Buscar

PORTFOLIO CICLO EDUC DE CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
LICENCIATURA
	Disciplina: Educação de Crianças, Jovens e Adultos
	Tarefa: Atividade de Portfólio ciclo 2
	Nome: Denyse Cabral Rosa
	RA: 8049335
	Turma: DGEFL1801MABA0O
	Parecer do Tutor: 
3
Atividade no Portfólio
Objetivos
 Compreender a partir de uma perspectiva teórica, a transformação das percepções sobre a criança. 
Descrição da atividade 
Considerando o homem um ser social e a grande diversidade cultural existente nas sociedades, a criança foi percebida e tratada de formas distintas. Em cada contexto e época, foram construídos diferentes significados em relação à criança e ao seu papel social, produzindo-se imensa diversidade de concepções e percepções sobre a infância. De acordo com o conteúdo estudado nestas semanas, elabore um quadro em que você deverá apresentar as principais características de cada época, conforme modelo a seguir: 
	A criança na Antiguidade
	Nesta época as crianças eram vistas com um ser sem identidade, sem capacidades para pensar, para raciocinar e para decidir. Um ser totalmente sem autonomia e na visão de Aristóteles a infância era algo maléfico e desastroso, ele considerava a infância como uma doença que precisava ser cuidada e educada. Assim a criança só era considerada um indivíduo quando se tornasse adulta necessitando então que essa fase fosse superada quanto antes, para que então o individuo pudesse fazer parte do mundo adulto, ganhar sua autonomia sendo capaz de decidir por si próprio.
	A criança na Idade Média
	Já nesta época a infância e adolescência se misturavam, não havendo distinção entre ambas. Até o século XII a infância era algo desconhecido nas artes, pois elas não eram retratadas de nenhuma forma. Só depois no século XIII que os artistas começaram a reproduzir imagens de crianças em suas obras sendo que elas apareciam como uma miniatura dos adultos sem traços específicos que o diferencia-se como criança. Considerada sem personalidade e alma a criança se vestia com os mesmos tipos de vestimentas que um adulto usava naquele período sendo até mesmo confundidas com eles.
Mas tarde a criança passa a ser retratada com traços característicos, sendo diferenciados dos adultos e vistos como ser frágil e dependente.
	A criança na Modernidade
	Neste período a criança passa a usar trajes diferenciados, característicos das crianças, formando então um grupo esteticamente distinto dos adultos o que contribuiu para a construção do sentimento da infância que passou a ser reconhecida como indivíduo separado.
No século XVI as crianças eram consideradas alheias e indiferentes à sexualidade, eram expostas a linguagem vulgar e cenas obscenas, seus jogos e brincadeira eram iguais os dos adultos e não havia problema delas participarem de jogos de azar que envolvesse dinheiro. Só no final do século XVI com a interferência de moralistas e religiosos que as crianças passaram a ser respeitadas em suas particularidades ganhando uma conotação religiosa e casta constituindo-se então a visão de fragilidade e inocência infantil. A infância passa então a ser vista como uma fase perfeita e importante, considerando suas particularidades em ver, pensar e sentir. A partir daí houve uma maior valorização da educação infantil.
	A criança na Contemporaneidade
	Neste período ocorreu um retrocesso na concepção de infância havendo uma grande desvalorização da criança, sendo que essas eram vítimas de pedofilia e estupro. O trabalho escravo também era outro fator que evidenciava essa desvalorização. Com menos de oito anos de idade a criança era considerada incapaz de exercer atividades do tipo econômico, sendo que as criança de oito a doze anos já era expostas ao trabalho em condição de aprendizes, ou seja, elas não eram consideradas mais como crianças fazendo parte então do grupo dos adultos sendo diferentes apenas com relação ao tamanho e a força.
Posteriormente no século XIX surgem duas novas concepções sobre a infância, uma amparada pelas politicas sociais básicas, pela escola e pela família e a outra, o contingente dos menores, totalmente excluída pela família e pelas políticas sociais.
Mais adiante no século XX a criança passa a ser objeto de políticas governamentais de caráter mais abrangente devido o aumento da pobreza e da violência urbana.
Já nos anos 60, a proteção e a assistência à infância de crianças abandonadas e em perigo se torna reponsabilidade do Estado. A criança passa a ter direitos civis, humanos e sociais, precisando de cuidados especiais e apesar dos diversos direitos outorgados as crianças, o que dá continuidade a valorização da infância, ainda assim, na prática esses direitos são transgredidos na maioria das vezes.
Já nas sociedades capitalistas pós-moderna do século XX, uma nova concepção sobre a infância surge considerando as crianças como indivíduos importantes para o mercado econômico, sendo que esses além de serem consumidores poderiam incentivar o consumo de seus pais.
Poste-o no Portfólio.
Referência: 
ANDRADE, L. B. P.; Souza T. N. Fundamentos da Educação Infantil. Batatais: Claretiano, 2013.
MOURA, T. B.; TORRECILAS, F. V.; LOYOLA; V. D. Uma Análise de Concepções Sobre a Criança e a Inserção da Infância no Consumismo. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/pcp/v33n2/v33n2a16.pdf. Acesso em: 14 de novembro de 2020.

Continue navegando