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Resistência bacteriana a antibióticos http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_c ontrole/opas_web/modulo1/macrolideos3.htm http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_c ontrole/opas_web/modulo3/mecanismos.htm http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/macrolideos3.htm http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo3/mecanismos.htm mecanismos de resistência microbiana aos agentes antimicrobianos: 1. Inativação do fármaco por enzimas 2. Alteração do sítio-alvo do fármaco 3. Efluxo celular do fármaco 4. Alteração das vias metabólicas do hospedeiro. Mais de uma estratégia Resistência a determinado antimicrobiano pode constituir uma propriedade intrínseca de uma espécie bacteriana ou uma capacidade adquirida. Resistencia adquirida Alterar seu DNA, material genético: 1. Indução de mutação no DNA nativo 2. introdução de um DNA estranho - genes de resistência - que podem ser transferidos entre gêneros ou espécies diferentes de bactérias. Fazem parte do DNA de plasmídeos extracromossômicos, que podem ser transferidos entre microrganismos. Alguns genes de resistência fazem parte de unidades de DNA denominadas transposons que se movem entre cromossomos e plasmídeos transmissíveis. O DNA estranho pode ser adquirido mediante transformação, resultando em trocas de DNA cromossômico entre espécies, com subsequente recombinação interespécies. Inativação do fármaco por enzimas: mais importante e frequente cefalosporinas anel -lactâmico penicilina carbapenemos enzimas - lactamases Inativação do fármaco por enzimas: mais importante e frequente hidrolisam a ligação amida do anel beta- lactâmico: destroem o local de ligação Pequeno segmentos de DNA circular com replicação independente: contem genes que podem codificar varias informações Β-lactâmicos Ácido clavulânico Sulbactam Tazobactam penicilinas Restaurar sua atividade enzimática bactérias Gram- negativas: abundancia de enzimas. Genes codificam sofrem mutações e expandem a atividade enzimática Transferência é facil Espaço periplasmático. Atuam em conjunto com a barreira de permeabilidade da membrana celular externa: Resistencia clinica importante patógeno MRSA • resistente a praticamente todos os antibióticos, e não apenas à meticilina • em pacientes hospitalizados: • Infecções invasivas por MRSA podem ser responsáveis por cerca de 20% de mortalidade. • Além de S. aureus • Streptococcus pneumoniae, também desenvolveram resistência aos antibióticos -lactâmicos. • resistência contra uma sucessão de novos fármacos, como a vancomicina bactérias altamente adaptáveis ácido clavulânico Linhagens de S. aureus Streptococcus pneumoniae • Produzem uma toxina, a leucocidina: • destrói neutrófilos (defesa inata primária contra infecções). 2. Prevenção da entrada no sítio-alvo dentro do micróbio • Bactérias Gram-negativas: mambrana externa • Relativamente mais resistentes a antibióticos • Natureza de suas paredes celulares, que restringem a absorção de muitas moléculas e seus movimentos a aberturas, as porinas. • Alguns mutantes bacterianos modificaram a abertura das porinas, de forma que os antibióticos são incapazes de entrar no espaço periplasmático. Proteínas: canais específico s Prevenção da entrada no sítio-alvo dentro do micróbio A permeabilidade limitada: Responsável pela resistência intrínseca dos bacilos Gram-negativos Penicilina Eritromicina Clindamicina Vancomicina pela resistência de Pseudomonas aeruginosa ao trimetoprim. ➢ Assim, uma alteração na porina específica da membrana celular externa de P. aeruginosa, pela qual o imipenem geralmente se difunde, pode excluir o antimicrobiano de seu alvo, tornando P. aeruginosa resistente ao imipenem. As bactérias utilizam esta estratégia na aquisição de resistência 3. Alterações no sítio-alvo do fármaco síntese proteica envolve o movimento de um ribossomo ao longo de uma cadei da mRNA 3.Alterações no sítio-alvo do fármaco • Diversos antibióticos: • aminoglicosídeos, tetraciclinas e macrolídeos: utilizam esta estratégia de inibição da síntese proteica nesse local. Pequenas modificações no sítio podem neutralizar os efeitos dos antibióticos sem que ocorram alterações significativas nas funções celulares. Linhagens MSRA: proteína adicional nas cepas mutantes: permite a síntese da parede celular 3.Alterações no sítio-alvo do fármaco: Staphylococcus aureus resistente à oxacilina e estafilococos coagulase-negativos adquiriram o gene cromossômico Mec A e produzem uma proteína de ligação da penicilina (PBP ou PLP) resistente aos β- lactâmicos A integridade da parede celular é mantida eritromicina/ clindamicina. Produzem uma enzima que inativa os alvos ou altera a ligação dos antimicrobianos 4. Efluxo rápido (ejeção) do antibiótico Tetraciclinas A resistência às tetraciclinas codificada por plasmídeos em Escherichia coli Responsável pela resistência a praticamente todas as principais classes de antibióticos. As bactérias normalmente apresentam muitas dessas bombas de efluxo para eliminar substâncias tóxicas Mecanismos de ação dos antibacterianos • Mecanismos de resistência bacteriana Atividade • Fazer um mapa mental relacionando 01 antibiótico com seu mecanismo de ação e a resistência. bacteriana a esse antibiótico. Referências • http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm _controle/opas_web/modulo1/macrolideos3.htm • http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm _controle/opas_web/modulo3/mecanismos.htm • Tortora, Gerard J. Microbiologia [recurso eletrônico] / Gerard J. Tortora, Berdell R. Funke, Christine L. Case ; tradução: Danielle Soares de Oliveira Daian, Luis Fernando Marques Dorvillé ; revisão técnica: Flávio Guimarães da Fonseca, Ana Paula Guedes Frazzon, Jeverson Frazzon. – 12. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2017. http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/macrolideos3.htm http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo3/mecanismos.htm
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