Buscar

AV1-TEORIA DO CRIME2

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
Prova Av1 - Direito Penal 
Aluno: Osvaldo Passos de Azevedo 
Matrícula 2019.0853.8732 
Data 08-10-2020 
 
RESPOSTA DAS QUESTÕES 
1. Resolução: 
Sim. Quando a lei anterior for mais benéfica ao réu, será aplicada em seu favor. Na 
forma retroativa ou ultrativa. Em regra, aplica-se a lei penal ao tempo do fato criminoso 
de acordo com o principio do tempus regit actum. 
 
2. Resolução: 
Crime falho é aquele em que o agente percorre todo o “inter criminis”, porém não 
consegue consumar o delito. O agente emprega todos os meios executórios a sua 
disposição, ainda assim, não obtém o resultado desejado (Art. 14, II, do CP). 
 
3. Resolução: 
 Cleber Masson conceitua infração penal, em seu aspecto analítico, como o fato 
típico e ilícito praticado por agente culpável. O autor destaca que nem todo agente 
criminoso é passivo de culpa (os inimputáveis). 
 Distingue ainda, que infração penal é mais abrangente e subdivide-se em crime e 
contravenção penal (menor potencial ofensivo). O crime tem maior relevância para 
o direito penal, logo, o bem jurídico a ser tutelado recebe tratamento mais rigoroso 
(Claus Roxin). 
 
4. Resolução: 
 Errado. Para que a lei penal entre no ordenamento jurídico brasileiro, é 
obrigatório que sejam oriundas das fontes formais (mediata e imediata) desse ramo 
do direito. É que o direito penal contém matéria exclusiva do Congresso Nacional, 
sendo permitido aos Estados legislarem sobre questões específicas, desde que 
autorizadas por lei complementar (art. 22, I, da CF/88). 
 
 
 
http://portal.estacio.br/
5. Resolução: 
O caso do crime impossível não é punível, logo, não há que se falar em crime. Ocorre 
quando o agente possui o dolo, mas por absoluta ineficácia do meio não é capaz de 
praticar qualquer ameaça de lesão ao bem jurídico. Difere da tentativa, pois haveria 
possível lesão. 
 
6. Resolução: 
Sim. Incorre no crime omissivo impróprio, pois a mãe possui o dever jurídico de 
preservar a vida do filho. Desta forma, sua condição é de garantidora. Cometendo tal 
delito com resultado morte, responderá por homicídio. Previsto no art. 13, §2º do CP, a 
omissão torna-se relevante quando o omitente poderia agir e não o agiu para impedir 
o resultado.

Continue navegando