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10 ( pedagogia ) ( janaína bianca da costa andrade ) ( movimentos e a interdisciplinaridade na educação infantil ) ( Cabo Frio 2019 ) ( janaína bianca da costa andrade ) ( movimentos e a interdisciplinaridade na educação infantil ) ( Trabalho de pedagogia, apresentado à Universidade Pitágoras Unopar , como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Atividades Interdisciplinares, abrangendo no presente semestre as disciplinas de: Corpo em Movimento; Avaliação na Educação; Filosofia para Crianças; Fundamentos e Organização da Educação Infantil e do Ensino Fundamental; Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino fundamental; Ed – Planejamento de Material Didático; Seminário Interdisciplinar I ; Estágio Curricular em Pedagogia: Educação infantil (DP). Tutor Eletrônico : Prof. Claudia Macharete Bezerra ) ( Cabo Frio 2019 ) SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO 4 2.1 A IMPORTÂNCIA DA INTERDISCIPLINARIDADE NA FORMAÇÃO DA CRIANÇA. 4 2.2 GESTOS, MOVIMENTOS E A APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL 6 2.3 PLANO DE AULA 7 3 CONCLUSÃO 10 REFERÊNCIAS 11 INTRODUÇÃO O presente trabalho aborda pontos referentes à interdisciplinaridade no ambiente escolar, referente à matéria corpo e movimento, conforme sugerido na SGA, relatando a importância da motricidade para a formação completa da criança nas esferas: física, motora, cognitiva e afetiva. Pois, o movimento é a primeira forma de expressão que a criança entende e por meio dele começa o processo de aquisição e formação de personalidade e conhecimento do mundo que a cerca, por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos, a criança estabelece relações, se expressa, brinca e produz conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural que está inserida. DESENVOLVIMENTO a importância da interdisciplinaridade na formação da criança. Embora a Educação remeta, em grande parte, ao desenvolvimento de competências psicológicas e habilidades cognitivas dos indivíduos, o corpo, suas sensações e todo o aspecto físico não podem ficar de fora do processo educacional das crianças. Ao ingressar na escola, independente da idade em que se encontra, a criança pequena traz consigo conhecimentos sobre o seu movimento corporal, construído nos diferentes espaços e relações em que vive. A Educação Infantil é o primeiro estágio para se atingir a continuidade no ensino com produção e eficiência desejáveis, tendo como objetivo o desenvolvimento completo deste indivíduo, que é caracterizado pela aquisição de experiências e movimentos básicos, facilitando a escolaridade da criança e incorporando-se diretamente em outras fases do desenvolvimento ao longo de sua vida. Portanto, a escola da pequena infância, deve sistematizar e ampliar conhecimentos, não se esquecendo das características e necessidades de cuidado/educação corporais que constituem cada idade da infância. A escola deve ser entendida como um lugar de vivência, de aprendizagem e de experiências para as crianças e para os adultos que o acompanham. Desta forma o movimento deveria ser visto como um princípio geral na configuração escolar e transformar-se numa parte construtiva da aprendizagem e da vivência. Nesse sentido, estão ancorados conceitos de educação que não veem somente a aprendizagem cognitiva no processo de formação, como também aquela do sentido e do corpo. A Educação Infantil deve oferecer experiências motoras adequadas para cada fase da vida da criança, mas para isso precisamos conhecer e entender o desenvolvimento infantil e sua relação com a aprendizagem. Para Freire (2005, p.11): Corpo e mente devem ser entendidos como componentes que integram um único organismo. Ambos devem ter assento na escola, não um (a mente) para aprender e o outro (o corpo) para transportar. É necessário, a cada inicio de ano, que o corpo da criança também seja matriculado na escola, e não seja, considerado por algumas pessoas como um ‘estorvo’, que quanto mais quieto estiver, menos atrapalhará a aprendizagem. A infância é um período muito intenso de atividades, as fantasias e os movimentos corporais ocupam quase todo o tempo da criança, que ao brincar , apropria-se da cultura, estabelecendo relações sociais com os outros, e tendo com isso um melhor desenvolvimento físico, motor, intelectual e afetivo. Brincar é o grande eixo de trabalho na Educação Infantil. Constitui uma ação necessária para a organização psicomotora individual e regulação coletiva. Ao brincar a criança elabora questões internas e busca soluções, assim como os adultos o fazem através das artes e das manifestações populares. Esse processo é muito intenso na primeira infância e durante toda a educação infantil quando a criança está descobrindo e construindo outras possibilidades de interação com o mundo além de seus gestos e movimentos que ficarão cada vez mais elaborados. O desenvolvimento esperado de outras linguagens, a oral e a escrita, por exemplo, são resultantes das experimentações com o corpo em um ambiente favorável a exploração de todas as potencialidades. De acordo com Smole e Diniz (2001) as mais diferentes áreas do saber humano devem ser vistas de modo conjunto para que o aprendizado de uma área específica possa ser favorecido. Isto significa que no caso da Educação escolar cada disciplina em particular se beneficia das demais disciplinas no que se refere à aprendizagem. Assim, por exemplo, a leitura e a escrita não são conhecimentos a serem explorados somente pelos professores de português, assim como o cálculo não necessariamente ser trabalhado só pelo professor de matemática. Ainda Smole e Diniz (2001) dizem que cada disciplina vista de forma fragmentada, isto é, sem relações com ouras disciplinas, produz aprendizagem também fragmentada, falha, incompleta. Sendo assim, o ensino deve ser trabalhado interdisciplinarmente, com atividades orientadas no sentido de envolver os alunos, dar significado à sua aprendizagem, motivar sua participação. Os temas abordados de forma interdisciplinar podem ser compreendidos como uma forma de abordar diferentes componentes curriculares e uma ou mais atividades, de modo a compreender o significado dessas atividades em cada uma das disciplinas. Assim se constrói algo diferente e inovador, na medida em que o aluno não fica preso a uma rotina de atividades para cada disciplina, rotina essa muitas vezes enfadonhas e desanimadoras, ou seja, que mais desestimula do que estimula a aprendizagem. Contudo, a preparação do aluno como um ser participante do seu meio social começa por ele mesmo, isto é, pelo seu saber e pelos cuidados de si, pelas suas atitudes em relação aos seus hábitos de saúde e comportamento social, bem como pela sua capacidade de comunicação e expressão, pela sua linguagem verbal e corporal, entre outras, e, sobretudo, pela sua capacidade em sempre questionar a realidade existente na busca de soluções de problemas ou de proposições para a melhoria individual e social como um todo. Isso implica num significado maior para o educador, que não pode estar preso à sua disciplina apenas e, da mesma forma, não pode prescindir do trabalho de seus colegas, isto é, das demais disciplinas. Nesse sentido, quanto maior for a interdisciplinaridade das atividades pedagógicas ofertadas pelo professor ao aluno, maior será a sua motivação e o seu estímulo para aprender. gestos, movimentos e a aprendizagem na educação infantil O movimento tem um papel muito significativo para todas as fases do desenvolvimento humano, mas principalmente para as crianças em idade pré-escolar que é onde tudo começa. Falar de aprendizagem significativa é falar de um aprender que foi registrado pelo corpo. O corpo é o gravador das nossas experiências com o mundo, ele acumula estas experiências e é capaz de revivê-las a qualquer momento dependendo das situações que for exposto. O corpo tem umpapel fundamental para aprender, pois do princípio ao fim a aprendizagem passa pelo corpo. A psicomotricidade, a dança, a música e as brincadeiras em si, são excelentes recursos adorados pelos pequenos. A dança por exemplo é a livre expressão da criança; é a oportunidade de encontrar em si mesma as respostas para a construção de um ser humano mais seguro, autoconfiante e com uma excelente imagem de si mesmo. Colabora com a melhoria da criatividade, imaginação, autonomia e socialização. Consequentemente, cabe ao professor da educação infantil propor a criança diversas experiências que a estimule a inventar, analisar, descobrir, sugerir e se envolver de modo que incite seu processo de construção do conhecimento e aprimore suas habilidades nesta etapa do desenvolvimento infantil. Logo, deve haver organização proveniente dos educadores ao refletir e considerar em seus planejamentos o movimento como um conteúdo relevante na rotina educacional das crianças, envolvendo a família e outros contextos que possam enriquecer e oportunizar outras vivências motoras, colaborando assim para o desenvolvimento integral da criança, proporcionando aprendizagens significativas, além de corresponder às especificidades de cada uma delas. Uma educação bem conduzida é determinante para o desenvolvimento psíquico, intelectual e psicomotor do aluno. É condição fundamental para a educação e incentiva a propor um conteúdo estruturado e adaptado para a sua aplicação. plano de aula PLANO DE AULA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome da Escola: Escola Municipal Criança feliz Professor : Janaína Andrade Série: 3º ano Período: Manhã Número de alunos: 18 Data: 29/10/2019 TEMA: CONHECENDO NOVAS CULTURAS OBJETIVOS gerais · EDUCAÇÃO FÍSICA (EF35EF01) – Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importância desse patrimônio histórico cultural. · CIÊNCIA HUMANAS – GEOGRAFIA (EF03GE03) – Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares. · LINGUAGENS – ARTES (EF15AR23) – Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas. OBJETIVO ESPECÍFICO · Ao final da aula, o aluno deve ser capar de reconhecer os modos de vida dos indígenas. METODOLOGIA 1) As crianças serão colocadas em duplas, para otimizar o tempo. 2) Serão mostradas imagens com a diversidade étnica existente no Brasil. Explicando que o povo brasileiro possui muitas características, com grande diversidade. Apresentado as características sociais e culturais: Será que sempre estão assim? Como eles se vestem?Onde vivem? 3) Será feito um dialogo com as crianças para que as características e o que cada um pensa possa ser compartilhado com o restante da turma. Comentando que os indígenas não são todos iguais e que existem muitas comunidades indígenas, como famílias, grupos, cada qual com sua característica e modo de ser. 4) Após a aula expositiva sobre a cultura, dança, etc. Será feito um trabalho de pintura, com a confecção de colares indígenas, com macarrão e barbante. 5) Após a confecção dos colares, os alunos serão levados para a área externa, onde será feito uma “brincadeira”, em que devem reproduzir danças típicas indígenas. RECURSOS · Tv e pen drive; · Aparelho de som · Macarrão, barbante · Tinta guache AVALIAÇÃO Por meio de diagnóstico e processo significativo, considerando o desempenho de cada aluno, a partir de análise crítica e reflexiva para detectar o avanço na aprendizagem e verificar as tarefas a partir dos objetivos propostos, no decorrer da aula. REFERÊNCIAS Site Nova escola <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4909/indigenas-no-brasil/sobre> , acesso em 30/10/2019 CONCLUSÃO Temos por hábito tentar moldar o comportamento das crianças de acordo com nossos padrões, muitas vezes não nos dando conta da importância que o movimento tem no desenvolvimento de sua criatividade e personalidade. Pois é principalmente nesta fase inicial que a criança precisa ser mediada de forma satisfatória, tendo preservado sempre sua liberdade de expressão para o bom desenvolvimento da sua psicomotricidade, adquirindo com isso a autonomia de seus movimentos e se desenvolvendo física, cognitiva e afetivamente. REFERÊNCIAS FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2005. SMOLE, Kátia S., DINIZ, Maria I. Ler, escrever, resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre, RS: Artmed Editora, 2001.
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