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1 2 APRESENTAÇÃO O curso de fotografia é um curso onde quem não sabe ou tem pouco conhecimento de fotografia possa desfrutar das funcionalidades de sua câmera, celular ou tablet. Fotografar é registrar um momento que pode ser eternizado e hoje em dia compartilhado com todos. A velocidade da internet torna a informação instantânea em todo mundo, e a fotografia ilustra as informações, registra o momento, concretiza o fato aos olhos do mundo. A SECTI - Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional vem oferecer diversos cursos de formação no Programa Qualificar ES, dando novas oportunidades e formando o cidadão que procura aperfeiçoar seu conhecimento melhorando suas oportunidades na vida. Então a todos um bom estudo. 3 INTRODUÇÃO Nosso curso tem duração de 4 módulos e neste primeiro veremos conceitos introdutórios na fotografia bem como acessórios a serem utilizados. São conceitos introdutórios, mas muito importantes para que você possa desempenhar uma boa fotografia. Faça leitura do material, os exercícios da apostila NÃO são avaliativos e responda o questionário avaliativo no portal, não deixe acumular, quando o curso terminar a sala com seu conteúdo será fechada, faça bom proveito de toda informação. 4 BREVE HISTÓRICO 1727 – Alemanha – Johann Heinrich. Fenômeno da fotossensibilidade em sais de prata. 1826 – França - Joseph Nicéphore Nièpce. Inventa a Héliographie. Morreu antes de ver seu invento mundialmente aclamado. 1835 – William Henry Fox Talbot. Inventa a Calotipia ou Talbotipia (Desenho fotogênico). Fazia uso de um tipo de negativo de papel = Reprodutibilidade. 1839 – França – Jean Jacques Mandé Daguerre inventa a Daguerreotypie: - Placa de cobre revestida com prata polida; - Imagem única e rara; - Longas horas de exposição (ruim para retratos). 1869 – Hauron e Cros – Imagens em cores na mesma época, sem que um tivesse conhecimento do outro. 1907 – Autochrome Lumiére – Féculas de batata previamente tingidas (RGB) em placas de vidro. 5 1935 – Leopold Manner e Leopold Godowsky – Filme diapositivo (slide) – Kodachrome – Emulsões de sais de prata em 3 camadas independentes (RGB). 1941 – Kodak - Negativo / Positivo em cores. 1947 – Ektacolor – Filme colorido que podia ser processado pelo próprio fotógrafo. Década 80 – Popularização da revelação em cores (processo C41), com entrega em 24 hs. Década 90 – Popularização da revelação em cores, processo C41, com entrega em 1 hora. Início dos anos 2000 - Terceiro milênio – Lançamento da fotografia digital (160 ANOS APÓS). Uma das principais e mais profundas revoluções tecnológicas. Os anos 2000 em diante houve uma popularização e massificação das fotos, as maquinas fotográficas digitais juntamente com os primeiros aparelhos celulares com câmera mesmo com qualidade inicialmente inferior, mas com as facilidades equipamentos e a importante prerrogativa da praticidade, podendo a qualquer momento ser utilizado, bem como tirar fotos e ver se ficaram realmente boas, e repetindo quantas vezes fosse necessário para que a foto fique boa. A 6 possibilidade de verificar imediatamente se a foto havia ficado boa é exatamente a vantagem que as pessoas comuns procuravam para migrar da máquina fotográfica com filme para a máquina fotográfica digital. POR QUE FOTOGRAFAR? Fotografia tem função em diversas ações, como: Registrar o cotidiano, enxergar detalhes, descobrir novos olhares, captar flagrantes, provocar reações, dar efeitos de luz e sombra, criar arte, etc. Fotografar para guardar boas lembranças em alguns países serve até para aprovar um casamento! Fotografar é uma paixão, que vai se tornando maior conforme suas fotos vão ficando melhores, e a prática sempre leva a perfeição. Exercício: Procure um site especializado em fotografia e critique algumas fotos, pode achar as fotos lindas, realistas, estranhas, impactantes, tristes, alegres, ruins, etc. 7 LUZ E CORES Luz - (Aurélio) ópt. toda radiação eletromagnética sensível à visão humana e cujos comprimentos de onda estão contidos na faixa entre 400 e 740 nanômetros aprox. [É comum utilizar o nome luz para regiões do espectro vizinhas mas não visíveis, como nos casos das regiões ultravioleta e infravermelha. Visão - O que vemos, portanto, é a reflexão destas ondas diante de uma superfície (Luminância). As cores (Crominância) que enxergamos acontecem porque estas ondas vibram em frequências distintas, após incidirem em superfícies de materiais distintos. Ou seja, cada superfície absorve e reflete ondas, as ondas que são refletidas são as que vemos e identificamos as cores, o exemplo mais interessante seria quando temos uma superfície preta, onde todas as ondas são absorvidas e não enxergamos cor alguma (lembra roupa preta esquenta, é que absorve todas as ondas da luz), já a cor branca é a que reflete todas as ondas de luz. Fontes de luz: Naturais: 1) Sol 8 Direta – Luz “dura”, com alto contraste. Boa para detalhar relevo e texturas. Indireta – Luz difusa, com baixo contraste. Boa para fotografar pessoas (atenua as marcas de expressão, imperfeições e rugosidades). 2) LUA – Muito tênue e demasiadamente fraca para registro. Artificiais: Incandescente, Fluorescente, Vapor de Mercúrio, Vapor de Sódio, Flash (Direta, difusa ou rebatida) etc. As cores Olho humano: A visão humana é capaz de distinguir cores a partir do infravermelho, até o ultravioleta (as cores visíveis no arco-íris), a partir de três pigmentos visuais dispostos nas células cones, no fundo da retina do globo ocular (Hearn e Baker). Cores primárias (Cores puras): Positivas: RGB = Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul). 9 Gráficas usam o padrão CYMK. Cyan, Yellow, Magenta e K-Black. Cores secundárias ou primárias negativas: CMY = Cyan (ciano), Magenta e Yellow (amarelo). Resultantes da mistura entre duas cores primárias. Cores terciárias São formadas por uma primária e uma secundária. As cores aditivas são cores formadas por luz, quando todas se misturam, há mais luz e a cor formada é branca este é o sistema RGB, já as subtrativas são cores pigmentares, usadas em 10 impressoras por exemplo, e a adição máxima de pigmentos gera a cor preta. As cores aditivas e subtrativas são importantes pois no momento da que você bate a foto, as cores capturadas são as aditivas, as da luz que está refletindo no objeto, mas, na hora de imprimir a foto, as cores que serão utilizadas são as pigmentares, e se você exige perfeição, deve possuir um equipamento de impressão que dê o mínimo de distorção nesta transição de cor luz e cor pigmentar. A temperatura de cor Cada fonte de luz possui uma frequência de onda diferente, fazendo com que os objetos sejam vistos, pelas suas respectivas reflexões, com cores diferentes das originais. No século 19, o escocês Lord Kelvin criou uma tabela capaz de medir os desvios de proporção da luz branca, a partir de uma barra de ferro sendo aquecida. Da cor negra, abaixo dos 1000o Kelvin, a medida em que ia aquecendo a barra de ferro, passava a emitir irradiação luminosa, com cores variáveis, do vermelho (1200o K), ao azul (11000o K), conforme gráfico abaixo. 11 Por padrão, imagens iluminadas com fonte luminosa natural, do sol ao meio dia e à sombra, por exemplo, produz uma imagem tendendo à cor branca. Já ao crepúsculo, produz imagens avermelhadas. De forma análoga, cada fonte luminosa produz um padrão cromático distinto. Um bom fotógrafo sabe distinguir quais são essas tendências de aberrações, antes mesmo do registro. Veja o gráfico abaixo com alguns exemplos desses efeitos com as fontes luminosas mais comuns: De formainteligente, o cérebro humano, ao receber os pulsos nervosos normais com a imagem, automaticamente, ajusta o balanço de cor, fazendo com que as cores pareçam mais reais e naturais, se baseando nas 12 luminâncias mais altas, deixando-as brancas. Por esse motivo, não percebemos esses efeitos. Os filmes fotográficos possuem filtros cromáticos para correção de temperatura de cor, bem como fazem os equipamentos fotográficos e filmadoras, que corrigem, manualmente ou automaticamente, essas aberrações naturais, para que as cores pareçam mais reais. Quando esse ajuste é feito manualmente, usa-se o termo “bater o branco” ou “White Balance setting”. Nas máquinas fotográficas digitais existem diversos recursos automáticos para correção das distorções de iluminação, as vezes as correções são tantas que a foto pode perder a magia do momento, e nas maquinas digitais mais elaboradas há a possibilidade de configurar da forma mais adequada ao que você deseja registrar. Os celulares e tablets geralmente não tem estas correções, o que dificulta a fotografia em pouca ou muita luz. Exercício: Escolha um local e fotografe em diferentes horários do dia, inclusive a noite com luz artificial, veja o resultado. 13 DIGITAIS X CONVENCIONAIS (EQUIPAMENTOS E FORMATOS) Componentes básicos Objetiva – Anéis de foco, zoom e diafragma Corpo – Botões de obturador, timer e de compensação de exposição, seletores de funções automáticas e de velocidade de obturador, etc. Classificação dos tipos de equipamentos Quanto ao uso: amadores Dotada de recursos automáticos para facilitar a vida do fotógrafo, tais como foco, velocidade, abertura e ajuste de ISO automáticos ou fixos. São muito limitadas. Quanto ao uso: profissionais 14 Uso de recursos manuais e automáticos, respectivamente, para oferecer controle total da exposição e para facilitar a vida do fotógrafo, tais como ajustes de foco, velocidade, abertura e de ISO ou ASA automáticos ou fixos. A maior característica de um equipamento profissional é a presença do SLR - Single Lens Reflex - (monoreflex) hoje DSLR (o D de digital), na qual a imagem enquadrada passa pela objetiva e chega, por meio de espelhos, até o visor (ocular). Tal recurso favorece o enquadramento e a certeza do foco, evitando o erro de paralaxe. A paralaxe é um efeito que consiste na observação de um objeto próximo em relação a um plano de fundo com diferentes posições, dependendo de onde está o observador, podendo prejudicar a tirada de fotos panorâmicas e sua consequente montagem. Quanto a forma de registro: convencionais São os equipamentos que fazem uso de películas fotográficas negativas ou positivas (slides e instantâneos), à base de haleto de prata. 15 Os filmes deram à fotografia a natureza intrínseca: a reprodutibilidade. Quanto maior a área do filme, maior a definição da imagem. Formatos de filmes: Extintos: 110, 126 etc. Atuais: APS, 135 (mais usado) e 120 (6x6cm ou 6x7cm). 16 Negativos ou positivos (slides) Preto & branco ou em cores Instantâneo (polaroid). Quanto a forma de registro: digitais 17 São os equipamentos que fazem uso de sensores eletrônicos (CCD ou CMOS) para registrar a imagem e gravam em arquivos de formatos binários (JPG, TIF, RAW etc.). Quanto maior o número de pixels (pontos de imagem) no chip, maior a definição e qualidade da imagem. LENTES OBJETIVAS Levam em conta o ângulo da abordagem fotográfica e são classificadas em função da distância, em milímetros, entre o filme (ou sensor) e a primeira lente do conjunto óptico da objetiva. 18 Com base em câmeras de filmes 35mm, podem ser: Fish eye (Olho de peixe) – Abaixo de 20mm. Grande angular – Entre 20 e 45mm. Normal – 45 ~60 mm. Teleobjetiva – Acima de 70 mm. Zoom – Distância focal variável. Macro – Capaz de focar objetos muito próximos (poucos centímetros). PC – Perspective control – Grande angular com capacidade de corrigir distorções. Características focais: Objetiva – grande angular São as objetivas com distância focal entre 20 e 45mm (filme 135); Oferecem campo de visão ampliado; Grande profundidade de campo (área em foco); Altera a perspectiva gerando distorções na imagem. Os assuntos mais próximos ficam muito maiores do que os mais distantes. 19 Objetiva - normal São as objetivas com distância focal aproximada de 50mm (filme 135); Oferecem campo de visão análogo ao olho humano; Profundidade de campo moderada (área em foco); Altera muito pouco a perspectiva. Objetiva - teleobjetiva São as objetivas com distância focal acima de 55mm (filme 135); Oferecem campo de visão fechado; Baixa profundidade de campo (área em foco); Altera bem menos a perspectiva. 20 Objetiva - zoom São as objetivas com distância focal ou campo de visão VARIÁVEIS; Profundidade de campo (área em foco) depende do ângulo usado e da abertura; A distorção de perspectiva altera, também, em função do ângulo. Observação: O Zoom digital é um recurso que deve ser usado de forma muito restrita, pelo fato de ser mais um mero apelo de venda da indústria do que um útil recurso. O maior problema é que ele causa deformações na imagem final, ao ampliar os pixels 21 e ao tentar criar novos pontos semelhantes. Seus efeitos podem ser irreversíveis e nocivos à uma boa imagem. Exercício: Faça 3 fotos com distâncias focais em grande angular, normal e tele e anotem os resultados. Dica: Cuidado com as gordinhas! FLASHES Fornecem luz balanceada (temperatura de cor da luz do dia = cor branca), para situações de baixa luminosidade. Podem gerar iluminação muito dura (luz “chapada”, com altos contrastes, deixando a imagem muito plana). Esses efeitos indesejados podem ser atenuados pelo uso de difusores ou de rebatedores, presentes nos modelos profissionais e em alguns modelos semiprofissionais. Para algumas situações é muito obvio o uso do flash, quando se está muito escuro e quer se iluminar o “assunto” da fotografia, mas há momentos em que é muito necessário o uso do flash, aliás necessário e imprescindível, veja a foto abaixo: 22 O fundo está ensolarado e a primeira foto mostra quanto isso atrapalha na foto, já a segunda foto está com o flash ligado, iluminando o assunto da foto, sem perder a imagem iluminada ao fundo. Existe ainda a situação de tirar a foto noturna com um monumento ao fundo, onde o flash ilumina a pessoa a frente do monumento e não ilumina o monumento, ficando até sem graça de olhar aquela pessoa cheia de pose num fundo escuro para corrigir com flash esta foto se usa o modo sincronização lenta, você deve ficar ciente que o flash vai demorar a aparecer e você deve ficar imóvel para evitar que quando o flash estiver iluminando e o obturador abrir você esteja se movendo, isso vai gerar uma foto tremida, então com este flash para iluminar o fundo quando há pouca luz, lembre-se de ficar imóvel por mais um instante. O ideal mesmo seria o uso de tripé. Ah! Não se esqueça de avisar quem está na pose que deve ficar mais um 23 tempo imóvel, ou irão sair tremidos mesmo que você não se mova. Existem muitos sites de dicas para iluminação, você pode visitar alguns deles e estudar mais sobre a iluminação com flash. Alguns modelos fazem leitura do ambiente, de sorte a adequar a intensidade luminosa às condições de iluminação do ambiente e ao valor do diafragma previamente escolhido. Outros ainda possuem a capacidade de ajustar o foco, automaticamente, em função da distância focal do zoom e, ainda, de trocar informações com as câmeras monoreflex (sistema TTL – Through the lens), paragarantir um melhor ajuste automático. Red eye reduction: Há um efeito desagradável que ocorre com as câmeras compactas, cujo flash embutido, por necessidade de projeto de desenho, fica disposto muito próximo da lente, que deixa as pessoas com os olhos vermelhos. Esse efeito ocorre porque o ângulo de reflexão da luz está muito fechado, fazendo com que a luz do flash ilumine, diretamente, o fundo do olho e retorne direto para a lente. Como o globo ocular é irrigado por vasos sanguíneos, resulta na cor vermelha da pupila. 24 Para evitar esse efeito, algumas câmeras possuem um recurso chamado de Red Eye Reduction (redutor de olhos vermelhos), que consiste na emissão de um foco de luz ou de pequenas rajadas de flashes, para que, por esse estímulo, as pupilas se contraiam e atenuem esse efeito. CARTÕES DE MEMÓRIA Responsáveis pelo armazenamento da imagem nas câmeras digitais. É como se fosse a gasolina de um automóvel, portanto, é indispensável. Quanto maior a sua capacidade de armazenamento, maior quantidade de fotos podemos armazenar neles. Quanto ao armazenamento usamos as unidades de informática para quantificar os cartões de memória, como 4GB (4 giga byte), 8GB (8 giga byte), 16GB (16 giga byte), 32GB (32 giga byte), etc. Porém quanto isso representa? O que é GB (giga byte)? Podemos pensar no bit, que é a unidade mínima na informática representando o 0 ou 1 (zero ou um) e sabendo que com isso não daria para guardar informações foi feito um estudo para que se pudesse usar múltiplos de bits que representassem conjuntos de informação, o que foi feito é que 8 bits é igual a 1 byte. Esta unidade de medida não parou por aí e então foi feito: 25 Bytes Múltiplos 1024 Bytes 1KB (kilo byte) 1.048.576 Bytes 1MB (mega byte) 1.073.741.824 Bytes 1GB (giga byte) 1.099.511.627.776 Bytes 1TB (tera byte) 1.125.899.906.842.624 Bytes 1PB (peta byte) Para entender o que significa para uma foto por exemplo podemos dizer que uma câmera de 5MP (mega pixel) geralmente as usadas para selfie, em um cartão de 4GB pode ser armazenados em torno de 1.560 fotos, e dizemos em torno por que uma fotografia pode ter um tamanho um pouco maior ou menor que outra. 26 Para entender melhor o que é MP (megapixel) primeiramente vamos definir o que é pixel, podendo então entender seu múltiplo megapixel. Então pixel é o menor elemento que constitui uma imagem digital, as imagens formadas em filmes não tem este pormenor de mega pixel, pois estão gravadas em um filme no negativo e podem ser ampliadas ao limite que se puder, já as imagens digitais são capturadas e formadas de pequenos pontos, tão pequenos que não percebemos, estes pontos são os pixels, o caso é que uma imagem digital não pode ser ampliada ao limite indefinido, pois os pixels começam a aparecer quando esticadas demais, e para se ter uma excelente qualidade o bom é que exista muitos pixels por milímetro quadrado. 27 Vemos na imagem acima, que à esquerda está a cena completa, e à direita, o recorte aumentado várias vezes, mostrando apenas a ponta da orelha do animal. Cada um dos quadradinhos que formam a imagem são os pixels, e quando esta está em seu tamanho natural é impossível para nós vermos os pixels individualmente a olho nu. Uma resolução de imagem a 1080px x 700px, por exemplo, quer dizer que ela é composta por 1080 pixels horizontais e 700 pixels verticais. Multiplicando estes números teremos a quantidade exata de pixels que compõem aquela imagem. Temos então que um megapixel é exatamente igual a 1 milhão de pixels. Uma imagem de 10 megapixels, por exemplo, tem dez milhões de pixels. Sendo assim, quanto mais megapixels um sensor tiver, maiores detalhes da imagem serão captados por ele, e imagens de melhor qualidade serão geradas. Somente a quantidade de pixels não é suficiente para afirmar que a qualidade e uma foto é melhor ou pior entre uma máquina ou outra, ainda incidem diversos fatores de qualidade nos sensores que podem trazer fotos melhores que outras. 28 O tamanho das fotos é diretamente proporcional a quantidade de pixels de uma fotografia, claro que outros fatores de qualidade aumentam o tamanho consideravelmente e usar cartões de armazenamento adequado é ideal. As fotos devem ser pensadas também quanto a sua finalidade, afinal, não adianta ter uma foto enorme cheia de qualidades para colocar na internet e as pessoas não conseguirem visualizar por demorar muito para “baixar” a foto. A finalidade da foto deve ser levada em consideração, um banner, um anexo no e- mail, uma lembrança, um documento, o que vai ser sua foto? PILHAS RECARREGÁVEIS Quando compramos nossas primeiras câmeras digitais, nem sempre observamos se a câmera em questão utiliza pilhas ou baterias recarregáveis. Normalmente, as câmeras mais baratas utilizam pilhas comuns, do tipo AA, em pares ou grupos de 4 pilhas. Claro, essas pilhas alcalinas são muito boas para se utilizar em calculadoras, relógios, eletrônicos que consomem pouca energia. As câmeras digitais não são tão econômicas assim, pois mesmo desligando o flash ainda temos um alto consumo de energia, tornando o uso de pilhas alcalinas comuns algo economicamente inviável. 29 A grande solução para câmeras digitais baratas é o uso de pilhas recarregáveis para câmera digital, que após o uso podem ser recarregadas centenas de vezes. Você pode imaginar uma sessão fotográfica com muitos flashes e tudo mais que você desejar utilizar, então basta remover as pilhas da câmera e colocá-las em um carregador de pilhas plugado na tomada de casa. As pilhas recarregáveis são bem mais caras que as pilhas comuns, ainda temos que calcular o custo do carregador de pilhas que também não é tão barato assim; porém com o tempo, o investimento nesse kit de sobrevivência (pilhas recarregáveis + carregador) retorna em economia e satisfação. 30 Existem dois tipos de tecnologias de pilhas recarregáveis e saber quais são pode ajudá-lo a encontrar a melhor para o seu caso. O primeiro tipo, o mais antigo, é o NiCd (Nickel Cadmium). Essa tecnologia tem a vantagem de ser mais barata, porém tem menor vida útil e capacidade de carga. Podemos perceber um efeito memória nesse tipo de bateria. Por exemplo: quando utilizamos apenas parte da carga da bateria, pode ocorrer da pilha viciar e não conseguir ser carregada completamente. Para evitar esse efeito, podemos utilizar essas pilhas até que o equipamento não funcione mais, só então devemos submeter essa pilha a uma nova recarga. As NiCd estão caindo em desuso por seus problemas e por ser altamente poluente. 31 Agora o segundo tipo de pilha recarregável é o NiMH (Níquel- Metal Hydride), essas são utilizadas atualmente, com muito mais capacidade de carga, maior vida útil, suportam mais recargas se comparadas ao NiCd. Também temos um tipo chamado de LiIon ou Lítio Íon. Essas são muito mais vantajosas, porém ainda muito mais caras que as demais. As máquinas que vem com bateria tem durabilidade maior de uso, a bateria pode ser comprada junto a um carregador separado para que exista um backup de bateria, mas no caso de existir uma só bateria, a própria máquina fotográfica ligada em um carregador USB recarrega a bateria. TRIPÉ O tripé para máquina fotográfica é um item de equipamento básico, ele cria estabilidade para a imagem. Em exposições longas ou planos fechados o tripé para apoiar a câmera é essencial. Ele é muito utilizado em fotografias noturnas e macro para não sair uma imagem com borrão ou distorcida, é utilizado também em estúdio quando é necessário total controle da composição da imagem. De maneira geral, pode ser usado em qualquer situação, porém, no dia a dia ou em locais com boa 32 luminosidade as pessoas optampor fotografias sem tripé, devido à agilidade. Para escolher um tripé para máquina fotográfica defina: Se vai carregar em um carro ou na mão; Para o que irá utilizar mais, se será para fotografia noturna ou para macro; Fotografia de ambiente ou estúdio; Se irá fazer vídeo. Todos os tripés para máquina fotográfica são articulados na cabeça, eles fazem movimentos para cima, para baixo, para os lados. Eles permitem virar a câmera na vertical também. Alguns possuem a cabeça removível (algumas marcas vendem sem a cabeça, a cabeça é comprada a parte, fique atento), a cabeça 33 dele sai e isso permite que você prenda a cabeça em outra superfície, é ótimo ter essa opção, mas se não tiver, tudo bem também. Seja criativo e pense em outra maneira de fazer a fotografia. BOLSA DE PROTEÇÃO As bolsas de proteção devem facilitar a vida do fotografo, o espaço nestas bolsas deve contemplar espaço para a máquina fotográfica, acessórios básicos e ser fácil de carregar, não se tornando um inconveniente para quem fotografa. O lugar onde a máquina e lentes estarão armazenadas deve ser acolchoado, evitando batidas e trancos, o material da bolsa pode ser lona ou couro, pensando sempre na durabilidade e conservação de seu equipamento. Impermeabilidade é um fator importante, não sendo imprescindível. Existem bolsas no mercado modernas e que se adequam a quem está interessado em fotografar com conforto. A própria máquina fotográfica tem uma alça para ser carregada, mas isso é só para a máquina, sem nenhum cuidado deixando a mostra e a ação do tempo a máquina fotográfica, a alça deve ser usada na hora da ação, ou seja, na hora de uma seção de fotos onde a bolsa que carrega os acessórios esteja próxima. 34 Esta bolsa pode ser chamada também de Case. FILTRO POLARIZADOR Capaz de polarizar a reflexão da luz, eliminando reflexos indesejáveis. 35 O filtro polarizador é o queridinho da maioria dos fotógrafos de paisagens. Uma de suas funções é melhorar o contraste e saturação da foto: este filtro evita que partes muito claras da paisagem como o céu fiquem sem contraste. A riqueza de cores e detalhes é melhorada e o resultado fica bem mais realista e interessante. Porém o efeito mais importante e “menos reproduzível digitalmente” do filtro polarizador é a diminuição do reflexo em áreas não metálicas como água e vidro. É graças ao filtro polarizador que fotos com águas cristalinas como assunto ficam lindas. Sem ele a água reflete o céu e não dá para ver nada embaixo. 36 LENTE CLOSE UP Lente de aproximação, que amplia a imagem. Os filtros close-up têm por objetivo permitir que as objetivas possam obter foco mais próximas do que a distância mínima de foco para a qual foram projetadas. Estes filtros são muito usados para a macro fotografia e normalmente estão disponíveis em dioptria +1, +2 e +4. Os filtros close-up podem ser usados sobrepostos, para possibilitar uma maior aproximação, sendo que quanto maior a 37 dioptria total, mais a objetiva poderá ser aproximada do objeto que deverá permanecer em foco. Observação: existem diversos filtros, como UV, ND, Skylight, etc, mostramos os mais populares, afinal hoje você pode comprar lentes de macro até para celular. 38 Exercício não avaliativo: Quantos Gigabytes tem o seu cartão de memória e quantos Megapixels tem seu sensor de imagem? Qual é o zoom óptico e digital de sua câmera? Bons estudos. 39 40 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://amirajuli.deviantart.com/art/Digital-cameras-png-icons-37841589 http://atelierdeimpressao.com.br/site/index.php/definicoes-de-fine-art-e-giclee/ http://blog.geraldogarcia.com/index.php/2010/08/como-preparar-a-sua-imagem- para-uma-impressao-fine-art/comment-page-1/#axzz4eZmLW1zX http://boaphoto.blogspot.com.br/search?q=enquadramento&submit=Busca http://caradafoto.com.br/equipamento-fotografico-quando-e-como-trocar/ http://sala7design.com.br/2016/06/falando-sobre-cores-entenda-o-que-e-cmyk-rgb-e- pantone.html http://www.dicasdefotografia.com.br/o-que-e-um-filtro-polarizador/ http://www.espaco422.com.br/blog/page/6/ http://www.fotografia-dg.com/camera-fotografica/ http://www.fotografia-dg.com/composicao-fotografica/ http://www.fotografia-dg.com/elementos-composicao-fotografica-textura-espaco-ii/ http://www.fotografia-dg.com/nikon-revela-sua-camera-estilo-retro-df/ http://www.img.lx.it.pt/~fp/cav/ano2003_2004/Trabalho_3/jpeg2000.htm http://www.infoescola.com/artes/fotografia/ http://www.infoescola.com/fotografia/megapixels/ http://www.mundofotografico.com.br/forum/index.php?topic=20716.0 http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/01/explore-o-mundo-da- fotografia-manual-com-sua-camera-dslr.html http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/07/confira-dicas-de- como-imprimir-fotos-perfeitas-em-casa.html https://dicas.portoseguroconecta.com.br/dicas-para-tirar-fotos-profissionais-com-o- celular/ https://dicionariodoaurelio.com/luz https://diegorodrigophotography.wordpress.com/2014/09/09/o-que-e-balanco-de- branco-ou-white-balance-wb/ https://raphaelbonelli.wordpress.com/tag/temperatura-da-luz/ https://verenafotografia.wordpress.com/2013/01/29/como-usar-os-modos-de- disparo/ https://www.boadica.com.br/dica/549/cartao-de-memoria-sd http://amirajuli.deviantart.com/art/Digital-cameras-png-icons-37841589 http://atelierdeimpressao.com.br/site/index.php/definicoes-de-fine-art-e-giclee/ http://blog.geraldogarcia.com/index.php/2010/08/como-preparar-a-sua-imagem-para-uma-impressao-fine-art/comment-page-1/#axzz4eZmLW1zX http://blog.geraldogarcia.com/index.php/2010/08/como-preparar-a-sua-imagem-para-uma-impressao-fine-art/comment-page-1/#axzz4eZmLW1zX http://boaphoto.blogspot.com.br/search?q=enquadramento&submit=Busca http://caradafoto.com.br/equipamento-fotografico-quando-e-como-trocar/ http://sala7design.com.br/2016/06/falando-sobre-cores-entenda-o-que-e-cmyk-rgb-e-pantone.html http://sala7design.com.br/2016/06/falando-sobre-cores-entenda-o-que-e-cmyk-rgb-e-pantone.html http://www.dicasdefotografia.com.br/o-que-e-um-filtro-polarizador/ http://www.espaco422.com.br/blog/page/6/ http://www.fotografia-dg.com/camera-fotografica/ http://www.fotografia-dg.com/composicao-fotografica/ http://www.fotografia-dg.com/elementos-composicao-fotografica-textura-espaco-ii/ http://www.fotografia-dg.com/nikon-revela-sua-camera-estilo-retro-df/ http://www.img.lx.it.pt/~fp/cav/ano2003_2004/Trabalho_3/jpeg2000.htm http://www.infoescola.com/artes/fotografia/ http://www.infoescola.com/fotografia/megapixels/ http://www.mundofotografico.com.br/forum/index.php?topic=20716.0 http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/01/explore-o-mundo-da-fotografia-manual-com-sua-camera-dslr.html http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/01/explore-o-mundo-da-fotografia-manual-com-sua-camera-dslr.html http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/07/confira-dicas-de-como-imprimir-fotos-perfeitas-em-casa.html http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/07/confira-dicas-de-como-imprimir-fotos-perfeitas-em-casa.html https://dicas.portoseguroconecta.com.br/dicas-para-tirar-fotos-profissionais-com-o-celular/ https://dicas.portoseguroconecta.com.br/dicas-para-tirar-fotos-profissionais-com-o-celular/ https://dicionariodoaurelio.com/luz https://diegorodrigophotography.wordpress.com/2014/09/09/o-que-e-balanco-de-branco-ou-white-balance-wb/ https://diegorodrigophotography.wordpress.com/2014/09/09/o-que-e-balanco-de-branco-ou-white-balance-wb/ https://raphaelbonelli.wordpress.com/tag/temperatura-da-luz/ https://verenafotografia.wordpress.com/2013/01/29/como-usar-os-modos-de-disparo/ https://verenafotografia.wordpress.com/2013/01/29/como-usar-os-modos-de-disparo/https://www.boadica.com.br/dica/549/cartao-de-memoria-sd 41 https://www.clubedafotografia.com/dicas-de-fotografia/162-pilhas-recarregaveis- para-camera-digital https://www.tecmundo.com.br/9391-fotografia-zoom-ou-aproximacao-real-o-que-e-melhor- .htm https://www.clubedafotografia.com/dicas-de-fotografia/162-pilhas-recarregaveis-para-camera-digital https://www.clubedafotografia.com/dicas-de-fotografia/162-pilhas-recarregaveis-para-camera-digital https://www.tecmundo.com.br/9391-fotografia-zoom-ou-aproximacao-real-o-que-e-melhor-.htm https://www.tecmundo.com.br/9391-fotografia-zoom-ou-aproximacao-real-o-que-e-melhor-.htm