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Prescrição de Nutricosméticos e Fitoterápicos na Estética - pele

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Prescrição de 
Nutricosméticos e 
Fitoterápicos na Estética I: 
Pele
Professora: Lorena Lisita
Professora: Lorena Lisita
- FARMACÊUTICA & BIOQUÍMICA
- MESTRANDA EM PRODUTOS APLICADOS À PRODUTOS PARA À SAÚDE –
UEG
- ESPECIALISTA EM SAÚDE ESTÉTICA (UNIUBE)
- ESPECIALISTA EM CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS E
COSMÉTICOS (UFG-GO).
- ESPECIALISTA EM COSMETOLOGIA (FACULDADE OSWALDO CRUZ).
- ESPECIALISTA EM FITOTERAPIA (UFG-GO).
- MBA EM MARKETING (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS).
- PROFESSORA EM CURSOS DE GRADUAÇÕES E PÓS GRADUAÇÕES.
- E mail: lorenalisita@hotmail.com
Perguntas norteadoras
1. Como o nutricionista pode ajudar o
paciente para fins estéticos?
2. Qual a importância da prescrição
em minha profissão?
A Nutrição e a Estética
Necessidade em pertencer a grupos sociais com contornos corporais 
condizentes com padrões existentes.
Imagem pessoal 
Caracterização de saúde plena Inserção no mercado de trabalho
A Nutrição e a Estética
O mundo é 
orientado 
pelo mercado
Culto ao 
corpo 
perfeito
Manipulação 
pela mídia
Definições importantes
• Droga (Pharmakon) - Agente químico capaz de modificar processos
biológicos. É qualquer substância que interage com o organismo produzindo
um efeito.
• Fármaco – Uma substância definida, com propriedades ativas, produzindo um
efeito terapêutico.
• Medicamento – É uma droga utilizada com fins terapêuticos ou de
diagnóstico.
Definições importantes
Remédio:
- Substância de origem animal, vegetal ou mineral;
- Procedimento, fé ou crença que leva à cura;
- Usados com intenção benéfica;
- Remédios naturais: água, sol, dieta, exercícios físicos, massagens, etc.
Qual a importância da Fitoterapia 
em minha profissão?
Definições importantes
Planta Medicinal
• Qualquer vegetal que contenha em qualquer de seus órgãos, alguma
substância com atividade farmacológica que se pode utilizar com finalidade
terapêutica ou como protótipo para novos fármacos por síntese ou
semisíntese.
• É uma espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos
terapêuticos.
Definições importantes
Planta medicinal
◼ Espécie vegetal cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos
(OMS, 2003).
◼ Chama-se planta fresca aquela coletada no momento de uso e planta seca a
que foi precedida de secagem, equivalendo à droga vegetal.
◼ Segundo a OMS, aproximadamente 80% da população de países em
desenvolvimento utiliza-se de práticas tradicionais na atenção primária à
saúde e, desse total, 85% fazem uso de plantas medicinais.
Plantas medicinais
Definições importantes
Droga vegetal
• Planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias responsáveis
pela ação terapêutica, após processos de colheita, estabilização, quando
aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou
pulverizada.
ANVISA RDC no. 26/2014; IN nº 4, 18/06/2014
Drogas vegetais
Definições importantes
Derivado vegetal
Produto da extração da planta medicinal fresca ou da droga vegetal, que
contenha as substâncias responsáveis pela ação terapêutica, podendo ocorrer
na forma de extrato, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros.
Matéria-prima vegetal
Compreende a planta medicinal, a droga vegetal ou o derivado vegetal.
Princípio Ativo
Definição básica:
Princípio ativo de medicamento fitoterápico: é uma substância, ou classes
químicas (ex: alcalóides, flavonóides, ácidos graxos, etc), quimicamente
caracterizada, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável total ou
parcialmente, pelos efeitos terapêuticos do medicamento fitoterápico.
Princípios Ativos
- Droga vegetal em pó
Consiste na erva seca, triturada em moinhos e peneirada com a granulometria
padronizada.
- Extrato seco
É a preparação sólida obtida pela evaporação do solvente utilizado na extração.
Apresentam, no mínimo, 95% de resíduo seco.
Princípios Ativos
- Extrato seco padronizado
Esse tipo de extrato apresenta teores definidos de seus principais constituintes
químicos (substância marcadora) bem como umidade, cor e granulometria.
Apresenta como vantagem a reprodutibilidade dos lotes de fabricação e maior
estabilidade.
• Centella asiatica – Padronizado em Asiaticosideo.
• Aesculus hippocastanum – Padronizado em Escina
Fitoterapia
Terapêutica caracterizada pela utilização de plantas medicinais em suas
diferentes preparações farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas 
isoladas, ainda que de origem vegetal.
Luz Netto Jr., N., 1998 in Portaria 971/MS/2006
Fitoterápico
• Produto obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas,
com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento
fitoterápico e produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o
ativo é proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto,
quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal.
ANVISA, RDC nº 26, 13/05/2014
Medicamentos Fitoterápicos
Obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja 
segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam 
caracterizados pela constância de sua qualidade.
ANVISA, RDC CFN Nº 556 DE 2015
Produto Tradicional Fitoterápico
Obtido com emprego exclusivo de matérias-primas vegetais, cuja segurança e
efetividade seja alicerçada ao longo histórico de utilização, demonstrado em
documentação técnico-científica, sem evidências conhecidas ou informadas de
risco à saúde do usuário e que seja caracterizado pela constância de sua
qualidade.
❖Tem sua segurança e efetividade comprovadas por meio de dados de uso
seguro e efetivo, publicados na literatura, para um período mínimo de 30
anos.
❖As publicações aceitas pela Anvisa para alegação de uso do produto
tradicional fitoterápico estão listadas no Anexo III da RDC nº 26/2014.
ANVISA RDC no. 26/2014; IN nº 4, 18/06/2014
Produto Tradicional Fitoterápico
• Há também a possibilidade de registro simplificado e notificação. O registro
simplificado inclui duas opções para comprovação de segurança e efetividade:
✓ Presença na “Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro
simplificado”, da Instrução Normativa nº 2/2014 da Anvisa; (Ex.: Alcachofra,
Castanha da Índia, Alho, Centelha asiática, Erva doce, Guaraná, Ginseng e
outras).
✓ Presença nas monografias de fitoterápicos da comunidade europeia.
Preparação magistral
É aquela obtida em farmácia, aplicando-se as boas práticas de manipulação
(BPM), a partir de prescrições de profissionais habilitados ou da indicação pelo
farmacêutico e solicitação de compra, dispensados aos usuários ou à seu
responsável e que estabelece uma relação prescrição-farmacêutico-usuário.
Adjuvante
• Substância de origem natural ou sintética adicionada ao fitoterápico com a
finalidade de estabelecer as características principais do produto e contribuir
para sua forma física, sabor, textura, estabilidade e aparência global.
Podem ser:
- Solventes usados para dissolver a preparação;
- Veículos, para dispersar e incorporar a preparação;
- Estabilizantes, como os agentes antioxidantes e quelantes, para prevenir a
decomposição;
- Conservantes, para prevenir o crescimento microbiano;
- Umectantes, para prevenir o ressecamento;
- Flavorizantes e edulcorantes, para tornar o produto mais agradável ao paladar;
- Outros.
Adjuvante
• São exemplos de adjuvantes:
- água (solvente)
- álcool de cereais (solvente)
- xarope de sacarose (veículo)
- ácido ascórbico (antioxidante)
- etilenodiamina (quelante)
- álcool benzílico (conservante)
- propilenoglicol (umectante)
- baunilha (flavorizante)
- dextrose (edulcorante)
Marcador
• É um componente ou um grupo de substâncias químicas (alcaloides, ácidos
graxos, flavonoides, entre outros) presentes na matéria-prima vegetal e
utilizados como referência para o controle de qualidade tanto da matéria-
prima em si como do fitoterápico.
• Preferencialmente, o marcador deve ser o próprio princípio ativo ou, ao
menos, ter correlação com o efeito terapêutico.
Os conceitos maisimportantes para a compreensão da ação terapêutica dos
fitoterápicos são: fitocomplexo e sinergismo.
• Fitocomplexo pode ser definido como o conjunto de substâncias ativas (ou
princípios ativos) presentes na planta medicinal ou nos seus derivados, em sua
proporção natural, e que atuam farmacologicamente ao mesmo tempo.
• Sinergismo farmacológico é essa atuação conjunta de várias substâncias para
produzir um determinado efeito terapêutico.
Regulamentação de Fitoterápicos 
✓ ANVISA RDC n°48 de 16 de março de 2004 - dispõe sobre registro de
medicamentos fitoterápicos, trazendo definições e processo de elaboração e
lista de 34 fitoterápicos tradicionais.
✓ ANVISA RDC n° 10 de 9 DE MARÇO DE 2010 - 66 plantas
Regulamentação de Fitoterápicos na Nutrição
CFN nº 556/2015
Regulamenta a prática da
Fitoterapia pelo nutricionista,
atribuindo-lhe competências para,
nas modalidades que especifica,
prescrever plantas medicinais e
chás medicinais, medicamentos
fitoterápicos, produtos tradicionais
fitoterápicos e preparações
magistrais de fitoterápicos como
complemento da prescrição
dietética e dá outras providências.
Fitoterapia na Nutrição
Resolução nº 402 do Conselho Federal de Nutrição, 
de 30 de julho de 2007:
Regulamenta a prescrição fitoterapica pelo nutricionista
de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal nas
suas diferentes formas farmacêuticas.
◼ É permitido ao profissional de nutrição, prescrever fitoterápicos e utilizá-
los na terapia nutricional como estratégia complementar à prescrição
dietética elaborada.
◼ Legislação
Fitoterapia na Nutrição
A Resolução nº 402 de 06 de agosto de 2007 publicada pelo Conselho Federal de 
Nutrição explicita que o nutricionista pode prescrever fitoterápicos que:
a. Tenham estudos clínicos comprovando sua eficácia
b. Sem prescrição de princípio ativo isolado de planta;
c. Que não estejam na lista de fitoterápicos sob prescrição médica.
Fitoterapia na Nutrição
Conforme Resolução nº 89, de
16 de março de 2004; Resolução
nº 5, de 11 de dezembro de
2008; Resolução nº 10, de 09 de
março de 2010 e Resolução nº
17, de 24 de fevereiro de 2000,
os fitoterápicos que estão
classificados como prescrição
médica são:
Fitoterapia na Nutrição
Resolução nº 416 do Conselho Federal de Nutrição, 
de 23 de janeiro de 2008:
• Institui o registro no âmbito do Sistema CFN/CRN do Título
de Especialistas conferido pela ASBRAN e dá outras
providências.
◼ Legislação
Fitoterapia na Nutrição
Resolução nº 525 do Conselho Federal de Nutrição, 
de 25 de junho de 2013:
• Regulamenta a prática da fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe
competência para, nas modalidades que especifica, prescrever plantas
medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos como complemento da prescrição
dietética e, dá outras providências.
◼ Legislação
Fitoterapia na Nutrição
Resolução nº 556 do Conselho Federal de Nutrição, 
de 11 de abril de 2015:
◼ Legislação
Altera as Resoluções nº 416, de 2008, e nº 525, de 2013, e acrescenta
disposições à regulamentação da prática da Fitoterapia para o nutricionista
como complemento da prescrição dietética.
Art. 2º O art. 3º da Resolução CFN n° 525, de 25 de junho de 2013, publicada
no Diário Oficial da União, Seção 1, Edição de 28 de junho de 2013, página 141,
passa a vigorar com as seguintes alterações:
http://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_525_2013.htm
Fitoterapia na Nutrição
I. a prescrição de plantas medicinais e chás medicinais é permitida a todos os
nutricionistas, ainda que sem título de especialista;
II. a prescrição de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais
fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos, como complemento de
prescrição dietética, é permitida ao nutricionista desde que seja portador do título
de especialista em Fitoterapia, observado o disposto no § 4º deste artigo.
• § 4º Para a outorga do título de especialista em Fitoterapia, a Associação
Brasileira de Nutrição (ASBRAN), atendido o disposto no § 1º deste artigo,
adotará regulamentação própria, a ser amplamente divulgada aos interessados,
prevendo os critérios que serão utilizados para essa titulação.
Fitoterapia na Nutrição
Os componentes curriculares mínimos da base teórica, da teoria aplicada e da
prática, além da experiência profissional na área, que capacitem o nutricionista para
o exercício das seguintes competências:
1. identificar indicações terapêuticas da fitoterapia na prevenção de agravos
nutricionais e de saúde e na promoção ou recuperação do estado nutricional de
indivíduos e coletividades;
2. identificar o processo produtivo das plantas medicinais, chás medicinais,
medicamentos fitoterápicos, produtos tradicionais fitoterápicos e preparações
magistrais de fitoterápicos;
Fitoterapia na Nutrição
3. reconhecer e indicar processos extrativos e formas farmacêuticas adequadas à
prática da fitoterapia aplicada à nutrição humana;
4. reconhecer e adotar condutas que permitam minimizar os riscos sanitários e a
toxicidade potencial da fitoterapia e potencializem os efeitos terapêuticos dessa
prática, considerando as interações entre os fitoterápicos e entre estes, e os
alimentos e os medicamentos;
5. cumprir de maneira plena e ética o que determinam os artigos 5º a 7º da
Resolução do CFN nº 525, de 2013;
http://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_525_2013.htm
Fitoterapia na Nutrição
6. cumprir a legislação e, sempre que houver, os protocolos adotados em serviços de
saúde que oferecem a fitoterapia;
7. inserir o componente de sua especialidade na proposta terapêutica individual ou
coletiva, adotada por equipes multiprofissionais de atendimento à saúde;
8. valorizar as práticas sustentáveis adotadas nos processos produtivos e nas
pesquisas;
Fitoterapia na Nutrição
9. identificar fontes de informações científicas e tradicionais que permitam
atualização contínua e promovam práticas seguras da fitoterapia em nutrição
humana; e
10. acompanhar e promover o desenvolvimento de pesquisa na área da
fitoterapia, analisando criticamente a produção científica dessa área.
Quem pode prescrever?
• Biomedicina (CRBM 241/2014)
• Farmácia (CFF 585/2013 e CFF 586/2015)
• Nutrição (CFN 525/2013 e CFN 556/2015)
• Enfermagem (COFEN 197/ 1997)
• Medicina
• Fisioterapia (COFITO 389/2010)
• Odontologia (CFO 82/2008)
Resolução CFN nº 525 de 2013
• Quem pode prescrever o quê?
Art. 3º. A competência para a prescrição de plantas medicinais e drogas vegetais
é atribuída ao nutricionista sem especialização, enquanto a competência para
prescrição de fitoterápicos e de preparações magistrais é atribuída
exclusivamente ao nutricionista portador de título de especialista ou certificado
de pós-graduação lato sensu nessa área. (A partir de 06/2016).
Resolução CFN nº 525 de 2013
Nutricionista Bacharel
Plantas medicinais in natura
Droga vegetal (chá medicinal)
Infusão
Decocção
Maceração
Nutricionista com certificado de pós
graduação ou especialista
Plantas medicinais in natura
Droga vegetal (chá medicinal)
Fitoterápico
Preparação magistral
Infusão, Decocção, Maceração
Tintura, extrato fluido, extrato seco, óleo
entre outros.
Diferentes formas farmacêuticas: cápsulas,
comprimidos, pastilhas, xarope, spray entre
outros.
Produtos obtidos a partir da planta medicinal
WHO Traditional Medicine Strategy 2002-2005. Geneva: 
WHO Publications , 2002
80% da população mundial depende das práticas tradicionais no que se refere à
atenção primária a saúde e, 85% dessas fazem uso de plantas ou preparações a
base de vegetais.
Políticas públicas
• O ministério da Saúde - portaria nº 971, de 3 de maio de 2006, aprovou a
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no
Sistema Único de Saúde (SUS) que regulamenta o uso da fitoterapia na rede
pública de saúde.
• O decreto presidencial nº 5.813, de 22 de junho de 2006 aprovou a Política
nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos cujo objetivo geral é “garantir à
população brasileira o acesso seguro e o usoracional de plantas medicinais e
fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o
desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional”, o que
representa um avanço sem precedente na área da saúde pública no Brasil.
Políticas Nacionais de Práticas Integrativas e 
Complementares - PNPIC 
Aspectos da Fitoterapia
- Acessibilidade e adesão ao tratamento 
- Fácil acesso 
- Aspectos culturais 
- Efeitos colaterais 
- Automedicação e problemas de saúde 
- Custo (fitoterápicos) 
- Demora na obtenção dos resultados
Fitoterapia – da planta ao medicamento
• Identificação botânica/ parte da planta 
• Camomilla recutita (flores) / Melissa officinalis (folhas)
• Cultivo (orgânico)/ coleta 
• Secagem adequada/ armazenamento 
• Análises (teor principio ativo ou marcador)
• Estudos pré-clínicos e clínicos 
• Manipulação/forma farmacêutica 
• Dose/ frequência/ interações medicamentosas 
• Efeitos colaterais 
Terapia de múltiplos alvos
- Conjunto de princípios ativos – Fitocomplexos
- Controle de Qualidade - marcador
- Problemas de saúde autolimitados / coadjuvante no tratamento
- Reduzir fatores de risco
- Qualidade de vida e autocuidado
- Prevenção de doenças
• Evidência científica:
- Tradicionalidade
- Estudos clínicos
Vantagens da Fitoterapia
• Atividade em áreas onde drogas convencionais atuam mal
• Menor incidência de efeitos adversos; menor risco
• Menor custo de desenvolvimento e produção
• Impacto ambiental muito menor
• Melhor aceitação pelos pacientes
• Maior aplicação em problemas comuns de saúde
• Melhor aplicação no indivíduo “saudável”
• Menor incidência de tolerância e dependência
Histórico da Fitoterapia
Fitoterapia: base teórica própria
Envolve vasto cabedal de conhecimentos 
técnicos-científicos específicos
Implica em um novo momento 
que permita a reflexão e 
qualificação do profissional 
para sua adoção.
Eficácia, eficiência e 
efetividade
SEGURANÇA
Credulidade de que “o que é da terra não faz
mal” tem sido descontruída pelas evidências
científicas.
Existem relatos na literatura de
complicações cardíacas, hepáticas,
hematológicas e intestinais, interações entre
eles, com medicamentos e alimentos.
Fitoterapia não é panaceia e crendices
infundadas na literatura colocam em risco à
população e levam a Fitoterapia ao
desprestígio.
Lanini J, Duarte-Almeida JM, Nappo S, Carlini EA. O que vem da terra não faz mal: Relatos de problemas relacionados ao uso de plantas medicinais por raizeiros de Diadema/ SP. Rev Bras
Farmacogn 2009, 19(1):121-9.
Fitoterapia
Fitoterapia
58
Prescrição da Fitoterapia exige o domínio de um vasto 
conhecimento e demanda cuidadosa análise:
Lanini J, Duarte-Almeida JM, Nappo S, Carlini EA. O que vem da terra não faz mal: Relatos de problemas relacionados ao uso de plantas medicinais por raizeiros de Diadema/ SP. Rev Bras Farmacogn 2009, 19(1):121-9.
Fukumasu H, Latorre AO, Bracci N, Górniak SL, Dagli MLZ. Fitoterápicos e potenciais interações medicamentosas na terapia do câncer. Rev Bras Toxicol 2008, 21(2):49-9. Pittler MH, Ernst E. Systematic review: hepatotoxic
events associated with herbal medicinal products. Aliment Pharmacol Ther 2003, 18(5):451-71. Fuller MA, Bachmann KA, Lewis JD, Bonfiglio MF. Interações Medicamentosas: o novo padrão de interações medicamentosas
e fitoterápicas. São Paulo: Manole; 2006.
- Qual efeito terapêutico desejado.
- Escolha da planta medicinal.
- Forma de extração para obtenção do efeito terapêutico.
- Avaliação de dosagem.
- Duração do tratamento.
- Contra indicações.
- Possíveis efeitos colaterais ou adversos.
- Possíveis interações com medicamentos, outros fitoterápicos, 
alimentos.
- Legislação vigente (não apenas do Conselho).
Além do estado 
nutricional, doenças, 
exames, medicações, 
prescrição dietética...
http://www.submarino.com.br/artista/67176/Matthew%20A.%20Fuller
http://www.submarino.com.br/artista/66172/Kenneth%20A.%20Bachmann
http://www.submarino.com.br/artista/69644/Mark%20F.%20Bonfiglio
Prescrição de Fitoterápicos
A prescrição deve conter os seguintes itens:
◼ Nome do profissional
◼ Profissão / Especialidade
◼ Número de registro no conselho de classe
◼ Nome popular seguido do nome científico
◼ Concetração e quantidade a ser manipulada
◼ Posologia / Tempo de uso
◼ Data
◼ Assinatura ou carimbo do profissional
◼ Endereço e telefone do profissional
Princípios ativos vegetais
e suas propriedades
Princípios ativos Propriedades
Ácidos orgânicos
Conferem propriedades farmacêuticas características como ação
refrescante e ação laxativa. Ex: Ácido tartárico, ácido cítrico, ácido
oxálico, ácido málico, ácido salicílico, ácidos graxos.
Alcalóides
Suas concentrações nas plantas são variáveis durante o ano. No
organismo humano, atuam no sistema nervoso central e são
reconhecidos pelas suas propriedades calmantes, sedativas,
estimulantes, anestésicas e analgésicas.
Ex: Morfina, Cafeína, Pilocarpina, efedrina, escopolamina.
Compostos fenólicos Os compostos fenólicos são aqueles que originam os taninos.
Ex: Ácido caféico, Vanilina, Ácido clorogênico.
Compostos inorgânicos Têm propriedades diuréticas, auxiliam na formação do tecido
conjuntivo. Ex: Sais de cálcio, silício e potássio.
Cumarina Possui ação antisséptica, pigmentante, vasodilatadora,
antiinflamatória.Ex: Dicumarol, Xantonas.
Glicosídeos
cardiotônicos
Tem uso restrito, pois sua dose tóxica é muito próxima da dose
terapêutica. Possui afinidade pelo músculo cardíaco. Ex:
Digitalis purpúrea L. (digoxina) e digitalis lanata L. (digitoxina).
Princípios ativos vegetais 
e suas propriedades
Princípios ativos Propriedades
Flavonóides
Grupo de grande importância e diversificação entre os produtos
vegetais. Atuam no fortalecimento dos vasos, melhoram o fluxo
coronariano. Têm ação anti-inflamatória, antioxidante,
antiedematosa, espasmolítica e adstringente.
Mucilagens
Complexos polímeros de polissacarídeos, de alto peso molecular.
Quando em contato com a água, formam um líquido viscoso,
aumentando a sensação de saciedade. Tem efeito laxativo, pois
evita o ressecamento das fezes agindo como um lubrificante,
aumentando o volume do bolo fecal e o peristaltismo.
Gomas São polissacarídeos solúveis ou insolúveis. Podem ser usadas
como laxante e mucoprotetor.
Antraquinonas ou 
derivados
antracênicos
São usados como purgativos, estimulam os movimentos
peristálticos, aumentam a motilidade intestinal, diminuem a
absorção de água e eletrólitos pois bloqueiam a bomba de sódio
na região intestinal. O uso prolongado e contínuo é contra-indicado.
Medicamentos contendo estes ativos devem ser evitados por
crianças e gestantes.
Óleos essenciais São mais utilizados na fitocosmética e na aromaterapia.
Saponinas Possuem ação laxante, diurética suave, expectorante, depurativa.
Princípios ativos vegetais
e suas propriedades
Princípios ativos Propriedades
Taninos
Possuem ação adstringente, antisséptica, antidiarréica (diminuem os
movimentos peristálticos). Podem provocar irritação gástrica em
grandes doses. Em pequenas doses, protege o trato gastrointestinal.
Plantas ricas em taninos devem ser utilizadas por períodos de
máximo 60 dias.
Compostos sulfurados
Metabólitos vegetais derivados de aminoácidos sulfurados com ação
antibacteriana, antiviral, antifúngico, anti-inflamatório, hipoglicemiante,
antioxidante, imunomodulador.
Glucoquininas Princípios ativos que atuam sobre a glicemia.
Lignanas ou neolignanas
Possuem ação anti-inflamatória, antifúngica, hepatoprotetora,
relaxante muscular e antialérgica.
Ex: Linhaça dourada e marrom.
Substâncias amargas Estão presentes nos óleos essenciais, nos glicosídeos, nas
saponinas e nos alcalóides. Estimulam a secreção gástrica e
possuem ação tônica geral.
Fitoterapia – a realidade
• Há interesse crescente dos profissionais 
• Poucos cursos de formação e inclusão nos currículos 
• Poucas pesquisas clínicas publicadas 
• Falta de estudos de plantas brasileiras 
• Qualidade da prescrição• Questão da qualidade oferecida no mercado 
• Confusões com homeopatia, florais e manipulação 
Formas Farmacêuticas
Estado final de apresentação que os
princípios ativos farmacêuticos possuem após
uma ou mais operações farmacêuticas
executadas com ou sem a adição de
excipientes apropriados, a fim de facilitar a
sua utilização e obter o efeito terapêutico
desejado, com características apropriadas a
uma determinada via de administração.
Formas Farmacêuticas
Algumas formas farmacêuticas na Fitoterapia:
◼ Ervas secas (infuso, decocto, extrato)
◼ Tinturas
◼ Xaropes
◼ Cápsulas
◼ Gomas
◼ Sachês
◼ Shake
◼ Bala
Formas Farmacêuticas
CHÁS – Ervas secas
Produtos constituídos por partes vegetais, inteiras,
fragmentadas ou moídas, obtidos por processos
tecnológicos adequados a cada espécie, utilizados
preparação de bebidasexclusivamente na 
alimentícias por infusão ou
potável, não podendo
decocção em água 
ter finalidades
farmacoterapêuticas (não podem possuir alegação 
terapêutica no rótulo).
Modo de preparação de chás 
ou drogas vegetais secas
◼ Infusão
- Preparação líquida que consiste em verter a água fervente sobre a droga
vegetal e, em seguida, tampar ou abafar o recipiente por um período de
tempo determinado.
- É indicada para partes de vegetais de consistência menos rígidas tais como
folhas, flores, inflorescências e frutos, ou com substâncias ativas voláteis.
Modo de preparação de chás 
ou drogas vegetais secas
◼ Decocção
- Consiste na ebulição da droga vegetal em água potável por tempo
determinado.
- É indicada para ervas de consistência rígida, que não liberam seus
componentes ativos em baixas temperaturas, como cascas, raízes, rizomas,
caules, sementes e folhas coriáceas.
- Não é indicada para ervas com compostos voláteis ou com compostos que se
degradam em altas temperaturas.
Modo de preparação de chás
ou drogas vegetais secas
◼ Maceração
- - É uma forma de preparo indicada para ervas que não necessitam de altas
temperaturas para liberarem seus componentes químicos ou podem ser
degradadas em água quente.
- - Muito indicada para plantas que possuem compostos voláteis.
Formas Farmacêuticas p/ Fitoterápicos 
na Farmácia de manipulação
XAROPES E SUSPENSÕES ORAIS
- São formas farmacêuticas indicadas para pacientes com dificuldade de
deglutição de cápsulas e comprimidos, para pacientes idosos e pediátricos.
- Podem ser manipuladas com ou sem adição de açúcar.
Formas Farmacêuticas p/ Fitoterápicos 
na Farmácia de manipulação
TINTURAS
- São soluções extrativas alcoólicas ou
hidroalcoólicas preparadas à
temperatura ambiente pela ação do
álcool sobre uma erva seca.
- A tintura deve corresponder a 1/5 do
seu peso em erva seca (200g de erva
seca permitem preparar 1000g de
tintura – tintura a 20%).
- Este tipo de tintura é o mais utilizado
na elaboração de fórmulas fitoterápicas.
Formas farmacêuticas p/ Fitoterápicos 
na Farmácia de manipulação
TINTURA-MÃE
- São preparações líquidas obtidas pela maceração, em álcool de diferentes
títulos, da planta fresca, da planta fresca estabilizada, ou raramente, da planta
seca.
- Corresponde a 1/10 do seu peso em droga desidratada (tintura a 10%).
- São mais utilizadas na homeopatia.
Formas farmacêuticas recomendadas para 
Fitoterápicos na farmácia de manipulação
CÁPSULAS
◼ Forma farmacêutica constituída por invólucro de natureza, forma e
dimensões variadas;
◼ Dentre os vários tipos descritos na literatura, as cápsulas gelatinosas duras
são atualmente as utilizadas pelas farmácias de manipulação para
acondicionamento dos fármacos prescritos nesta forma farmacêutica.
◼ As cápsulas duras (compostas por gelatina) são uma maneira conveniente de
administração do fitoterápico pulverizado em doses individualizadas,
mascarando possíveis sabores e texturas desagradáveis.
Formas farmacêuticas recomendadas para 
Fitoterápicos na farmácia de manipulação
Doses divididas:
O limite máximo de um ingrediente ativo por cápsula varia de 400 – 500 mg,
onde em alguns casos há necessidade de ingerir mais de uma cápsula para
obter a dose adequada.
Formas farmacêuticas recomendadas para 
Fitoterápicos na farmácia de manipulação
GOMAS
Preparações sólidas constituídas de colágeno (1000mg) e gelatina.
Não contém açúcar em sua formulação, possibilitam o mascaramento de
sabores desagradáveis e favorecem a adesão do paciente ao tratamento.
Podem ser manipuladas em diversos sabores de acordo com a preferência do
paciente.
Formas farmacêuticas recomendadas para 
Fitoterápicos na farmácia de manipulação
SACHÊS
Preparações em doses individuais que possibilitam a associação de vários
ativos onde o paciente pode ingerir a dose em uma única tomada.
Pode ser formulado:
✓
✓
✓
Com ou sem base efervescente 
Com ou sem açúcar
Com ou sem sabor
Fitoterápicos tópicos
- Aumento crescente de idosos, acamados e dependentes
de cuidados, portadores de doenças crônicas.
- Lesões mais frequentes: feridas crônicas (54%) e
queimaduras (19%).
- Impacto social e econômico envolvendo recursos dos
serviços de saúde e famílias.
- Tratamento longo, doloroso e caro.
Fonte: SADsul e grupo de curativos 
Cuidados no uso de planta medicinal
• Identificação errônea da planta (pelo comerciante e pelo fornecedor)
• Possibilidades de adulteração (em extratos, cápsulas como pó da espécie
vegetal, pó da planta comercializado em saquinhos e garrafadas)
• Interações entre plantas medicinais e medicamentos (que possam estar sendo
ingeridos pelo usuário da planta)
• Efeitos de superdosagens, reações alérgicas ou tóxicas.
Cosméticos x Nutricosméticos
O que são Cosméticos?
Cosméticos
Produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes são preparações
constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas
diversas partes do corpo humano (pele / cabelo / unhas / lábios / órgãos
genitais externos / dentes e membranas mucosas da cavidade oral), com o
objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar a sua
aparência, corrigir odores e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado
(RDC n. 211/2005).
O que são Nutricosméticos?
- Intersecção entre cosméticos e alimentos;
- São produtos de uso interno formulados e vendidos especificamente com
propósitos de embelezamento;
- Formas típicas: comprimidos, tabletes, líquidos e alimentos.
• Ativos de origem vegetal;
• Sais minerais;
• Aminoácidos e vitaminas;
• Atuam isoladamente ou em sinergia, promovendo a beleza por meio de
um corpo saudável.
Nutricosméticos
- Produtos para administração oral, formulados e comercializados
especificamente para propósitos de beleza (MELLAGE,2008), podendo ser
apresentados na forma de pílulas, alimentos, líquidos ou comprimidos.
- Também conhecidos pelo conceito “beleza de dentro pra fora” são
caracterizados pelo uso de dieta e de suplementos orais para produzir
benefícios na aparência física (DRAELOS,2010).
- Os nutricosméticos garantem que os nutrientes estejam presentes e, da
maneira como são formulados, tenham o máximo de absorção.
Nutricosméticos
• A rigor, não poderíamos chama-los de nutricosméticos, pois esta terminologia
não é reconhecida do ponto de vista legal.
• No Brasil, a Anvisa enquadra os produtos nutricosméticos na categoria de
alimentos funcionais, substância bioativa, suplementos nutricionais ou
fitoterápicos, dependendo da natureza do produto, pois produzem efeitos
metabólicos ou fisiológicos por meio da atuação de um nutriente na
manutenção do organismo.
Nutricosméticos
Embora a Anvisa não classifique e nem registre nenhum produto como 
nutricosméticos e esse nome seja apontado por especialistas na área da beleza 
como invenção de marketing, a comunidade científica reforça que o conceito de 
que a “beleza comece de dentro”, cresce a cada dia.
Nutricosméticos
• Os mais vendidos são formulados com biotina, niacina, luteína, ácidos graxos
ômega-3 e ômega-6, vitaminas C e E, coenzima Q10, chá verde, entre outras
substâncias ativas vegetais.
• Possuem alegação de preveniro envelhecimento, a queda dos cabelos, o
fortalecimento das unhas e até a diminuição da celulite.
Formas Farmacêuticas para nutricosméticos
• Sachês - shakes, sucos, sopas
• Balas de gomas de colágeno - sabores
• Chocolates
• Sorvetes
• Comprimidos orodispersíveis
• Tabletes efervescentes
Tratamentos complementares
• Hipercromias
• Foto-envelhecimento
• Rugas
• Anti-aging
• Capilar: Crescimento, Queda e 
Embranquecimento
• Área dos olhos
• Acne
• Fragilidade ungueal
• Hidro Lipodistrofia Ginóide
• Dermatites: caspa e seborréia
• Rosácea
• Obesidade
• Flacidez
Por que usar Nutricosméticos?
• Sinergismo entre tratamentos orais e tópicos gerando melhores resultados.
• Resultados mais duradouros.
• Personalização do tratamento de acordo com os hábitos do paciente.
Neologismos Híbridos
ALIMENTOSNUTRACÊUTICOSMEDICAMENTOS
Nutracêuticos
Os nutracêuticos revelam-se uma grande alternativa para 
o tratamento e gerenciamento da saúde. 
“Este é um campo da ciência intrigante e aberto para pesquisa, e 
certamente muito ainda será descoberto sobre a capacidade destes 
compostos em agir modificando o risco para doenças ou retardando 
seu aparecimento...”
LIRA, Carlos Rogério Genari et al. Nutracêuticos: aspectos sobre segurança, controle de qualidade e legislação. Revista Brasileira de 
Farmacologia: Alimentos (nutracêuticos) - conceitos (para uma nova categoria de produtos). v. 90(1), p. 45-49, mar. 2009.
Nutracêuticos
- Termo criado em 1989 por Stephen DeFelice, médico, fundador e presidente
da “Foundation for Innovation in Medicine (FIM), Cranford, NJ.
- Suplementos dietéticos que fornecem de uma forma concentrada, um agente
presumivelmente bioativo (extraído ou produzido) existente num alimento,
com o objetivo de melhorar a saúde e, numa quantidade tal que excede
aquela que existe normalmente no alimento.
Nutracêuticos
- Alimento ou parte do alimento ou bebida, que promove benefícios à saúde,
incluindo prevenção e/ou tratamento de doença de modo similar a agentes
farmacêuticos.
- Intersecção entre nutrição e cuidados com a saúde.
- São fitoquímicos que não podem ser classificados como nutrientes nem como
produtos farmacêuticos.
- São comercializados em apresentações semelhantes às dos medicamentos:
pílulas, drageas, cápsulas.
- Legalmente não estão regulamentados pela leis aplicadas aos medicamentos
nem pelas leis aplicadas aos alimentos.
Alimento funcional X Nutracêutico
A diferença entre alimentos funcionais e nutracêuticos nem sempre é clara:
- Se um produto natural (ou seja um metabolito secundário) ou um extrato de uma
planta) for, por exemplo, introduzido numa bebida, obtêm-se um novo alimento,
potencialmente um novo alimento funcional.
- Se a mesma quantidade do referido composto ou extrato for incluído numa
cápsula, está em presença de um nutracêutico.
- No entanto a mesma quantidade de composto químico está a ser ministrada,
embora em apresentações diferentes, e será regulamentada, pela lei, de modo
diferente.
Alimento funcional
• Aquele que possui componentes que, quando ingeridos como parte da dieta
usual, trazem benefícios a saúde além de suas funções nutricionais.
• Ex: verduras, legumes.
Farmacocinética
O que o organismo faz com a substância química 
(droga).
Vias de Administração
Fatores que Determinam a Escolha da Via 
➢ Tipo de ação desejada 
➢ Rapidez de ação desejada 
➢ Natureza do medicamento
Vias de administração de drogas
Parenterais 
✓ Intradérmica 
✓ Subcutânea 
✓ Intramuscular 
✓ Intravenosa
Tópicas
✓ Dérmica
✓ Vaginal 
✓ Ocular
Vias de administração de drogas
Enterais
✓ Via Oral 
✓ Via Sub-lingual
✓ Via Retal
Inalatória
Outras Vias Parenterais 
✓ Intraarterial
✓ Intraperitoneal 
✓ Intracerebroventricular
✓ Subaracnóide
✓ Epidural
Pele
Epiderme
o Camada mais externa da pele.
o Não é vascularizada. Espessura média 0,1 mm.
o Epitélio pavimentoso estratificado escamoso queratinizado, que possui as
seguintes células: Queratinócitos, Melanócitos, Células de Langerhans,
Células de Merkel.
o Apresenta-se mais espessa e complexa na palma da mão e planta do pé.
o Atua como barreira contra o ambiente externo.
o 05 estratos sobrepostos: germinativo ou basal, espinhoso, granuloso, lúcido
e córneo.
Estrato córneo
– Células mortas em lâminas sobrepostas.
– Celúlas sem núcleo, achatadas e desidratadas.
– Possuem substância gordurosa, amarelada e que confere proteção contra
agentes químicos e concorre para a impermeabilidade da pele.
– Forma a principal barreira contra perda de água.
Queratinócitos
- Queratinócitos basais – responsáveis pela síntese da queratina, a principal
proteína da epiderme.
- A queratina - proteína fibrosa e dura que auxilia na proteção do calor, de
microrganismos e de substâncias químicas.
- Através da divisão e diferenciação celular (queratinização) formam-se todas as
camadas da epiderme.
- A queratinização corresponde a uma série de processos geneticamente
programados e finamente regulados resultando em mudanças morfológicas e
metabólicas que culminam com a morte celular e formação do estrato córneo
(corneócitos).
Melanócitos
- Constituem 8% das células epidérmicas.
- Melano = escuro.
- Responsáveis por produzir melanina.
- Protege a pele da radiação dos UV’s.
- Termorregulação e controle da síntese de vit. D.
- Com a exposição aos UV’s o organismo
aumenta a atividade dos melanócitos.
Células de Langerhans
- Representam cerca de 2% de todas células
epiteliais.
- Possuem competência imune.
- Responsáveis pela identificação de agentes
estranhos que atingem o organismo.
- Céls dendríticas derivadas de um precursor
da medula óssea.
- Presente na epiderme envolvida na
resposta imunológica.
- Radiação UV diminui a quantidade.
- Pode levar a tumores na pele.
Células de Merckel
• Função sensorial.
• São células mecanoreceptoras (sensibilidade táctil).
• Encontradas principalmente em áreas onde a percepção sensorial é aguda 
(como na ponta dos dedos).
Derme
A Derme é constituída por um 
tecido conjuntivo, composto 
por diversos elementos da 
matriz extracelular (MEC), 
incluindo as fibras de colágeno 
e elastina e as 
glicosaminoglicanas (GAGs), 
sintetizadas pelos fibroblastos 
dérmicos (Schwartz e Park, 2012).
Derme
• Tecido de suporte da epiderme à qual está intimamente ligada – membrana
basal.
• Contém entre 20 e 40 % da água total do corpo.
• 02 zonas: derme papilar e derme reticular.
• Ricamente vascularizada.
• Proteção contra lesões mecânicas. Nutri a epiderme.
• São encontradas: Folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas.
• Rica em colágeno e elastina – resistência e elasticidade.
• Reservatório de água da pele – remove excesso de líquidos através dos vasos
linfáticos.
Pele
A quantidade de colágeno em 
nosso corpo começa a diminuir 
a partir dos 25 anos de idade, 
sendo agravada de forma 
significativa nas mulheres após 
a menopausa (2% ao ano).
Derme: camada papilar
- Parte superficial da derme.
- Junção da epiderme e derme é irregular, assim a derme apresenta projeções
(papilas dérmicas) que se encaixam em reentrâncias da epiderme.
- Também presentes nas papilas dérmicas: Terminações nervosas livres,
associadas a sensações de calor, frio, dor, cócegas e coceira.
Derme: camada reticular
- Mais espessa camada da derme.
- Formada por tecido conjuntivo denso e irregular – garante a elasticidade da pele.
- Composto de células da matriz extracelular - que consiste nas fibras colágenas e
elásticas.
- As Fibras Colágenas é uma Proteína fibrosa sintetizada pelos fibroblastos.
Constituem 25 a 30% das proteínas do corpo.
- Sua síntese é dependente de oxigênio, ferro e vit. C.
- As Fibras Elásticas são responsáveis pelas propriedades retráteis da pele,
sintetizada pelos fibroblastos. Constituem de 2 a 4 % da derme. Produzem a
elastina.
- COMBINAÇÃO: Fibras colágenas e elásticas: conferem força, extensibilidade e
elasticidade.
Fibrobastos
– Sintetizam as fibras colágenas,elásticas e GAG.
– São células de natureza conjuntiva.
– Produzem substância fundamental amorfa e fibras.
– 2 tipos:
1- fibroblastos: células jovens: intensa atividade.
2- fibrócitos: células maduras - menores, fusiforme, atividade diminuída. Se
estimulados podem voltar a sintetizar.
Colágeno
• Proteína estável de renovação lenta com 19 aa diferentes.
• Aminoácidos exclusivos: hidroxiprolina e hidroxilisina, alta
concentração de glicina.
• Deficiência de vitamina C: impede a síntese de colágeno, resultando
em degeneração do tecido conjuntivo.
• Vitamina C + Green Tea: reduzem sua degradação.
• Ativos específicos podem aumentar a produção de colágeno na
derme: vitamina C, ácido retinóico, AHAs, peptídeos específicos,
peelings químicos e físicos e etc.
Hipoderme
✓ Camada subcutânea de tecido
conjuntivo frouxo;
✓ A hipoderme une a pele às estruturas
profundas, permitindo mobilidade –
fáscia do periósteo ou pericôndrio;
✓ Quando infiltrada por células
adiposas forma o panículo adiposo -
provisão de energia, proteção e
suporte, depósito nutricional.
Acne
Acne
É uma patologia crônica de alta complexidade e multifatorial:
– Genética
– Hormonal
– Alimentar
– Climática
– Medicamentosa
É caracterizada pela hiperqueratinização e oclusão folicular, com hipersecreção
sebácea e proliferação da Propioniumbacterium acnes.
Mais comum em homens até 30 anos.
Acne - patogenia
1. Obstrução do folículo piloso, secundário à descamação anormal dos
queratinócitos foliculares;
2. Aumento da oleosidade e produção sebácea;
3. Proliferação da bactéria anaeróbica (P. acnes) e seu metabolismo, gerador
de produtos irritantes;
4. Desencadeamento de respostas imunes e inflamatórias induzidas pelo P.
acnes ou Staphylococcus aureus.
Acne – princípios ativos
• Magnésio: a deficiência de magnésio aumenta a produção de IL-1 e IL-6, que
estão envolvidas com a produção de proteínas na fase aguda da inflamação.
• Selênio: indivíduos com acne têm menores níveis sanguíneos de selênio. Este em
estudos-pilotos, apresentou ser efetivo no tratamento de pústulas devido á
redução do processo inflamatório. Níveis sanguíneos de peroxidase de glutationa
baixos, com a suplementação de selênio, aumentou e melhorou aspecto da acne.
• Zinco: indivíduos com acne possuem níveis reduzidos de zinco sérico. O mineral
inibe a 5 alfa redutase, enzima que converte a testosterona em di-
hidrotestosterona, contribuindo assim para a redução da produção de sebo,
além de ser anti-inflamatório e antimicrobiano.
Acne – princípios ativos
• Ômega 3: apresenta propriedade anti-inflamatória e pode auxiliar no
tratamento da acne.
• Resveratrol: anti-inflamatório e, pela presença de dehydroxystilbeno, é capaz
de inibir o crescimento do Propinium bacterium acnes.
• Extrato de soja: rico em isoflavonas, parece aumentara produção de estrógenos
que por sua vez reduz a atividade de glândulas sebáceas.
• Ácido fólico: sua deficiência pode desencadear erupções acneicas.
Acne – princípios ativos
• Vitaminas C e E: em indivíduos com acne pápulo pustulosa há aumento do
estresse oxidativo e o aporte antioxidante está reduzido. Por isso a importância
de antioxidantes como vitaminas C e E. A vitamina E também pode contribuir na
modulação da inflamação.
• Cobre: possui ação antibiótica local, estimula os processos de defesa orgânicos e
aumenta a resistência às infecções virais e microbianas.
• Vitamina B6: diminui erupções acneicas no período pré menstrual.
Acne – princípios ativos
• Vitamina A: pacientes com acne revelam níveis inferiores de vitamina A e zinco
e estes eram menores ainda nos que apresentavam acne grave. A vitamina A
reduz a queratinização ductal folicular e promove o controle de secreção
sebácea.
• Riboflavina: importante em suas funções coenzimáticas no metabolismo de
macronutrientes, em especial de carboidratos.
• Cromo: a ligação de insulina ao seu receptor ativa cromodulina que melhora os
receptores. A alteração dos receptores insulínicos pode levar a hiperinsulinemia
e esta, por sua vez, contribui para o desencadeamento da acne.
Acne – princípios ativos
• Ácido pantotênico: interage no metabolismo dos ácidos graxos, hormônios
sexuais e adrenocorticais. A sua defici~encia pode causar desequilíbrio no
metabolismo dos ácidos graxos, levando ao surgimento da acne.
• Prunus africana (Pigeum): Camellia sinensis, extrato de soja, zinco e cobre, são
fitoterápicos e minerais antiandrogênicos por inibirem a 5-alfa redutase. Os
hormônios androgênicos são importantes desencadeadores da acne por
estimularem a produção sebácea e a divisão celular.
• Quando a causa da acne possui relação com hiperandrogenismo, fitoterápicos
antiandrogênicos, como Prunus africana, pode reduzir a produção sebácea.
Acne - Formulações
Acne inflamatória
Acne aguda
Rosácea
Rosácea
❖ A rosácea é uma inflamação não contagiosa da pele, que muitas vezes pode se
tornar uma erupção cutânea, com pápulas e pústulas (espinhas vermelhas e
amareladas) e com o aparecimento de pequenos vasinhos conhecidos como
“vasos em formato de teia”.
❖ Mais comum em mulheres de foto tipo baixo.
Rosácea
• Rosage é um extrato das sementes da tamareira Phoenix dactyliferaem
estado de dormência, encontradas naturalmente nos oásis, que produz
vasoconstrição, reduzindo os sintomas da rosácea e olheiras.
• Inci Name: Glycerin (and) Water (and) Phoenyx Dactylifera seed extract.
• Concentração Usual: 3 - 5%
• Efeito Flushing:
Fatores Desencadeantes da Rosácea:
- Fragilidade vascular
- Irritantes tópicos
- Pele fotolesada
Flacidez
Flacidez dérmica
• A substância fundamental ou matriz extracelular presente na derme é um
complexo de proteínas fibrosas como colágeno e elastina com gel hidrofílico,
composto por glucosaminoglicanas e proteoglicanas que se organizam para
formar uma rede e promover uma estrutura à pele.
• Há dois tipos de flacidez: a dérmica e a muscular.
• Fatores que contribuem para a flacidez dérmica: fumo, radiação UV, ganho de
peso, baixa ingestão proteica, envelhecimento, diminuição do tônus muscular,
radicais livres e alterações hormonais.
Flacidez dérmica
FLACIDEZ DÉRMICA FLACIDEZ MUSCULAR
REDUÇÃO DA ESPESSURA DA DERME REDUÇÃO DE ESTÍMULOS DE
CONTRAÇÃO
DIMINUIÇÃO DA HIDRATAÇÃO HIPERTROFIA MUSCULAR
ALTERAÇÃO NA QUANTIDADE E
QUALIDADE DAS FIBRAS DE COLÁGENO
E ELASTINA
REDUÇÃO DE FORÇA E DESEMPENHO
Os nutrientes visam melhorar a hidratação e estimular síntese de proteínas
fibrosas na pele. A radiação ultravioleta é um importante causador da flacidez
dérmica já que degrada as fibras de sustentação, portanto, pode-se associar
fotoprotetor oral e tópico.
Flacidez dérmica – princípios ativos
• L-lisina, L-prolina e L-glicina: são aminoácidos cofatores para a síntese do
colágeno na pele. São dependentes de cofatores como cobre, zinco,
manganês e vitamina C.
• Silício ou Exynutriment: participa ativamente da estrutura da matriz extra
celular e formação de glicosaminoglicanas. Atua como ponte entre as
macromoléculas do tecido conjuntivo. Faz parte da formação de colágeno por
agir na enzima prolina hidroxilase.
• Colágeno hidrolisado: induz as propriedades adesivas aos fibroblastos,
estimula a biossíntese de colágeno pelos fibroblastos. Auxilia manter o tônus
muscular e uma pele firme, além de ajudar no processo de rejunescimento e
reparação celular.
Flacidez dérmica – princípios ativos
VITAMINA C
- Previne oxidação do ferro
- Regula a síntese de colágeno tipo I
e III pelos fibroblastos dérmicos.
LICOPENO
- Importante antioxidante, promove
fotoproteção por aumentar a
resistência da pele quando exposta a
radiação UVB.
VITAMINA A
- Responsável pela formação de
colágeno, ligação cruzada entre
fibras de colágeno, principalmente
quando associados com Zn, Fe, Cu,
e Mn.
- Age no gene do fator de
crescimento da epiderme.
Flacidez dérmica – princípios ativos
• Manganês: cofator para síntese de colágeno e mucopolissacarídeos, importante
para a matriz extracelular.
• Cobre: a formação detecido conjuntivo é dependente de cobre.
• Zinco: é um micronutriente essencial em muitos processos enzimáticos.
Contribui para a integridade da epiderme.
• Extrato de soja e Resveratrol: possuem atividade estrogênica para indução de
fibroblastos na síntese de proteínas , especialmente como colágeno e elastina.
Flacidez dérmica – princípios ativos
• CAVALINHA (Equisetum giganteum)
Rica em oligoelementos (principalmente o silício) e flavonoides. Possui,
também, ação anti-inflamatória, drenante e remineralizante.
A indicação é do extrato seco, variando de 200 a 500 mg por dia.
• CENTELLA ASIÁTICA (Gotu kola)
Também é adequada para o tratamento da flacidez de pele devido ao seu
elevado poder de regeneração do tecido conjuntivo através do estimulo da
produção de colágeno.
A dose para obter todos os benefícios da planta é de 180-500 mg, concentração
que deve ser dividida em duas ou três vezes ao dia.
Flacidez dérmica no climatério
Hidratação cutânea
Hidratação cutânea
✓ Pele possui 70% de água (variável segundo a idade).
✓ O estrato córneo tem papel fundamental na hidratação da pele.
✓ Na camada córnea estão aminoácidos e seus metabólitos que constituem o
NMF – Fator Natural de Hidratação.
✓ Agentes umectantes e íons inorgânicos como Na, K, Ca e Cl contribuem para a
hidratação da pele, substâncias amplamente encontradas no ácido lático e na
ureia.
✓ A desidratação e a diminuição da elasticidade ocorrem quando a perda de
água do estrato córneo é maior do que a sua reposição.
Hidratação cutânea: estrato córneo
✓ Principal barreira de permeabilidade na pele.
✓ Impede a perda de água e protege a pele contra os raios UV, oxidantes,
antígenos e agentes tóxicos.
✓ Hidratação dessa camada influencia na aparência da pele e de suas
propriedades físicas.
✓ Fatores que influenciam na hidratação da pele:
✓ Umidade externa - Vento - Sol - Temperatura - Envelhecimento cutâneo -
Concentração de retenção de água e fatores naturais de hidratação da pele
(íons e aminoácidos livres).
Hidratação cutânea: peles maduras
✓ O envelhecimento reduz o teor de glicosaminoglicanos na derme.
✓ Nela estão o ácido hialurônico, onde sua principal função biológica na matriz
é formar uma matriz fluida, elástica e viscosa, e estabilizar as fibras de
colágeno e elastina.
✓ O Ácido hialurônico atua como umectante, exerce papel importante na
diferenciação dos queratinócitos, na formação de corpos lamelares e
organização do citoesqueleto.
✓ Ácido hialurônico pode aumentar a síntese de glicosaminoglicanos.
Fator de hidratação natural da pele
❖ Conjunto de compostos encontrados apenas no estrato córneo.
❖ Em peles envelhecidas e doentes há redução da hidratação do estrato
córneo.
Hidratação cutânea e nutrição
A retenção de água no estrato córneo depende de dois componentes principais:
1- Presença de agentes hidroscópicos (aa).
2- Ordenação de lipídeos intercelulares no estrato córneo.
Fatores nutricionais podem contribuir para a manutenção desses 
componentes.
Aminoácidos e água
o Importantes nutrientes para hidratação da pele.
o AA é fator de hidratação natural da pele. É formado por aa provenientes
de proteínas (Costa, 2011).
o Revistas, mídia, internet recomendam beber de 6 a 8 copos de água por
dia para manter a pele hidratada, diminuindo o favorecimento das rugas
e mantendo a aparência saudável.
o Não foi encontrado evidências científicas dessa informação em um
trabalho de revisão (Wolf; Rudikoff; Parish, 2010).
Ácidos graxos
• Deficiências dietéticas de ômega-6 (óleo de prímula) pode resultar em
descamação e perda excessiva de água na epiderme.
• Suplementação de dietas com óleos de peixe ou óleos vegetais: gera atividade
cutânea anti-inflamatória e antiproliferativa – prevenindo a descamação e
desidratação da pele (Vicent et al., 2000).
Fototipos de pele
Hidratação cutânea – princípios ativos
• Ômega 3: impede a ativação da proteína C quinase, diminuindo assim a
produção de fatores responsáveis pela lesão cutânea, melhorando o eritema e a
hidratação da pele.
• Óleo de prímula: o ácido gamalinolênico está presente no óleo de prímula. Esse
é utilizado para hidratar, diminuindo a perda de água transepidérmica e
melhorando as funções elásticas da pele.
• Colágeno hidrolisado: contribui para a liberação de ácido pirrolidona
carboxílico (PCA) na síntese de colágeno na pele. Faz parte da molécula de
colágeno e participa do NFM, sendo portanto, ótimo hidratante. O colágeno e
seus derivados são importantes na reconstituição da pele, ossos, tecidos
cartilaginosos e da matriz extracelular.
Hidratação cutânea – princípios ativos
• Luteína:
- Carotenoide presente nos alimentos ou por meio de suplementos.
- A suplementação oral aumenta a saúde da pele, tanto na hidratação, quanto em
elasticidade, manto hidrolipídico, peroxidação lipídica e atividade fotoprotetora da
pele.
- A administração oral pode fornecer mais proteção quando comparado a aplicação
tópica.
• LingonMax:
- Ativo nutricosméticos vegetal obtido do estrato do Lingonberry (Vaccinium vitis
idaeae L.) padronizado com 35% de proantocianidinas, 10% de resveratrol e 10% de
antocianinas.
- Promove redução de rugas e manchas, aumenta clareamento, maciez e elasticidade.
Hidratação cutânea – princípios ativos
• Vitaminas C e E
A associação de carotenoides com luteína promove melhora em cinco parâmetros
de saúde da pele:
- Hidratação
- Elasticidade
- Manto hidrolipídico
- Peroxidação lipídica
- Atividade fotoprotetora
Envelhecimento cutâneo
Envelhecimento cutâneo
• AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA.
• ENVELHECER É PROCESSO NATURAL.
• A PELE É O MARCADOR IDEAL DO ENVELHECIMENTO CRONOLÓGICO.
• VAIDADE HUMANA, AUTO ESTIMA E QUALIDADE DE VIDA.
• CONSUMIDORES CADA VEZ MAIS ESCLARECIDOS, EXIGENTES E
PREOCUPADOS.
• DERMOCOSMÉTICOS “MILAGROSOS” TEM SE TORNADO NECESSIDADE.
• FOCO: RETARDAR CADA VEZ MAIS O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO.
Envelhecimento cutâneo
• FONTE DA JUVENTUDE DENTRO DE UM POTE DE COSMÉTICO.
• A MAIOR PREOCUPAÇÃO ESTÉTICA SÃO AS RUGAS.
• PRODUTOS ANTI-ENVELHECIMENTO SÃO USADOS POR MAIS DE 4% DAS
BRASILEIRAS.
• INGREDIENTES ATIVOS ESTÃO CADA VEZ MAIS EFICAZES.
DESAFIO
ENVELHECER SEM PARECER VELHO ...
O que é o envelhecimento?
PROCESSO COMPLEXO E MULTIFATORIAL 
INFLUENCIADO POR:
1 - GENÉTICA
2 - FATORES AMBIENTAIS
3 - FATORES COMPORTAMENTAIS
4 - ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS, FISIOLÓGICAS E 
BIOQUÍMICAS.
Classificação do envelhecimento
ENVELHECIMENTO INTRÍNSECO 
(CRONOLÓGICO)
• TODOS SUSCEPTÍCEIS
• OCORRE LENTAMENTE
• GENÉTICA
• PELE SEM MANCHAS, SECA E SUAVE
• PERDA DE ELASTICIDADE
• FRÁGIL COM RUGAS FINAS.
ENVELHECIMENTO EXTRÍNSECO 
(ACTÍNICO)
• FOTOENVELHECIMENTO
• FATORES AMBIENTAIS (POLUIÇÃO 
DO AR)
• FATORES COMPORTAMENTAIS 
(ÁLCOOL, DROGAS, CIGARRO, 
INSÔNIA, MÁ ALIMENTAÇÃO)
• RUGAS MAIS PROFUNDAS COM 
MANCHAS ESCURAS OU CLARAS.
Fatores que interferem no 
processo de envelhecimento
1 - RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA: 
envelhecimento precoce.
2 - TEMPERATURA: altas e baixas.
3 - RADICAIS LIVRES: compostos 
formados no organismo nas reações 
bioquímicas.
Fatores que interferem no 
processo de envelhecimento
4 - TABACO E POLUIÇÃO: produção 
de RL.
5 - PERDA RÁPIDA DE PESO: flacidez.
6 - GENÉTICA 
Fatores que interferem no 
processo de envelhecimento
7 - PATOLOGIAS: aumentam a velocidade.
8 - COR DA PELE: pele branca x pele negra.
9 - NUTRIÇÃO HIPERCALÓRICA: aumentam 
RL.
Fatores que interferem no 
processo de envelhecimento
10. ENVELHECIMENTO PROGRAMADO:
relógio genético.
11. MUTAÇÃO: danos diretos ao DNA.
12. COMPORTAMENTO E BONS HÁBITOS DE
VIDA: ganho de até 14 anos de idade.
13. ESTRÓGENO: redução associada a pele
seca.
Alterações do tecido cutâneo e anexos
ALTERAÇÕES NA EPIDERME
- DIMINUIÇÃO DO N° DE
QUERATINÓCITOS
- AFINAMENTO DA EPIDERME
- MENOS CÉLS. DE LANGERHANS
- DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE
DE RENOVAÇÃO CELULAR
- DIMINUIÇÃO DE MELANÓCITOS
- PERDA DE CONSISTÊNCIA DA
JUNÇÃO DERMO EPIDÉRMICA
(SENSAÇÃO DE PELE EM
EXCESSO).
ALTERAÇÕESNA DERME
- DIMINUIÇÃO DE FIBROBLASTOS –
REDUÇÃO DE COLÁGENO E ELASTINA
-DIMINUIÇÃO DE ÁCIDO HIALURÔNICO
- DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE
RETENÇÃO DE ÁGUA PELA DERME
- AUMENTO DA ATIVIDADE DE
ENZIMAS PROTEOLÍTICAS, QUE
DEGRADAM A MATRIZ EXTRACELULAR
E AUMENTAM A FLACIDEZ.
Alterações do tecido cutâneo e anexos
• Melanócitos diminuídos ou
ausentes no folículo capilar.
• Perda de pelo ou cabelo.
• Diminuição da microcirculação.
• Diminuição da produção de suor
e sebo.
• Diminuição da sensação de
estímulos (por perda dos
receptores: corpúsculos de Pacini
e Meissner).
ALTERAÇÕES 
NOS ANEXOS 
CUTÂNEOS
Fotoenvelhecimento
➢ MAIS DE 85% DAS RUGAS SÃO DEVIDAS
A EXPOSIÇÃO AO SOL.
➢ O FOTODANO É CUMULATIVO AO
LONGO DE TODA A VIDA DO
INDÍVIDUO.
➢ MUITOS DOS DANOS CAUSADOS PELO
SOL SÃO ADQUIRIDOS NAS PRIMEIRAS
2 DÉCADAS DA VIDA E MANIFESTAM NO
FUTURO.
➢ A PELE SE TORNA ESPESSA. PODEM
APARECER AS TELANGECTASIAS.
Tratamento do fotoenvelhecimento
• PREVENÇÃO PRIMÁRIA – Diminuição dos fatores de risco antes de haver
acometimento cutâneo.
• PREVENÇÃO SECUNDÁRIA – Detecção precoce da doença. Emprega-se
tratamentos tópicos para o foto-envelhecimento. Ex.: retinoides,
antioxidantes, polifenóis, CoQ10, dentre outros.
• PREVENÇÃO TERCIÁRIA – Tratamento da condição clínica sintomática. Visa
melhora da pele e retarda a progressão do acometimento.
Rugas
✓ Resultado do declínio das funções do tecido conjuntivo, que faz com que a
camada de gordura sob a pele não consiga manter-se uniforme.
✓ Resultado da degeneração das fibras elásticas e endurecimento das
colágenas.
✓ Resultado da menor velocidade de troca e oxigenação dos tecidos.
Classificação das rugas
➢ Rugas profundas: Não sofrem modificações quando a pele é esticada.
➢ Rugas superficiais.
Categoria das rugas
o Rugas estáticas – Fadigas das estruturas. Decorrem da flacidez e do
envelhecimento facial. Ocorre diminuição da espessura das camadas e da
estrutura elástica da pele (perda de colágeno e elastina) e baixa da
capacidade de regeneração celular.
o Rugas dinâmicas – Rugas de expressão (decorrente dos movimentos
repetitivos dos músculos de expressão). Como os músculos estão ligados à
pele, a movimentação repetida provoca seu aparecimento e, como resultado
dessas contrações, surgem linhas de expressão na testa, ao redor dos olhos e
entre as sobrancelhas.
Rugas
Rugas faciais mais comuns:
- Ao redor dos olhos.
- Fronte (horizontais).
- Glabelares (verticais).
- Sulco nasogeniano.
- Pequenas rugas peribucais.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Colágeno: com o passar do tempo, o colágeno vai tornando-se mais rígido,
tendo um declínio anualmente. As fibras elásticas perdem força, associada a
uma redução da água, que por sua vez diminui a adesão, migração e
desenvolvimento celular. O consumo de colágeno hidrolisado promove
melhora da elasticidade, hidratação e redução de rugas.
• Zinco e Vitamina C: são importantes cofatores para síntese de colágeno.
Derivados de vitamina C melhoraram e promoveram a síntese de colágeno
tipo I em fibroblastos na pele.
• Cobre: formação de tecido conjuntivo é dependente de cobre.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Silício/ Exsynutriment®/ Nutricolin®:
- Uma forma estabilizada e concentrada de silício orgânico, atua no tecido
conjuntivo, reestruturando as fibras de colágeno e elastina, resultando na
reestruturação e firmeza da pele.
- Fazem parte da estrutura do colágeno e elastina, proteoglicanas e
glicoproteínas.
- Com o envelhecimento, o teor de silício no individuo diminui, portanto sua
reposição é essencial para regeneração dos tecidos danificados, além de
evitar danos como: degradação da membrana celular, desidratação dos
tecidos, aparecimento de rugas, envelhecimento precoce, processo lento de
cicatrização e outros.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
FORMAS COMERCIAIS DO SILÍCIO
• Exsynutriment®
Dose recomendada:
- Associado com outros ativos: 100 mg.
- Isolado: de 150 a 600 mg ao dia.
• Nutricolin®
Dose recomendada:
- Associado com outros ativos: 100 mg.
- Isolado: de 150 a 600 mg ao dia.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Ácido alfa lipoico: coenzima antioxidante, combate os radicais livres e
regenera os antioxidantes oxidados. Encontrado em todas as células do
organismo, o ácido alfa lipoico é capaz de potencializar os efeitos
antioxidantes de outras vitaminas, como o ácido ascórbico. É um antioxidante
que protege as células e pode estimular o organismo a reciclar outros
antioxidantes, como vitaminas C e E.
• Soja: rica em prolina e hidroxiprolina, aminoácidos presentes no colágeno da
pele. Além disso, sabe-se que o hipoestrogenismo é uma importante
contribuição para o envelhecimento cutâneo, sendo que a soja possui
propriedades fitohormonal.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Vitamina D:
- Pode estar envolvida com a telomerase na prevenção do encurtamento de
telômeros.
- Segundo um estudo em 2160 mulheres, entre os 18 e os 79 anos, as que
tinham níveis mais elevados de vitamina D eram as que tinham os telômeros
mais longos, equivalendo a menos 5 anos de envelhecimento celular.
- Também observou-se que a vitamina D modula o crescimento epidérmico,
modula a queratinização e inflamação epidérmica.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Glycoxil®/ Carcinina:
- A carcinina reverte a glicação do colágeno mesmo quando já formada a ruga.
- As moléculas de glicose naturalmente presentes na pele aderem as fibras de
colágeno e elastina, chamadas de glicação.
- Carcinina estabilizada apresenta propriedades antiglicação e melhoras
notáveis no processo de rejuvenescimento celular.
- As células em seu ciclo de divisão, ao chegar ao fim, têm estabelecido o
aspecto normal, prolongando o período de vida celular.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Resveratrol: além de importante antioxidante, possui atividade estrogênica.
• Arginina: aminoácido não essencial sintetizado pelo corpo, porém em
quantidades pequenas.
• Licopeno: a exposição solar é a principal causa do envelhecimento cutâneo
extrínseco. Além do licopeno ser um importante antioxidante, promove
fotoproteção por aumentar a resistência da pele quando expostas a radiação
UVB.
• Pycnogenol: potente antioxidante, é um extrato de cortiça de pinheiro
marítimo, que contém entre 65b- 75% de proantocianidinas. Este flavonoide,
além do alto potencial antioxidante, possui forte afinidade com o colágeno.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Taurina: hidratante e eficaz na promoção da hidratação e na homeostase do
volume em queratinócitos da epiderme humana e combate a desidratação.
Antioxidante, combate o estresse oxidativo e previne o envelhecimento.
• Eurol BT®: esse produto é elaborado a partir do óleo de oliva, ajuda no
combate aos radicais livres e auxilia a devolver a elasticidade da pele após
algum tempo de uso.
• Palmitato de ascorbila: é um antioxidante sintético, derivado do éster de
ácido ascórbico, com eficiência em retardar a oxidação lipídica.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Coenzima Q10:
- Também conhecida como ubiquinona, é produzida pelo nosso corpo e atua
na transformação dos nutrientes em energia para as células e também como
fator antioxidante.
- Os níveis de coenzima Q10 diminuem com a idade.
- Alguns estudos já realizados associam a sua diminuição durante a exposição
solar e demonstram que essa substância também tem papel protetor contra
os danos causados pelo sol à pele.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Quercetina: composto flavonóide do grupo flavonóis. Potente antioxidante,
parece aumentar atividade enzimática e atua na atividade anti-inflamatória.
• Vitamina E/ Alfa acetato de tocoferol: impede ou minimiza os danos
provocados pelos radicais livres associados a doenças específicas, incluindo
envelhecimento cutâneo.
• Antocianinas: são potentes antioxidantes naturais que ajudam na proteção
contra danos do meio ambiente à pele, pois promovem ação contra os radicais
livresdurante o processo de inflamação. Associadas aos ácidos graxos e
fitoesteróis, promovem benefícios á pele, tais como hidratação e regeneração.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Manganês: cofator para síntese de colágeno e mucopolissacarídeos, importante
para a matriz extracelular. Crescimento, manutenção e formação de tecido
conectivo e cartilagem.
• Extrato seco de açaí: possui elevado teor de antocianinas, atua na prevenção e
redução de doenças relacionadas a efeitos nocivos de radicais livres. Ajuda a
manter um sistema imunológico saudável, podendo auxiliar também em muitas
doenças e problemas de pele, como acne, dermatite atópica e nos tratamentos
anti-idade.
• Glucosamina sulfato: possui efeitos benéficos na pele ou em células da pele,
auxilia na redução das rugas e têm efeito anti-inflamatório.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Bioflavonóides cítricos: composto obtido pela extração hidroalcóolica do limão.
Suas propriedades funcionais são: anti-inflamatória, antioxidante, anti-alérgicas
e hipolipêmicas.
• Camellia sinensis: antioxidante, pode prevenir a fotocarcinogênese, exerce
efeitos protetores em edemas cutâneos resultantes da exposição à radiação
UVB.
• Vittis vinífera: suas principais funções são antioxidante, estabilização do
colágeno e elastina, manutenção de proteínas do tecido conjuntivo. Atua
diretamente na redução da fragilidade capilar e melhora o fornecimento de
oxigênio para as células, além de atuar sinergicamente com a vitamina C.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Selênio/ Selenometionina: é um antioxidante, neutralizador dos radicais
livres, sendo indicado nos tratamentos de rejuvenescimento celular.
• L-cisteína/ N-acetil-cisteína: esse aminoácido enxofrado atua como anti-
inflamatório e antioxidante.
• Beta caroteno: o betacaroteno atua como precursor biodisponível de vitamina
A em nosso organismo, age ativamente na recuperação da pele e é
responsável por protege-la dos raios solares, além de estimular a
melanogênese.
• Vitamina B3/ niacina: tem ação antioxidante em virtude de inibir a formação
de radicais livres e sua ação anti-inflamatória está interligada a quimiotaxia
dos neutrófilos.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Vitamina B2: co-fator para enzima antioxidante glutationa redutase.
• Vitamina B5/ ácido pantotênico: protege as células e todos os órgãos contra
o dano peroxidativo por elevar o conteúdo da glutationa celular.
• Boro: possui propriedades anti-inflamatória e anti-oxidantes, sendo
importante no sistema imune.
• Extrato de cassis/ Ribes nigrum L.: tem atividade antioxidante, além de
proteger contra raios ultravioletas e clareamento da pele.
Envelhecimento cutâneo – princípios ativos
• Ácido hialurônico
- Produto obtido da crista do galo ou cordão umbilical.
- Forma um filme fino sobre a pele fixando a umidade.
- Proporciona maciez, suavidade e tônus.
- Mucopolissacarídeo que faz parte da estrutura dos glicosaminoglicanos e que
age como retentor hídrico e reestruturador do micro-relevo cutâneo,
oferecendo redução de impacto do ressecamento e das linhas finas.
https://www.buonavita.com.br/ativos-
cosmeticos/p
198
DMAE - Dimetilaminoetanol
- Neurotransmissor responsável pela contração da musculatura esquelética e
aumento da contractilidade e adesão celular.
- Exerce efeito tensor na pele, também possui ação antioxidante.
- Proporciona elasticidade, firmeza e tonicidade, corrigindo estrias e flacidez
muscular.
- Melhora a firmeza e contorno do abdômen, glúteos, parte interna das coxas e
parte posterior dos braços, além de melhorar o aspecto geral da pele.
- Possui baixo PM (89,14 daltons), proporcionando alto poder de absorção no
tecido epitelial. Molécula pequena capaz de penetrar com facilidade na pele.
- Encontrado em grandes quantidades em peixes como anchovas e salmão e em
pequenas quantidades no cérebro humano.
- Importante atividade redensificante.
ESTÍMULO DE PROTEÍNAS DA BELEZA
Nutricolin...............................................................................200mg 
Vitamina C..............................................................................100mg 
Ácido hialurônico.....................................................................50mg 
DMAE.......................................................................................50mg
30 cápsulas
Administrar 1 cápsula ao dia, longe das refeições ou conforme orientação 
O Ác. Hialurônico promove a renovação dos queratinócitos, reduzindo
rugas e manchas senis.
O DMAE (dimetilaminoetanol), melhora da flacidez facial produzindo
efeito tensor.
Antienvelhecimento
PEPTÍDEOS ESPECÍFICOS DO COLÁGENO - VERISOL®
• Reconhecidos pelos fibroblastos;
• Aumento do metabolismo do colágeno;
• Fornece componente estrutural de colágeno;
• Estudos de eficácia em rugas, elasticidade e celulite.
https://www.gelita.com/sites/default/files/documents/2017-
06/FOLDER%20VERISOL_PT%20WEB%20%288p%29_1.pdf
Antienvelhecimento
Estudo avaliou a eficácia da administração oral de Verisol® na redução do
volume das rugas na região dos olhos (região periocular).
Realizado com mais de 100 voluntárias saudáveis, do sexo feminino, com 
idades entre 45 e 65 anos.
Antienvelhecimento
RESULTADOS:
• Redução de aproximadamente 12% no volume de rugas já na quarta semana
de tratamento;
• Redução média de 30% do volume das rugas após 8 semanas;
• Redução de 16% da profundidade das rugas ao final do tratamento se
comparadas com o grupo placebo;
• Aumento de 65% no conteúdo de pró-colágeno e de 18% no conteúdo de
elastina na pele das voluntárias, em comparação com o grupo placebo, após 8
semanas de tratamento.
Envelhecimento cutâneo - Antioxidantes
SELÊNIO
- Antioxidantes neutralizador de radicais livres.
- Indicado para rejuvenescimento celular.
- Uso oral de selênio: previne lesões ao DNA causada pela radiação UV, diminui
processo inflamatório da pele, reduz apoptose celular, aumenta a capacidade
antioxidante celular.
- Recomendação: máximo 55μg.
- Fontes: grãos integrais, castanha-do-pará, nozes, alho, tomate, milho, soja,
lentilha, aves, frutos do mar, peixes e crustáceos.
Envelhecimento cutâneo - Antioxidantes
CACAU
Polifenóis do Cacau (Theobroma cacao)
- Melhoram a circulação sanguínea da derme
- Melhoram a hidratação
- Contribuem para a fotoproteção endógena
Dose recomendada:
- Como cacau em pó: de 20 a 40 g ao dia.
- Como extrato, com padronização em polifenóis (Oxycoa): de 1 a 5 g ao dia.
Envelhecimento cutâneo - Antioxidantes
CHÁ VERDE
Atividade antioxidante 100 vezes maior que o da vitamina C e 25 vezes maior que
o da vitamina E.
• Metilxantinas (1 a 4%): cafeína e pequenas quantidades de teobromina,
teofilina, xantina e adenina.
• Polifenóis (22%): Epicatequina, epigalocatequina e seu ésteres gálicos
(epigalocatequina 3-galato), ácidos fenólicos, entre outros.
Envelhecimento cutâneo - Antioxidantes
CHÁ VERDE
Dose usual:
• Como antioxidante: a dose varia de 200 a 400 mg de catequinas.
• No mercado nacional encontra-se o extrato a 50% de polifenóis; portanto, a
dose do extrato situa-se entre 400 e 800 mg ao dia.
• Doses de até 1500 mg de catequinas para uso como nutricosmético já foram
publicadas.
Cápsula rejuvenescedora
Cápsula da beleza
CÁPSULAS DA BELEZA
Glycoxil...................................................................................150 mg 
Nutricolin...............................................................................200 mg 
Vitamina C..............................................................................200 mg 
Resveratrol trans......................................................................15 mg
60 cápsulas 
Administrar 1 cápsula 2 vezes ao dia ou conforme orientação 
Prevenção do envelhecimento cutâneo
Prevenção do envelhecimento 
cutâneo e antioxidante
Antioxidante
Antioxidante
Estimulante da síntese de colágeno e antioxidante
Prevenção do envelhecimento cutâneona mulher com hipoestrogenismo
Estimulante da síntese de colágeno 
na mulher com hipoestrogenismo
Pele – Antiglicantes
O QUE É A GLICAÇÃO?
o O processo de glicação acontece quando uma molécula de açúcar em excesso
(por aumento da ingestão de doces, massas, pães ou em doenças como o
diabetes) se misturam com as proteínas, formando estruturas rígidas que se
acumulam na pele e danificam as fibras de colágeno e elastina, responsáveis
pela sustentação da pele.
o Há perda da elasticidade que se manifesta através das rugas e flacidez,
conhecido como envelhecimento intrínseco.
o Os antiglicantes são uma nova classe de ativos para o tratamento do
envelhecimento
Prevenção antienvelhecimento 
cutâneo/antiglicação
Ativos antiglicantes
CARNOSINE 500 mg:
• Elimina os radicais livres e desativa o dano oxidativo das células
• Captador de Radicais livres e prolonga a vida das células
• Efeito preventivo contra a carbonação das proteínas.
GLYCOXYL Oral 300 mg (Garcinina)
• Apresenta propriedades antiglicação/glicoxidação e deglicante, demonstradas
in vitro e in vivo.
• Atua na prevenção e no tratamento coadjuvante do envelhecimento
sistêmico e de diversas desordens metabólicas.
Hiperpigmentação Periorbital
Alterações Vasculares, Hiperpigmentação e Flacidez Cutânea
- Microcirculação Insuficiente
- Deposição de Melanina
Hiperpigmentação Periorbital
ANTI – OLHEIRAS – USO DIURNO
Cartidyss®.....................................150 mg 
Extrato de Green tea....................200 mg 
Resveravine®..................................10 mg 
Tocotrimax®.................................150 mg 
Vitamina C......................................50 mg 
Zinco Quelado..................................5 mg
30 cápsulas
Administrar 1 cápsula pela manhã ou 
conforme orientação. 
- Cartidyss® é fonte de GAGs e
peptídeos colagênicos fortalecedores
cutâneos e da túnica adventícia dos
vasos.
- Resveravine® é um extrato natural
de uva (Vitis vinifera) padronizado em
20% de oligoestilbenos.
- Tocotrimax® possui importante ação
antioxidante, mais potente que a
vitamina E na forma de tocoferol.
Hiperpigmentação Periorbital
ANTI-OLHEIRAS – USO NOTURNO
Cartidyss®.................................150 mg
Extrato de Green tea................200 mg 
Resveravine®..............................10 mg
Tocotrimax®..............................150 mg 
Vitamina C..................................50 mg 
Zinco Quelado..............................5 mg
M. chamomilla ext. seco..........100 mg
30 capsulas
Administrar 1 cápsula a noite ou conforme 
orientação.
Contém adicionalmente 
extrato seco de 
camomila, que melhora 
o sono natural, sendo 
usualmente indicado em 
pacientes com insônia.
Fotoproteção oral
Fotoproteção oral
Os fotoprotetores orais objetivam primeiramente proteger a pele frente ao
eritema induzido pela radiação UVB, atuando sinergicamente com os
fotoprotetores tópicos. Além disso, mediante um efeito fisiológico, protegem o
organismo da ação dos radicais livres gerados pela incidência de raios UVA
sobre a pele e previnem o fotoenvelhecimento cutâneo.
Fotoproteção oral
• Outra linha de atuação dos fotoprotetores orais é de promover as defesas da pele
realizando uma ação imunoprotetora sobre as células de Langerhans. Destacam-
se as vitaminas C, vitamina E, licopeno e alguns extratos vegetais.
• A combinação de fotoprotetores orais e os fotoprotetores tópicos é a forma mais
eficaz de proteger o organismo da ação dos radicais livres gerados pela incidência
de raios solares sobre a pele e prevenir o fotoenvelhecimento cutâneo.
Melanogênese
• A radiação UVA/UVB e o hormônio estimulante do melanócito aumentam a
atividade da tirosinase e a síntese da mesma. A partir daí, a dopaquinona
formada pode reagir com oxigênio ou enxofre da cisteína, sintetizando
eumelanina ou feomelanina;
• A tirosinase é uma metaloenzima que contém cobre em sua estrutura. É
sintetizada na forma inativa nos ribossomos dos melanócitos, ativada e
transferida para dentro dos pré-melanossomas.
Melasma
Fatores relevantes 
• Aumento da síntese de 
melanossomas nos 
melanócitos.
• Aumento da transferência 
dos melanossomas aos 
queratinócitos.
Melasma
Precursores melanogênicos
Radicais livres
Reações oxidativas
Impacto RUV
Tratamento oral para melasma
✓ Ácido Elágico: 250mg/dia 
✓ Betacaroteno: 30mg/dia
✓ Hidroxitirosol: 300mg/dia
✓ Polypodium leucotomos: 500mg/dia 
✓ Niacinamida: 500mg/dia 
✓ Curcumina: 500mg/dia 
✓ Zinco Elementar: 40mg/dia 
✓ Picnogenol: 100mg/dia 
Melasma – prevenção e tratamento
• Ácido tranexâmico
• Pinus pinaster (Picnogenol)
• Extrato do fruto da oliveira (Oli-ola)
• Polypodium leucotomus
Melasma – prevenção e tratamento
ÁCIDO TRANEXÂMICO
• Diminui precursores melanogênicos.
• Diminui liberação de fatores de crescimento de melanócitos.
• Diminui marcadores inflamatórios.
• Diminui atividade dos melanócitos.
Melasma – prevenção e tratamento
CÁPSULAS ANTIMELASMA
Ácido tranexâmico..........................................................250mg 
60 cápsulas
Posologia: Administrar duas cápsulas ao dia
Redução da gravidade do melasma em 54,8% em terapia
combinada com luz pulsada ou laser.
Melasma – prevenção e tratamento
Pinus pinaster (Picnogenol)
• Origem: Europa e África - nativo da região Mediterrânea ocidental e norte da
África, encontrando-se ao longo da costa do Mediterrânico desde a Grécia até
Espanha, e desde a costa Atlântica portuguesa e francesa até Marrocos.
• Composto rico em polifenóis, com excelente atividade antioxidante.
• Recicla a vitamina C.
• Regenera a vitamina E.
• Aumenta o sistema antioxidante endógeno.
• Protege contra a radiação UV.
Melasma – prevenção e tratamento
Pinus pinaster (Picnogenol)
• Alto poder antioxidante pela grande concentração de flavonoides;
• 50 vezes mais potente que a vitamina E e 20 vezes mais potente que a
vitamina C;
• Marcadores inflamatórios.
Melasma – prevenção e tratamento
Pinus pinaster (Picnogenol)
Avaliação da eficácia no tratamento do melasma.
- 30 mulheres completaram uma triagem clínica da 30 dias.
- Pinus pinaster extrato, 25 mg, 3 vezes ao dia.
- A administração oral de 25 mg de Pinus pinaster extrato, 3 vezes ao dia
durante 30 dias, reduziu a intensidade da pigmentação e a área de
melasma.
PhytotherRes. 2002 Sep;16(6):567-71. 
Melasma – prevenção e tratamento
OLI-OLA
• Conhecido com Peeling em Cápsulas.
• Dosagem para peeling: 300mg/dia
• Extrato padronizado em 3% de hidroxitirosol;
• Retarda as reações oxidativas da melanogênese;
• Diminui os efeitos deletérios da radiação ultravioleta.
EXTRATO DO FRUTO DA OLIVEIRA (Oli-Ola) PADRONIZADO EM 3% DE 
HIDROXITIROSOL
• Polifenol com uma das mais altas ações antioxidantes, sendo mais elevada que
das vitaminas C e E;
• Peeling em cápsulas – estimula produção de colágeno e aumento do tempo de
vida útil dos fibroblastos; melhora a elasticidade cutânea, reduz a perda e as
alterações funcionais da elastina;
• Estimula renovação celular e modula crescimento e apoptose dos
queratinócitos.
Melasma e Fotoenvelhecimento
PEELING EM CÁPSULAS
Oli-ola..........................................................................150mg 
Picnogenol.....................................................................35mg
60 cápsulas 
Posologia: Administrar 2 cápsulas ao dia, juntamente com
as refeições ou conforme orientação.
Melasma e Fotoenvelhecimento
Polypodium leucotomus
• Diminui a produção de leucotrienos.
• Fotoprotetor oral.
Propriedades fotoprotetoras:
• Ação anti-inflamatória
• ↓ apoptose e necrose mediada por UV
• Inibição do remodelamento da matriz extracelular.
• Inibição a longo prazo do foto-envelhecimento e carcinogênese.
Melasma e Fotoenvelhecimento
MELASMA E FOTO-ENVELHECIMENTO
Polypodium leucotomus.......................................... 200mg 
30 cápsulas
Posologia: Administrar 1 cápsula pela manhã ou conforme
orientação.
Melasma
VITAMINA C

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