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Argumentação baseada em falácias Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar os tipos de argumentos falaciosos. Distinguir uma falácia de um argumento comprobatório. Defender uma tese por meio da retórica. Introdução Neste texto, você estudará a arte de falar bem, ou seja, a retórica. Tam- bém conhecerá os artifícios normalmente usados pelos debatedores para conseguir a adesão do auditório. Reconhecer e aplicar argumentos comprobatórios, demonstrativos e retóricos é um passo muito importante rumo ao uso funcional e eficiente da língua. Tipos de argumentos falaciosos Antony Weston (1996) apresenta, em seu livro A arte de argumentar, uma lista de falácias. As falácias são, de acordo com o autor, erros e incorreções em argumentos. O estudioso explica que Muitas delas são tão tentadoras e, portanto, tão comuns que até têm nomes próprios. Isto pode fazê-las parecer um tópico novo e separado, mas, na ver- dade, dizermos que algo é uma falácia é apenas outra forma de dizermos que uma das regras dos bons argumentos foi violada. (WESTON, 1996, p. 46). Weston (1996) afirma que, para o leitor compreender as falácias, primeiro necessita entender quais regras foram violadas. Por isso, apresenta duas falácias gerais e expõe uma lista de falácias frequentemente usadas. 174 Argumentação baseada em falácias A primeira falácia citada por Weston (1996) é a da generalização a partir da informação incompleta. Para o teórico, um dos erros mais comuns é tirar conclusões a partir de dados insuficientes. “Fácil ver este erro quando os outros o fazem, mas é mais difícil vê-lo quando somos nós a fazê-lo [...]”, Weston (1996) afirma. Já a segunda falácia, que também é considerada comum para o autor, é a que consiste em ignorar alternativas. Isso acontece, entre outras situações, quando as pessoas estão tentadas a tomar decisões, por exemplo. Além disso, em questões éticas também há tendência para que alternativas sejam ignoradas. Diz-se, por exemplo, que ou o feto é um ser humano, com todos os direitos que isso implica, ou então que é um bocado de tecido, sem qualquer significado moral. Diz-se que qualquer uso de produtos animais é errado, ou que todos os usos correntes são aceitáveis. E assim por diante. Contudo, como você sabe, existem com certeza outras possibilidades além das que acabou de ler. Tente sempre aumentar o número de opções a considerar, e não diminuí-lo! (WESTON, 1996, p. 47). O teórico cita uma lista de falácias. A seguir, você pode ver algumas delas (WESTON, 1996, p. 47-51). Ad hominem (contra o homem): atacar pessoalmente uma putativa autoridade, e não as suas qualificações. Ad ignorantiam (apelo à ignorância): argumentar que uma afirmação é verdadeira só porque não se mostrou falsa. Ad misericordiam (apelo à compaixão): apelar à compaixão como argumento para obter um tratamento especial. Ad populum (apelo à multidão): apelar às emoções da multidão. Inclui também o apelo para que alguém “se deixe ir” com a multidão. Causa falsa: termo genérico para uma conclusão discutível acerca de causas e efeitos. Composição: assumir que o todo tem de ter as mesmas propriedades das partes. Definição persuasiva: definir um termo de uma forma que parece correta, mas que é, de fato, sutilmente tendenciosa. Divisão: supor que as partes do todo têm de ter as propriedades do todo. Equivocidade: usar uma única palavra em mais de um sentido. Espantalho: caricaturar uma opinião oposta para que seja, assim, fácil de refutar. Falso dilema: reduzir as opções possíveis a apenas duas, muitas vezes cla- ramente opostas e injustas para a pessoa contra a qual o dilema é colocado. Argumentação baseada em falácias175 Irrelevância: introduzir um assunto irrelevante ou secundário, des- viando assim a atenção do assunto principal. Em geral, para desviar a atenção se usa um assunto acerca do qual as pessoas têm opiniões fortes, para que assim não se note que a atenção está sendo desviada. Negação do antecedente: uma falácia dedutiva da forma. O argumento não considera explicações alternativas. Non sequitur (literalmente: não se segue): tirar uma conclusão que “não se segue”, ou seja, uma conclusão que não é uma inferência razoável a partir dos dados disponíveis. Termo muito geral para um mau argumento. Procure saber especificamente o que (se afirma que) está errado com o argumento. Palavra ambígua: mudar o sentido de uma palavra no meio de uma argumentação, de maneira que a conclusão possa se manter, apesar de o sentido poder ter mudado radicalmente. Geralmente, é uma manobra realizada debaixo da pressão de um contraexemplo. Pergunta complexa: fazer uma pergunta ou introduzir um assunto de tal forma que uma pessoa não possa concordar ou discordar sem se comprometer com outra posição que o autor da pergunta quer promover. Petitio principii (petição de princípio): usar implicitamente a sua conclusão como premissa. Poço envenenado: usar uma linguagem tendenciosa para denegrir um argumento ainda antes de este chegar a ser apresentado. Post ergo, ergo propter hoc (literalmente: depois disto, logo por causa disto): assumir uma relação causal demasiado depressa com base na mera sucessão temporal. Provincianismo: tomar um fato local por um fato universal. Supressão de dados: apresentar unicamente a parte dos dados que sustenta a afirmação, ignorando as partes que a contradizem. Falácia x argumento comprobatório Para compreender o que é falácia, você precisa entender o que é argumento. De acordo com Labossiere (c2002-2010), um argumento consiste de uma ou mais premissas e uma conclusão: “A premissa é uma declaração (uma frase que é verdadeira ou falsa) que é oferecida em apoio à afirmação feita, que é a conclusão (que também é uma sentença que pode ser verdadeira ou falsa).” (LABOSSIERE, c2002-2010). De acordo com o teórico, são dois os principais tipos de argumentos, como você pode ver a seguir (LABOSSIERE, c2002-2010). 176 Argumentação baseada em falácias Argumento dedutivo: premissas oferecem ou parecem oferecer suporte completo para a conclusão. É conhecido como um argumento válido e, se todas as suas premissas são verdadeiras, a conclusão também será. Argumento indutivo: nesse caso, as premissas proporcionam ou pa- recem proporcionar certo grau de apoio para se chegar à conclusão. É conhecido como um argumento indutivo forte ou “convincente”. Assim, se há premissas verdadeiras, a conclusão provavelmente será verdade. Labossiere (c2002-2010) fala que o argumento será bom se as premissas fornecerem realmente o necessário grau de apoio para a conclusão. Se o argu- mento é válido e todas as suas premissas são verdadeiras, ele será conhecido como um argumento sólido. Porém, se for inválido, ou possuir uma ou mais premissas falsas, será vulnerável. No caso dos argumentos comprobatórios, há a sustentação dos argumentos a partir de dados, estatísticas, percentuais, que são informações apresentadas pelo interlocutor. Esse tipo de argumento é bastante usado para contestar um ponto de vista equivocado. Observe, a seguir, uma reportagem da revista Exame (SANTOS, 2017). Os números da violência contra mulheres no Brasil São Paulo — Uma em cada três mulheres sofreu algum tipo de vio- lência no último ano. Só de agressões físicas, o número é alarmante: 503 mulheres brasileiras vítimas a cada hora. Esses números, que mostram o persistente problema da violência contra as mulheres no Brasil, fazem parte de uma pesquisa feita pelo Datafolha e encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança. Os dados, divulgados hoje, no Dia Internacional da Mulher, mostram que 22% das brasileiras sofreram ofensa verbal no ano passado, um total de 12 milhões de mulheres. Além disso, 10% das mulheres sofreram ameaça de violência física, 8% sofreram ofensa sexual, 4% receberam ameaça com faca ou arma de fogo. E ainda: 3% ou 1,4 milhão de mulheres sofreram espancamento ou tentativa de estrangulamento, e 1% levou pelo menos um tiro. A pesquisa mostrou que, entre as mulheres que sofreram violência,52% se calaram. Apenas 11% procuraram uma delegacia da mulher e 13% preferiram o auxílio da família. E o agressor, na maior parte das vezes, é um conhecido (61% dos casos). Em 19% das vezes, eram companheiros atuais das vítimas e em 16% eram ex-companheiros. Argumentação baseada em falácias177 As agressões mais graves ocorreram dentro da casa das vítimas, em 43% dos casos, ante 39% nas ruas. Assédio O levantamento do Datafolha apontou que 40% das mulheres acima de 16 anos sofreram algum tipo de assédio, o que inclui receber comen- tários desrespeitosos nas ruas (20,4 milhões de vítimas), sofrer assédio físico em transporte público (5,2 milhões) e/ou ser beijada ou agarrada sem consentimento (2,2 milhões de mulheres). Os assédios mais graves aconteceram entre adolescentes e jovens de 16 a 24 anos e entre mulheres negras. Só entre as vítimas de comentários desrespeitosos, 68% eram jovens e 42% mulheres negras. Já em assédio físico em transporte público, 17% eram jovens e 12% negras. E esse tipo de violência todo mundo percebe. Cerca de 66% dos brasileiros presenciaram uma mulher sendo agredida fisicamente ou verbalmente em 2016. E, em vez de o cenário ter melhorado, a sensação da maioria dos brasileiros (73%) é de que a violência contra a mulher aumentou ainda mais na última década. A maior parte das mulheres (76%) acredita no mesmo. Esses números, que mostram o persistente problema da violência contra as mulheres no Brasil, fazem parte de uma pesquisa do Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança, como você viu. É possível observar que todo o texto possui argumentos com base em dados apresentados, para comprovar o que está sendo narrado. Caso não apresentasse esses dados, as informações poderiam ser falaciosas. No que concerne à falácia, Labossiere (c2002-2010) considera, ge- nericamente, que se trata de um erro de raciocínio, o que é diferente de um erro factual, que implica estar errado sobre os fatos: “Para ser mais específico, uma falácia é um ‘argumento’ em que as premissas dadas para a conclusão não fornecem o necessário grau de apoio.” (LABOSSIERE, c2002-2010, p. 4). A falácia dedutiva é um argumento dedutivo inválido. Dessa forma, todas as premissas podem ser verdadeiras e ainda assim haver uma conclusão falsa. Uma falácia indutiva é menos formal do que uma falácia dedutiva. Ela inclui simplesmente “argumentos” que parecem ser argumentos indutivos, mas as premissas não dão suporte suficiente para a conclusão. Nesses casos, mesmo se as premissas forem verdadeiras, a conclusão não seria mais provável de ser verdade (LABOSSIERE, c2002-2010, p. 4). 178 Argumentação baseada em falácias Para saber mais sobre o processo, leia o texto “Retórica e Argumentação” (SERRA, 1996). Como defender uma tese por meio da retórica Conhecida como a arte de falar bem, a retórica usa argumentos, falácias, expres- sões faciais, corporais e estratégias argumentativas para convencer o interlocutor. Os argumentos quase lógicos são os de compatibilidade ou incompati- bilidade, regra de justiça, definição e identidade, ridículo, pragmático, ad personam, exemplo, ilustração, modelo, analogia e emoção. Já os argumentos baseados em falácias ou sofismas — que são argumentos que parecem ser corretos e lógicos, mas são errados ou não conclusivos — e os argumentos falsos que induzem ao erro podem ser falácias formais ou informais. As falácias formais são consideradas falhas na organização do pensamento. Já as falácias não formais são falsos argumentos usados inten- cionalmente. Como exemplos de falácias não formais, você pode considerar: recurso à força, recurso ofensivo, recurso à ignorância, apelo à piedade, apelo popular/emocional, generalização, enquadramento manipulador, dilema, falso argumento de autoridade, pergunta retórica, pergunta complexa, argumentação em círculos, expressões faciais, gestos, tons de voz, silêncio, etc. Quando se fala de retórica, é importante retomar o filósofo Aristóteles, conhecido, entre outros pontos, por dois estudos importantes: a Poética e a Arte Retórica. O estudioso afirmava que a função da retórica não é de persuadir, mas de discernir os meios de persuasão (DAYOUB, 2004). Reboul (2004, p. 44) explica que, de acordo com a tradição da Grécia antiga, a retórica é decomposta por quatro etapas. Essas etapas representam quatro fases: invenção, disposição, elocução e ação. A partir delas, se chega à defesa de uma tese. Argumentação baseada em falácias179 O teórico afirma ainda que as quatro etapas podem ser entendidas como tarefas (erga) que devem ser cumpridas pelo orador. A etapa da invenção consiste em compreender o assunto e reunir todos os argumentos pertinentes. A da disposição significa pô-los em ordem. Já a elocução se trata de redigir o discurso da melhor forma possível. Por último, a ação é o ato de proferi-lo. Se o orador cumprir com as tarefas, o discurso terá menor possibilidade de se tornar vazio, desordenado ou mal escrito (REBOUL, 2004). Essas etapas são descritas por Vanoye (2007) de modo diferente, mas seguindo a mesma lógica. O teórico explica que a retórica possui quatro tempos, nos quais é feita a composição e a organização do discurso verbal. Num primeiro, tem-se como tarefa encontrar o que se vai dizer (argumentos); num segundo, procura-se dispor o que se encontrou numa ordem que depende do objetivo traçado (informar, demonstrar, convencer, emocionar: cada uma dessas operações conduz a uma organização particular dos elementos do discurso). Em suma, é preciso construir um plano e, em especial, cuidar da elaboração do começo e do fim do discurso. Num terceiro tempo, a tarefa é a de atentar para o modo de apresentação dos argumentos, recorrendo-se às figuras. Finalmente, no quarto tempo, o trabalho constitui-se em dizer o discurso, utilizando os recursos vocais (dicção) e os gestuais. (VANOYE, 2007, p. 47-48). Como exemplo, considere o texto a seguir, de Andrea Ramal, publicado no site G1, em 26/10/2017. Redação do Enem dá um passo à frente na liberdade de expressão Está suspenso provisoriamente pela Justiça Federal o item do edital do Enem que prevê nota zero e, portanto, desclassificação para quem expressar desrespeito aos direitos humanos na prova de redação. Se os responsáveis pelo exame tiverem juízo, devem simplesmente acatar a decisão. É um silogismo: entre os direitos humanos, está a liberdade de expres- são. Logo, para um candidato ser julgado em condições iguais que os demais, deveria ter a sua liberdade de pensamento e expressão respeitada. O Enem previa que, dependendo dos pensamentos que os candidatos manifestassem, eles pudessem ser eliminados. Não é um contrassenso? A prova de redação pede um texto dissertativo-argumentativo, em geral sobre um problema atual e polêmico. Entre os temas, já tivemos o racismo, a violência contra a mulher, a intolerância religiosa, o trabalho infantil. É requerido do candidato que, além de analisar as questões e defender seus pontos de vista, apresente possíveis soluções, viáveis e factíveis. 180 Argumentação baseada em falácias Ao longo dos anos, com o aumento das posturas radicais, já se leu de tudo entre as soluções propostas pelos candidatos. Na lógica do edital do Enem, o ensino superior não desejaria contar com indivíduos que não tivessem afinidade com a mentalidade e as atitudes de um cidadão do século XXI. Portanto, redações que defendessem violência, exclusão, agressividade ou qualquer tipo de extremismo radical seriam desconsideradas pelos avaliadores. Se a tese faz sentido, a prática não é tão simples. O que é exatamente ferir os direitos humanos num texto? Por exemplo, suponhamos uma redação cujo autor defende um pensador ou candidato político rotulado como “direita” ou “esquerda”. Outro texto que defende práticas comuns em outros países, como pena de morte ou porte de armas. Outro, ainda, que defende o princípio de “olho por olho, dente por dente”. Essas ideias devem anular um texto? Sim, não, ou depende do avaliador? Corrigir uma redação já é uma atividade carregadade subjetividade; quanto mais será o ato de avaliar os limites de um posicionamento ideoló- gico. Ao retirar o critério do respeito aos direitos humanos do julgamento da qualidade de uma redação, o Enem dá um passo rumo à isenção e à neutralidade da análise, quesitos necessários num exame que envolve tais dimensões e tal heterogeneidade, com 7 milhões de participantes e 10 mil avaliadores. Valem nota, agora ao menos provisoriamente, aspectos puramente técnicos, como a capacidade de usar a linguagem para argumentar, ou a clareza na expressão das ideias. Quanto aos que desrespeitam os direitos humanos, sua sentença ficará para depois. A própria vida ensinará — assim esperamos — que todos os seres humanos nascemos livres e iguais em dignidade e em direitos. Quem tiver razão e consciência respeitará esses princípios dentro e fora da prova do Enem. A seguir, você pode ver as etapas propostas por Reboul (2004) aplicadasao texto que acabou de ler. Invenção/encontrar: aqui, o interlocutor precisa compreender o tema e reunir argumentos. Observe: texto de redação é dissertativo-argumentativo; candidato deve analisar as questões; candidato deve defender seus pontos de vista; candidato deve apresentar soluções possíveis, viáveis e factíveis. Argumentação baseada em falácias181 Disposição/dispor: essa etapa significa colocar os argumentos em ordem. Veja (RAMAL, 2017): “A prova de redação pede um texto dissertativo-argumentativo, em geral sobre um problema atual e polêmico. Entre os temas, já tivemos o racismo, a violência contra a mulher, a intolerância religiosa, o trabalho infantil.” “É requerido do candidato que, além de analisar as questões e defender seus pontos de vista, apresente possíveis soluções, viáveis e factíveis.” “Ao longo dos anos, com o aumento das posturas radicais, já se leu de tudo entre as soluções propostas pelos candidatos.” “Na lógica do edital do Enem, o ensino superior não desejaria contar com indivíduos que não tivessem afinidade com a mentalidade e as atitudes de um cidadão do século XXI. Portanto, redações que defendessem violência, exclusão, agressividade ou qualquer tipo de extremismo radical seriam des- consideradas pelos avaliadores”. Elocução/figuras: trata-se de redigir o discurso da melhor forma possível, recorrendo a figuras. Observe (RAMAL, 2017): “O que é exatamente ferir os direitos humanos num texto? Por exemplo, suponhamos uma redação cujo autor defende um pensador ou candidato político rotulado como ‘direita’ ou ‘esquerda’. Outro texto que defende práticas comuns em outros países, como pena de morte ou porte de armas. Outro, ainda, que defende o princípio de ‘olho por olho, dente por dente’. Essas ideias devem anular um texto? Sim, não, ou depende do avaliador?” Ação/dizer: nesse caso, a forma de “proferir” o texto é por escrito, mas ele completaria as fases propostas por Reboul (2004) e Vanoye (2007) se fossem utilizados gestos e sons. 182 Argumentação baseada em falácias DAYOUB, K. M. A ordem das ideias: palavra, imagem, persuasão: a retórica. Barueri: Manole, 2004. LABOSSIERE, M. C. 42 falacies. [S.l.], c2002-2010. Disponível em: <https://aphilosopher. files.wordpress.com/2014/10/42-falacias.pdf>. Acesso em: 18 nov. 2017. https://aphilosopher./ RAMAL, A. Enem: veja ‘redação modelo’ sobre educação para surdos. G1, Rio deJaneiro, 05 nov. 2017. Disponível em: <http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea- -ramal/>. Acesso em: 18 nov. 2017. REBOUL, O. Introdução à retórica. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. SANTOS, B. F. Os números da violência contra mulheres no Brasil. Exame, São Paulo, 08 mar. 2017. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/os-numeros-da- -violencia-contra-mulheres-no-brasil/>. Acesso em: 18 nov. 2017. SERRA, P. Retórica e argumentação. Covilhã: Universidade da Beira Interior, 1996. Dis- ponível em: <http://bocc.ubi.pt/pag/jpserra_retorica.html>. Acesso em: 18 nov. 2017. VANOYE, F. Usos da linguagem. 13. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. VARGAS, G. Carta testamento. Rio de Janeiro, 1954. Disponível em: <http://www. culturatura.com.br/dochist/Carta%20Testamento%20-%20Getlio%20Vargas.pdf>. Acesso em: 19 nov. 2017. WESTON, A. A arte de argumentar. Lisboa: Gradiva, 1996. Leitura recomendada DOWNES, S. Guia das falácias de Stephen Downes. Edmonton: University of Alberta, 1996. Disponível em: <http://www.lemma.ufpr.br/wiki/images/5/5c/Falacias.pdf>. Acesso em: 18 nov. 2017. http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea--ramal/ https://exame.abril.com.br/brasil/os-numeros-da-/ http://bocc.ubi.pt/pag/jpserra_retorica.html http://www./ http://www.lemma.ufpr.br/wiki/images/5/5c/falacias.pdf/
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