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AULA 01 - FARMACOTECNICA - SOLUCOES PARTE I

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Formulações liquidas 
Soluções 
Em termos farmacêuticos, soluções são "preparações líquidas que contêm uma ou mais substâncias químicas dissolvidas em um solvente adequado ou em uma mistura de solventes mutuamente miscíveis"
CLASSIFICAÇÃO DE USO 
Oral;
Oftálmica;
Tópica;
Otológica.
Em função
de sua composição e finalidade do uso
Soluções aquosas que contêm açúcar são classificadas como xaropes (mesmo que alguns possam conter um pouco de álcool); soluções hidroalcóolicas (combinações de água e etanol) edulcoradas são chamadas de elixires; soluções de solutos aromáticos são chamadas de espíritos, se o solvente for alcoólico, ou águas aromáticas, se o solvente for aquoso. Soluções preparadas a partir d a extração de componentes ativos d e plantas são chamadas de tinturas ou extratos fluidos , dependendo da concentração e d o método de preparação. Tinturas também podem ser soluções de substâncias químicas dissolvidas em álcool ou solvente hidroalcóolico. Algumas soluções preparadas para ser estéreis e livres de pirogênios , destinadas à administração parenteral , são classificadas como injetáveis.
Lei de Raoult
No modelo, presume-se que todas as forças intermoleculares sejam idênticas. Assim, as interações solvente/solvente, soluto/solvente e soluto/soluto são idênticas e iguais à força da interação intermolecular tanto no solvente puro quanto no soluto puro. Por causa dessa igualdade, as tendências relativas de escape de moléculas de soluto e solvente da superfície da solução serão determinadas apenas pelo seu número relativo na superfície.
Como uma solução é homogênea por definição, o número relativo dessas moléculas superficiais será o mesmo que o número relativo na solução como um todo. O mesmo pode ser expresso convenientemente pela fração molar dos componentes, pois, para uma solução binária (ou seja, aquela com dois componentes), x1 + x2 = 1, em que x1 e x2 são as frações molares do soluto e do solvente, respectivamente.
SOLUBILIDADE
A solubilidade de uma substância em determinado solvente indica a concentração máxima na qual a solução pode ser preparada. Quando um solvente, em determinada temperatura, dissolver o máximo de soluto possível, diz-se que está saturado.
SOLUBILIDADE
A especulação sobre o que é suscetível de ser um bom solvente geralmente baseia-se no princípio “semelhante dissolve semelhante”. Ou seja, um soluto se dissolve melhor em um solvente com propriedades químicas semelhantes. O conceito tradicionalmente segue duas regras:
1. Solutos polares se dissolvem em solventes polares.
2. Solutos não polares se dissolvem em solventes não polares.
MOLECULAS lNORGÂNICAS
1. Se tanto o cátion quanto o ânion de um composto iônico forem monovalentes, as forças de atração soluto-soluto são superadas com facilidade e , portanto, esses compostos são geralmente solúveis em água (p. ex., NaCl, LiBr, KI , NH4N0 3, NaN02).
2. Se apenas um dos dois íons de um composto iônico for monovalente, as interações soluto- soluto também são, na maioria das vezes, superadas com facilidade e os compostos são solúveis em água (p. e x., BaCl2 , Mgl2 ,Na2S04 , Na3P04) .
3. Se tanto o cátion quanto o ânion forem multivalentes, a interação soluto-soluto pode ser superada pela interação soluto-solvente, e o composto pode apresentar baixa solubilidade aquosa (p. ex., CaS04 , BaS04 e BiP04 ; exceções: ZnS04 , FeS04 ).
MOLECULAS lNORGÂNICAS
Sais comuns de metais alcalinos (Na, K, Li, Cs e Rb) são geralmente solúveis em água (exceção: LizC03).
5. Sais de amônia e de amônio quaternário são solúveis em água.
6. Nitratos, nitritos, acetatos, cloratos e lactatos geral mente são solúveis em água (exceções: acetato de prata e de mercúrio).
7. Sulfatos, sulfitos e tiossulfatos são em geral solúveis em água (exceções: sais de cálcio e de bário).
MOLECULAS lNORGÂNICAS
8. Cloretos, brometos e iodetos são solúveis e m água (exceções: sais de prata e íons mercurosos).
9. Sais ácidos que correspondem a um sal insolúvel são mais solúveis em água do que o sal original.
10. Hidróxidos e óxidos de compostos diferentes dos cátions de metais alcalinos e do íon amônio geralmente são insolúveis em água.
11. Sulfetos são insolúveis em água, com exceção de seus sais de metais alcalinos.
12. Fosfatos, carbonatos , silicatos, boratos e hipocloritos são insolúveis em água, com exceção de seus sais de metais alcalinos e sais de amônio.
MOLECULAS ORGÂNICAS
1. Moléculas com cadeias de até cinco carbonos apresentando um grupo funcional polar são geralmente solúveis.
2. Moléculas apresentando cadeias ramificadas são mais solúveis do que os correspondentes compostos de cadeia linear.
3. A solubilidade em água diminui com o aumento do peso molecular.
4. Um aumento da semelhança estrutural entre o soluto e o solvente é acompanhado por um aumento na solubilidade.
ALCOOL USP: ALCOOL ETILICO,
ETANOL, C2H50H
Depois da água, o álcool é o solvente mais útil em farmácia. É usado como solvente principal para muitos compostos orgânicos. Com a água, forma uma mistura hidroalcóolica que dissolve substâncias solúveis tanto em álcool corno em água, uma característica especialmente útil na extração de princípios ativos de matérias-primas brutas.
O álcool é reconhecido como solvente e excipiente na formulação de produtos farmacêuticos de uso oral. Alguns fármacos são insolúveis em água e devem ser dissolvidos em um veículo alternativo. Ele é frequentemente preferido por sua miscibilidade com água e sua habilidade para dissolver muitos componentes insolúveis em água, incluindo fármacos, flavorizantes e conservantes antimicrobianos.
ALCOOL USP: ALCOOL ETILICO,
ETANOL, C2H50H
Efeitos farmacológicos indesejáveis e potencialmente tóxicos do álcool causados pela sua ingestão em produtos farmacêuticos tem sido expressa, em particular, para medicamentos de uso pediátrico.
Para medicamentos orais de venda livre para crianças com menos de 6 anos, o limite de etanol recomendado é de 0,5%; para medicamentos destinadas a crianças de 6 a 12 anos, o limite recomendado é 5%; e para crianças com mais de 12 anos e adultos, o limite recomendado é 10%.
ALCOOL DILUIDO NF
O álcool diluído NF é preparado pela mistura de volumes iguais de álcool USP e água purificada USP. O volume final da mistura não é a soma dos volumes individuais dos dois componentes;
O álcool diluído é um solvente hidroalcóolico útil em vários processos e preparações farmacêuticas.
GLICERINA USP (GLICEROL)
A glicerina é um líquido viscoso claro apresentando um sabor adocicado. É miscível em água e álcool. Como solvente, é comparável ao etanol, mas, devido à sua viscosidade, os solutos são lentamente dissolvidos, a menos que isso seja feito sob aquecimento.
A glicerina tem propriedades conservantes e é usada com frequência como estabilizante e solvente auxiliar, com água ou etanol. É empregada em muitas preparações de uso interno.
ÁLCOOL ISOPROPÍLICO
DESNATURADO
O álcool isopropílico desnaturado consiste em cerca de 70% de álcool isopropílico; o restante é água com ou sem a adição de corantes, estabilizantes e essências.
É usado externamente como rubefaciente e em massagens e corno veículo para produtos de uso tópico. 
Essa preparação e a solução de álcool isopropílico 91 %, disponível no comércio em geral, são utilizadas por pacientes diabéticos durante o preparo de agulhas e seringas para injeções hipodérmicas de insulina e para desinfecção da pele.
PROPILENOGLICOL USP
O propilenoglicol, um líquido viscoso, é miscível em água e álcool. É um solvente útil em uma ampla gama de aplicações e é com frequência substituído pela glicerina em formulações farmacêuticas modernas.
Sorbitol
Trata-se de um solvente e um edulcorante. Possui propriedades molhantes e umectantes. Sabor doce, por isso pode substituir o açúcar. 
ÁGUA PURIFICADA USP
A água purificada USP é obtida por destilação, deionização, osmose reversa ou outro processo aceitável. E preparada com a água que atende aos requisitos da Environmental Protection Agency em relação à potabilidade. A água purificada USP apresentamenos impurezas sólidas do que a água potável usual. Quando evaporada até a secura, não deve conter mais do que 0,001 % de resíduo (1 mg de sólidos por 100 mL de água).
Assim, a água purificada tem somente 1 % dos sólidos dissolvidos da água potável. A água purificada USP é utilizada na preparação de formas farmacêuticas aquosas, exceto aquelas utilizadas para administração parenteral (injeções).
PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES
A maioria das soluções farmacêuticas não é saturada com soluto. Assim , as quantidades de soluto a serem dissolvidas, na maioria das vezes, estão bem abaixo da capacidade de dissolução do volume de solvente empregado.
OUTROS SOLVENTES
Acetona
Álcool isopropílico
Dietilenoglicol
PEG 400 e PEG 600
Clorofórmio
Éter
Óleos fixos
Óleo mineral
Dibutilenoglicol
Dipropilenoglicol
TIPOS DE ÁGUA E SOLUÇÕES INORGÂNICAS: VEÍCULOS
ÁGUA PURIFICADA
ÁGUA ESTÉRIL
ÁGUA BACTERIOSTÁTICA
SOLUÇÃO DE NaCl a 0,9%
SOLUÇÃO SALINA BACTERIOSTÁTICA
 CORREÇÃO DE COR SABOR E AROMA
Visa tornar a preparação mais atrativa e palatável
Utilizar quando possível:
Corantes
Edulcorantes
Flavorizantes 
Associar a cor com o flavorizante
 EDULCORANTES SINTÉTICOS
Sucralose: 600 x mais doce que a sacarose
Sacarina:300 x mais doce que a sacarose
Aspartame:200 x mais doce que a sacarose
Acessulfame de K: 130 x mais doce que a sacarose
Ciclamato de sódio: 50 x mais doce que a sacarose
 
Estévia: 20 x mais doce que a sacarose
CORREÇÃO DE SABOR
Tornando palatável
Sabor amargo - Cacau, caramelo, laranja, café, cereja,framboesa.
Sabor ácido - limão, laranja, groselha
Sabor salgado- laranja, hortelã, anis, framboesa
Sabor açucarado- vanilina, sacarina
 COLORAÇÃO 
	TOM/COR	CORANTE FDC	% MISTURA
	Laranja	Amarelo n° 6 ou
Amarelo n° 5
Vermelho n° 40	100
95
5
	Cereja	Vermelho n° 40 ou
Vermelho n° 40
Azul n° 1	100
99
1
	Morango	Vermelho n° 40 ou
Vermelho n° 40
Vermelho n° 3	100
95
5
	Limão	Amarelo n° 5	100
COLORAÇÃO 
	TOM/COR	CORANTE FDC	% MISTURA
	Chocolate	Vermelho n° 40
Amarelo n° 5
Azul n° 1	52
40
8
	Caramelo	Amarelo n° 5
Vermelho n° 3
Amarelo n° 5
Azul n° 1	64
21
9
6
	Canela	Amarelo n° 5
Vermelho n° 40
Azul n° 1	60
35
5
Amarelo n° 5 = Tartrazina
SOLUÇÃO BASE DE CORANTES 
Propilenoglicol ................. 3,0%
Nipagim .......................... 0,15%
Nipazol ........................... 0,05%
Álcool etílico ................... 10,0%
Água qsp ........................ 100 ml
Utilizar de 0,1 a 10% do corante desejado
SOLUÇÕES DE USO INTERNO
 São soluções destinadas à administração oral (líquidos orais ou gotas). 
 São administradas com auxílio de conta-gotas, colheres, copos-medida ou seringas dosadoras.
 
São administradas diretamente ou após dissolução numa bebida ou alimento.
Ex.: Dipirona em gotas.
 SOLUÇÕES DE USO INTERNO
VANTAGENS
Rapidez de absorção do TGI
Facilidade de deglutição
Homogeneidade na dosificação
DESVANTAGENS
Dificuldade no transporte
Menor estabilidade físico-química e microbiológica
Realce do sabor desagradável de alguns fármacos
Perigo no uso de medidas caseiras
 SOLUÇÃO DE USO INTERNO EXEMPLO
PRODUTO MAGISTRAL
Solução de ácido fólico (1 mg/ml)
Ácido fólico .........................................1 mg/ml
Solução de parabenos ..........................1%
Sorbitol ..............................................40%
Flavorizante de morango .......................0,3%
Solução de NaOH 4% ........................... 1% 
Estabilizar em pH 8-9
Água destilada qsp ........................... 100 ml (Estabilidade 30 dias)
2. ELIXIRES
Definição: Soluções hidro-alcoólicas transparentes e edulcoradas ( geralmente com açúcar) podendo ser flavorizadas para melhorar a palatabilidade. 
Característica: Menos doces e menos viscosos que um xarope tradicional de sacarose. 
O(s) solvente(s) podem ser composto(s) por glicerina, sorbitol, propilenoglicol, polietilenoglicol 400. O teor alcoólico varia bastante (15 a 96 ° GL) conforme o ativo incorporado. 
2.1. ELIXIRES:
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Vantagens:
Permite a dissolução de ativos tanto hidrossolúveis quanto solúveis em álcool.
 
O processo de dissolução é facilitado em relação a solubilização em xarope por exemplo. 
Dependendo do teor alcoólico de sua fórmula pode se tornar autoconservante.
Desvantagens:
O poder de mascaramento do sabor em relação ao xarope é inferior.
Não são indicados a crianças ou adultos que não podem ingerir álcool (informar ao paciente).
Existem restrições na legislação brasileira sobre o uso de etanol em várias preparações líquidas.
2.3 USO DE ETANOL EM PREPARAÇÕES LÍQUIDAS ORAIS
RESOLUÇÃO - RE Nº 543, DE 19 DE ABRIL DE 2001 
	
 Determinar a imediata proibição da presença do etanol na composição de produtos estimulantes de apetite e crescimento, fortificantes, tônicos, complementos de ferro e fósforo.
USO DE ETANOL EM PREPARAÇÕES LÍQUIDAS ORAIS
 Anvisa mantém a proibição da presença de etanol em todos as substâncias fortificantes, estimulantes de apetite e crescimento, e complementos de ferro conforme disposto na Resolução RE n° 543/01. E determinar que as substâncias polivitamínicas destinados à crianças com idade inferior a 12 anos ou de USO PEDIÁTRICO :apresentem uma concentração máxima de etanol não superior a 0.5% em suas formulações e que as substâncias que se enquadrem no artigo supracitado devem, obrigatoriamente, apresentar em destaque em suas rotulagens a seguinte advertência com dimensões de fácil leitura: "Contém 0.5% de etanol". 
 
 Determina também que as substâncias polivitamínicas destinados ao USO ADULTO: apresentem uma concentração de etanol não superior a 2,0% em suas formulações e que as substâncias que se enquadrem no artigo supracitado devem, obrigatoriamente, apresentar em destaque em suas rotulagens, bulas, impressos em etiquetas e prospectos a seguinte advertência com dimensões de fácil leitura: 
"Produto de uso exclusivo em adultos. O uso em crianças representa risco à saúde"
2.3. FORMULAÇÕES DE ELIXIR
PRODUTO MAGISTRAL
Fenobarbital .................................. 0,4%
Óleo de laranja .............................. 0,025%
Propilenoglicol ............................... 10,0%
Álcool 96° GL ................................ 20%
Sorbiltol 70% ................................ 60%
Água destilada qsp ......................... 100%
Obs.: O sorbitol 70% está substituindo o xarope simples.
Fenobarbital: Solubilidade
Água: 0,12 g/dl Álcool etílico 1,3 g/dl
3. XAROPES
São preparações farmacêuticas aquosas, límpidas, que contém um açúcar, como a sacarose, em concentração próxima da saturação. 
3.1. COMPONENTES 
DE UM XAROPE
Sacarose: principal componente dos xaropes
 Obtenção - extração da cana do açúcar ou a partir da beterraba.
 Água: veículo
 Obtenção - por destilação ou por desmineralização. 
3.2 Características dos xaropes
FUNÇÕES DO AÇÚCAR:
 
conferir certo valor energético ao xarope 
atuar como edulcorante
atuar como agente de viscosidade
 conservante 
3.3 Preparo dos xaropes
“Referencias xaroposas”
proporção de 1.5 a 2 partes de açucar para cada 1 parte de água, em volume
Cerca de 2/3 da concentração xaroposa em açúcar
850g em 1000ml de água
Oficinal
“Preparar em por meio da dissolução de 85g de sacarose e água purificada suficiente para produzir 100 ml de xarope”
3.4 Preparo de xarope
Xarope base: 
Açúcar (sacarose) - 85% ; Nipagin - 0,15% ; Nipazol - 0,05% ; Glicerina - 5% ; Metabissulfito sódico- 0,1% 
veículo: Água destilada qsp.100% 
Dissolver o açúcar na água (xarope simples) ou em soluções medicamentosas (soluções salinas, soluções de fármacos orgânicos, digestos, infusos, macerados, hidrolatos, sucos, etc.).
Controlar a temperatura (65oC) devido a possiblidade de gerar açúcar invertido com precipitação
Filtração e envase em frasco cheio e adequado
ERRINOS
2. ABSORÇÃO NASAL
2.1 FISIOLOGIA
A CAVIDADE NASAL APRESENTA DOBRAS CONHECIDAS POR CORNETOS NASAIS O QUE CONFERE GRANDE ÁREA SUPERFICIAL.
OS CORNETOS NASAIS FAZEM TURBULÊNCIA DO AR INSPIRADO QUE ENTRA EM CONTATO COM O REVESTIMENTO NASALO AQUECIMENTO PELA VASCULARIZAÇÃO LOCAL E A TRANSFERÊNCIA DE UMIDADE PROMOVEM AMBIENTE PARA ABSORÇÃO DE FÁRMACOS
2.ABSORÇÃO NASAL
2.3 fatores fisico-químicos interferentes
 Do fármaco:
Tamanho
Massa molecular
pH
Lipossolubilidade
Coeficiente de partição
Da formulação
Veículo formador de solução
Poder de dissolução
Viscosidade
pH
Estabilidade
Inércia dos demais componentes
Errinos
Vantagens para via sistêmica:
◦Evitam-se o metabolismo hepático pré-sistêmico, metabolismo e/ou destruição intestinal
◦A taxa e extensão da absorção e os perfis de concentração plasmática vs tempo são comparáveis àquelas obtidas por via intravenosa 
◦Existência de uma rica vascularização e membrana nasal altamente permeável para a absorção.
Errinos
O muco é escorrido posteriormente pelos cílios e renova-se a cada 10 minutos.
Por dia, em um adulto sadio, cerca de 1,5 a 2,0 L de muco são produzidos;
Além do muco há outras secreções de glândulas nasais, lacrimais, transudatos plasmáticos. Presença de mucoproteínas, gllicoproteínas, enzimas, lisozima, IgA, IgE, IgG, albuminas, prostaglandinas, histamina.
3. Formulação Nasal
3.1 Uso de promotores de absorção nas formulações
Aumento efetivo na absorção do fármaco
Não causar danos nos tecidos
Não ser irritante e nem tóxico
Efetivo em baixas conc.
Eficaz no tempo da absorção
Efeito reversível e temporário
Compatibilidade com a formulação
 Tipos de promotores
Tensoativos
Sais biliares sódicos:
 (10-20 mM)
Colato
Deoxicolato 
Taurocolato
taurodeoxicolato
Laboratório
Farmasa
Apresentação de Rinosoro
Rinosoro (cloreto de sódio e cloreto de benzalcônio) 
Gotas - frasco contendo 30 mL acompanhado de conta-gotas* com exclusiva capa protetora. 
Rinosoro (cloreto de sódio e cloreto de benzalcônio) 
Nebulizador - frasco contendo 30 mL com nebulizador. 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO 
COMPOSIÇÃO 
Cada mL contém 9,0 mg de cloreto de sódio, 0,1 mg de cloreto de benzalcônio e água destilada qsp 1 mL. 
As apresentações gotas* e nebulizador possuem fórmulas idênticas, sem vasoconstritor. As apresentações diferentes possibilitam uma maior comodidade de uso. 
TINTURAS
As tinturas são soluções alcoólicas ou hidroalcóolicas preparadas a partir de matérias primas vegetais
ou substâncias químicas.
Dependendo da preparação, as tinturas contêm etanol em quantidades que variam de 15 a 80%. O etanol protege a preparação contra o crescimento microbiano e mantém os extrativos pouco solúveis em água em solução. Além de etanol, podem ser empregados outros solventes, como a glicerina.
As tinturas não podem ser misturadas com líquidos muito diferentes em relação a seu caráter solvente, pois o soluto pode precipitar. Por exemplo, a tintura de benjoim , preparada com etanol como veículo principal, contém princípios ativos solúveis em etanol que precipitam imediatamente com a adição de água.
Devido a seu teor alcoólico, as tinturas devem ser acondicionadas em frascos bem-fechados e não deve1n ser expostas a temperaturas excessivas. Da mesma forma, visto que muitos dos componentes encontrados nas tinturas sofrem alterações fotoquímicas, elas devem ser armazenadas em recipientes resistentes à luz e protegidas da luz solar.
OBRIGADO !!
 
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