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RESENHA CRÍTICA - Empresarial II

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Izadora Matos de Almeida 
Matricula:201801180202 
Turma:3001 
 
 
 
Trabalho da disciplina Direito Empresarial II Aplicado 
 Tutor: Prof. Heider Rodrigues 
 
Macapá-AP 
2020
http://portal.estacio.br/
 
 
 
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CONTRATO DE FRANQUIA EMPRESARIAL 
 
Referência: 
BERTOLDI, Marcelo M. Curso Avançado de Direito Comercial, 9ª Ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 
2015. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial, v. 3: direito de empresa. 19º ed. São Paulo: 
Saraiva, 2015. NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa, v. 3, 10ª ed, São Paulo: 
Saraiva, 2015. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. v.2. 32ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 
 
 
Trata-se de um contrato essencial para os empresários, tendo em vista que se torna um meio de 
exercer a atividade econômica organizada. Nesse contexto, procederemos à análise dos principais 
institutos que norteiam o contrato de franquia, também denominado de franchising ou franchise. 
A complexidade da vida moderna e os desafios de um mercado globalizado contribuíram para o 
aprimoramento e sofisticação desse contrato, capaz de atrair, cada vez mais, um grande número de 
pessoas interessadas em atuar nesse segmento, como franqueador ou como franqueado. 
A franquia consiste em um sistema de distribuição, em que os direitos de uso de marca e tecnologia 
de negócio de uma sociedade (franqueadora) são cedidos, contratualmente, a outra (franqueada), 
mediante determinadas condições. Assim, “a função econômica do contrato de franquia, neste caso, 
encontra-se centrada em um modelo de distribuição de produtos e de serviços, concebido pelo 
franqueador, no qual se incluem, necessariamente, conhecimento técnico e treinamento”. 
A franquia encontra-se prevista no ordenamento jurídico brasileiro por meio da Lei 13.966/2019, 
publicada no Diário Oficial da União de 27.12.2019, foram estabelecidas as regras sobre o sistema de 
franquia empresarial e revogada a Lei no 8.955, de 15 de dezembro de 1994 (norma anterior) 
denominada de Lei de Franquia Empresarial (LFE). O art. 2º desta lei define franquia como o sistema 
pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao 
direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também 
ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional 
desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no 
entanto, fique caracterizado vínculo empregatício. 
 
 
 
 
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Portanto trata-se, consequentemente, de um contrato complexo, distribuição, compra e venda, uso 
de marca, organização, comissão e mandato. Ademais, via de regra, trata-se de um contrato de adesão, 
tendo em vista que o franqueador apenas aceita em seu negócio aquele que admitir seus termos. 
Pode-se mencionar como encargos do franqueador: o pagamento da taxa de adesão; a remuneração 
sobre o faturado; a contribuição para o fundo de propaganda; a exclusividade e a subordinação às 
normas do Franqueador. Considera-se encargos do franqueador: a permissão para o uso da marca; a 
prestação de serviços de organização empresarial; a reserva de território; a assistência técnica-
operacional permanente na gestão do negócio e a oferta da Circular de Oferta de Franquia (COF).

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