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AULAS - Proc Civil Prat Juridica

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AULAS – PROCESSO CIVIL E PRÁTICA JURÍDICA 
 
26-02-2019 – TERÇA-FEIRA 
➢ CONFLITO DE INTERESSES 
➢ AUTOTUTELA 
LEI DO TALIÃO 
PROIBIDA MODERNAMENTE 
EXCESSÕES: 
 1º= LEGITIMA DEFESA, ART. 25CP; 
 2º= DIREITO DE RETENÇÃO, ART. 57B CC; 
 3º= DIREITO DE GREVE, ART. 9 CF. 
 
FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS. 
➢ AUTOCOMPOSIÇÃO= NEGOCIAÇÃO, CONSENSO 
➢ HETEROCOMPOSIÇÃO= CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO, ARBITRAGEM, JURISDIÇÃO, CONCILIAÇÃO, 
MEDIAÇÃO, SENTENÇA; 
 
JURISDIÇÃO – PODER/DEVER DO ESTADO DE “DIZER O DIREITO”. 
 
28-02-2019 – QUINTA-FEIRA 
 
AUTOTUTELA 
Historicamente: 
 Justiça privada justiça pública 
 Autotutela jurisdição (justiça feita pelo estado) 
 Estado fraco estado forte 
 
Características da autotutela: 
➢ Ausência de juiz ≠ partes; 
➢ Imposição da vontade do mais forte (característica clara da autotutela) 
 
Jurisdição: 
➢ Poder-dever através do qual o estado aplica o preceito jurídico aplicável ao caso concreto, 
pacificando a sociedade; 
➢ Função jurisdicional pacificadora; 
➢ Poder-dever do estado de “dizer o direito” (iuris direito) 
 
Efetividade: 
 Processual = celeridade (célere, rápido) = resultado (eficaz) 
➢ É a qualidade da prestação da tutela jurisdicional que se caracteriza pela Solução Rápida e com 
resultado eficaz; 
➢ É o tanto maior quando seria o resultado prático caso não fosse necessária a busca pela 
jurisdição. 
 
Primeira instância - tem o juízo MONOCRÁTICO, ou seja, sempre um juiz que julga a causa. 
Segunda instância - quando se recorre para um tribunal serão no mínimo três, a depender da legislação de cada 
estado. 
Ações criminais, ações de órgãos públicos dentre outras especificações serão 5 que irão julgar. 
 
07-03-2019 – QUINTA-FEIRA 
 
1) PRINCIPIOS APLICÁVEIS À JURISDIÇÃO 
 
A- Inércia - a jurisdição sempre depende da provocação da parte, ou seja, o estado não presta jurisdição 
sem provocação. 
B- Territorialidade – soberania, o judiciário brasileiro somente se aplica ao território brasileiro. 
C- Indeclinabilidade – dever de aplicar a jurisdição por parte do estado. 
D- Indelegebilidade – delegar, transferir uma atividade ou responsabilidade. 
E- Juiz Natural – para evitar tribunais de exceção. 
 
2) DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
Ramo do direito PÚBLICO que contém as regras e os princípios que tratam da jurisdição civil, com a 
aplicação da norma ao caso concreto, objetivando a pacificação dos conflitos. 
 
3) RELAÇÃO DE DIREITO PROCESSUAL ≠ RELAÇÃO DE DIREITO MATERIAL 
 
Autor=estado=réu relação processual - Código de Processo Civil 
• Direito material não tem o estado no meio, ou seja, as partes são bem mais flexíveis 
• Usa o processo como meio através do qual o estado aplica o direito dizendo quem tem razão sobre o direito 
material. 
 
COMPETÊNCIA – PARTE I 
 
➢ Medida de jurisdição; 
➢ Regra de divisão de atribuições entre órgãos jurisdicionais (tribunais, juízos). 
Fixadas na CF, no CPC e nas leis de organização de cada estado da federação. Art. 44 do CPC; 
➢ Justificativa: é impossível a um juiz decidir sobre todas as matérias, logo a competência se baseia em: 
especialidade, produtividade, confiabilidade. 
➢ Competência: no CPC art. 42 a 66. 
➢ Possibilidade do juízo arbitral – previsão no art. 42 do CPC; 
Obs: arbitragem lei 9307/96 com alterações introduzidas pela lei 13.129/15; 
Método de solução de controvérsias no qual as partes tendo renunciado à jurisdição definem uma pessoa ou 
entidade privada (câmara de arbitragem) que irá julgar (solucionar) o seu litígio, sem a interferência estatal; 
➢ Só para pessoas capazes, e para direitos patrimoniais disponíveis; 
➢ Art. 43 do CPC – perpetuação da jurisdição; Art.45 do CPC. 
 
14-03-2019 – QUINTA-FEIRA 
 
COMPETÊNCIA – PARTE 2 
 
 objetivo: pessoa, matéria, valor da causa 
Critérios= Funcional: horizontal, vertical 
 Territorial: 
 
Art. 46= direito pessoal, direito real sobre móveis; 
Art. 47= direito real sobre imóveis; 
Art. 48= herança/direitos sucessórios; 
Art. 49= “ausente” (lins); 
Art. 50= incapaz; 
Art. 51= união como autora; 
Art. 52= estado membro como autor; 
Art. 53= competências especiais; 
 I – 
 II – 
 III – 
 IV – 
 V – 
 
21-03-2019 – QUINTA-FEIRA 
 
PRINCÍPIOS DE PROCESSO CIVIL 
 
A) Constitucionais 
1- Devido processo legal, art. 5º LIV 
2- Isonomia, art. 5º caput 
3- Contraditório e ampla defesa, art. 5ºLV 
4- Da ação ou demanda, art. 5º XXXV 
5- Inafastabilidade do controle jurisdicional, art. 5º XXXV 
6- Proibição da prova ilícita, art. 5º LVI 
7- Juízo competente, art. 5º LIII 
8- Publicidade dos atos processuais, art. 5º LX 
9- Fundamentação das decisões, art. 93 IX 
10- Razoável duração do processo, art. 5º LXVIII 
 
B) Infraconstitucionais 
1- Dispositivo e do impulso oficial, art.2 do CPC 
2- Persuasão racional, art. 371 CPC 
3- Lealdade e boa fé, art. 5º/80 e 81 CPC= a boa fé é presumida, a má fé tem que ser provada; 
4- Cooperação, art. 6º CPC= está escrito no código, mas dificilmente se aplica na prática; 
5- Celeridade, art. 4º CPC 
6- Institucionalidade das formas, art. 277 CPC 
7- Inexistência de surpresa, art. 10 do CPC 
8- Economia processual= o processo depende de verba pública 
9- Imparcialidade do juízo 
 
COMPETÊNCIA PARTE 2 
• ART. 54 ATÉ 66 DO CPC 
 
COMPETÊNCIA= ABSOLUTA= MATÉRIA, PESSOA, FUNCIONAL 
 RELATIVA= VALOR, TERRITÓRIO 
OBS: VALOR = NOS JUIZADOS FEDERAIS = ABSOLUTA 
 
A) COMPETÊNCIA ABSOLUTA 
➢ Determinada em face do interesse público 
➢ Improrrogável 
➢ Pode ser alegada 
➢ Sentença prolatada por juiz absolutamente. 
Incompetente= ação recissória (966, II CPC); 
Pode/deve ser reconhecida de ofício pelo juiz. 
 
B) COMPETÊNCIA RELATIVA 
➢ Determinada por interesse privado 
➢ Prorrogável 
➢ Deve ser alegada na contestação (preclusão) 
➢ Não pode o juiz declará-la de ofício 
 
C) PREVENÇÃO – ART 59 DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO 
 
D) PRORROGAÇÃO DE COMPETÊNCIA, ART. 66. 
 
E) MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA 
➢ Por conexas, art. 55 
➢ Por continência, art. 56 
➢ Através do foro de eleição art. 190, 191 
➢ Na hipostese de prorrogação de competência por inércia do réu. 
 
F) CONFLITO DE COMPETÊNCIA – ART. 66 
➢ PRECLUSÃO: TEMPORAL (PRAZOS), CONSUMATIVA, LÓGICA 
 
8) PUBLICIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS 
• Todo ato processual é público 
 
 
 DESPACHOS 
9) “DECISÕES”= DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS 
 SENTENÇAS 
 
TODO PROCESSO SÓ SE INICIA POR INICIATIVA DA PARTE, MAS DEPOIS QUE SE INICIOU O PROCESSO 
ELE ANDA POR IMPULSO JUDICIAL. 
 
28-03-2019 – QUINTA-FEIRA 
 
AÇÃO 
• Direito subjetivo do cidadão exigir do estado a prestação da tutela jurisdicional 
• Hoje é pacífico = a relação de direito material = é diferente da = relação de direito processual 
• Mas até chegar a isto... 
a) Teoria (civilista) imanestista (savigny): “ação era parte do direito “ / não há ação sem direito” 
b) Polêmica Windschid x Muther: “a ação é um direito do cidadão e do estado de eliminação do conflito”. 
(reconhecia a autonomia do direito de ação= 
autônomo abstrato? 
autônomo concreto? 
 
c) Degenkolb (Alemanha) e Plosz (Hungria) = Teoria da ação como direito autônomo e abastrato 
 
02-04-2019 – TERÇA-FEIRA 
 
O JUIZ E OS AUXILIARES DO JUÍZO 
Juiz: 
a) Garantias CF art. 95 
b) Vedações CF art. 95 § único 
c) Poderes / deveres / responsabilidades CPC Art. 139 a 143 do CPC 
d) Impedimentos art. 144 CPC 
e) Suspeição – art. 145 CPC 
f) Pronunciamentos art. 203 a 205 CPC (despachos, decisões interlocutórias, sentenças) 
g) Auxiliares do Juízo 
 
04-04-2019 – QUINTA-FEIRA 
 
✓ PRONUNCIAMENTOS DO JUIZ - ART. 203 
✓ DESPACHOS (§3) – não decide nada 
✓ DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS (§2°) – necessitam ser fundamentados, tanto decisão quanto sentença) 
✓ SENTENÇAS (§1°) - necessitam ser fundamentados, tanto decisão quanto sentença 
*caso não estejam fundamentados cabe embargo de declaração. 
• ACORDÃO ART. 204 – 
o colegiado (revisor, revisor, 3°juiz) 
o também necessita ser fundamentado.o (também é uma decisão mas sempre de um tribunal) 
 
• AUXILIARES DO JUÍZO ART. 149 
a. Fixos: escrivão, oficial de justiça, serventuário, conciliador/ mediador 
o São aqueles que trabalham em todos os processos; 
b. Eventuais: perito, administrador, intérprete (língua adversa ao português), tradutor. 
o Não trabalham em todos os processos 
 
✓ MINISTÉRIO PÚBLICO - ART. 178 A 181 CPC 
o Órgão essencial à administração pública; 
o Sua função é de atuar sob o interesse público; 
o Além de propor ação, em processos que há menor ou incapazes sempre o ministério 
público acompanhará o processo e tem a função de resguardar o interesse dos menores. 
o É nulo o processo na qual o MP deve participar e não participa. 
✓ ADVOCACIA PÚBLICA - ART. 182 A 184 CPC 
✓ DEFENSORIA PÚBLICA - ART.185 A 187 CPC 
o Presta serviço de advocacia para o estado; 
 
09-04-2019 – TERÇA-FEIRA 
✓ ADVOGADO 
o Não há hierarquia entre juiz/MP/advogado 
o Advogado= Lei 8906/94 EOAB 
▪ Art. 1°- atividade privativa de advogado 
▪ Art. 3°- 
▪ Art. 5°- procuração – necessária para atuação 
▪ Direitos do advogado- art. 6°, 7°, 7°A (advogadas) 
▪ Sociedade de advogados – art. 15 a 17 
▪ Advogado empregado – art. 18 a 21 
▪ Honorários – art. 22 a 26 
✓ HONORÁRIOS: contratuais – EOAB (art. 22 a 26) 
De sucumbência – CPC art. 85 e ss 
✓ HONORÁRIOS: contratuais: (quando se combina com o cliente) 
Valor fixo; 
Percentual; 
Valor fixo + percentual; 
Mensal 
 De sucumbência: art. 85 CPC= mínimo 10% e máximo 20% 
✓ ART. 85 §1° - na ação; 
Na reconvenção; 
No cumprimento de sentença; 
Na execução; 
Nos recursos (cumulativamente c/ máx. 20%) 
✓ NATUREZA ALIMENTAR: art. 85 §14 
✓ SOCIEDADE DE ADVOGADOS: IMPOSTO DE RENDA SIMPLES; 
✓ ART. 86 – honorários proporcionais – procedência X improcedência. 
 
 
 
11-04-2019 – QUINTA-FEIRA 
 
PARTES 
 
• Conceito: partes são aquelas que participam da relação processual existente com o estado-juiz, exercem 
as faculdades que lhes são oferecidas, observam os deveres a elas impostos e sujeitam-se aos ônus processuais. 
• Nomenclatura 
• Polo ativo / polo passivo: 
• Litisconsórcio= ativo / passivo / misto 
• Capacidade= art. 70 a 76 
• Deveres= art. 77 e art. 78 
• Responsabilidade processual= art. 79 a 81 
 
 
 
Trabalho em sala 
 
Explique arbitragem e indique qual sua maior vantagem e maior desvantagem. 
Arbitragem é o método de solução de conflitos na qual as partes envolvidas podem escolher uma pessoa física 
ou jurídica para solucionar, deixando de lado a jurisdição estatal. A arbitragem só poderá ser instituída para 
conflitos que envolvam direitos disponíveis e partes capazes. As vantagens da arbitragem são auxiliar o poder 
judiciário na diminuição de processos, proporcionar justiça rápida e segura e dependendo do tipo de conflito é 
mais barato. Devido a informalidade pode ocorrer a produção de falsas provas, principalmente se o árbitro não 
for advogado e também se não possuir conhecimentos técnicos para decidir a controvérsia. O prazo para este 
processo é de seis meses. 
 
Cite as garantias constitucionais dos juízes. 
• Irredutibilidade de salário; 
• Vitaliciedade; 
• Inamovibilidade; 
 
 
Explique Ministério Público e sua atuação no Processo Civil. 
Pode agir como parte por ostentar legitimidade extraordinária na defesa dos interesses que não lhe pertence. 
Atua também como fiscal da lei, com a finalidade de defesa do interesse público. O MP possui vantagens 
processuais como a necessidade de sua intimação pessoal, não sujeição ao pagamento de verbas de 
sucumbência manifestação em último lugar quando for fiscal da lei. Art. 176 ao 181 do CPC. 
 
Em relação ao juiz diferencie IMPEDIMENTO de SUSPEIÇÃO, e cite 3 exemplos de cada. 
No impedimento a presunção absoluta, de parcialidade do juiz, na suspeição há apenas a presunção relativa. 
Impedimentos: 1) de que conheceu em outro grau de decisão tendo proferido decisão; 
 2) quando for herdeiro presuntivo; 
 3) quando promover ação contra a parte de seu advogado; 
Suspeição: 1) amigo íntimo, ou inimigo de qualquer uma das partes; 
 2) quando qualquer das partes for sua credora ou devedora; 
 3) interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes. 
 
Analise cada um dos princípios de processo civil e depois enumere-os segundo o seu entendimento 
conforme a sua importância 
 
1 – devido processo legal 
2 – principio da imparcialidade do juiz 
3 – contraditório 
4 – isonomia 
5 – princípio da instrumentalidade das formas 
6 – principio da proibição da prova ilícita 
7 – publicidade dos atos processuais 
8 – principio da obrigatoriedade da fundamentação das decisões 
9 - Principio da razoável duração do processo 
10 – lealdade e boa fé 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2° Semestre - 2° Bimestre 
 
02/05/2019 – QUINTA-FEIRA 
 
 
 
07/05/2019 – TERÇA-FEIRA 
 
 
DOS PROCURADORES 
 
Capacidade postulatória (pressuposto processual de desenvolvimento válido). 
 
• Art. 103 = representação “regulamento da OAB suspensa / OAB extinta INEXISTENTE 
“a parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na OAB”. 
 
• Art. 103 § único = advogado em causa própria (ver art. 106) 
“é lícito à parte postular em causa própria quando tiver habilitação legal”. 
Quando ele postula em causa própria não é necessário procuração, mas a ele compete declarar o endereço para 
posteriormente receber intimação (art. 39 do CPC). 
• Art. 104 = procuração (chamada de ad judicia) 
“o advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar a preclusão, decadência ou 
prescrição, ou para praticar ato considerado urgente”. 
 
• Art. 105 = cuidados com a procuração 
 
 
Observações: 
• Substalecimento com e sem reservas de poderes; 
• Procuração tácita; 
• Nova procuração sem revogação e sem renúncia; 
• Renúncia = ar = juntada = 10 dias; 
• Revogação de procuração = contrato de honorários; 
 
 
 
09/05/2019 – QUINTA-FEIRA 
 
SUCESSÃO DAS PARTES E DOS PROCURADORES (pág. 73 livro sinopses jurídicas) 
 
OBS: 1) suspensão do processo - art. 313 I; a suspensão do processo dar-se-á somente nos casos 
excepcionais taxativamente previstas no art. 313 do CPC; a suspensão só permite ao juízo a prática de atos de 
urgência, a fim de evitar danos irreparáveis às partes ou ao próprio processo (art. 226 do CPC); 
 2) representação em juízo – art. 75; 
 
MASSA FALIDA: consiste na universalidade de bens e interesses deixados pela empresa que teve falência 
decretada que será representada em juízo pelo administrador judicial. 
 
ESPÓLIO – consiste na universalidade de bens, direitos e obrigações deixadas por aquele que faleceu, com 
herdeiros legítimos ou testamentários conhecidos. 
INVENTÁRIO: tem a função de verificar quais os bens uma pessoa possui sendo eles positivos ou negativos; 
 
• Sucessão voluntária – art. 108= no curso do processo, somente é licita a sucessão voluntária das partes nos casos 
expressos em lei. A sucessão por ato inter vivos, ocorrerá nas hipóteses de alienação de coisa litigiosa. 
 
• Alienação da coisa / direito = não altera a legitimidade / art. 109 e §§ = desde o momento em que ocorre a citação 
válida, a coisa, ou direito disputado pelos litigantes, passa a ser litigioso, e continuará sendo até a conclusão definitiva 
do processo, até o trânsito em julgado. A regra fundamental a respeito da coisa é “a leg itimidade das partes não se 
altera”; conquanto tenha havido alienação, o processo continua correndo com as partes originárias. 
 
• Sucessão em caso de morte (Morte da parte) – art. 110 do CPC= as partes, em caso de falecimento serão sucedidas 
pelo espólio ou pelos herdeiros. Pelo espólio quando a ação tiver cunho patrimonial e ainda não estiver havido a 
partilha definitiva dos bens. E pelos herdeiros, quando a ação não tiver cunho patrimonial. Vem regulada pelo art. 43 
do CPC. 
 
• Revogação de procuração – art. 111 (ver 76) = a parte em qualquer tempo pode substituir o advogado, revogando-
lhe o mandado e constituindoum novo, se a parte revogar, a procuração anterior, sem constituir um novo advogado, 
o juiz conceder-se á prazo para regularizar a representação. 
 
• Renúncia – art. 112 §1° e §2°= em qualquer tempo, a renúncia do advogado pode ocorrer, não precisa ser 
fundamentada, mas incumbe ao advogado provar que cientificou o mandante a fim de que este nomeie outro 
substituto. A tarefa compete ao advogado não ao juiz ou a seus auxiliares. Mesmo após a renúncia o advogado 
continua nos próximos 10 dias seguintes afim de evitar o prejuízo. 
 
 
 
14/05/2019 – TERÇA-FEIRA 
 
GRATUIDADE DA JUSTIÇA (ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA) – ART. 98 AO 102 DO CPC 
 
• Fundamento lógico para a assistência judiciária gratuita: 
➢ Princípio da igualdade 
➢ Princípio do acesso ao judiciário 
*Sempre os processos que são de assistência gratuita são mais demorados do que os pagos; 
* a gratuidade tem muito a ver para concessão de acordo com os gastos e despesas mensais que possui; 
 
• Previsão: 
➢ CPC art. 98 a 102; 
➢ Lei 1060/50 
 
• Art. 98; (sem recursos para custear as despesas processuais); 
➢ Pessoa física 
➢ Pessoa jurídica 
• Art. 98 § 1° - casos de isenção; 
 
• Art. 98 § 3° - sucumbência = condição suspensiva por 5 anos; 
A pessoa que perde a ação caso nestes 5 anos mude de condição financeira ela deverá pagar as custas; 
 
• Art. 98 § 4° - não inclui multas por litigância de má fé, por ato atentatório a dignidade da justiça ou a multa diária; 
 
• Art. 98 § 5° - a gratuidade pode ser parcial (ato ou %) 
 
• Art. 99 – momento de requerer; 
*Deve ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. 
As vezes você pode fazer em qualquer fase do processo a depender da justificativa; 
 
• Art. 99 § 4° - advogado particular não impede gratuidade; 
 
• Art. 100 – parte contrária pode impugnar; 
A parte requereu a assistência judiciária e o juiz requereu, quando abrir o prazo para contestação a outra parte explica a 
má fé da outra parte que solicitou a assistência. 
*ambas as partes do processo podem recorrer da decisão do juiz; 
 
• Art. 101 – recurso – agravo; “contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação 
caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação”. 
OS AGRAVOS SÓ CABEM NOS QUE ESTÃO DESCRITOS NO ART. 1015 DO CPC; 
 
*observação: a gratuidade é pessoal e individual (art. 10 da lei 1060/50) 
 
 
16/05/2019 – QUINTA-FEIRA 
 
LITISCONSÓRCIO – ART. 113 AO 118 DO CPC 
 
• Parte 
• Polo 
• Pluralidade no polo: litisconsórcio 
• Usual: A x B: A= ativo B= passivo 
• Se: A x C OU A x B OU A x C = LITSCONSÓRCIO 
B C B D 
• Classificação: 
a. Quanto à posição processual= 
Ativo= 
Passivo= 
Misto ou bilateral= 
b. Quanto ao aspecto cronológico: 
Originário 
Ulterior 
c. Quanto a arbitragem= 
Facultativo 
Necessário: 
Simples: 
Unitário: 
 
1. Litisconsórcio facultativo: a formação é opção da parte = art. 113 
EX: obrigações solidárias 
 
2. Litisconsórcio necessário: a formação é obrigatória por lei. 
2.1= litisconsórcio necessário simples: a decisão não afeta todos igualmente. EX: usucapião. 
2.2= litisconsórcio necessário unitário: a decisão afeta todos de forma uniforme. EX: nulidade de casamento. 
 
Observação: limitação = art. 113 §1°. 
Prazo em dobro = art. 229 (exceto para processo eletrônico) 
Confissão = não prejudica os demais art. 191 
O recurso = art. 1005 o recurso de 1 aproveita todos (regra). 
 
 
• Conceito de Litisconsórcio: é a possibilidade da pluralidade de partes na relação jurídica (ativo ou passivo), 
comportando estabelecimento já na inicial, ou posteriormente, no curso da demanda. 
 
• Espécies: 
➢ Facultativo: é estabelecido pela vontade do autor, diante da natureza plurissubjetiva da relação jurídica 
de direito material. É aquele cuja formação é opcional: no momento da propositura da demanda, o autor tinha a opção 
entre formá-lo ou não. 
▪ Litisconsórcio facultativo e simples: será nas hipóteses do art. 46 do CPC. 
▪ Litisconsórcio facultativo e unitário: é a hipótese mais rara. Pressupõe que o processo verse sobre 
a relação jurídica uma e incindível, com mais de um titular, mas que exista lei que autorize a sua postulação ou defesa 
em juízo por apenas um dos titulares, o que só ocorre quando está no campo da legitimidade extraordinária. 
➢ Necessário: é a obrigatoriedade de pluralidade de partes por força da lei ou em decorrência da relação 
de direito material. É aquele cuja formação é obrigatória. O processo não pode prosseguir e o juiz não pode julgar 
validamente, se não estiverem presentes todos os litisconsortes necessários. 
▪ Listisconsórcio necessário e simples: será necessário e simples quando for necessário 
exclusivamente por força da lei, sem que no processo se discutam relações jurídicas unas e indivisíveis. Ex. ação de 
usucapião. 
▪ Litisconsórcio necessário e unitário: quando o processo versar sobre relação una, incindível e 
com vários titulares, caso em que todos terão de participar, e o resultado terá de ser o mesmo para todos. 
➢ Simples: possibilita ao juiz julgar de modo distinto para cada um dos litisconsortes. Como regra, são os 
casos de litisconsórcio facultativo. É aquele que existe a possibilidade de a sentença ser diferente para os litisconsortes. 
➢ Unitário: o julgamento deve ser necessariamente uniforme para todos os litisconsortes situados no mesmo 
pelo da demanda. É aquele que a sentença forçosamente há de ser a mesma para todos os litisconsortes, sendo 
juridicamente impossível que venha a ser diferente. 
 
• Justificativa: são duas aas razões fundamentais para que a lei autorize, e de certe forma, estimule e facilite a 
formação do litisconsórcio: a economia processual e a harmonização dos julgados. Do ponto de vista econômico, é mais 
vantajoso que haja um só processo, uma única instrução e uma só sentença, abrangendo mais de um autor ou mais de 
um réu, do que vários processos. 
 
• Classificação do litisconsórcio: há numerosas classificações, mas possui duas que se destacam pela sua 
importância: a que leva em conta a obrigatoriedade ou não de sua constituição; e a que considera como poderá ser o 
resultado final, em relação aos litisconsortes. 
➢ Quanto a obrigatoriedade de formação: o litisconsórcio poderá ser facultativo ou necessário, conforme 
tenha havido ou não opção do autor entre formá-lo ou não. 
➢ Quanto ao resultado final: o litisconsórcio poderá ser simples ou unitário. Simples quando for possível que 
os resultados sejam diferentes para os litisconsortes; e unitário quando houver de ser o mesmo, não se podendo admitir, 
nem mesmo em abstrato, que possam ser diferentes. 
 
21/05/2019 – SEGUNDA-FEIRA 
 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS – são os cinco itens abaixo as maneiras de intervenção 
art. 119 ao 138 do CPC. 
 
➢ Assistência (art. 119 ao 124): é um instituto que possibilita o ingresso no processo de um terceiro, estranho à 
relação originária entre autor e réu, estabelecendo uma nova relação jurídica secundária, autônoma e independente 
daquela que lhe deu origem. 
➢ Denunciação da lide (art. 125 ao 129): é uma intervenção de terceiros forçada, obrigatória, pela qual o denunciante 
traz aos autos o seu garante, terceiro contra o qual tem direito de regresso em caso de derrota na demanda. 
➢ Chamamento ao processo (art. 130 ao 132): é a intervenção de terceiros exclusivas do réu, forçada e facultativa. 
Tem cabimento quando existente a coobrigação pelo pagamento de dívida solidária externa. Distingue-se da 
denunciação porque é um instituto exclusivo do réu. 
➢ Incidente de desconsideração da personalidade jurídica (art. 133 ao 137): tem como objetivo criar condições para 
que, ao longo do processo sejam apuradas as razões pelas quais o direito material autoriza a responsabilização depessoais naturais por atos praticados por pessoas jurídicas, sujeitando assim, os bens do sócio aos atos executivos, na 
forma do inciso VII do art. 790. 
➢ Do Amicus curiae (art. 138): é a possibilidade de terceiro intervir no processo por iniciativa própria, por provocação 
de uma das partes, ou até mesmo, por determinação do magistrado com vistas a fornecer elementos que permitam o 
proferimento de uma decisão que leve em consideração interesses dispersos na sociedade civil e no próprio estado. 
 
 
1. DA ASSISTÊNCIA – art. 119 ao 124 
 
➢ CONCEITO: tem ela cabimento sempre que um terceiro, com interesse jurídico na vitória de uma das partes da 
demanda, vem aos autos auxilia-la na busca de uma sentença favorável. 
• A assistência é sempre voluntária, isto é a iniciativa de ingresso há de partir sempre do próprio terceiro. 
➢ Previsão art. 119 a 124 CPC: 
➢ Cabimento art. 119 § único: “a assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de 
jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre”. 
➢ Requerimento = impugnação = aceitação ou não pelo juiz (art. 120) 
Observação: recurso: agravo art. 1015, IX 
 
➢ ASSISTÊNCIA SIMPLES = cabível quando o assistente tiver relação jurídica com seu assistido. É o mecanismo pelo 
qual se admite que um terceiro, que tenha interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma das partes, possa 
requerer o seu ingresso, para auxiliar aquele a quem deseja que vença. 
 
➢ Assistente = auxiliar da parte = art. 121: 
➢ Poderá ser “substituto processual” = art. 121 § único: 
➢ Assistência simples não obstante = art. 122: 
➢ Coisa julgada – art. 123 I e II = após o julgamento não pode discutir da discussão salvo nas situações que o 
paragrafo I e II do art. 123 definir. 
 
➢ ASSISTÊNCIA LISTCONSORCIAL = quando a relação jurídica existir entre assistente e adversário do assistido 
(devedores solidários). Trata-se de uma forma de intervenção atribuída ao titular ou cotitular da relação jurídica que 
está sendo discutida em juízo. 
• Só existe no âmbito da legitimidade extraordinária; 
➢ Art. 124 (poderá ser parte): “considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença 
influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. 
 
 
 
 
23/05/2019 – QUINTA-FEIRA 
 
2. DO INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA – art. 133 ao 137 
 
Observação: os requisitos estão previstos na norma de direito material 
A. No código civil art. 50 – não sendo artigo de consumo cai neste artigo; 
B. No código da defesa do consumidor art. 28 
C. No código tributário nacional art. 116, 134 c/c art. 50 – só você não ter bens; 
D. Lei 8884/94 – Infrações contra ordem econômica – contra crime do colarinho branco; 
E. 9605/98 – Meio Ambiente – trata dos crimes e infrações ambientais; se houve crime ao meio ambiente o juiz pode 
desconsiderar a personalidade; 
F. CLT 
Qual o motivo da relação jurídica havida? Quais os requisitos? 
O CPC apenas estabelece o procedimento! 
o Previsão no CPC – art. 133 a 137; 
o Legitimados para requerer – art. 133 (partes – MP) 
o Desconsideração inversa – 133 §2° = 
o Cabimento – 134 (proc. De conhecimento, cumprimento de sentença, execução de títulos extras) 
o Suspensão do processo – art. 134 
o Demonstração dos requisitos art. 134 §4° 
o Citação (sócio, empresa) art. 135 
o Efeitos art. 137 = IMPORTANTE = 
 
 
 
3. DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE – art. 125 ao 129 (04/06/2019 – TERÇA-FEIRA) 
 
➢ Conceito: é uma intervenção de terceiros forçada, obrigatória, pela qual o denunciante traz aos autos o seu 
garante, terceiro contra o qual tem direito de regresso em caso de derrota na demanda. 
• Hipóteses legais: 
o Ela é obrigatória: I) quando presente o direito de evicção do adquirente contra o alienante; II) pelo 
possuir direto, em relação ao possuidor indireto ou proprietário do bem, nas demandas ajuizadas por terceiro reivindicante 
da posse; III) sempre que terceiro tenha a obrigação legal ou contratual de indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do 
perdedor da demanda. 
 
➢ Demanda incidente para viabilizar no mesmo processo o eventual direito de regresso; 
➢ Economia processual; 
➢ Objetivo: enxergar uma nova lide no processo; 
➢ Pode ser formulado pelo autor ou pelo réu; 
➢ Hipóteses: 
o Art. 125, II = direito regressivo: segurado – seguradora / construtora – engenheiro civil 
o Art. 125, I = evicção: comprador: quem lhe vendeu / usucapião: quem lhe vendeu; 
 
 
4. DO CHAMAMENTO AO PROCESSO – art. 130 ao 132 
 
➢ Conceito: é a intervenção de terceiros exclusivas do réu, forçada e facultativa. Tem cabimento quando existente 
a coobrigação pelo pagamento de dívida solidária externa. Distingue-se da denunciação porque é um instituto exclusivo 
do réu. 
➢ Distingue-se da denunciação porque é instituto exclusivo do réu, existe relação jurídica entre o chamado e o 
adversário de quem realiza o chamamento. 
 
5. DO AMICUS CURIAE – art. 138 
 
• Conceito: é a possibilidade de terceiro intervir no processo por iniciativa própria, por provocação de uma das 
partes, ou até mesmo, por determinação do magistrado com vistas a fornecer elementos que permitam o proferimento de 
uma decisão que leve em consideração interesses dispersos na sociedade civil e no próprio estado. 
 
 
 
 
 
28/05/2019 – TERÇA-FEIRA 
 
CHAMAMENTO AO PROCESSO – art. 130 ao 132 do CPC 
 
• Conceito: é um instituto processual que objetiva a inclusão do devedor principal ou dos coobrigados pela dívida para 
integrar o polo passivo da relação processual já existente. 
• Revisão: art. 130 a 132 do CPC 
• Requerida pelo réu (na contestação) = utis consorcio sempre no polo passivo; 
• Dívida solitária: art. 275 CC; 
• Fiador = direito ao beneficiário de ordem. 
• Hipóteses art. 130 I, II, III 
• Efeitos = art. 132 
▪ Real = hipotecar: bem imóvel / penhor: bem móvel 
▪ Fidejussória (pessoas) = fiança e aval 
 
30/05/2019 – QUINTA-FEIRA 
 
AMICUS CURIAE – art. 138 do CPC 
 
• ESTA MODALIDADE DE INTERVENÇÃO DE TERCEITOS FOI IMPLANTADA NA NOVA REFORMA DO CPC 
EM 2015, NA QUAL TRATA-SE DA POSSIBILIDADE DE TERCEITO INTERVIR NO PROCESSO POR INICIATIVA 
PRÓPRIA, POR PROVOCAÇÃO DE UMA DAS PARTES OU, ATÉ MESMO, POR DETERMINAÇÃO DO MAGISTRADO 
COM VISTAS A FORNECER ELEMENTOS QUE PERMITAM O PROFERIMENTO DE UMA DECISÃO QUE LEVE EM 
CONSIDERAÇÃO INTERESSES DISPERSOS NA SOCIEDADE CIVIL OU NO PRÓPRIO ESTADO. 
 
• Previsão legal: art. 138 CPC = “o juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema 
objeto ou demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento 
das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação da pessoa natural ou jurídica”. 
EX: professor citou sobre o feto encefálico na qual o STF teve que resolver, aonde foi aberto 10 audiências para 
debater sobre o caso; chamaram religiosos e especialistas em genética para que fosse definido quando se surgia a vida. 
Logo após isso o supremo tomou a sua decisão baseado nos debates e opiniões. 
 
• Objetivo: aprofundar e democratizar o debate de questões polêmicas e relevantes; 
 
• Requisitos: a relevância da matéria ou especificidade do tema ou repercussão social; 
 
• A decisão do juiz que concede ou que nega a entrada do amicus curiae é irrecorrível; 
 
• A presença do amicus curiae pode ocorrer = 
o de ofício pelo juiz; 
o a requerimento da parte ou de quem pretenda manifestar-se; 
 
• amicus curiae = pode ser pessoa jurídica; pessoa física; órgão ou entidade; que mostre satisfatoriamente a razão 
de sua intervenção e de que maneira seu “interesse institucional”. 
 
• num prazo máximo de prazo 15 dias a contar da data da intimação (com representatividade adequada) definindo 
os poderes do amicus curiae; 
 
• Poderes – fixados pelo juiz / tribunal – Art. 138, §2°; segundo o dispositivo, “caberá ao juiz ou ao relator, na 
decisão que solicitar ou admitira intervenção, definir os poderes do amicus curiae”, fixando, portanto, as possibilidades e 
limites de participação daquele interveniente no processo. 
 
• Art. 138, §3° = demanda repetitiva = é quando o juiz decide uma causa bem analisada, e se fundamenta para 
julgar todos os outros processos similares ao julgado. Ele usa a decisão de um processo para com todos os outros. 
Trazendo assim mais celeridade e rapidez para todos os processos que são iguais.

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