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Divergência entre Comunicação Oral e Escrita

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PERGUNTA 1 
“A comunicação oral não difere totalmente da comunicação escrita. De acordo com Koch 
(1998, p. 61), oralidade e escrita são “[...] duas modalidades distintas de uso da língua”. Mas, 
apesar de apresentarem características diferentes e utilizarem do mesmo sistema linguístico, 
existe uma divergência marcante entre a oralidade e a escrita.” KOCH, I. G. V. ​O texto e a 
construção dos sentidos​. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1998. 
Descreva qual é a divergência marcante entre a oralidade e a escrita. 
 
RESPOSTA: 
No nosso dia a dia, em diversas experiência de vida, constatamos a importância da 
comunicação em todos os ambientes que nos fazemos presentes: profissional, familiar e etc. 
Saber comunicar-se adequadamente é, portanto, essencial para que possamos cumprir 
nossos papéis em todos os contextos em que estamos inseridos. Entre os vários aspectos da 
comunicação podemos destacar de fundamental importância a distinção entre a 
comunicação por texto oral e por texto escrito. Entender a distinção entre ambos é de grande 
peso para o uso adequado dessas práticas linguísticas. 
Para tanto, devemos entender que a comunicação escrita e a comunicação oral são dois 
modos de prática da linguagem. Cada uma com suas características, e que possuem em 
comum o traço de se utilizarem a língua. Segundo Koch (1998, p.61) ao texto escrito o texto 
oral são “[...] duas modalidades distintas de uso da língua”. 
Tendo claro o que as aproxima, veremos agora o traço marcante que as separa. Podemos 
dizer que a escrita adequada, onde se respeita os critérios de coesão e coerência, todas as 
informações necessárias para a compreensão do texto estão presentes de maneira 
organizada. Todos os pressupostos, o argumento, o desenvolvimento e a conclusão, além de 
possíveis referências externas e outros requisitos necessários conforme o intuito do texto, 
farão parte de sua composição de modo que o texto por si mesmo seja fonte da mensagem a 
ser passada. Um texto bem escrito não precisa de nenhum aspecto exterior para ser bem 
compreendido. 
O texto oral em contrapartida, apesar de ser uma modalidade da mesma manifestação, não 
possui toda a estrutura, em termos de palavras, que sejam suficientes para sua correta 
apreensão por parte do interlocutor. Sem contar o fato de que, pela sua própria natureza ele 
não é tão planejado quanto o texto escrito, é composto de um diferencial marcante em sua 
expressão, que é o contexto no qual se insere, do qual depende. 
Podemos exemplificar essa diferença usando o cenário de uma comunicação de ingresso em 
uma empresa. A entrega de um currículo e de uma carta de apresentação são expressões 
textuais da língua, que devem respeitar os critérios anteriormente citados, além de certo nível 
de formalidade, usando para isso o próprio texto. A entrevista pessoal, no entanto, não 
dispensa as informações necessárias desse contexto, onde surgirão assuntos e frases que 
só serão corretamente entendidas pelo contexto em que se inserem, utilizando por exemplo, 
jargões específicos da área profissional pertinente e problemas comuns àquela profissão, 
sem que estejam totalmente explicitados em termos de palavras, mas que não podem 
prescindir do contexto para serem compreendidas. 
 
 
 Koch (1998, p. 61), oralidade e escrita são “[...] duas 
modalidades distintas de uso da língua”

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