundos atingem os linfonodos axilares. No membro inferior os vasos superficiais e profundos fluem para os linfonodos inguinais superficiais. Toda a linfa do organismo acaba retornando ao sistema vascular sanguíneo através dos dois grandes troncos: o ducto torácico e o ducto linfático direito (Ibidem). Para uma perfeita circulação da linfa através dos capilares linfáticos, é necessário um bom funcionamento dos mecanismos de impulsão (De Barros, 2001). Existem diversos mecanismos que favorecem o fluxo linfático, entre eles: · Presença de fibras contráteis (elásticas, colágenas e musculares) nos vasos linfáticos; · O surgimento de vasos linfáticos acessórios (em casos patológicos); · Presença de válvulas; · Respiração; · Elevação do membro; · Drenagem Linfática; · Exercícios físicos (De Barros, 2001). De acordo com Borges (2006), a cirurgia plástica se desenvolveu em consequência do desejo (já que o abdômen constitui um dos elementos de maior interesse erótico), e não da necessidade, e é nisso que se diferencia das demais cirurgias. O paciente faz porque quer, e nem sempre é porque precisa. Segundo Mauad (2003), o termo abdominoplastia corresponde a um conjunto de técnicas cirúrgicas para a correção das alterações da região abdominal. A primeira cirurgia desse gênero foi realizada por Kelly, em 1899, para correção do abdômen em avental. A partir de então, inúmeros especialistas contribuíram para o avanço das técnicas, inclusive alguns brasileiros como Avelar, Bozola, Psillakis e Pitanguy, entre outros. Segundo Rosário (2009), a parede abdominal é constituída basicamente por três elementos: a pele, o tecido subcutâneo com o tecido gorduroso e os músculos abdominais. Dentre as principais técnicas de abdominoplastia as mais realizadas são a mini-abdominoplastia e a abdominoplastia completa. Segundo Mauad (2003), a primeira consiste na retirada do excesso de pele e tecido gorduroso supra-público, é indica nos casos em que há pouca flacidez, lipodistrofia de pequena e moderada e musculatura normal. Já na segunda, trabalha-se todo o abdome anterior com descolamento da cicatriz umbilical, ou seja, é realizada através de uma incisão supra-púbica com transposição do umbigo e também com plicatura dos músculos reto-abdominais, que proporcionam aproximação dos músculos oblíquos promovendo assim o acinturamento (COUTINHO ET. AL., 2006). Sendo indicada em casos onde há grande flacidez de pele, panículo adiposo variável e diástase dos músculos retos e/ou oblíquos (DURÃES, 2011). De acordo com Borges (2006), após a intervenção cirúrgica recomenda-se: - O uso da cinta elástica no período de 45 a 60 dias; 9 - Repouso de 24 a 48 horas, até que os drenos sejam retirados; - Andar com o tronco ligeiramente curvado; - Evitar atividades que necessitam de esforço físico. Estas recomendações são importantes para o próprio bem-estar do individuo e a sua correta recuperação (FONTOURA, 2007). 4. CONCLUSÃO Ao realizar a pesquisa conclui que para se obter um bom resultado terapêutico, a técnica de Drenagem Linfática Manual deve ser realizada por profissionais qualificados, pois devem conhecer a anatomia e fisiologia do sistema linfático. A drenagem Linfática Manual mostrou- se eficaz no pós-operatório da abdominoplastia e lipoaspiração por constituir uma terapia potencializadora para redução não só de edemas, como a prevenção de seromas, fibroses, equimoses, aderências e alívio da dor local como também reduz as chances de outras complicações, contribuindo no processo de cicatrização. Foi possível constatar que a aplicação precoce da drenagem pode minimizar o edema após a cirurgia. Mas, além dessa função, auxilia na reparação de ferimentos, pois o fibrinogênio da linfa é o elemento responsável pela formação de coágulos, que darão origem à barreira protetora das lesões. O trauma agudo ou a inflamação crônica no processo de cicatrização dependem inteiramente da eficiência da circulação sanguínea e linfática, sendo que a linfa é formada e drenada continuamente pelo nosso organismo e, no entanto o que realizamos é a potencialização da formação e drenagem por meio de movimentos manual que aumenta o diferencial de pressão tanto na formação como no tratamento de pós-operatório de cirurgia plástica. Enfocando a fisiologia e indicações da Drenagem Linfática Manual a qual drena os líquidos excedentes que banham as células, dos dejetos provenientes do metabolismo celular e pelo trauma ocasionado pelo procedimento cirúrgico como a abdominoplastia e a lipoaspiração estão representadas por quatro técnicas: Foldi, Leduc, Vodder e Godoy & Godoy, as quais são baseadas nos trajetos dos coletores linfáticos e linfonodos. Foi observada uma escassez de estudo científica e literatura sobre a importância da Drenagem Linfática Manual no pós-operatório de abdominoplastia e lipoaspiração, sendo que é de grande importância a opinião de outros autores sobre este assunto abordado. Nos dias atuais, é notório o aumento exagerado da preocupação com a imagem corporal. Os padrões de beleza estabelecidos pela mídia de modo geral, com a sociedade, que são os meios de convencimento de massa querem e consegue atingir o seu alvo principal que é o publico feminino. Essa busca pela “perfeição” gera a insatisfação e a procura cada vez mais por intervenções cirúrgicas. Este estudo tem como objetivo realizar uma busca de dados atualizados e confiáveis sobre a aplicação da Drenagem Linfática Manual no pós-operatório de abdominoplastia e lipoaspiração. Portanto pude analisar que há diferença entre as técnicas de Foldi, Leduc e Vodder são dos tipos de movimentos em círculos e semicírculos e que se manteve ao longo dos anos, já a característica da técnica Godoy & Godoy são os movimentos que seguem o trajeto dos vasos linfáticos até os linfonodos correspondentes. 5. Referências Bibliográficas AMARAL, A. C. Et. Al. Os corpos da cirurgia plástica: os discursos de mulheres sobre o corpo, aparência e atividade física. Disponível em:<http://www.fef.unicamp.br/hotsites/ 10 BORGES, Fabio dos Santos. Dermato- Funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. CORDEIRO, P. R. P. Aspectos estressores no pre-operatorio de cirurgias plasticas: a percepção dos pacientes. Disponivel em: http://inf.unisul.br/`psicologia/wpcontent/uploads/2010/12/PRISCILA%20PAES%20 CORDEIRO.pdf. Acesso em 24 mar. 2011. COUTINHO, Mariana de Morais. et. al. A importância da atenção fisioterapêutica na minimização do edema nos casos de pós-operatório de abdominoplastia associada à lipoaspiração de flancos. Disponível em: REVISTA FISIOTERAPIA SER – Ano 1 – nr 4 – out/Nov/dez 2006. Acesso em 24 set. 2012. COUTINHO, Mariana de Morais. et. al. A importância da atenção fisioterapêutica na minimização do edema nos casos de pós-operatório de abdominoplastia associada à lipoaspiração de flancos. Disponível em: Rev. Fisioterapia ser, v. 1, n. 4, out. /dez. 2006. CEOLIN, M. M. Efeitos da drenagem linfática manual no pós-operatórioimediato de lipoaspiração no abdome. Disponível em http://www.fisiotb.unisul.br/Tccs/06b/marianacelion/artigomariana.pdf. Acesso em: 23 mar. 2011. DURÃES, E. R. Abdominoplastia: cirurgia plástica do abdome. Disponível em: http://www.santamonicaunai.com.br/files/elianaduraes/abdominoplastia.pdf. Acessoem:14 mar. 2011. De BARROS, M. H. Fisioterapia: Drenagem Linfática Manual. São Paulo: Rpbe,2001. EVANS,GREGORY R.D.Cirurgia plástica.estética e reconstrutora.Rio de Janeiro:Revinter,2007. Ferreira, A. Mini Aurélio: o dicionário da lingua portuguesa. 6 ed. Curitiba: Posigraf, 2004. FONTOURA, Edmar. Abdominoplastia: uma incrível transformação. Ver. Edmar. V.1, n. 36, p. 29. Nov. 2007. Disponível em: <http://www.edemarfontoura.com.br/pdfs/rev%20edmar%20nov%202007small.pdf>.Acesso em: 27 maio 2011. Foldi M, Foldi E. Lymphoedema. Methods of Treatment and control. English Translation: Andrew C. Newell. New York: caring and Sharing; 1993. GUELFI, M. Estudo Comparativo dos resultados de drenagem linfática eletrônica na diurese de mulheres na faixa etária entre 35 e 40 anos. Monografia de Conclusão de curso de Pós Graduação em Fisioterapia Dermato Funcional do Ibrate - 2003. GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1997. Godoy JMP. Godoy MFG. Drenagem Linfática Manual. Uma Nova Abordagem. São José do Rio Preto: Link; 1999. GODOY,J.M.P.:BELCZAK,C.E.Q.;GODOY,GODOY,M.F.E.Reabilitação Linfovenosa.Rio de Janeiro:DiLivros,2005. http://inf.unisul.br/%60psicologia/wpcontent/uploads/2010/12/PRISCILA%20PAES%20%20CORDEIRO.pdf http://inf.unisul.br/%60psicologia/wpcontent/uploads/2010/12/PRISCILA%20PAES%20%20CORDEIRO.pdf http://www.fisiotb.unisul.br/Tccs/06b/marianacelion/artigomariana.pdf http://www.santamonicaunai.com.br/files/elianaduraes/abdominoplastia.pdf.%20Acessoem:14 11 GUIRRO E, GUIRRO R. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, recursos,patologias. 3. Ed. São Paulo: Manole, 2002. JACQUES, G. Drenagem Linfática. Disponível em: http://www.wgate.com.br/ conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/reumato/drenagem_dra_gheyza.htm. Acesso em: 24 set. 2012. KASSEROLER, r. Guidelines for the use of MLD and SLd. Compendium of Dr. Vodder’s - manual lymph drainage. Canadá, 1998. Disponível aqui: Acesso em 04/03/2004. KASSEROLER, r. Lymph Drainage Massage. Compendium of Dr. Vodder’s – manual lymph drainage Heidelberg, 1998. Disponível aqui: Acesso em 04/03/2004. Kurz I. Textbook of Dr. Vodder’s Manual Lymph Drainage. Heidelberg: Haug Verlarg; 1997. LEDUC,Albert; LEDUC,Olivier.Drenagem Linfática.Teoria e Prática.São Paulo: Manole,2000. 13 LEDUC, A,; LEDUC, O. Drenagem linfática: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Manole, 2000. 66 p. LOPES, M. Drenagem Linfática Manual e a Estética. Blumenau: Odorizzi, 2002. MACHADO,D. Cirurgia plastica. 2009. Disponivel em: http://www.davimachado.com.br/Downloads/jornalDaviMachado.pdf Acesso em: 23 maio 2011. MAUAD, Raul. Estetica e cirurgia plastica: tratamento no pre operatorio. 2. Ed. Sao Paulo: SENAC, 2003 MACEDO, Ana Carolina Brandt de, OLIVEIRA,Sandra Mara de. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, Curitiba, 4: 185-201 vol.1,2010. MARX, A . G.; CAMARGO, M.C. Fisioterapia no Edema Linfático. São Paulo: Paramed, 1986. MANG, Werner L.;tradução Pedro Bins Ely,Débora Lessa da Silva Nora.Manual de cirurgia Estética.Porto Alegre;Artmed,2006.2v.(316;316p.):28cm+DVD-ROM. MACEDO, Ana Carolina Brandt de, OLIVEIRA,Sandra Mara de. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, Curitiba, 4: 185-201 vol.1,2010. ROSÁRIO, G. G. Efeitos da drenagem linfática manual aplicado no pós-operatório de abdominoplastia. 2009. Disponível em: <htt://WWW.fisiovitae.com.br/app/webroot/artcles/Meu TCC_GISELLE_10.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2011. SOARES, Lucia Maria Alves; SOARES, Mara Brasil; SOARES, Aline K. Alves. Estudo comparativo da drenagem linfatica manual e mecanica no pos-operatorio de dermolipectomia. Rev Bras. Em promocao da saude, v. 18, n. 4, 2005. Disponivel em <http//redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/40818407.pdf>.Acesso em: 13 abr.2011. http://www.davimachado.com.br/Downloads/jornalDaviMachado.pdf 12 SOUZA, T. L. Drenagem linfática como promoção do bem estar e beleza física. 2009. Disponível em: <httpp://WWW.fisiovite.com.br/app/webroot/articles/thais0.pdf>. 07 abr. 2011. PCCININI, Aline Martinelli et. Al. Reducao do edema em membros inferiores atraves da drenagem linfatica manual: um estudo de caso. Rev. Inspirar. Curitiba, V. 1,n.2, set. 2009. TACANI,Rogério; TACANI,Pascale. Drenagem linfática manual terapêutica ou estética: existe diferença? Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano III, nº 17, jul/set 2008. DE BARROS, M. H. Fisioterapia: Drenagem Linfática Manual. São Paulo: Robe, 2001. Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online: Mais de 1000 cursos online com certificado http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/1866/drenagem-linfatica- manual#ixzz2vV62f4zB, acessado no dia 10/03/2014 as 10:00. http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/1866/drenagem-linfatica-manual#ixzz2vV62f4zB http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/1866/drenagem-linfatica-manual#ixzz2vV62f4zB
Compartilhar