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Unidade IV - Medicina e 
Segurança do Trabalho
Profª. Drª. Aline Passos Maia
Fortaleza - 2020
DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO 
Conceito 
“A segurança e medicina do trabalho são o segmento 
do Direito do Trabalho incumbido de oferecer 
condições de proteção à saúde do trabalhador no local 
de trabalho, e de sua recuperação quando não estiver 
em condições de prestar serviços ao empregador.” 
(Sérgio Pinto Martins)
Profª Aline Passos
Fundamentos Jurídicos
CF/88
Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem 
como fundamentos: 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na 
forma da lei
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XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, 
sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer 
em dolo ou culpa; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a 
menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis 
anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; 
➢ Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras 
atribuições, nos termos da lei: 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o 
do trabalho;
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Passos
Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho 
Que aprovou as Normas Regulamentadoras, a que se refere a CLT. São 37 NR’s, que 
regulamentam atividades específicas
Art. 162 CLT - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo 
Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em 
segurança e em medicina do trabalho.
No Brasil, a segurança e saúde ocupacionais estão regulamentadas e descritas como 
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho 
(SESMT), que está regulamentado em uma portaria do Ministério do Trabalho e 
Emprego (MTE), Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4) . 
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• O SESMT tem como finalidade a prevenção, e é desempenhado 
pelos profissionais que o compõem, abrangendo conhecimentos 
de engenharia de segurança e de medicina ocupacional no 
ambiente de trabalho, de forma a reduzir ou eliminar os riscos à 
saúde dos trabalhadores; 
• Dentre as atribuições dos SESMTs, podemos citar a análise de 
riscos, a orientação dos trabalhadores quanto ao uso dos 
equipamentos de proteção individual e o registro dos acidentes de 
trabalho;
 
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CAPÍTULO V - Da segurança e da medicina do trabalho (Arts. 154 a 
223) NR-01
 
• Art. 156 - Compete especialmente à autoridade regional em 
matéria de inspeção do trabalho, nos limites de sua jurisdição: (MP 
905/19)
I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança 
e medicina do trabalho; 
II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das 
disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, 
em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; 
III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas 
constantes deste Capítulo, nos termos do art. 201
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DA RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS (NR-01)
• Art. 157 - Cabe às empresas: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; 
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às 
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou 
doenças ocupacionais; 
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional 
competente; 
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente
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DA RESPONSABILIDADE DOS EMPREGADOS (NR-01) 
• Art. 158 - Cabe aos empregados: 
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções 
de que trata o item II do artigo anterior; 
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. 
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do 
artigo anterior;  
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
• O ônus de comprovar a recusa é do empregador;
• O ato faltoso é a própria recusa;
• Configura justa causa do empregado (art. 482, h, CLT: indisciplina). 
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DA INSPEÇÃO PRÉVIA (NR-02) 
Art. 160 - Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia 
inspeção e aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional 
competente em matéria de segurança e medicina do trabalho. (Redação dada pela 
Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
REVOGADO PELA MP 905/19
Governo Bolsonaro altera normas de segurança do trabalho
A NR 2, agora revogada, exigia uma inspeção de fiscal do Trabalho antes da abertura 
de um estabelecimento.
LInk:
https://www.brasilpostos.com.br/noticias/saude-e-seguranca-do-colaborador/gov
erno-bolsonaro-altera-normas-de-seguranca-do-trabalho/
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https://www.brasilpostos.com.br/noticias/saude-e-seguranca-do-colaborador/governo-bolsonaro-altera-normas-de-seguranca-do-trabalho/
https://www.brasilpostos.com.br/noticias/saude-e-seguranca-do-colaborador/governo-bolsonaro-altera-normas-de-seguranca-do-trabalho/
ÓRGÃOS DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO NAS EMPRESAS
Art. 162 CLT - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do 
Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em 
medicina do trabalho.
1. Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - 
SESMT ( NR-04)
 4.1. As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta 
e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela 
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade 
de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
 
É integrado pelos seguintes profissionais: Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança 
do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho e Auxiliar de 
Enfermagem do Trabalho (item 4.4) 
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2. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA ( NR-05) 
 Art. 163 - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA), de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério 
do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas.
NR-5.1 Tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do 
trabalho, de modo a tornarcompatível permanentemente o trabalho com a 
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador (NR-05).
Uma empresa deve contar com uma CIPA quando ela apresenta um quadro 
de funcionários com mais de 19 trabalhadores. 
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DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI (NR-06)
Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de 
proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, 
sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de 
acidentes e danos à saúde dos empregados.
Art. 167 - O equipamento de proteção individual só poderá ser posto à venda ou utilizado com a 
indicação de certificado de conformidade emitido no âmbito do Sistema Nacional de 
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Sinmetro ou de laudos de ensaio emitidos 
por laboratórios acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - 
Inmetro, conforme o disposto em ato da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do 
Ministério da Economia.” (NR) (MP 905/19)
NR-06, da Portaria 3214/78, do M.T.E (6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora 
- NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de 
uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de 
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.)
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Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho – NR-07 
Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições 
estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo 
Ministério do Trabalho: 
I - a admissão; 
II - na demissão;
III - periodicamente.
§ 1º - O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exigíveis 
exames: 
a) por ocasião da demissão; 
b) complementares.
§ 2º - Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para 
apuração da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva 
exercer. 
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INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE (ARTS. 189 A 197, CLT)
• Periculosidade (NR-16)
 Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da 
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas 
que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado 
em virtude de exposição permanente do trabalhador a:       (Redação dada 
pela Lei nº 12.740, de 2012(Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;       (Incluído pela Lei nº 12.740, de 
2012)
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de 
segurança pessoal ou patrimonial.       (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
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§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao 
empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o 
salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios 
ou participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei nº 6.514, 
de 22.12.1977(Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade 
que porventura lhe seja devido. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 
22.12.1977)
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TST afasta possibilidade de cumulação de adicionais de insalubridade e de periculosidade
A decisão foi tomada no julgamento de incidente de recurso repetitivo, e a tese fixada se aplicará a 
todos os casos semelhantes.
27/09/19 - A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do 
Trabalho decidiu, nesta quinta-feira (26), que não é possível o recebimento cumulativo dos 
adicionais de insalubridade e de periculosidade, ainda que decorrentes de fatos geradores 
distintos e autônomos. A decisão, por maioria, foi proferida no julgamento de incidente de recurso 
repetitivo, e a tese jurídica fixada será aplicada a todos os casos semelhantes.
Link para notícia completa: 
http://tst.jus.br/noticia-destaque/-/asset_publisher/NGo1/content/tst-afasta-possibilidade-de-
cumulacao-de-adicionais-de-insalubridade-e-de-periculosidade?inheritRedirect=false
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http://tst.jus.br/noticia-destaque/-/asset_publisher/NGo1/content/tst-afasta-possibilidade-de-cumulacao-de-adicionais-de-insalubridade-e-de-periculosidade?inheritRedirect=false
http://tst.jus.br/noticia-destaque/-/asset_publisher/NGo1/content/tst-afasta-possibilidade-de-cumulacao-de-adicionais-de-insalubridade-e-de-periculosidade?inheritRedirect=false
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional 
outros da mesma natureza eventualmente já concedidos 
ao vigilante por meio de acordo coletivo.
§ 4o  São também consideradas perigosas as atividades 
de trabalhador em motocicleta. (Incluído pela Lei nº 
12.997, de 2014)
Profª Aline Passos
http://art1
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SÚMULAS –TST 
Súmula nº 364 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE 
E INTERMITENTE (cancelado o item II e dada nova redação ao item I) - 
Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto 
permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições 
de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, 
assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo 
extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - 
e 280 - DJ 11.08.2003)
Profª Aline Passos
Súmula nº 447 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PERMANÊNCIA A BORDO 
DURANTE O ABASTECIMENTO DA AERONAVE. INDEVIDO.  Res. 
193/2013, DEJT divulgado em 13, 16 e 17.12.2013
Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de 
transporte aéreo que, no momento do abastecimento da aeronave, 
permanecem a bordo não têm direito ao adicional de periculosidade a 
que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, "c", da NR 16 do MTE.
 Profª Aline Passos
Súmula nº 132 do TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (incorporadas as Orientações 
Jurisprudenciais nºs 174 e 267 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005
I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o 
cálculo de indenização e de horas extras (ex-Prejulgado nº 3). (ex-Súmula nº 132 
- RA 102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ 15.10.1982 - e ex-OJ nº 267 da SBDI-1 - inserida 
em 27.09.2002)
II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em 
condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de 
periculosidade sobre as mencionadas horas. (ex-OJ nº 174 da SBDI-1 - inserida 
em 08.11.2000
Profª Aline Passos
● Insalubridade (NR-15)
Art . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres 
aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, 
exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos 
limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade 
do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Profª Aline Passos
 Art. 60 CLT - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos 
quadros mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", 
ou que neles venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e 
Comercio, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licençaprévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as 
quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à 
verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por 
intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com 
quem entrarão em entendimento para tal fim.
Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de 
doze horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso.
 (Parágrafo acrescentado pela Reforma Trabalhista – Lei 13.467/2017)
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•Art.192 CLT - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos 
limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a 
percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% 
(vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo 
se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
•Posicionamentos do STF e TST: a base de cálculo para o adicional de 
insalubridade, atualmente, é o SALÁRIO-MÍNIMO, até que sobrevenha lei ou 
convenção coletiva em sentido contrário.
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Art . 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:  
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho 
dentro dos limites de tolerância; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 
22.12.1977)
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao 
trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites 
de tolerância.
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CESSAÇÃO DO DIREITO AO ADICIONAL
Art . 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade 
cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta 
Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.
• O pagamento dos adicionais, ainda que perdurem por muitos anos, não faz incorporar o 
adicional ao salário do empregado.
• Não é considerada pela jurisprudência como redução salarial.
Súmula nº 248 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade 
competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido 
ou ao princípio da irredutibilidade salarial.
Profª Aline Passos
PERÍCIA PARA APURAÇÃO DA INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADE
•Art . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, 
segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo 
de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do 
Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977(Redação dada pela Lei nº 
6.514, de 22.12.1977)
§ 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais 
interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em 
estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou 
delimitar as atividades insalubres ou perigosas
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SÚMULAS/TST e OJ`s
• Súmula nº 448 do TST
ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA NORMA 
REGULAMENTADORA Nº 15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO Nº 
3.214/78. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS.  (conversão da Orientação Jurisprudencial 
nº 4 da SBDI-1 com nova redação do item II ) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 
21, 22 e 23.05.2014. 
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o 
empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a 
classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do 
Trabalho.
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande 
circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em 
residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubridade em 
grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 
3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano.
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•OJ 278. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO 
(DJ 11.08.2003)
A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for 
possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador 
utilizar-se de outros meios de prova.
•Súmula nº 293 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA 
INICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, 
considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de 
adicional de insalubridade.
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•Súmula nº 47 do TST
INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por 
essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.
•Súmula nº 289 do TST
INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITO (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do 
pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à 
diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do 
equipamento pelo empregado.
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•Súmula nº 80 do TST
INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos 
protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a 
percepção do respectivo adicional. 
•Súmula nº 139 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (incorporada a Orientação 
Jurisprudencial nº 102 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração 
para todos os efeitos legais. (ex-OJ nº 102 da SBDI-1 - inserida em 
01.10.1997)
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