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Ácidos Graxos e Triacilgliceróis ➡ São solventes em substâncias orgânicas ➡ Não se misturam com água ➨ ➡ Reserva energética; ➡ Componente de membranas celulares; ➡ Serve de proteção, ex: amortecendo im- pacto; ➡ Isolamento térmico, pois quando uma pes- soa com tecido adiposo avantajado tem uma temperatura maior no corpo; ➡ Serve de meio de transporte para outros nu- trientes (vitaminas: A, D, E, K) São ácidos carboxílicos de cadeia longa, tendo entre 14 a 24 carbonos. A cadeia de carbonos pode ser saturada ou insaturada. Sua cadeia pode ser saturada (está no óleos e azeites) ou insaturada (presentes na gordura ou produtos de origem animal. É a molécula que reservamos no tecido adi- poso. São lipídios derivados de ácido graxo, formados por 3 moléculas de ácidos graxos ligados com glicerol. O lipídio não pode andar no sangue, visto que é insolúvel em água, podendo ocorrer uma embolia. Os ácidos graxos são transportados com a al- bumina, que é uma proteína plasmática im- portante, responsável por grudar em medica- mentos, osmoladaridade e transporte de subs- tâncias necessárias. Triacilgliceróis e colesterol são transportados através de lipoproteínas plasmáticas, que é composta de fosfolipídios e apoproteínas. Quando esse lipídio que vem da alimentação chega na corrente sanguínea via vasos linfá- tico. ➡ Triacilglicerol; ➡ Ácidos graxos; ➡ Fosfolipídeos; ➡ Colesterol; ➡ Vitaminas. A absorção ocorre principalmente no intestino e parte pode ser eliminado nas fezes. Os lipídeos são ingeridos, passando pelo estô- mago, intestino (onde recebem enzimas do fí- gado e pâncreas), sendo digerido e parte deles absorvidos. É uma reação de catabolismo. A enzima lipase quebra o triacilglicerol em glicerol e 3 ácidos graxos, pois é uma molécula grande que não consegue atravessara mucosa intestinal. Ao ser quebrado, se torna ácidos graxos livres transformados em quilomícrons – lipoprote- ína que carrega lipídeos vindo da alimentação - que anda no sangue até chegar em um te- cido que necessite de triacilglicerol que em se- guida é quebrado pela lipase e atravessa o te- cido adiposo, acumulando gordura no mesmo Ocorre geralmente por algum estímulo ex- terno, sendo um processo que gera emagreci- mento. Os adipócitos são reservas de gorduras utilizadas como combustível, esse tecido têm receptores que modificam as células de acordo com o que elas recebem. Nesse pro- cesso a lipase quebra o triacilglicerol em glice- rol e 3 ácidos graxos. Os ácidos graxos do sangue vão para o local que necessita de mais energia (ex: correr de um cachorro necessita de mais energia nos músculos), mobilizando então o tecido adi- poso. O glicerol é aproveitado pela célula, seguindo então para a gliconeogênese, por exemplo. É o aproveitamento energético dos ácidos gra- xos no organismo. É organizado em três eta- pas: ➨ Essa ativação consiste em acrescentar uma CoA no ácido graxo, tornando a molécula em Acil-CoA (CoA – Coenzima A); ➨ O Acil-CoA é uma molécula grande, necessi- tando de um transportador (carnitina), que faz a passagem dessa molécula de fora para den- tro da mitocôndria. Os Acil-CoA com menos de 12C conseguem ultrapassar; ➨ β ➡ O Acil-CoA entra na mitocôndria e passa por várias etapas, perdendo 2 carbonos por vez, até que a molécula seja degradada. Nesse processo ocorre liberação de várias moléculas de FADH, NADH e Acetil-CoA pois é um ciclo que se repete várias vezes. Resta então uma molécula de Acetil-CoA com menos 2 carbo- nos. Ex: No exemplo abaixo foram liberados 6 NADH, FADH e Acetil-CoA, visto que o ciclo ocorreu 6 vezes. ➡ O Acetil-CoA liberado segue para o Ciclo de Krebs e o NADH e FAD para a cadeia respira- tória sendo transformado em ATP juntamente com os liberados pelo Ciclo de Krebs. O AG libera mais Acetil- CoA que a glicose, mas a célula dá preferência para a glicose por ser mais fácil de que- bra-la. Quando o AG forma muito Acetil-CoA, caso ele não entre no Ciclo de Krebs, ele forma corpos cetônicos. Em jejuns ou diabetes descontrola- das que faz o uso de muito lipídios, ocorre emagrecimento, utilizando grandemente o te- cido adiposo, necessitando de Acetil-CoA, que se acumula no fígado e forma-se corpos cetô- nicos composto de Acetoacetato, Beta hidro- xibutitrato (fonte de energia pro coração, mús- culos esqueléticos) e Acetona, sendo converti- dos novamente em Acetil-CoA – que pode ser reutilizado e convertidos em energia - e ace- tona (excretada nos pulmões, sentida em há- lito). Pacientes de diabetes tipo I não têm uso adequado de insulina, onde os lipídeos dão energia para os mesmos. Ocorre aumento dos ácidos graxos no sangue, formando corpos cetônicos, gerando então uma ce- toacidose diabética.
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