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Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Ilha do Governador / POLO ILHA DO GOVERNADOR - RJ Acadêmico: EAD-IL60046-20203A Aluno: MATHEUS DINIZ GOMES Avaliação: A2- Matrícula: 20201300201 Data: 26 de Setembro de 2020 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 8,50/10,00 1 Código: 7429 - Enunciado: Entre as sociedades empresariais, uma delas se caracteriza por não apresentar, em seus estatutos sociais, a definição dos sócios-gerentes ou dos administradores, porque, de fato, seu capital está aberto e suas cotas são negociadas em bolsa de valores, portanto será de titularidade de um número indefinido de pessoas, cujas identidades não são necessariamente conhecidas dos demais acionistas. Escolha a hipótese que apresente essa sociedade: a) Sociedade de economia mista.< b) Sociedade limitada. incorreta.< c) Sociedade sem fins lucrativos. < d) Sociedade filantrópica. < e) Sociedade anônima. < Alternativa marcada: e) Sociedade anônima. < Justificativa: Sociedade de economia mista. está errada porque a sociedade de economia mista possui natureza diversa. Sociedade sem fins lucrativos. está incorreta porque a sociedade sem fins lucrativos não será uma empresa. Sociedade limitada. incorreta. incorreta. que trata da sociedade limitada, em que os sócios são conhecidos. Sociedade filantrópica. incorreta. está incorreta porque a sociedade filantrópica não será uma empresa. Sociedade anônima. correta. a sociedade com as características do enunciado é a sociedade anônima, com exclusão de qualquer outra. < 0,50/ 0,50 2 Código: 165 - Enunciado: Considere o fato de ter praticado um ato ilícito sem a intenção de causar dano à vítima. Conforme o Código de Defesa do Consumidor, isso exonera o agente da responsabilidade pela reparação dos prejuízos causados? a) Não, porque a hipótese de incidência da obrigação de indenizar não se verifica apenas quando o ato ilícito é praticado intencionalmente. b) Sim, porque sem a intenção de causar o prejuízo o ato não será ilícito, já que ele necessita da culpa, que não se perfaz sem o dolo. c) Não, porque o fato de fazer aquilo que não deseja impõe ao agente uma responsabilidade maior que a do homem médio. d) Não, porque a obrigação de indenizar apenas poderá ser afastada pelo perdão judicial, o que na hipótese não ocorreu. e) Sim, porque a prática de um ato sem o querer não poderá ensejar a incidência da obrigação de indenizar de qualquer natureza. 1,00/ 1,00 Alternativa marcada: a) Não, porque a hipótese de incidência da obrigação de indenizar não se verifica apenas quando o ato ilícito é praticado intencionalmente. Justificativa: Não, porque a hipótese de incidência da obrigação de indenizar não se verifica apenas quando o ato ilícito é praticado intencionalmente. - CORRETA, Para que incida a obrigação de indenizar sobre um ato, não é necessário que ele tenha sido praticado dolosa ou intencionalmente. Para configuração da responsabilidade civil, basta a mínima culpa, basta que o agente tenha sido negligente ou imprudente, não sendo necessário que tenha intenção de causar dano ou prejuízo à vítima. Não, porque a obrigação de indenizar apenas poderá ser afastada pelo perdão judicial, o que na hipótese não ocorreu. - ERRADA, porque não se trata de perdão judicial na hipótese ventilada. Sim, porque sem a intenção de causar o prejuízo o ato não será ilícito, já que ele necessita da culpa, que não se perfaz sem o dolo. - ERRADA, porque o ilícito civil não se limita aos atos intencionais. Sim, porque a prática de um ato sem o querer não poderá ensejar a incidência da obrigação de indenizar de qualquer natureza. - ERRADA, porque não existe qualquer relação entre o ato praticado sem dolo e a exclusão da responsabilidade na questão ora sob comento. Não, porque o fato de fazer aquilo que não deseja impõe ao agente uma responsabilidade maior que a do homem médio. - ERRADA, porque sua afirmativa é absolutamente inverossímil. 3 Código: 1354 - Enunciado: A sociedade feudal era caracterizada pelo imobilismo entre as classes sociais, bem como pela sua organização em forma de pirâmide, em que na base estavam os servos e no topo a alta nobreza e a monarquia. Esse imobilismo social, garantido pela manutenção de uma estratificação estamental, era um empecilho à atividade mercantil, que demandava maior liberdade para a circulação de bens e riquezas, além de certa uniformidade em questões legais, financeiras e aduaneiras. Tendo por base o texto acima, será a principal característica da atividade mercantil e também a essência da atividade empresarial: a) Razoável duração temporal da posse e propriedade sobre certos bens.< b) A efetiva alteração da propriedade sobre certos bens em sociedade.< c) A circulação econômica das riquezas em sociedade, com o caráter mercantil.< d) Uma maior flexibilização dos valores auferidos pelo capital e pelo trabalho.< e) Grande efetividade na prática de atos representativos da atividade usurária.< Alternativa marcada: c) A circulação econômica das riquezas em sociedade, com o caráter mercantil.< Justificativa: A resposta correta está na opção (A circulação econômica das riquezas em sociedade, com o caráter mercantil.), que identifica a principal característica da atividade mercantil e a distingue de todas as demais atividades, em que também encontramos elementos como a atividade remunerada, por exemplo. A opção (A efetiva alteração da propriedade sobre certos bens em sociedade.) está errada porque a modificação da propriedade desprovida do caráter de atividade econômica com a finalidade de mercancia por quem a pratica não representa atividade empresarial. 0,50/ 0,50 A opção (Uma maior flexibilização dos valores auferidos pelo capital e pelo trabalho.) está errada porque a flexibilização dos valores auferidos pelo capital e pelo trabalho não dizem respeito à hipótese da questão, que trata da atividade empresarial. A opção (Grande efetividade na prática de atos representativos da atividade usurária.) está errada porque a usura não se confunde com a atividade mercantil em momento algum. A opção (Razoável duração temporal da posse e propriedade sobre certos bens.) está errada porque o tempo de propriedade sobre qualquer bem não é um elemento caracterizador da atividade empresarial.< 4 Código: 7435 - Enunciado: O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) é um imposto incidente sobre a propriedade urbana e tem como hipótese a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade imóvel localizada em zona urbana ou extensão urbana. É um imposto municipal, ou seja, somente os municípios podem aplicá-lo. Os contribuintes do imposto são as pessoas físicas ou jurídicas que mantém a posse do imóvel, por justo título. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel sobre o qual o imposto incide. Este valor deve ser entendido como seu valor de venda em dinheiro à vista, ou como valor de liquidação forçada. É diferente de seu valor de mercado, ditado pela negociação. Disponível: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_a_propriedade_predial_e_territorial_urba na Acesso em 21/02/2015. O estabelecimento de alíquotas diversas do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, majorando o valor a ser cobrado dos cidadãos estrangeiros residentes em determinado bairro, quando comparado àquele cobrado dos cidadãos nacionais, será considerado: a) Lícita, pois cabe ao Estado essa decisão.< b) Ilícita, porque fere o princípio da isonomia. < c) Ilícita, não se deve alterar as alíquotas.< d) Indevida, não há motivo social para tanto.< e) Razoável, porque lícita essa distinção.< Alternativa marcada: b) Ilícita, porque fere o princípio da isonomia. < Justificativa: Razoável, porque lícita essa distinção. está incorreta porque tal distinção será inconstitucional, já que a lei não poderá distinguir entre os brasileiros e os estrangeiros residentes no Brasil, ainda que em sede tributária. Lícita, pois cabe ao Estado essa decisão. está incorreta porque, sendotal distinção inconstitucional, evidentemente não caberá ao Estado fazer tal distinção. Ilícita, não se deve alterar as alíquotas. é incorreta porque a licitude ou ilicitude, na hipótese, não se prende à alteração de alíquotas, mas à prática da distinção em si. Indevida, não há motivo social para tanto. incorreta porque não se pode perquirir de eventual razão ou motivo para a prática de um ato inconstitucional, já que ele viola, por princípio, o Estado de Direito Democrático. 1,00/ 1,00 Ilícita, porque fere o princípio da isonomia. correto. vez que, de fato, o estabelecimento de alíquotas diversas para contribuintes em razão da nacionalidade fere o princípio da isonomia, que estabelece a obrigatoriedade de idêntico tratamento a contribuintes na mesma situação. < 5 Código: 7350 - Enunciado: Analise a seguinte hipótese: Foi realizada a retirada do preço em um contrato de compra e venda. No entanto, manteve-se as mesmas partes compradora e vendedora e o mesmo bem. Nesse caso, o que podemos dizer que ocorrerá com a obrigação que o estabelece? a) Será considerada equivocada e as partes serão obrigadas, pelo Estado, a inserir o preço sob pena de nulidade do contrato, um elemento essencial.< b) Será anulada, porque não pode subsistir sem o preço, uma vez que o direito obrigacional depende da existência de valor econômico.< c) Tornar-se-á uma doação, já que a exclusão de um dos elementos essenciais da relação obrigacional leva à sua alteração.< d) Será mantida, porque o preço não é elemento essencial dessa relação, mas apenas a coisa e as partes contratantes, em face da liberdade formal.< e) Será considerada inexistente, como se não houvesse surtido qualquer efeito em tempo algum. É consequência da função social do Direito.< Alternativa marcada: c) Tornar-se-á uma doação, já que a exclusão de um dos elementos essenciais da relação obrigacional leva à sua alteração.< Justificativa: Tornar-se-á uma doação, já que a exclusão de um dos elementos essenciais da relação obrigacional leva à sua alteração. correto. O preço é um dos elementos essenciais da obrigação que estabelece o contrato de compra e venda. Se ele inexiste, mas se mantém as partes e o bem objeto do contrato, ele não será oneroso, tornando-se uma doação, porque nela se verificam a transferência da propriedade sem a contraprestação do adimplemento do valor atribuído ao objeto do contrato.< 1,50/ 1,50 6 Código: 172 - Enunciado: Pela segunda vez em menos de um mês, a gasolina subiu em Minas Gerais. Primeiro, a culpa foi do aumento do PIS/Cofins, que entrou em vigor no dia 1º de fevereiro. Agora, o motivo também é tributário, mas o imposto é outro. “O que subiu agora, na segunda quinzena do mês, foi a base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS)”, explica o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda. O impacto desse aumento foi de R$ 0,07 por litro, mas, em média, os postos de Belo Horizonte subiram R$ 0,10. Disponível: http://www.otempo.com.br/capa/economia/gasolina-sobe-pela-2%C2%AA-vez-em-um- m%C3%AAs-por-causa-do-icms-1.997636 (http://www.otempo.com.br/capa/economia/gasolina-sobe-pela-2%C2%AA-vez-em-um- m%C3%AAs-por-causa-do-icms-1.997636). Acesso em 21/02/2015. Setembrina Surrupiana é veterinária e criadora de cães da raça Chihuahua, estabelecida no Município de Inhanhomirim de Cima, no Estado de Minas Gerais. Procura sua consultoria porque foi autuada em R$ 500 mil, a título de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, e se surpreendeu ao ser informada, pelo fiscal tributário, que 0,00/ 1,50 http://www.otempo.com.br/capa/economia/gasolina-sobe-pela-2%C2%AA-vez-em-um-m%C3%AAs-por-causa-do-icms-1.997636 chegara a esse valor somando as vendas de cães realizadas por seu canil às voltas que os tratadores davam diariamente com os animais – o que, segundo aquela autoridade, representava também circulação dos mesmos. Sobre a licitude da cobrança na forma apresentada, assinale a hipótese que representa a solução adequada à matéria: a) Incorreta, porque em nenhum dos casos mencionados ocorreu a hipótese de incidência tributária, seja pela circulação econômica, seja pela circulação física. b) Não é correta no que toca às vendas realizadas pelo canil, porque a circulação hipótese de incidência do ICMS não é econômica, mas sim física. c) É correta nas duas hipóteses, porque a circulação hipótese de incidência do ICMS poderá ser a econômica e também física, mesmo que por prepostos. d) Terá sua validade dependente da comprovação, pela autoridade fiscal, do número de voltas ou da quilometragem percorrida pelos cães no ano civil. e) É incorreta no que toca às voltas com os tratadores, porque a circulação hipótese de incidência do ICMS não é física, mas sim econômica. Alternativa marcada: b) Não é correta no que toca às vendas realizadas pelo canil, porque a circulação hipótese de incidência do ICMS não é econômica, mas sim física. Justificativa: É incorreta no que toca às voltas com os tratadores, porque a circulação hipótese de incidência do ICMS não é física, mas sim econômica. - CORRETA, pois a hipótese de incidência do ICMS diz respeito à circulação econômica em sociedade, o que se perfectibiliza com as transferências de propriedade e não à circulação física, que não surtirá o efeito da tributação. Não é correta no que toca às vendas realizadas pelo canil, porque a circulação hipótese de incidência do ICMS não é econômica, mas sim física. - ERRADA, porque traz afirmativa justamente contrária à correta, como anteriormente mencionado. Incorreta, porque em nenhum dos casos mencionados ocorreu a hipótese de incidência tributária, seja pela circulação econômica, seja pela circulação física. - ERRADA, porque a circulação econômica, a transferência da propriedade, fará incidir a hipótese de incidência tributária. É correta nas duas hipóteses, porque a circulação hipótese de incidência do ICMS poderá ser a econômica e também física, mesmo que por prepostos. - ERRADA, porque, como visto, a circulação física não poderá fazer incidir a obrigação tributária. Terá sua validade dependente da comprovação, pela autoridade fiscal, do número de voltas ou da quilometragem percorrida pelos cães no ano civil. - ERRADA, porque remete ao absurdo, já que a circulação física, qualquer que seja o seu percurso, não vai fazer surgir a hipótese de incidência do ICMS. 7 Código: 1292 - Enunciado: O Direito não se compõe apenas pela norma escrita, pela lei, que é o resultado do processo de elaboração legislativa, de competência exclusiva do Poder Legislativo. Outras fontes irão compor nosso Sistema de Direito, tais como: a jurisprudência e a doutrina e, ainda, como mecanismos de interpretação, a analogia e a equidade. Defina jurisprudência, contextualizando a sua importância como fonte do Direito. Resposta: Por jurisprudência, entende-se o conjunto das decisões proferidas pelos tribunais sobre determinados assuntos e compõe as fontes clássicas do Direito, ao lado da lei e da doutrina, mas não sendo de menor importância dentro dos meios de sua formação. Sua 1,50/ 1,50 importância como fonte de Direito vem de sua própria natureza, já que permite a evolução do pensamento jurídico na medida em que consiste em decisões judiciais tomadas na prática, representando a interpretação das normas do judiciário. Comentários: Por jurisprudência, entende-se o conjunto das decisões proferidas pelos tribunais sobre determinados assuntos e compõe as fontes clássicas do Direito, ao lado da lei e da doutrina, porém não sendo de menor importância dentro dos meios de sua formação. Sua importância como fonte do Direito vem de sua própria natureza, já que permite a evolução do pensamento jurídico na medida em que consiste em decisões judiciais tomadas na prática, representando a interpretação das normas pelo Judiciário. Justificativa: Por jurisprudência, entende-se o conjunto das decisões proferidas pelos tribunais sobre determinadosassuntos e compõe as fontes clássicas do Direito, ao lado da lei e da doutrina, porém não sendo de menor importância dentro dos meios de sua formação. Sua importância como fonte do Direito vem de sua própria natureza, já que permite a evolução do pensamento jurídico na medida em que consiste em decisões judiciais tomadas na prática, representando a interpretação das normas pelo Judiciário. < 8 Código: 176 - Enunciado: Considere a seguinte situação. O funcionário da empresa de cobranças Vem que Tem Ltda., no curso de uma visita a suposto cliente com pagamentos em atraso, supondo a simulação de ausência, arromba a porta da sua casa e a invade, passando a recolher, do seu interior, bens cujo montante entende apto a custear o total inadimplido, acrescido de juros e correção cujos patamares presume por si próprio. Todavia, com a chegada da autoridade policial, acionada pelos vizinhos, verifica-se que aquele não é o domicílio do suposto devedor, tampouco possui, o proprietário do imóvel invadido, qualquer relação jurídica com a empresa de que o referido funcionário é preposto. Com base no relato acima, avalie se os sócios da empresa Vem que Tem Ltda. responderão pelos atos do seu preposto, mesmo não tendo orientado a sua prática nessas circunstâncias. Fundamente a sua resposta com base nos marcos jurídicos (ou nos marcos do Direito). Resposta: A responsabilidade do patrão ou comitente pela ação ilícitas de seu empregado ou preposto é objetiva e, portanto, os sócios das empresas de cobrança responderão, ilimitada e solidariamente, pelos prejuízos, de natureza material ou imaterial, causados a terceiros pelas ações de seu funcionário que, na hipótese, são absolutamente ilícitos. Comentários: A responsabilidade do patrão ou comitente pelo ato ilícito de seu empregado ou preposto é objetiva e, portanto, os sócios da empresa de cobranças responderão, ilimitada e solidariamente, pelos prejuízos, de natureza material ou imaterial, causados a terceiros pelos atos de seu funcionário que, na hipótese, são absolutamente ilícitos. Justificativa: A responsabilidade do patrão ou comitente pelo ato ilícito de seu empregado ou preposto é objetiva e, portanto, os sócios da empresa de cobranças responderão, ilimitada e solidariamente, pelos prejuízos, de natureza material ou imaterial, causados a terceiros pelos atos de seu funcionário que, na hipótese, são absolutamente ilícitos. 2,50/ 2,50
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