Contextualizada Textos fundamentais da literatura universal

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
LETRAS INGLÊS EAD
TEXTOS FUNDAMENTAIS DA LITERATURA UNIVERSAL
ÉRIKA MARIA ASEVEDO COSTA
ROBERTA MOURA CAVALCANTI
EMERSON LUIZ SILVA
Chegamos ao final da nossa disciplina, e para finalizar vamos fazer nossa atividade
contextualizada.
Durante o percurso desta disciplina, Textos Fundamentos da literatura Universal,
trabalhamos com a obra Werther de Goethe, escritor alemão que marcou o inicio do
Romantismo. No Romantismo do Brasil, mas nitidamente na segunda fase, chamada de
“mal do século”, “ultrarromântica" ou Byroniana, tivemos um expoente dessa fase, Álvares
de Azevedo.
Faça um paralelo trazendo comparações das características da produção de Azevedo
com o escritor alemão Goethe.
Lembre-se que é um texto dissertativo deverá conter em torno de trinta linhas, apontando
suas considerações.
Evite cópia de textos ou postagens, bem como citações sem as devidas referências,
pois não serão aceitas.
Bons estudos!
RESPOSTA:
 Ao estudarmos a ciência literária como arte viva ao longo do tempo, temos como
um dos pilares mais importantes a fase do Romantismo, época considerada fonte
inspiradora e motivo de estudos da crítica contemporânea, onde se sobressaíram
renomados escritores nacionais e estrangeiros, dentre os quais destaca-se Álvares de
Azevedo, que foi influenciado pela literatura inglesa através das obras de Byron e,
também, pela literatura alemã, sendo figura de destaque Johann Wolfgang von Goethe,
referenciado pela obra “Werther”, constituída em um romance de alma, onde o “eu” lírico
mostra-se forte e vigoroso, se assegurando tão somente na sua própria opinião.
 Dessa forma, as características das três gerações românticas, mais notadamente
na segunda geração, marcada pelo ultrarromantismo, onde as obras de Álvares de
Azevedo e Goethe constituíram um núcleo comum, abrangendo as experiências
humanas, do homem consigo mesmo, do homem em relação aos outros homens e da
humanidade com as conexões orgânicas e inorgânicas, com traços de sentimentalismo e
subjetivismo, próprios da era romântica, além do egocentrismo, onde acentua-se a
supervalorização das emoções pessoais, demonstradas nos apelos sentimentais das
produções literárias.
 Como resultado da essência romântico literária, houve um momento de ruptura com
o discurso da época pós nacionalista e com os defensores da primeira geração, fazendo
surgir a segunda geração, onde imperou a idealização da mulher amada, nos
desencantos românticos, na exaltação da morte em detrimento da vida, na dualidade
entre poesias líricas leves e agressivas (notadamente na obra “Lira dos Vinte Anos”, de
Álvares de Azevedo), sempre seguindo as teorias literárias do estilo de Goethe,
culminando com a crítica ao romantismo social, marca principal da terceira geração, mais
conhecida como “Condoeira”, onde a vida social conformista era fato característico da
última geração da época romântica. 
Referências bibliográficas:
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 34ª ed.; São Paulo: Cultrix, 1994.
AZEVEDO, Álvares de. Lira dos Vinte Anos. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
GOETHE, Johann Wolfgang von. Werther. Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, 1982.