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3 Questoes CPP 6-7 PERIODO (3 files merged)

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EXERCÍCIOS PARA COMPLEMENTAÇÃO DO CONTEÚDO
REFERENTE A AULA – 30 DE MARÇO DE 2020.
TODAS AS QUESTÕES DEVEM SER FUNDAMENTADAS E ESCREVER O ARTIGO MANUSCRITO
NA INTEGRA PARA MOSTRAR A FUNDAMENTAÇÃO.
AS QUESTÕES ABERTAS DEVEM SER EXPLICADAS TAMBÉM MANUSCRITAS.
1 - A doutrina denomina “confissão qualificada” aquela em que o acusado
A) admite a prática criminosa, mas alega, em sua defesa, alguma causa que o beneficia, 
como uma excludente de ilicitude.
B) não só confessa os fatos cometidos por si, mas também aponta os demais coautores
ou partícipes da empreitada criminosa.
C) fica em silêncio; contudo, tal modalidade não fora recepcionada pela Constituição de
1988, que garante nenhum prejuízo ao acusado nesses casos.
D) colabora ativamente com a apuração do crime, inclusive interrompendo ou impedindo
que os fatos se consumem.
E) se retrata da negativa dos fatos ocorrida perante a autoridade policial e admite-os
espontaneamente perante o magistrado.
Resp--- A)Renato Brasileiro de Lima, por sua vez, doutrina que a confissão
qualificada
Ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso, mas alega que o 
praticou acobertado por uma excludente da ilicitude ou da culpabilidade. Na 
visão do STJ, quando efetivamente utilizada como elemento de convicção, a 
confissão qualificada também pode ensejar a aplicação da atenuante prevista na
alínea d do inciso III do artigo 65 do CP.  (Manual de Processo Penal. 4 rev. amp. e
atual. Salvador: Editora Juspodium, 2017.)
E) Incorreta. O examinador quis confundir os candidatos mesclando 
conceitos de arrependimento eficaz e desistência voluntária.
2 - Jaime foi preso em flagrante por ter furtado uma bicicleta havia dois meses. Conduzido à
delegacia, Jaime, em depoimento ao delegado, no auto de prisão em flagrante, confessou
que era o autor do furto. Na audiência de custódia, o Ministério Público requereu a
conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, sob o argumento da gravidade
abstrata do delito praticado. No entanto, após ouvir a defesa, o juiz relaxou a prisão em
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flagrante, com fundamento de que não estava presente o requisito legal da atualidade do
flagrante, em razão do lapso temporal de dois meses entre a consumação do crime e a prisão
do autor. Dias depois, em nova diligência no inquérito policial instaurado pelo delegado para
apurar o caso, Jaime, já em liberdade, retratou-se da confissão, alegando que havia pegado a
bicicleta de Abel como forma de pagamento de uma dívida. Ao ser ouvido, Abel confirmou a
narrativa de Jaime e afirmou, ainda, que registrou boletim de ocorrência do furto da bicicleta
em retaliação à conduta de Jaime, seu credor. Por fim, o juiz competente arquivou o
inquérito policial a requerimento de membro do Ministério Público, por atipicidade material
da conduta, sob o fundamento de ter havido entendimento mútuo e pacífico entre Jaime e
Abel acerca da questão, nos termos do relatório final produzido pelo delegado. 
A respeito da situação hipotética precedente, julgue o item a seguir.
Sendo a confissão retratável e divisível, o delegado ou o juízo não poderiam deixar de
registrar a retratação de Jaime nos autos.
A afirmativa é falsa ou verdadeira, explique e fundamente sua resposta.
_ RESP: CERTO - VERDADEIRO 
A confissão ocorre quando o réu reconhece que os fatos a ele imputados como 
crime são verdadeiros. 
Diz-se que ela é: divisível porque o juiz pode cindi-la, considerando verídica 
uma parte e inverídica a outra; e retratável porque o agente pode dela se 
arrepender e retratar, sendo esta retratação confrontada com os demais 
elementos de prova a fim de verificar-se sua verossimlhança. 
Diz o art. 200 do Código de Processo Penal:
Art.  200.    A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre 
convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
3 - Não raras vezes depara-se o julgador com a confissão do acusado quanto à autoria do
crime. 
É correto afirmar:
A) A confissão feita na fase judicial tem caráter absoluto.
B) A confissão deve ser apurada mediante a compatibilidade ou concordância com as
demais provas do processo.
C) A confissão feita na fase judicial é retratável, mas indivisível.
D) A confissão realizada fora do interrogatório não demanda tomada por termo nos autos
para ser válida.
E) O silêncio do acusado importará em confissão, podendo constituir elemento para a
formação do convencimento do juiz.
Resp: --A) No Sistema Processual Inquisitório a confissão era a Rainha das
Provas, é por isso,muitas vezes fazia-se de tudo para obter a confissão do
acusado, submetendo-o inclusive a tortura, afim de que confessa-se o crime.
Porém, atualmente no Brasil o Sistema Processual vigente é o Acusatório,
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Ondulado
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que dentre outros, tem como postulado o devido processo legal que não
busca a confissão como a rainha das provas, mas busca a Verdade Real dos
Fatos, sempre observando os direitos e garantias constitucionais.
B)Correto, ademais uma pessoa poderá confessar um crime que não cometeu, 
devido a essa possibilidade, dentre outras, é preciso analisar a confissão com os 
fatos apurados no curso do processo. Ainda cita-se o art. 197 do CPP. 
verbis: Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os 
outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com 
as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe 
compatibilidade ou concordância.
C) O exposto na alternativa não vai de encontro com o que estabelece o CPP. 
vejamos: Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre 
convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
D) A confissão feita perante a Autoridade Policial deverá constar nos autos, 
conforme o imperativo previsto no CPP: Art. 199. A confissão, quando feita fora do 
interrogatório, será tomada por termo nos autos, observado o disposto no art. 195.
E) O acusado é amparado pelo Princípio Nemo Tenetur se Detegere, que inclusive e 
previsto na CF88. Tal princípio diz que o Réu tem direito de permanecer calado e que
o silencio não poderá ser usado em seu prejuízo. Ademais e importante destacar 
que durante o interrogatório e dever da Autoridade Policial e Judiciária, mencionar 
ao Réu, que ele tem o direito de permanecer calado, e que esse silencio não 
importará em confissão e nem poderá ser usado em seu prejuízo. A parte final do 
art. 198 /CPP não foi recepcionada pela Constituição Federal . De nada adiantaria o 
silêncio se este implicasse em presunção contrária ao réu. Trata-se de entendimento
pacífico. Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá 
constituir elemento para a formação do convencimento do juiz. (A PARTE EM 
VERMELHO NÃO FOI RECPCIONADA PELA CF88)
4 - Lauro figura como indiciado em inquérito policial em que se apura a prática de infração
penal grave. Intimado para comparecer em sede policial, Lauro presta declarações, não
cientificado de seu direito ao silêncio, e confessa o crime. Posteriormente, com base em
outros elementos informativos produzidos, Lauro vem a ser denunciado.
Com base nas informações narradas e de acordo com as previsões do Código de Processo
Penal, é correto afirmar que:
A) o interrogatório do acusado é o último ato da instrução, de modo que não mais se
admite a oitiva do indiciado antes do oferecimento da denúncia, ainda que
acompanhado de advogado e garantido o direito ao silêncio;
B) o juiz poderá considerar, em sentença, as provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas, mas não os demais elementos informativos, ainda que sua decisão não
seja baseada exclusivamente nestes;
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C) a confissão é válida, mesmo sem ser esclarecido o direito de o indiciado permanecer
em silêncio, já que o inquérito é caracterizado pelo caráter inquisitivo,não podendo
ser retratada;
D) a confissão do réu poderá ser divisível e, independentemente de sua validade,
poderá ser retratada em juízo;
E) o elemento informativo, independentemente de qual seja, colhido durante as
investigações, nunca poderá ser considerado pelo magistrado em sentença.
RESP.. Gabarito: D 
Ainda que retratada, a confissão pode influenciar o convencimento do juiz, visto
que faz parte de um conjunto de provas e, uma vez lida e valorada, não pode ser
suprimida ou ignorada na formação do julgamento do juiz. Mesmo que tenha 
ocorrido em fase extrajudicial. 
Por mais que o acusado se retrate, ao ler os autos ou rememorar o processo, o 
juiz terá contato com as palavras por ele ditas. Então, ainda que não seja o 
único meio de prova capaz de sustentar uma condenação ou absolvição, a 
confissão pode ser considerada válida. 
Dispõe o art. 200 do Código de Processo Penal:  Art.  200.    A confissão será 
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no 
exame das provas em conjunto. 
Assim, tem valor probante justamente por ajudar na composição do livre 
convencimento do juiz ao analisar o conjunto fático. 
Logo, correta a letra D.
 
Analisemos as demais afirmativas:
 
a)  o interrogatório do acusado é o último ato da instrução, de modo que 
não mais se admite a oitiva do indiciado antes do oferecimento da 
denúncia, ainda que acompanhado de advogado e garantido o direito ao 
silêncio; 
INCORRETA. Se a oitiva do indiciado ocorrer ainda na fase do inquérito, não há 
ordem prevista em lei para os depoimentos, ficando esta a cargo da autoridade 
policial. É garantido o direito de silêncio, mas não é obrigatória a participação 
de advogado no ato.
Para a oitiva ocorrida já na fase processual, o procedimento respeitará o art. 
400 do CPP:
Art. 400.  Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo 
máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do 
ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, 
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nesta ordem, ressalvado o disposto no  art. 222 deste Código, bem como aos 
esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e 
coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.     
b)  o juiz poderá considerar, em sentença, as provas cautelares, não 
repetíveis e antecipadas, mas não os demais elementos informativos, ainda
que sua decisão não seja baseada exclusivamente nestes; 
INCORRETA. Não poderá considerar tais elementos como fonte exclusiva de 
fundamentação para a decisão, nos termos do art. 155:
Art.  155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida 
em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente 
nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas 
cautelares, não repetíveis e antecipadas.                   
c)  a confissão é válida, mesmo sem ser esclarecido o direito de o indiciado 
permanecer em silêncio, já que o inquérito é caracterizado pelo caráter 
inquisitivo, não podendo ser retratada; 
INCORRETA. A confissão é divisível e retratável, conforme art. 200 do CPP:
Art.  200.    A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre 
convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
d) CORRETA; EXPLICAÇÃO ACIMA.
e)  o elemento informativo, independentemente de qual seja, colhido 
durante as investigações, nunca poderá ser considerado pelo magistrado 
em sentença. 
INCORRETA. Como se observa do art. 155, o juiz poderá formar o 
convencimento baseado nos elementos informativos colhidos na investigação 
quando se tratarem de provas cautelar, irrepetíveis e antecipadas.
5 - A afirmação de que “a confissão é a rainha das provas”, em Direito Processual Penal, é
A) inaceitável, porque ela contraria o princípio de que ninguém pode oferecer provas
contra si.
B) pertinente, pois, se o acusado admite a imputação, o Estado fica desincumbido de
produzir a prova.
C) válida apenas para os crimes contra o patrimônio, desde que haja a indenização do
valor do prejuízo.
D) inaplicável, salvo se a confissão for espontânea e prestada em presença de advogado
constituído pelo réu.
E) incabível, uma vez que ela deverá ser confrontada com os demais elementos do
processo.
RESP… A ideia de que a confissão é a “rainha das provas” deriva de um
sistema conhecido como “sistema das regras legais” ou “sistema da
prova tarifada”, que segundo Renato Brasileiro de Lima, é
Próprio do sistema inquisitivo, trabalha com a ideia de que determinados meios 
de prova têm valor probatório fixado em abstrato pelo legislador, cabendo ao 
magistrado tão somente apreciar o conjunto probatório e lhe atribuir o valor 
conforme estabelecido pela lei. Cada prova possui um valor preestabelecido, 
deixando o magistrado vinculado dosimetricamente às provas apresentadas, que
deve se limitar a uma soma aritmética para sentenciar.
Desse sistema deriva o conceito da confissão como  rainha das 
provas,  sendo que nenhuma outra prova seria capaz de infirmá-la. 
Além disso, uma única testemunha jamais seria suficiente para a 
comprovação de uma afirmação acerca de fato que interessasse à 
solução da controvérsia posta em juízo (testis unus, testis nullus –  uma
só testemunha não tem valor). Tal regra autorizava uma conclusão 
absurda: a verdade dita por uma única testemunha não teria valor, na
medida em que, de acordo com a lei, um depoimento isolado não 
tinha qualquer valor; pelo contrário, se uma mentira fosse contada 
por duas testemunhas acabaria prevalecendo.  (Manual de Processo 
Penal. 4 rev. amp. e atual. Salvador: Editora Juspodium, 2017).
**Além de não adotar o sistema em questão, o Código de Processo Penal
ainda prevê que a confissão terá seu valor aferido pelo mesmo critério
utilizado para as demais provas, verificando-se, inclusive, a
compatibilidade e a concordância entre elas. É o que diz o art. 197 do
CPP:
Art.  197.    O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros 
elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as 
demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe 
compatibilidade ou concordância.
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6 - Acerca do ônus da prova, julgue o próximo item.
A exigência de realização do exame de corpo de delito no caso de infrações que deixem
vestígios pode ser dispensada na hipótese de confissão do acusado.
Essa assertiva é falsa ou verdadeira, explique e fundamente sua resposta.
ERRADO 
Corpo de delito são os vestígios deixados no local e pela infração penal 
cometida. São examinados para determinar os métodos de execução, bem 
como o nexo causal e a possível autoria, além de qualquer outro dado que seja 
relevante para a investigação. 
Pode ser direto – quando o laudo é feito com base no acesso direto aos 
vestígios, provas e vítimas -, e indireto - quando o laudo é realizado com base 
na análise de documentos que comprovem a materialidade, como prontuários 
médicos e fotografias. 
A confissão do acusado não é capaz de lhe suprir a necessidade. É o que diz o 
art. 158 do CPP:
Art.  158.    Quando a infração deixar vestígios será indispensável o exame de 
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do 
acusado.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
7 - Assinale a alternativa INCORRETA no tocante às provas que encontram previsão legal no
Código de Processo Penal.
A) Exame de Corpo de Delito.
B) Prova Testemunhal.
C) Interrogatório do Acusado
D) Interceptação Telefônica.
E) Confissão.
Resp..
Previsão das Provas:
 a) Exame de Corpo de Delito. (Capítulo II, art. 158 à 184, do CPP)
 b) Prova Testemunhal. (CapítuloVI, art. 202 à 225, do CPP) 
 c) Interrogatório do Acusado (Capítulo III, art. 185 à 196, do CPP)
 d) Interceptação Telefônica. (Lei nº 9.296/96)
 e) Confissão. (Capítulo IV, art. 197 à 200, do CPP) 
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8 - De acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar sobre o interrogatório do
réu:
A) Não importa em confissão o silêncio do réu.
B) O silêncio do réu poderá ser interpretado em seu desfavor.
C) O interrogatório deverá se limitar, unicamente, a questões relativas aos fatos
decorrentes da infração penal.
D) O réu que silenciar no seu interrogatório deverá ser interrogado quantas vezes forem
necessárias até ele prestar as informações necessárias.
E) Somente é lícito ao réu silenciar no interrogatório, quando não estiver devidamente
acompanhado por advogado ou defensor.
REASP….Gabarito: A
 
Sendo o silêncio uma garantia constitucional, não poderia ser interpretado 
como confissão nem em prejuízo da defesa, conforme parágrafo único do art. 
186, CPP:
Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da 
acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, 
do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas.
 
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não 
poderá ser interpretado em prejuízo da defesa. 
Portanto, a alternativa correta é a letra A.
 
Analisemos as demais afirmações:
 
b) O silêncio do réu poderá ser interpretado em seu desfavor.
 
INCORRETA. Como já visto, o silencia não poderá ser interpretado em prejuízo 
da defesa.
 
c)  O interrogatório deverá se limitar, unicamente, a questões relativas aos 
fatos decorrentes da infração penal.
 
INCORRETA. O interrogatório será constituído por duas partes, conforme 
determina o art. 187 do CPP:
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Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do 
acusado e sobre os fatos.             
d)  O réu que silenciar no seu interrogatório deverá ser interrogado quantas
vezes forem necessárias até ele prestar as informações necessárias.
 
INCORRETA. Como já visto, o réu poderá permanecer em silêncio.
 
e)  Somente é lícito ao réu silenciar no interrogatório, quando não estiver 
devidamente acompanhado por advogado ou defensor.
 
INCORRETA. Estará sempre acompanhado de defensor, seja ele constituído ou 
nomeado, e poderá permanecer em silêncio ou não na presença deste. Diz o art.
185 do CPP:
 Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do 
processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, 
constituído ou nomeado. 
9 - Quanto à prova pericial, assinale a opção correta.
A) A confissão do acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o rompimento
de obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, prevalecendo em tais
situações a qualificadora do delito.
B) O exame de corpo de delito somente poderá realizar-se durante o dia, de modo a não
suscitar qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante a noite.
C) Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na produção
da prova pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP e da elaboração
do laudo pericial.
D) Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta deste,
admite a lei que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior e
dotadas de habilidade técnica relacionada com a natureza do exame, sejam
nomeadas para tal atividade.
E) Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; por isso, a
sentença não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial.
RESP…. 
A) Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
B) Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer 
hora.
C) Como o IP é inquisitório, não cabe contraditório e ampla defesa
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D) art 159 e seu §1o Art. 159, CPP. O exame de corpo de delito e outras perícias serão 
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela 
Lei nº 11.690, de 2008). § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 
(duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente
na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a 
natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
E) É característica do princípio do livre convencimento motivado a não hierarquização das 
provas além do juiz poder formar seu convencimento de forma livre, desde que motivado. 
Art 182 O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em 
parte (sistema liberatório)
10 - A respeito da prova no processo penal, julgue o item subsequente.
A confissão extrajudicial do réu e outros elementos indiciários de participação no crime nos
autos do processo são subsídios suficientes para autorizar-se a prolação de
sentença condenatória.
Essa assertiva é falsa ou verdadeira, explique e fundamente sua resposta.
 RESP…. errado
a questão deixa claro que os elementos são indiciários, portanto, realizados na durante o
inquérito policial. e o CPP é claro ao dizer que
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em 
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos 
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, 
não repetíveis e antecipadas. 
Confissão extrajudicial: é aquela feita fora do processo penal, geralmente perante a 
autoridade policial, sem a observância do contraditório e da ampla defesa. 
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_
11 - A respeito da confissão, segundo o CPP e a doutrina, é correto afirmar que:
A) é vedado ao juiz dividir a confissão em partes.
B) o juiz deve confrontar a confissão com as demais provas do processo, verificando se
entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.
C) o direito do acusado de se manter calado abrange, inclusive, o momento da sua
qualificação perante a autoridade policial.
D) a confissão, por ser a rainha das provas, mesmo isolada nos autos do processo,
importa na condenação do réu.
E) é vedada a retratação da confissão após o início do processo penal.
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a) ERRADA ----------é vedado ao juiz dividir a confissão em partes.
Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do 
juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
b) CERTA --------o juiz deve confrontar a confissão com as demais provas do 
processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.
Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos 
de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do 
processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.
c) ERRADA------o direito do acusado de se manter calado abrange, inclusive, o momento 
da sua qualificação perante a autoridade policial.
Art. 186.
Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado 
será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer 
calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas. (Redação dada pela Lei 
nº 10.792,de 1º.12.2003)
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado 
em prejuízo da defesa. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
d) ERRADA------a confissão, por ser a rainha das provas, mesmo isolada nos autos do 
processo, importa na condenação do réu.
Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos 
de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do 
processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.
e) ERRADA-----é vedada a retratação da confissão após o início do processo penal.
Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do 
juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
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A Confissão que e um meio de prova aceito pelo CPP
 
A confissão e à anuência de que ele praticou determinada infração penal, ele confessa que cometeu 
tal crime.
Isso não significa que não tenha que juntar todos os meio s de provas para fazer uma análise
A Confissão não supre uma perícia que não deixa vestígios mas faz parte do conjunto de prova do 
CPP para uma análise conjunta que o magistrado fara, para dar sua sentença e garantindo um 
julgamento justo e chegue a conclusão de autoria e materialidade.
 
Classificações da Confissão 
1. Confissão extrajudicial feita na delegacia sem ampla defesa e contraditório e se for ratificada em 
juízo ela para o rol de provas, tendo a possibilidade no judiciário da ampla defesa e contraditório, o 
juiz analisara todas as provas junto com a confissão realizada na delegacia.
2. Confissão Judicial foi realizada em juízo essa com participação e respeitando os princípios da 
ampla defesa e do contraditório e juntamente acompanhado de seu defeso.
Alguns doutrinadora diz que se na delegacia se houver a presença do defensor e essa confissão for 
realizada na presença do defensor ela vai direto para o judiciário, para o processo judicial, e deve 
haver a aceitação do acusado que ele praticou aquela infração penal.
3. Confissão Qualificado e quando o acusado confessa a autoria e a materialidade do crime e diz 
que está aparado pela excludente da ilicitude, estado de necessidade, legitima defesa, estrito 
cumprimento do dever legal.
Característica da Confissão
1. Ato Personalíssimo, somente o acusado pode confessar, ninguém nem o advogado mesmo com 
procuração não pode exercer esse direito.
2. Ato Livre e espontâneo a confissão tem que ser realizada de forma livre pelo próprio acusado por 
vontade própria sem violência ou coação física ou moral para fazer a confissão. Proibido tortura 
para confessar autoria ou materialidade do crime.
3. Retratável depois que fez a confissão ele pode retratar e dizer que foi coagido ou não cometeu o 
crime.
4. Divisível, quando o crime e cometido por vários autores é um dele resolve confessar, abrange 
somente quem está confessando não abrange os demais.
ART. 200 CPP
Valor Probatório das Provas
No Brasil não existe a teoria da tarifação, da prova sistema tarifado de provas, a confissão ela e 
vista como sistema de prova com a mesma qualidade de qualquer outro meio de prova (prova 
documental prova pericial e prova testemunha), faz parte de um conjunto de provas que serão 
analisados pelo magistrado, analisando e chegando ao convencimento através de todas as provas 
que foram colidas.
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ART. 65 III D 
Prova Testemunhais
Testemunhas são pessoas desinteressadas diretamente naquele ato ilícito cometido e pode oferecer 
ao processo penal fatos que ajudam na elucidação daquela materialidade e autoria daquele crime
Característica das provas Testemunhais
1. Judicialidade testemunha só do seu testemunho perante o juiz. Oitiva de testemunha e feita 
durante o processo para o douto magistrado.
2. Oralidade, que rege o processo da oralidade e uma delas é a prova testemunhal, ela só pode fazer 
algum apontamento que ela fez, mas ler ou levar escrito tudo a respeito que ela realmente saiba não 
pode.
3. Objetividade a testemunha vai responder de forma objetiva sobre o que ela sabe do ato ilícito não
pode dar opinião ou juízo de valor a respeito do acusado.
4. Individualidade cada testemunha e ouvida de forma separada, a oitiva é feita individualmente, 
depois que termina a oitiva de uma testemunha é chamada a outra testemunha, as testemunhas não 
pode permanecer na mesma sala para serem ouvidas.
OS DEVERES DAS TESTEMUNHAS
ART 202
É falar a verdade, e caso não fale a verdade ou tenha percepção que está omitindo a verdade ou ali 
esta falando falácias “mentiras” ela pode ser processada pelo crime de falso testemunho.
QUEM PODE DEPOR
1. Poderão Recusar a Depor:
 Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a 
fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, 
a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se 
a prova do fato e de suas circunstâncias.
Objetivo preservar a harmonia familiar. 
2. São Proibidas de Depor:
 Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, 
devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.
Mas se desobrigadas pela autoridade superior ele pode depor sem problema, para que se cumpra os trâmites 
da justiça.
DEVER DE COMPARECIMENTO DA TESTEMUNHAS
Testemunhas tem o dever de comparecer para testemunhar com exceção de quem não é obrigado ou a 
testemunha devidamente intimada tenha algo que a impediu de comparecer e ela justificar o não 
comparecimento. Há possibilidade de o Juiz ir ao local ou fazer a videoconferência para ouvir a testemunha, 
por casos motivados é justificado.
 
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ATIVIDADE PARA A TURMA DO 6/7 PERIODO DE DIREITO.
MODALIDADE EAD - EXERCÍCIOS COM QUESTÕES ABERTAS
ENTREGA POR EMAIL ATÉ DIA 23 DE MARÇO DE 2020.
EMAIL – camarals2013@gmail.com
MATERIA: DIREITO PROCESSUAL PENAL.
PROFESSORA: CINTHYA AMARAL
ALUNA: KELLY TEIXEIRA DE ARAUJO. RA:10312
QUESTÕES:
1) Como ocorrerá a aferição do valor da confissão?
Ocorrera quando o réu, durante o interrogatório na fase judicial ou na fase inquisitorial,
confessar a prática de um crime, não fundamentada, por si só, à condenação. Pois, não
adotamos o sistema da prova tarifada, não havendo a preponderância da confissão em
relação a qualquer outra prova (exame de corpo de delito, testemunhas etc.).
É o que dispõe o art. 197 do CPP. O valor da confissão se aferirá pelos critérios
adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-
la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade
ou concordância. Assim, a confissão não é uma prova absoluta, tampouco possui mais valor
que as outras provas produzidas nos autos. Da mesma forma, o silêncio do acusado não será
interpretado como confissão, conforme art. 198 do CPP, o qual deve ser lido à luz do direito
constitucional ao silêncio.
2) Como será realizada a confissão, quando realizada fora do interrogatório?
Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por termo nos
autos, observado o disposto no art. 195. “As respostas do acusado serão ditadas pelo juiz e
reduzidas a termo, que, depois de lido e rubricado pelo escrivão em todas as suas folhas,
será assinado pelo juiz e pelo acusado. Parágrafoúnico - Se o acusado não souber escrever,
não puder ou não quiser assinar, tal fato será consignado no termo.”
3) Quais as características da confissão? Explique-as.
Quanto às características da confissão, o art. 200 do CPP afirma que a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das
provas em conjunto.
Assim a confissão tem, essencialmente, duas características. Quais sejam:
a) Retratabilidade: o acusado pode, no decorrer do processo, se retratar da confissão
anteriormente realizada. Por óbvio, a simples negação do réu aos fatos a ele imputados não
constitui espécie de retratação, já que esta pressupõe uma confissão anterior. Aqui, é mister
fazermos uma observação. Dentre as atenuantes genéricas previstas no Codigo Penal , está
a confissão espontânea. Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: III - ter o
agente: D) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime. A Súmula
545 do STJ pacifica a questão, no sentido de admitir a possibilidade, desde que o magistrado
tenha usado a confissão, mesmo que retratada, como elemento de convencimento.
Evidentemente, não havendo a condição acima exposta, não há de se falar no
reconhecimento da atenuante genérica em epígrafe nos casos que envolvam retratação de
confissão.
b) Divisibilidade (ou cindibilidade): pode o acusado confessar parcialmente os fatos a
ele atribuídos. O exemplo introduzido por CAPEZ: “Se o acusado confessa haver praticado
um homicídio, e, ao mesmo tempo, alega que o perpetrou em legítima defesa, é óbvio que, se
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outros elementos existentes nos autos realçarem a veracidade da palavra do confitente, no
sentido de ter sido ele o autor do homicídio, o magistrado aceitará a confissão, por sincera.” A
possibilidade do acusado confessar o homicídio, alegando legítima defesa é um claro
exemplo de confissão qualificada, classificação que analisaremos mais à frente.
4) Quem poderá ser testemunha?
Como regra geral, toda pessoa poderá ser testemunha. Ademais, cabe mencionar que
existem 7 (sete) espécies de testemunhas: as diretas e indiretas, as próprias e improprias,
numerarias e extranumerárias, informantes, referidas, de oficio e de canonização.
5) A testemunha tem que se compromissar, como é realizado esse
compromisso da testemunha, conforme o Código de Processo Penal?
Sim. A testemunha presta compromisso de dizer a verdade, como dispõe o Art. 203 do
CPP. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber
e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residência,
sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das
partes, ou quais suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre
as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua
credibilidade. 
6) Explique a característica da oralidade no depoimento das testemunhas.
Existe alguma ressalva na lei processual penal?
A prova testemunhal é feita oralmente, conforme disposto no art, 204 CPP. Não se
permite depoimentos por escrito, e nem que a testemunha faça a leitura de um depoimento
previamente escrito. Entretanto, o Código traz duas exceções à regra: quando a testemunha é
muda, as perguntas serão feitas oralmente e as respostas são dadas por escrito; e quando é
surda-muda um interprete intervirá no ato como pessoa habilitada a entendê-la. 
Art. 204 CPP. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à
testemunha trazê-lo por escrito. Paragrafo unico. Não será vedada à testemunha, entretanto,
breve consulta a apontamentos.
7) Quais as pessoas que podem se recusar a depor, conforme CPP?
As testemunhas intimadas a depor em juízo são obrigadas a comparecer, de acordo
com o art.206 CPP, salvo quando for ascendente, descendente, afim em linha reta, cônjuge,
irmão, pai, mãe ou filho adotivo do acusado, que poderão se recusar a depor sem prejuízo.
Entretanto, se for o único meio de se obter prova, deverão prestar depoimento, porém não na
condição de testemunhas, e sim informantes, estando desobrigados do compromisso de dizer
a verdade, conforme o art. 208 do mesmo código.
Caso a testemunha inquirida não compareça e não justifique sua falta, poderá ser
conduzida coercitivamente, responder por desobediência e o juiz poderá estipular uma multa
de até 10 (dez) salários mínimos. Ademais, a testemunha deve limitar-se a narrar os fatos de
forma objetiva, não sendo permitida a manifestação de suas apreciações pessoais, salvo
quando inseparáveis da narrativa dos fatos
8) Quais as pessoas proibidas de depor?
As únicas que estão proibidas de depor, previstas no art. 207 CPP, são aquelas que,
em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo. Porém, mesmo
estando proibidas de depor, o próprio artigo faz a ressalva de que se a parte interessada
permitir, essas pessoas poderão depor.
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9) Quais são as pessoas isentas de compromisso no momento da oitiva de
testemunhas?
As informantes são aquelas já mencionadas, que não prestam compromisso de dizer a
verdade, e consequentemente não responderão pelo crime de falso testemunho. É o caso do
cônjuge, irmão, ascendente, descendente, entre outros. 
10) Quais as testemunhas que não podem ser computadas pelo seu
depoimento?
Testemunha que nada sabe. CPP - Art. 209, § 2º. “Não será computada como
testemunha a pessoa que nada souber que interesse à decisão da causa”.
O nada saber se refere ao fato que interesse à decisão da causa.
As famosas testemunhas de antecedentes também chamadas de testemunhas de
canonização não podem ser computadas naquele rol legal onde se limita o número de
pessoas. “Havendo a inquirição de pessoas que nada sabem sobre os fatos, frustrando a
parte que a arrolou, deve o magistrado permitir a substituição”
11) Por que as testemunhas têm que ser ouvidas separadamente? Explique e
fundamente.
Para que umas não saibam nem ouçam os depoimentos das outras.
CPP - Art. 210 - As testemunhas serão inquiridas cada uma de per si, de modo que
umas não saibam nem ouçam os depoimentos das outras, devendo o juiz adverti-las das
penas cominadas ao falso testemunho. Parágrafo único. Antes do início da audiência e
durante a sua realização, serão reservados espaços separados para a garantia da
incomunicabilidade das testemunhas.
Quando o Oficial de Justiça apregoar as testemunhas, deve cuidar para que as
mesmas permaneçam incomunicáveis entre si, e para isso, deverá reservar espaços
separados destinados à espera.
A incomunicabilidade impera antes e durante a audiência, de modo que a testemunha
que já prestou depoimento não pode ter contato com a que ainda vai depor.
 
12) Como as partes formularão as perguntas e em que sentido pode haver
complementação da inquirição?
No CPP - Art. 212 - As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à
testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem
relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida. Parágrafo único.
Sobre os pontos não esclarecidos, o juiz poderá complementar a inquirição. 
Em caso de alguma pergunta que induza a respostada testemunha o Juiz deve intervir
imediatamente dizendo para a testemunha não responder, oportunizando a parte a
reformulação da mesma.
Critério para o indeferimento das perguntas das partes: deve ser utilizado o máximo
bom senso nessa situação. O magistrado não pode ser o senhor absoluto da inquirição,
desejando filtrar tudo que se passa na mente das partes, envolvendo-se na estratégia da
acusação ou da defesa. Muitas vezes, a parte tem um raciocínio próprio, visando envolver a
testemunha de modo suficiente a descortinar as inverdades proferidas. Se o juiz quebrar esse
método, exigindo saber, passo a passo, a razão do que está sendo perguntado, a prova será
mal colhida. Por isso, somente deve indeferir questões francamente irrelevantes,
impertinentes ao processo, resvalando na agressão à testemunha ou na violação da sua
intimidade gratuitamente, bem como quando se tratar de matéria respondida.
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