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3. Intenção de Ruptura: Apresenta sérias críticas ao Serviço Social tradicional; Emerge no quadro da estrutura da universidade brasileira na primeira metade dos anos setenta – Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais; Método BH (1972 – 1975); Região periférica de Itabira. Movimento de Reconceituação Serviço Social 3. Intenção de Ruptura: 1. Plano teórico-cultural – Confrontava a autocracia burguesa – Leituras marxista; 2. Plano de Formação – Propunha novos objetivos na formação profissional – chocava- se com o assistente social requisitado pela modernização conservadora; 3. Plano político – as concepções de participação social, de cidadania e de sociedade contrária a institucionalização da ditadura. Movimento de Reconceituação Serviço Social 3. Intenção de Ruptura: Tanto no plano político quanto no arcabouço teórico-metodológico se dispunha contrária a reatualização do conservadorismo – “recusava e queria superar” (NETTO, 2010, p. 248); A inscrição na formação – graduação e pós- graduação – são vetores de grande influência no processo de renovação da profissão. Movimento de Reconceituação Serviço Social 3. Intenção de Ruptura: • Nenhuma das outras vertentes se vinculou tão umbilicalmente à universidade como a da intenção de ruptura (NETTO, 2010, 249); Críticas. • O Método belo-horizontino – ponto importante para se entender a trajetória do Serviço Social no Brasil. Movimento de Reconceituação Serviço Social • Crítico ao modelo tradicional, uma vez não corresponder a realidade do Serviço Social latino-americano; • Posicionamentos (3): 1. Ideopolítico: combate ao papel de neutralidade profissional – defesa do interesse dominante; 2. Teórico-Metodológico: não é revelado um corpo que orienta a ação já que a realidade é concebida de modo abstrato e os fenômenos são explicados de forma fragmentada Método BH Serviço Social 3. Operativo-funcionais: os elementos constitutivos da ação metódica não são nitidamente explicados variando ora a uma realidade objetiva e outra a realidade subjetiva, competindo ao S.S. eliminar problemas, disfunções, as inadaptações, etc. • Rechaçam qualquer postura asséptica ou transclassistas. Método BH Serviço Social • Desenho do Método BH: Objeto de ação profissional: classe oprimida; Objetivos profissionais: Objetivo-Meta: Transformação da Sociedade e do Homem; Falta de explicitação podendo recair no militantismo messiânico. Objetivos-Meios: Conscientização, a capacitação e a organização Método BH Serviço Social • Dificuldades: 1. Referências teóricas e as condições particulares – generalidades e aspectos teórico-práticos; 2. Renovação teórica na conclusão do experimento; 3. Limitações do viés marxista que são incorporados – Marxismo sem Marx. Método BH Serviço Social • Considerações: 1975: Após 3 anos de trabalho, o grupo envolvido no método B.H. e liderado pela Prof. Leila Lima Santos, foi demitido, sendo o método Belo Horizonte interrompido, nas áreas periférica da cidade e em alguns municípios de Minas Gerais (Contagem, Itabira, João Monlevade, Itajubá e Formiga). Método BH Serviço Social • Características: 1979: III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais – CBASS em São Paulo; Importante marco da reconceituação profissional; Ação: Na ocasião os assistentes sociais retiram da mesa de abertura os integrantes governo e os substituem por representantes dos movimentos populares e ressaltam a luta pela democracia. Nova fase do Serviço Social brasileiro. Congresso da Virada Serviço Social • Características: Entende-se que o sujeito é histórico, assim como a formação da sociedade atual – materialismo histórico; O sujeito é participante das relações sociais do modo de produção capitalista em uma sociedade dividida por classes sociais; A sociedade é essa totalidade histórica, com determinações econômicas visíveis e significativo sustentadas por aparatos de instituições ideológicas políticos e socioculturais. Congresso da Virada Serviço Social