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África Pré-Colonial aula 06

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De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás porque:
	
	
	
	Aquela localização demarcava uma área muito irrigada por diversos rios, o que facilitaria a vida humana,
	
	
	Aquela localização demarcava o local inicial da islamização dos iorubás.
	
	
	Aquela localização havia sido o local de nascimento do mais importante rei iorubá.
	
	
	Aquela localização marcava a vitória dos iorubás sobre os povos circunvizinhos.
	
	
	Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre a organização social e econômica do Benin é possível afirmar:
	
	
	
	As mulheres, maioria da população, eram responsáveis pelo cultivo do inhame, base da alimentação do Obá.
	
	
	O Sal era usado como moeda no sistema monetário do Benin.
	
	
	A agricultura fértil se apresentava como base da economia.
	
	
	Abaixo do Obá havia uma nobreza responsável pelo controle das finanças.
	
	
	A produção do amendoim, do melão, do dendê e dos feijões ficava a cargo dos homens e das crianças.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"Tida como o centro espiritual dos iorubás, Ifé talvez tenha, durante muito tempo, recebido tributo e homenagem de vários outros estados cujas dinastias reclamavam a descendência de Odudua e mantinham possivelmente certa forma de vassalagem em relação ao 'Oni'". COSTA E SILVA, Alberto da. "A enxada e a lança". p. 482 Oni de Ifé era um representante de Odudua junto às cidades-estado dele descentendes. Além de seu poder religioso, assumia a responsabilidade de: I - escolher todos os líderes das cidades-estado tidas como "descendentes de Odudua". II - Receber tributos religiosos das cidades-estado. III - Controlar a agricultura e o comércio de Ifé.
	
	
	
	Apenas a afirmativa II está correta
	
	
	Todas as afirmativas estão corretas
	
	
	Apenas a afirmativa I está correta
	
	
	Apenas as afirmativas II, e III estão corretas
	
	
	Apenas a afirmativa III está correta
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O reino de Benin, através de seu líder, o Obá, pediu para Portugal no século XVI um grupo de missionários para que o reino pudesse ser catequizado no modelo religioso cristão. A explicação para o pedido do embaixador de Benin em Portugal deve-se 
	
	
	
	à compreensão da elite de Benim que a sua cosmovisão religiosa não era compatível para a salvação das suas almas, assim, abandonaram os seus deuses para adotarem o monoteísmo judaico-cristão por questões de fé.
	
	
	à pressão dos vizinhos tuaregues para a conversão ao islamismo, religião que ao usar a escravidão africana, causava repulsa à elite de Benim que desejava um aliado forte contra os islâmicos.
	
	
	à necessidade do Obá de se garantir no poder com a ajuda de uma religião monoteísta, forma pela qual ele entendia ser a única garantia do poder continuar centralizado em suas mãos. 
	
	
	ao fato da Igreja Católica pressionar os Estados europeus a permitir a venda de armas de fogo para povos africanos após a conversão desses ao catolicismo.
	
	
	ao fato dos portugueses começarem a colonização pelo interior do continente pelo Reino de Benim e o Obá precisar de meios políticos vindos da Igreja Católica para evitar a escravidão do seu povo, pois negros católicos não podiam ser escravos. 
	
Explicação:
O obá ¿ talvez  Ozolua ¿ mandou, em 1514, uma missão de embaixadores a Portugal. Aconselhado possivelmente pelo pequeno grupo de portugueses que viviam no Benim, instruiu os enviados a que pedissem missionários, e não apenas armas, pois estas não podiam, por decreto papal, ser fornecidas a pagãos e infiéis.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O povo Iorubá, de grande influência na formação da sociedade brasileira, por conta da presença de escravos dessa origem, tinha uma autoestima elevada, uma visão muito positiva sobre a sua comunidade. Isso é nítido quando você descobre que ¿iorubá¿ significa ¿umbigo do mundo¿, ou seja, o centro da criação do Universo. A sua mitologia de origem está conectada com a seguinte mitologia:
	
	
	
	A expressão "umbigo do mundo" não é de caráter mítico ou religioso, mas derivado da produção de ouro dessa região que lhe permitia ser um reino de grande opulência. 
	
	
	As divindades do povo iorubá determinavam a sua formação a partir de elementos metálicos, o que justificava o uso do ferro. 
	
	
	O mito da criação era de natureza monoteísta e o povo iorubá era o povo escolhido pelo seu deus, Olodumaré.
	
	
	Os reinos iorubás acreditavam que Oxalá, orixá supremo, teria gerado toda a natureza e dado a seus filhos, Xangô, Oxossi e Omolu, controle sobre as terras, os mares e o mundo dos mortos, respecitvamente, e que Xangô teria escolhido como seu povo protegido aqueles que fossem os iorubás. 
	
	
	A centralidade que o povo iorubá se deu é em virtude da cosmovisão da criação do mundo, onde o semideus Ododua plantou uma palmeira no centro do mundo cujo tronco gerou galhos que seriam os reinos iorubás. 
	
Explicação:
O povo Iorubá, de grande influência na formação da sociedade brasileira, por conta da presença de escravos dessa origem, tinha uma autoestima elevada, uma visão muito positiva sobre a sua comunidade. Isso é nítido quando você descobre que ¿iorubá¿ significa ¿umbigo do mundo¿, ou seja, o centro da criação do Universo. Seu mito de origem tem um deus supremo, Olodumaré, que enviou um semideus, Odudua, com um saco cheio de terra, uma palmeira de dendê e uma galinha (algo típico da natureza que viviam). Olodumaré ao colocar a palmeira de dendê se esqueceu de tomar conta da galinha que acabou por ciscar a terra por todos os lados. As terras espalhadas geraram a formação do mundo. A palmeira teve 16 troncos, que seriam os reinos iorubás. O local aonde Olodumaré plantou a palmeira foi Ifé.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Leia o texto a seguir:
Pelo Benim passavam o peixe seco e o sal, da costa para as savanas. Do interior para o litoral, baixavam o inhame, o dendê, os feijões, os animais de corte. E de leste para oeste, e do oeste para leste, pelas trilhas na mata e pela série de lagoas, furos e canais costeiros, que se estende do rio Volta ao Imo, iam e vinham não só esses produtos, mas também as contas, os tecidos e o cobre.
SILVA, Alberto da Coste e. A manilha e o libambo. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 2014.
A partir do trecho, pode-se inferir que a economia do Reino de Benim
	
	
	
	tinha como marca da sua economia a extração de cobre para poder trocar por outras mercadorias. 
	
	
	era um grande entreposto comercial, de onde extraía sua riqueza. 
	
	
	fazia as trocas comerciais entre vários pontos da África a partir do trabalho escravo.
	
	
	era formado por grandes plantações de inhame e dendê.
	
	
	era um reino com pouco destaque comercial, pois se dedicava à pesca e extração de sal, somente. 
	
Explicação:
O Benim era um grande empório de todos os artigos mencionados no trecho. O Benim comprava e vendia o que os outros produziam.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		 O Reino de Benin teve como sua principal fonte econômica no século XV 
	
	
	
	o tráfico de escravos que provinham do comércio transaariano. 
	
	
	a venda de srogo, milho, feijão e penas e peles de animais.
	
	
	a exploração de ouro.
	
	
	dos altos tributos aos seus súditos em formas de lingotes de ouro e prata.
	
	
	a venda de cobre, especialmente artefatos como máscaras. 
	
Explicação:
A chegada dos europeus ao litoral africano gerou uma mudança das atividades econômicas de Benin. Portugal foi um dos maiores compradores dos escravos vendidos em Benin, que, por sua vez, importava escravos de outras regiões da África, sobretudo do Norte, que era controlado por muçulmanos, para revendê-los aos europeus.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		No início do século XVI, o Obá de Benin determinou a troca de mulheres por mercadorias como armas, cavalos e munição e com uma grande limitação de entrega de homens dos territórios por ele conquistados. Isso se devia
	
	
	
	ao fatodas mulheres serem politeístas e todos os homens serem islâmicos, como um irmão de fé não escraviza outro, as mulheres foram a solução para o tráfico negreiro. 
	
	
	ao receio da perda de mão de obra masculina resultar em um exército mais enfraquecido, o que diminuiria o controle sobre pessoas e terras e haveria problemas na agricultura com a perda da mão de obra masculina, na concepção do Obá.  
	
	
	ao patriarcalismo do Obá que percebia a mulher com inferior aos homens, portano, podia ser submissa à escravidão.
	
	
	ao fato dos homens poderem fazer rebeliões com as famílias de nobres que desafiavam o reinado do Obá, ao contrário das mulheres, que eram pegas de regiões mais distantes na África Subsaariana.  
	
	
	à necessidade de mulheres no continente americano para reprodução de cativos. 
	
Explicação:
Segundo o africanista e diplomata Alberto da Costa e Silva, o Obá em 1516, separou a oferta de homens da de mulheres. Podia abrir um e fechar o outro. Em geral, tornou-se mais difícil para os portugueses obter permissão para adquirir escravos do que para comprar escravas. E, embora os europeus preferissem aqueles a estas, viram-se frequentemente obrigados, por terem prazos para carregar os navios, a enchê-los de mulheres em vez de homens. Ou a adquirir alguns rapazes por preços exorbitantes. Com isso, o obá procurava conter o derrame de mão de obra masculina para fora do Benim, possivelmente convicto de que lhe poderia dar melhor emprego nas suas plantações e nos seus exércitos. Não mais lhe parecia um bom negócio o desfazer-se de soldados em potencial.

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