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Análise microbiológica dos fluidos corporais - hemocultura, urocultura, LCR, líquido ascítico, peritoneal, sinovial, aminiótico, pericárdico, pleural

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Análise 
microbiológica dos 
fluidos corporais
Giovanna de Freitas Ferreira
Matheus Henryque Fernandes Siqueira Nunes
Thaynara Oliveira da Silva
Rondonópolis MT - 2020
Diagnóstico Laboratorial Aplicado 2020/3
Análise Microbiológica
Fluidos Corporais
Infomações gerais sobre análises
Análise do Sangue
Análise Urina
Análise LCR
Análise de outros fluidos corporais
•Cultivo
•Visualização direta por técnica de microscopia
•Detecção de antígenos microbianos específicos
• Técnicas imunológicas
• Técnicas de biologia molecular
•Detecção de sequências de ácidos nucleicos por sonda
ou amplificação gênica
Análise Microbiológica
Direta
• Pesquisa de anticorpos
Indireta
(SYSMEX, 2020)
Urina
Fluidos 
Corporais
Fluidos corporais são aquelas
substâncias que estão
permanentemente no corpo e cuja
produção não depende de 
estímulos externos.
– Silva C. R. Souza – USP
Líquido
sinovial
Líquido
Cefalorra-
quidiano Líquido
pericárdicoLíquido
pleural
Sangue
Líquido
peritoneal
(SYSMEX, 2020)
(BRASIL, 2000)
(BRASIL, 2000)
(BRASIL, 2000)
(BRASIL, 2000)
Análise do Sangue
Técnicas de análise microbiológica direta
•Cultivo (+ provas bioquímicas) --> hemocultura
•Visualização direta --> esfraço delgado ou gota espessa
•Detecção de antígenos
• Técnicas imunológicas --> ELISA direto
• Técnicas de biologia molecular --> PCR
(SYSMEX, 2020)
Técnicas de análise microbiológica indireta
• Detecção de anticorpos → VDRL e ELISA indireto
• analisar a morfologia das células
• fornecer informações sobre a estimativa do 
número de leucócitos e plaquetas
• investigar problemas hematológicos
• detecção de parasitas, como o 
Plasmodium, causador da malaria
• OBS: mais usado em exames
parasitológicos
•Cultivo --> hemocultura
•Vizualização direta --> esfraço delgado ou gota
espessa seguido de coloração de gram
Técnicas de 
análise
microbiológica
direta
(VIDRARIADELABORATORIO, 
2014)
(KASVI, 2019)
• em uma placa se tem anticorpos específicos
• liga-se aos antigenos do paciente
• ex: vírus da hepatite B e HIV
•Detecção de antígenos
• Técnicas imunológicas --> ELISA direto Técnicas de 
análise
microbiológica
direta
(HHUB, 2020)
• A Reação em Cadeia da Polimerase (PCR permite a replicação
do DNA in vitro
• replicar uma sequência “alvo” de DNA em milhares de cópias
• A replicação do DNA é viável devido variações de temperatura
que induz a separação, anelamento e extensão do DNA
•Detecção de antígenos
2. Tecnicas de biologia molecular --> PCR Técnicas de 
análise
microbiológica
direta
(RACHEL, 2014)
O sangue circulante nos
organismos vivos é estéril, 
mas diante de algumas
doenças infecciosas pode
haver o aparecimento de
micro-organismos na
corrente sanguínea, 
ocorrendo assim o processo
chamado de
bacteremia.
Bacteremia é o termo que se 
refere a presença de M.O. na
corrente sangúinea
A hemocultura é um 
importante recurso
diagnóstico para 
determinação dos patógenos
circulantes
(RUSCHEL et al 2017)
Hemocultura
Endocardite 
aguda e 
subaguda
Quando se deve
coletar a 
hemocultura?
Infecões 
sistêmicas
Febre de 
origem 
indetermi-
nada
febre
(> 38ºC) ou
hipotermia (< 
36ºC)
leucocitose
(> 10.000mm3)
granulocitopenia 
absoluta (< 1000 
leucócitos/mm3 ).
(BONSUCESSO, 2010)(ARAUJO, 2012)
Bacteremia (exceto endocardite)
1. Volume de sangue = 20 ml de sangue por coleta:
• 10 ml no frasco para aeróbios e 10 ml no frasco
para anaeróbios;
2. Número de coletas: 2, de (total de 4 frascos – 40 ml);
sítios anatômicos diferentes
(HUCFF/UFRJ, 2012)
HUCFF - UFRJ - Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
• 2-4 amostras
• Pediatria/Neonatal: 1ml
a 3ml de sangue por
coleta.
VOLUME, LOCAL, TEMPO
HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
1. Endocardite aguda: 3 amostras, com intervalo de 15 minutos entre cada uma
das amostras;
Frascos de coleta
• contém meios líquidos ricos em nutrientes + anticoagulante
• BHI ou TBS (aeróbios)
• Columbia (anaeróbios)
• 1:10 hemo/caldo
(ARAUJO, 2012)
METODOLOGIA DE ANÁLISE 
MANUAL DA HEMOCULTURA
• MEIOS: Ágar chocolate*, ágar sangue, EMB/MacConkey
(LABORCLIN, 2019)
(LABORCLIN, 2019)
7 dias depois
Realizar a semeadura
de forma correta é 
fundamental
(CÂMARA, 2013)
Baixa
Sensibilidade
Desvantagens do 
método manual
Trabalhoso
Maiores chances de 
contaminação
(ARAUJO, 2012)
Pelo custo, ainda é 
muito realizado
METODOLOGIA DE ANÁLISE 
AUTOMATIZADA DA HEMOCULTURA
(ARAUJO, 2012)
• Contém vários tipos de meio de cultura
• Detecta sinais de hemólise, turbidez, produção de 
gás, bolhas, película de crescimento, grumos, etc
• Agitação automática
• Não há necessidade de subcultivos
• DESVANTAGENS:
• Alto custo
• Exige técnica
Contínuo
monitoramento pelo
sistema
Vantagens do 
método
automatizado
Maior
sensibilidade e 
rapidez para detecção
Menores chances de 
contaminação
(ARAUJO, 2012)
Determinação
do tempo para 
positividade
(RUSCHEL et al 2017)
Provas Bioquímicas
• Prova da catalase
• Prova da coagulase
• Prova da oxidase
• Sensibilidade a bacitracina
• TSA
Staphylo e Streptococcus
(ARAUJO, 2012)
Análise da Urina
Identificação do 
paciente;
Para análise o laboratório precisa:
Informações sobre 
o diagnóstico
clínico;
O método e hora 
exata em que foi
colhida, 
Saber se o paciente estava sob 
tratamento com diuréticos, ou se foi
administrado algum agente
antimicrobiano específico.
(BRASIL, 2000)
OBS: A amostra precisa, 
primeiro, passar pela 
bacteriologia antes de seguir
para o setor de uroanálises
O laboratório pode rejeitar a amostra:
Quando não houver
informação, quanto a
hora da colheita ou à técnica
utilizada.
De espécimes recebidos
com mais de duas horas 
após a coleta;
(BRASIL, 2000)
Exame Microbiológico por visualização
direta do agente etiológico por técnicas
de microscopia:
• Colocar 10µL de urina não centrifugada em
uma lâmina, 
• Deixar secar sem espalhar, fixar (passadas
rápidas na chama de bico de Bunsen)
• Corar pelo método de Gram.
Fonte:reddit.com
Escherichia coli
(SILVA et al 2014)
Esfregaços de colônias bacterianas em meio sólido
• Colocar uma pequena gota de solução fisiológica sobre a lâmina.
• Com uma alça ou fio bacteriológico, toque a superfície de uma colônia isolada e a 
dissolva suavemente na gota de salina depositada na lâmina, faça movimentos
circulares até o líquido começar a secar. 
• Secar (próxima à chama do bico
de Bunsen) e fixar no calor
(passadas rápidas na chama
de bico de Bunsen).
(SILVA et al 2014)
Cultivo em meio de cultura específicos para contagem de colônia
• Meio CLED (do inglês, cistina
lactose deficiente em eletrólitos)
• Semeadura quantitativa com alça
calibrada ou inoculação com 
pipeta
• Uma estimativa do número total de 
microrganismos viáveis por mililitro
de urina (UFC/mL).
• Devem ter resultados registrados
(SILVA et al 2014)
Culturas para identificação do microrganismo envolvido
• Recomenda-se o uso de ágar Cled ou Brolacin, que 
permitem o cultivo de microrganismos aeróbios ou
microaerófilos, gram-positivos ou gram-negativos. 
São considerados meios de cultivo universal para 
urocultura.
• Semeia-se a 35°-37°C e incuba-se por 24 horas. Uma 
incubação mais prolongada (mais 24h) somente é 
necessária, se houver uma discordância entre os
resultados do exame bacterioscópico e da cultura.
• Pode-se utilizar meio de Mac Conkey para isolamento
de enterobacilos gram-negativos, por se tratar de um 
meio com inibidores para gram-positivos.
PCR EM URINA
• Para clamídia
• Para Citomegalovírus
(SBPC/ML, 2015)
• Importante para diferenciar infecção 
congênita de perinatal pelo CMV 
Pode cair 
na prova 
T5, boa 
sorte!
• Ézio Auditore, homem, 45a, internado no Hospital Florença, teve coleta 
de sangue periférico para realização de hemocultura e coleta de urina 
cateterizada para urocultura.
• Na urocultura foi identificada mais de 100 mil UFC/mL
• E na Hemocultura foi identificadoStaphylococcus coagulase negativo.
• O que isso significa?
Caso Clínico
Líquidos Cavitários
Fazer uma rigorosa antissepsia seguindo as 
normas preconizadas para o procedimento de 
punção; 
Líquidos Pleural,
Peritoneal, 
Pericárdico, Biliar, 
Sinovial e Outros
Para fluidos 
orgânicos, 
como:
A coleta deve ser realizada por 
equipe médica especializada;
Obter a amostra através de punção
percutânea ou cirúrgica. Quanto maior
o volume da amostra, maior a 
probabilidade de isolamento do agente
etiológico.
(BRASIL, 2000)
Análise do Líquor
• O líquor por se encontrar em
um local hermeticamente
fechado e estéril, pode ser
modificado por doenças
infecciosas e não infecciosas
que alteram sua composição e
produção.
• A análise do LCR propicia a
identificação de doenças que
acometem o SNC como infecções,
hemorragias, doenças degenerativas
e neoplasias
Guyton & Hall (2011)
LEITE et al. (2016)
Coleta do
LCR
LEITE et al. (2016)
FRASCOS DE COLETA
Para a coleta do LCR são
utilizados três frascos
estéreis sem
anticoagulantes.
O primeiro tubo é destinado
ao setor de análise
bioquímica e sorológica
O segundo para o setor de 
microbiologia
O terceiro ira para o setor de 
citologia
Se a coleta for efetuada
apenas em um frasco, 
deve-se realizar primeiro
os exames
bacteriológicos, seguido
do 
hematológico/citológico
e por último o 
sorológico.
LEITE et al. (2016)
ASPECTOS DA 
ANÁLISE DO 
LÍQUOR
Os exames microbiológicos são
complementares aos diagnósticos
e normalmente são realizados se 
os exames de rotina (exames
físicos e bioquímicos) revelarem
necessidades específicas que 
impliquem na continuidade da 
investigação laboratorial.
LEITE et al. (2016)
LEITE et al. (2016)
LEITE et al. (2016)
LEITE et al. (2016)
MÉTODOS DE 
ANÁLISE DO 
LÍQUOR
(FLEURY, 2020)
(FLEURY, 2020)
(FLEURY, 2020)
Análise Microbiológica do LCR
Nesta etapa podem ser realizadas
culturas para vírus, bactérias e 
fungos.
LEITE et al. (2016)
Colorações
• Gram: bactérias
• Ziehl neelsen (quando linfocitose ou monocitose): BAAR
• Nanquim: C. neoformans
LEITE et al. (2016)
Apenas três espécies
bacterianas causam
meningites bacterinas em
mais de 70% dos
casos, o Streptococcus
pneumoniae, Haemophilus
Influenzae e Neisseria
meningitidis.
O Streptococcus
pneumoniae é uma bactéria
Gram-positiva que causa 
meningite em crianças entre 
30 dias a 4 anos de idade, 
com prevalência dos 
sorotipos 4, 6B, 9V, 14, 18C, 
19F e 23F 24.
O Haemophilus influenzae é 
uma bactéria Gram-negativa
coco bacilar com arranjos
em pares ou cadeias, que 
causa meningite
principalmente em crianças
com menos de 4 anos de 
idade, enquanto a Neisseria 
meningitidis é um diplococo
Gram-negativo que se 
agrupa em pares, e que 
acomete principalmente
crianças com menos de 2 
anos de idade.
Bactérias
LEITE et al. (2016)
Vírus • Principais vírus causadores de 
meningite, destacam-se os
enterovírus da família
picornaviridade, constituída pelos
echovírus, poliovírus e 
coxsackievírus dos grupos A e B.
• Os herpesvírus são responsáveis
por 0.5 a 3% dos casos de 
meningite viral aguda; 
• o citomegalovírus, o vírus de 
Epstein-Barr e os arbovírus são
responsáveis por 5 a 10% dos 
casos.
LEITE et al. (2016)
Fungos
• Os principais fungos causadores
de meningite são: Candida 
albicans e Cryptococcus 
neoformans
LEITE et al. (2016)
• A identificação deles requer
cultura em meio seletivo
específicos, como ágar
sabouraud
Líquido Pleural
Guyton & Hall (2011)
Coleta do Líquido Pleural
• Procedimento: toracocentese
• Durante o procedimento da
toracocentese, a seringa
utilizada na aspiração deve ser
levemente heparinizada
• é um procedimento seguro, de baixo
custo
• INDICAÇÕES:
• Em casos de derrames pleurais,
detectados por raixo-X e exame
físico
(STAFF, 2019)ANTONANGELO et al. (2006)
1 - O volume 
recomendado de líquido
pleural para análise
laboratorial completa é 
em torno de 50 a 60 ml.
Recomendações
2 - Recomenda-se
o encaminhamento
imediato da amostra ao
laboratório.
3 - Se, eventualmente, o material não
puder ser enviado logo após a coleta, 
sugere-se que ele seja mantido em
geladeira comum (4 a 8 ºC), e não no 
congelador, até o encaminhamento ao
laboratório, que deve ser o mais precoce
possível.
ANTONANGELO et al. (2006)
Análise Laboratorial: Como o líquido pleural é um ultrafiltrado do plasma, de maneira geral todas as 
determinações bioquímicas habitualmente realizadas no soro são passíveis de serem nele realizadas.
ANTONANGELO et al. (2006)
Análise 
Microbiológica
• Baciloscopia de Gram, culturas para bactérias
aeróbicas e anaeróbicas, pesquisa de
micobactéria e fungos
• São armazenadas, preferencialmente, em frascos
de hemocultura
• S. pneumoniae e M. tuberculosis são as mais
encontradas
• Em BAAR: 20-30ml
ANTONANGELO et al. (2006)
Líquido Sinovial
• Coleta: artrocentese
• Exame por visualização direta: Gram 
• Cultura aeróbica e anaeróbica
• A presença de qualquer organismo indica achados anormais.
SEIDMAN et al. (2019)
Análise Microbiológica
Líquido Pericárdico
• Entre as serosas (visceral e parietal) existe uma pequena
quantidade de líquido transparente (15 a 20 mL).
• Na presença de agentes infecciosos, essa quantidade aumenta,
assim como as proteínas e células inflamatórias. Esse processo
inflamatórios é chamado de pericardite.
• As bactérias que mais frequentemente provocam esse quadro
são: Mycoplasma pneumoniae e Mycobacterium tuberculosis.
(HOIT, 2020)
• Exame microbiológico não é muito solicitado.
• Quando a causa de uma pericardite permanecer
desconhecida, os médicos podem coletar uma amostra do
líquido pericárdico e/ou tecido pericárdico usando uma
agulha inserida através da parede torácica
(pericardiocentese).
• Exame direto: gram
(SBPC/ML, 2015)
Líquido Amniótico
(FETALMED, 2016)
• O primeiro mL de líquido amniótico, colhido em
seringa própria, geralmente é desprezado. A
seguir, amostras de 10 a 20 mL são obtidas e
transportadas em seringas plásticas
encapadas para o Laboratório de Microbiologia
Médica
(MONTEIRO et al 2002)
• É feita de forma direta
• A coloração de gram pode subestimar a 
proporção de infecção intrauterina
• Muitos falso-negativos
• Baixa sensibilidade
• PCR em Líquido amniótico (Maior sensibilidade):
• Toxoplasma gondii
• ZIKV
• CMV
Análise Microbiológica
(MONTEIRO et al 2002)
Líquido Peritoneal
• O fluido peritoneal é 
um ultrafiltrado do 
sangue que se origina
de plasma
(ROCHA et al., 2007)
A análise do líquido peritoneal é o teste laboratorial 
mais esclarecedor para:
1
Classificação do 
tipo de doença
2
3
Determinar
a severidade da 
lesão abdominal
4
Determinação do 
prognóstico
5
Determinação da 
conduta clínica
Primordial para 
casos de ascite
(ROCHA et al., 2007)
• É necessário um mínimo de 30 mL para a avaliação completa
do líquido ascítico
• 3 tubos
Coleta
nome
xxxx
data
1° - EDTA ou heparina para contagem de células
2° - anticoagulante para análises bioquímicas
3° - deve ser estéril, para análise microbiológica
(COMAR et al., 2010)
• Exame macro e microscópico: cor, translucidez, densidade específica, tempo de 
coagulação, composição bioquímica, quantidade de células, morfologia, entre 
outros
• Contagem diferencial de leucócitos
(COMAR et al., 2010) (COLETA, 2011)
(FMRP, 2016)
• SEIDMAN, Aaron J.; LIMAIEM, Faten. Synovial Fluid Analysis. Statpearls, Treasure Island, 22 jan. 2019. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK537114/. Acesso em: 28 ago. 2020.
• LEITE, Alberto Andrade; HONÓRIO, Sérgio Ricardo; TORRES, Gabriela Reimão; ERRANTE, Paolo Ruggero. ANÁLISE DO LIQUIDO
CEFALORRAQUIDIANO. REVISÃO DE LITERATURA. Atas de Ciências da Saúde, São Paulo, v. 4, n. 3, p. 1-24, 2016.
• SILVA, Juçara Noeli da; YKKOUEDA, Suely Mitoi. ANÁLISE LABORATORIAL DO LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO NA. Revista Multidisciplinarda
Saúde, Unianchieta, p. 1-12, 2012.
• ANTONANGELO, Leila; CAPELOZZI, Vera Luiza. Coleta e preservação do líquido pleural e biópsia pleural. Jornal Brasileiro de Pneumologia, [S.L.],
v. 32, n. 4, p. 163-169, ago. 2006. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1806-37132006000900001.
• SHAW, Jane A.; DIACON, Andreas H.; KOEGELENBERG, Coenraad F.N.. Tuberculous pleural effusion. Respirology, [S.L.], v. 24, n. 10, p. 962-971,
16 ago. 2019. Wiley. http://dx.doi.org/10.1111/resp.13673.
REFERÊNCIAS
• RUSCHEL, Denise Bisol; RODRIGUES, Adriana Dalpicolli; FORMOLO, Fernanda. Results profile of positive blood cultures and associated
factors. Revista Brasileira de Análises Clínicas, [S.L.], v. 49, n. 2, mar. 2017. Revista Brasileira de Analises Clinicas. http://dx.doi.org/10.21877/2448-
3877.201600503. Disponível em: http://www.rbac.org.br/artigos/perfil-de-resultados-de-hemoculturas-positivas-e-fatores-associados/. Acesso em: 28
ago. 2020.
• SYSMEX. FLUIDOS CORPORAIS. 2020. Disponível em: https://www.sysmex.es/es-pt/academia/knowledge-centre/fluidos-corporais.html. Acesso
em: 28 ago. 2020.
• Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia Médica - 12ª Ed. 2011 - Guyton, Arthur C.; Hall, John E.
• FETALMED. O que é amniocentese? 28/07/2016. Disponível em: https://www.fetalmed.net/o-que-e-amniocentese/. Acesso em: 04 set. 2020.
• KRENKE, Katarzyna; SADOWY, Ewa; PODSIADłY, Edyta; HRYNIEWICZ, Waleria; DEMKOW, Urszula; KULUS, Marek. Etiology of parapneumonic
effusion and pleural empyema in children. The role of conventional and molecular microbiological tests. Respiratory Medicine, [S.L.], v. 116, p. 28-33,
jul. 2016. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1016/j.rmed.2016.05.009.http://revista.fmrp.usp.br/1998/vol31n2/derrames_pleurais_fisiopatologia_diagnostico.pdf
• PINHEIRO, Pedro. ASCITE (BARRIGA D’ÁGUA) – CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTO. 2020. Disponível em:
https://www.mdsaude.com/gastroenterologia/ascite/. Acesso em: 04 set. 2020.
• ROCHA, Eduardo Junior Nunes et al. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE LÍQUIDO PERITONEAL E ANÁLISE BIOQUÍMICA SÉRICA,
RESULTANTE DA ABDOMINOCENTESE EM EQÜINOS. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, Rs, v. 08, n. 4, p. 3-7, 01 jan.
2007. Semestral. Disponível: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/X8Oxu3oUEZ6McdT_2013-5-21-16-34-8.pdf. Acesso
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• BONSUCESSO, Hospital Federal de. RECOMENDAÇÕES PARA COLETA DE HEMOCULTURA. 2010. Disponível em:
http://www.hgb.rj.saude.gov.br/ccih/Todo_Material_2010/ROTINA%20E%20-
%20LABORAT%C3%93RIO%20DE%20MICROBIOLOGIA/ROTINA%20E7%20-
%20RECOMENDA%C3%87%C3%95ES%20PARA%20COLETA%20DE%20HEMOCULTURA.pdf. Acesso em: 04 set. 2020.
• LABORCLIN. Meio de cultura destinado ao isolamento de microrganismos em amostras de sangue. 2019. Disponível em:
https://www.laborclin.com.br/wp-content/uploads/2019/06/HEMOCULTURA-MANUAL.pdf. Acesso em: 04 set. 2020.
• COMAR, Samuel Ricardo et al. Análise citológica do líquido peritoneal. Estudos de Biologia, [S.L.], p. 76-81, 14 out. 2010. Disponível em:
https://periodicos.pucpr.br/index.php/estudosdebiologia/article/viewFile/22869/21973. Acesso em: 04 set. 2020.
• BRASIL, Ministério da saúde.Manual de procedimentos básicos em microbiologia clínica para o controle de infecção hospitalar: Módulo
I/Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar – Brasília: ANVISA / Ministério da Saúde, 2000.
• Monteiro R M, Junior C A A, Oliveira F C, Carvalho C B M, Moreira J L B. Infecção Assintomática do Líquido Amniótico. RBGO 2002; 24 (3):
175-9. Disponível em:
• http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v24n3/a05v24n3.pdf
• ARAUJO, Maria Rita Elmor de. Hemocultura: recomendações de coleta, processamento e interpretação dos resultados. Journal Of Infection
Control. São
• Paulo (Sp), p. 08-19. mar. 2012. Disponível em: https://jic-abih.com.br/index.php/jic/article/view/12. Acesso em: 28 ago. 2020
• CAMPANA, Sabrina Gonçalves; CHÁVEZ, Juliana Helena; HAAS, Patrícia. Diagnóstico laboratorial do líquido amniótico. J. Bras. Patol. Med.
Lab. vol.39 no.3 Rio de Janeiro July/Sept. 2003
• VIDRARIADELABORATORIO. Técnica do esfregaço sanguíneo. 2014. Disponível em: http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/tecnica-esfregaco-
sanguineo/. Acesso em: 06 set. 2020.
• KASVI. Hematologia: Como é realizada a técnica de esfregaço de sangue? 2019. Disponível em: https://kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-
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• FLEURY. Líquido cefalorraquidiano. [S. l.], 2020. Disponível em: https://www.fleury.com.br/medico/manuais-diagnosticos/manual-de-
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