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QUÍMICA DOS SÓLIDOS

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QUÍMICA DOS SÓLIDOS, LÍQUIDOS E GASES
SÓLIDOS
-Tipos de sólidos:
-Propriedade de um sólido:
-Defeitos:
LÍQUIDOS
-Propriedade de um líquido
GASES
- Propriedade de um gás:
- Lei dos gases
SÓLIDOS 
Sólido é um estado da matéria que pode ser duro, rígido ou pastoso, formados por moléculas e átomos relativamente próximos, as moléculas são mantidas juntas por forças intermoleculares e os átomos mantidos por ligações fortes, não tendo tendência em fluir ou difundir, podendo ser ou não incompressíveis. A estrutura do sólido depende das forças que mantém os átomos, íons ou moléculas. 
1. Propriedade de um sólido 
As propriedades de um sólido dependem, da geometria do retículo cristalino. Também dependem da natureza das unidades (átomo, íons e moléculas) nos pontos reticulares e das forças que mantem unidas estas unidades. Vistos por esta perspectiva, os sólidos podem ser classificados em quatro tipos: iônico, molecular, covalente e metálico. (RUSSEL, 1994)
1.1 TIPO DE SÓLIDOS 
1.2 Sólidos moleculares (Amorfos)
Os sólidos moleculares são compostos por moléculas unidas por forças intermoleculares que possui propriedade físicas que dependem dessas forças. As forças entre as moléculas são normalmente mais fracas e são chamadas de forças de Van der Waals, mas também existem outros tipos de forças, sendo as mais importantes as forças de dipolo-dipolo e as forças de London. Tendem a ter pontos de fusão e ebulição baixos, são muito quebradiços, não se deformam e nem se lamina, não são condutores de energia elétrica porque não possuem partículas carregadas, são fisicamente moles. Os sólidos moleculares possuem essas características devido a sua forma desordenada e suas forças fracas, pois as moléculas mudam facilmente de lugar, apresentando características de fragilidade. 
São exemplos de sólidos moleculares: gelo, Fosforo (P4) e Iodo (I2).
1.3 Sólidos reticulares ou covalentes
Os sólidos reticulares são mantidos por átomos com ligações covalente fortes, os átomos são ligados por elétrons de valência compartilhados, formando um arranjo geométrico dos átomos na estrutura cristalina desses sólidos. A força entre as ligações formam materiais resistentes e difíceis para deformar, como o diamante, e também possuem elevado ponto de ebulição e fusão.
Para conseguir “quebrar” um cristal solido de reticular as ligações covalentes que são bem mais fortes que as forças intermoleculares. A grafita e o diamante são exemplos de sólidos reticulares sendo alótropos pois são formados com os mesmos elementos porem com diferente forma de ligação entre eles.
1.4 Sólidos metálicos 
Em um solido metálico as unidades que ocupam os pontos reticulares são íons positivos. O caráter e o nome metálico se refere as propriedades dos metais (brilhante, maleável e dúctil, os óxidos formam sólidos iônicos básicos tendendo a formação de cátions quando estão em formação aquosa. Os metais tem suas energias de ionização baixas.
No sódio e em outros metais típicos há uma atração mutua entre elétrons livre e os cátions. Essa característica faz uma estabilidade na estrutura não deixando o metal esfarelar, mas ao mesmo tempo o deixa maleável para o seu aproveitamento em diversas situações no nosso cotidiano.
Quando se refere aos metais completamente duros e de difícil deformação, usa-se como exemplo o crômio e o tungstênio, pois possuem uma forte ligação covalente com os cátions adjacentes em seu reticulo.
A sua capacidade de transmitir corrente elétrica deve-se a sua nuvem de elétrons que faz a passagem da energia de uma ponta a outra rapidamente através do metal por conta da presença de elétrons livre.
1.5 Sólidos iônicos 
Os sólidos iônicos são construídos pela atração mútua de cátions e ânions. Entretanto, possui tamanhos diferentes, formando uma estrutura em que os íons se mantêm ligados através de atrações eletrostáticas e também se encontram empacotados para formar uma estrutura eletricamente neutra. 
Exemplo do NaCl: 
Os Íons (esféricos), são mantidos unidos por forças eletrostáticas de atração. As estruturas iônicas com formato esférico são moldadas por esferas de raios diferentes e de cargas opostas. 
Para modelar os sólidos iônicos é necessário empacotar as esferas de raios diferentes e cargas opostas. Em um sólido iônico o número de coordenação significa o número de íons de carga oposta que o circundam imediatamente. Pode-se dar a representação do número de coordenação, por exemplo a representação do sal de rocha, como (6,6), sendo representado (cátions, ânions). 
1.6 Defeitos de um sólido 
Os defeitos pontuais são uma falha ou par de vagas em um sólido iônico é considerado como defeito de Schottky. Defeitos intersticiais são átomos que ocupam um local em espaços vazios na estrutura cristalina, onde geralmente não há um átomo. Defeitos substitucionais são impurezas que ocupam posições no lugar de alguns átomos no metal. As propriedades dos materiais podem variar significativamente com um desvio em relação à perfeição cristalina. Essa influência pode ser positiva em alguns casos. Existem diversos defeitos pontuais, um dos mais comuns são os intersticial e lacunas ou vazios. 
Defeito cristalino é uma irregularidade na rede cristalina em que uma ou mais de uma de suas dimensões são da ordem de um diâmetro atômico, ou seja, é a imperfeição do reticulo cristalino. A classificação de imperfeições tem a ver com a geometria ou a dimensionalidade do defeito. As impurezas nos sólidos também influenciam, uma vez que os átomos das mesmas podem existir como defeitos pontuais.
O defeito cristalino apresenta diversas classificações de defeitos, como os defeitos puntiformes, defeitos de linhas, defeitos bidimensionais e defeitos volumétricos. 
Defeito puntiforme apresentam lacunas é ausência de um átomo em um ponto do reticulado cristalino, e auto-intersticiais é quando um átomo é forçado a ocupar um interstício da estrutura cristalina, um espaço que não está preenchido em condições normais, gerando um campo de tensão, pois o átomo é maior do que o espaço intersticial. 
As lacunas aumentam decorrente da temperatura, que pode ser observada através da equação,
Sendo N o número total de sítios atômicos, Qv a energia necessária para formar uma lacuna, T a temperatura absoluta (em kelvin) e k a constante de Boltzmann.
Os defeitos lineares, também chamados de deslocamento é uma irregularidade estrutural que segue pela linha do cristal. Também podemos chamar de discordância em linhas ou cunhas e é como um plano extra de átomos.
O átomo nessa condição ficam distorcidos ao redor do defeito e essa redução reduz a medida que é afastado da mesma.
Um deslocamento em cunha como mostra a imagem a seguir é uma camada de partículas que não tem continuidade dentro do cristal.
Dentro do conteúdo de defeitos lineares também aborda-se sobre deslocamento helicoidal, onde as camadas de átomos estão enroladas em um eixo que passa através do cristal, presos como uma rosca de um parafuso, para conseguir se deslocar no seu eixo, assim fazendo um deslocamento.
Os deslocamentos em cunha ou helicoidal são comuns. Em várias substâncias eles são o centro, uma reatividade química acentuada. Grandes exemplos no nosso dia a dia são os metais que tem alta taxa de corrosão em determinados lugares, esses tem uma alta concentração de deslocamento que propaga-se através do cristal, permitindo assim que os átomos se desloquem um em relação ao outro. Trabalhos excessivos no metal a frio o tornam frágil devido a criação de uma tensão de deslocamento em uma única região do metal, assim o deixando cada vez mais quebradiço.
2. Líquidos
O líquido é sempre um fluído que pode variar sua forma dependendo de estar contido ou não, além de ficar com a forma do recipiente, o que diferencia dos outros estados. Portanto, as moléculas no estado líquido estão mais soltas e livres do que nos estados gasosos e sólidos. Pode-se formar um liquido pela fusão de um solido como pela condensação de um gás. Um líquido é como um sólido, pois as suas moléculas estão muito próximas.2.1 Propriedades dos líquidos 
As propriedades físicas dos líquidos são, compressão, viscosidade, evaporação e tensão superficial.
Os líquidos possuem viscosidades intermediarias, menores do que nos sólidos, porém maiores do que as dos gases (viscosidade é a resistência ao escoamento). Devido à fluidez dos líquidos, a forma depende do recipiente em que estão contidos. Portanto, diferente de um gás, uma amostra de liquido mantém um determinado volume característico e não se expande para ocupar todo o recipiente em que se encontra. A fluidez de um liquido mostra que as suas moléculas possuem maior liberdade de movimento do que aquelas em um sólido, porém menor do que as moléculas do gás. (RUSSEL, 1994).
A dificuldade de compressão nos líquidos é devida à repulsão entre as nuvens eletrônicas de moléculas vizinhas, que oferecem resistência à aproximação e interação. Portanto, os líquidos são menos compressíveis que os gases, nesse caso se assemelham com os sólidos onde é necessária uma elevada pressão para reduzir o volume a uma quantidade significativa.
Os líquidos possuem uma tendência enorme de se evaporar, portanto, de se transformarem em gases. Essa transformação ocorre quando as moléculas na superfície são forçadas a sair e deixar o líquido. A perda dessas moléculas que se movimentam mais rapidamente e adquirem energia para vencer as forças intermoleculares e escapar, é o que chamamos de evaporação. 
A tensão superficial de um liquido é a tendência que os líquidos possuem de diminuir sua área superficial. Esse fato explica, porque certos objetos podem flutuar na água, é devido às forças de atração intermoleculares dos líquidos. Isso ocorre, pois as moléculas que ficam na superfície de um líquido são atraídas pelas moléculas de dentro do líquido, gerando uma tensão na superfície.
Referencias 
ATKINS, Peter. PRINCÍPIOS DE QUÍMICA: QUESTIONANDO A VIDA MODERNA E O MEIO AMBIENTE. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
SOUZA, Líria Alves de. Metais. 2019. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/metais.htm>. Acesso em: 07 fev. 2020.
RUSSEL, John Blair. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1994. 1 v.
MUNIZ, Sérgio R.. Introdução ao estudo dos sólidos. 2012. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1919239/mod_resource/content/4/T3_Capitulo7_v1.3.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2020.
ATTUX, Prof. Romis. Imperfeições nos Sólidos. Campinas: Imagem, 2017. Color. Disponível em: <http://www.dca.fee.unicamp.br/~attux/topico5.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2019.
SCHEID, Prof. Adriano. Imperfeições em Sólidos. .: Texto-imagem, Não definido. Color. Disponível em: <http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM229/Prof.Scheid/Aula%2004_TM229_Defeitos.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2019.
POSMAT. Imperfeições em Arranjos Atômicos. Não Definido: Texto-imagem, 2006. Color. Disponível em: <http://wwwp.fc.unesp.br/~betog/web/2006/cm_aula4_2006.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2019.
Autor. Editorial QueConceito. Conceito de Líquido. São Paulo. Disponível em: <https://queconceito.com.br/liquido> . Acesso em: 17 fev. 2019. 
SOUZA, Líria Alves de. Propriedades dos líquidos. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/propriedades-dos-liquidos.htm>. Acesso em: 17 fev. 2020.

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