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LINGUÍSTICA APLICADA AO ENS. DA LÍNGUA PORTUGUESA 9a aula Lupa Exercício: CEL0291_EX_A9_201903100739_V1 12/10/2020 Aluno(a): CINTHIA CAROLINA DA COSTA SILVA 2020.3 EAD Disciplina: CEL0291 - LINGUÍSTICA APLICADA AO ENS. DA LÍNGUA PORTUGUESA 201903100739 1 Questão Brasileiro não gosta de ler? Sempre fui de muito ler, não por virtude, mas porque , em nossa casa, livro era um objeto cotidiano, como o pão e o leite. Lembro de minhas avós de livro na mão quando não estavam lidando na casa. Minha cama de menina e mocinha era embutida em prateleiras. Criança insone, meu conforto nas noites intermináveis era acender o abajur, estender a mão, e ali estavam os meus amigos. Algumas vezes acordei minha mãe esquecendo a hora e dando risadas com a boneca Emília, de Monteiro Lobato, meu ídolo em criança: fazia mil artes e todo mundo achava graça. Como ler é um hábito raro entre nós, e a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice, talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. Eu sugiro crônicas, pois temos grandes cronistas no Brasil, a começar por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, além dos vivos como Veríssimo e outros tantos. Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for. LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Veja. São Paulo: Abril. Ed. 2125. 12 ago. 2009. Nesse texto, Lya Luft questiona a ideia preconcebida de que brasileiro não gosta de ler e suscita práticas de leitura capazes de seduzir a "meninada". Entre as propostas que seguem, qual atende o que é sugerido pela autora? Ensinar estudantes a gostarem de literatura, com ênfase nos clássicos, especificando elementos determinantes para formar leitores proficientes, tais como: quem, como, o que, por que, para que, quando e onde se lê. Enfatizar, nos processos de leitura, as três competências: identificação e recuperação de informações; integração e interpretação; reflexão e avaliação, a exemplo do que estabeleceu, em 2009, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA). Ampliar o repertório cultural de professores, com vistas a disseminar, no universo escolar, comportamentos leitores. Nesse caso, o gênero ideal são os clássicos literários, com ênfase na crônica, cuja estrutura é apropriada para leitores mirins. Desenvolver o contato com outras linguagens, em paralelo à leitura de escritos literários, a fim de construir histórias de leitura literária para os alunos que não tiveram oportunidade de estabelecer relações com livros. Ter acesso a formas e técnicas que promovam a leitura como um ato aprazível, capaz de contribuir para o desenvolvimento de comportamentos leitores e para a formação de leitores iniciantes. Respondido em 12/10/2020 13:12:18 Explicação: Ao defender a sedução como estratégia para conquistar novos leitores, Lya Luft propõe que se explore o lado prazeiroso da leitura, o qual, além do envolvimento, propicia ao leitor o descobrimento do mundo em que vive. Na leitura prazeirosa, o leitor em formação encontra motivação para continuar lendo e aprimorando suas habilidades de leitura. Mas para tanto é necessário que cada leitor descubra o tipo ou gênero textual que mais lhe interessa ou agrada. 2 Questão Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. (Leonardo Boff. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997, p. 9.) Considerando o fragmento de texto acima apresentado, analise o seguinte enunciado. Na leitura, fazemos mais do que decodificar as palavras porque a imagem impressa envolve atribuição de sentidos a partir do ponto de vista de quem lê. Assinale a opção correta a respeito desse enunciado. A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. Tanto a primeira asserção quanto a segunda são proposições falsas. As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda não é justificativa correta da primeira. A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira. As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. Respondido em 12/10/2020 13:13:06 3 Questão Considerando-se o modelo de descrição de leitura de Fulgêncio e Liberato (2000) e o conceito de Informação não visual (InV), qual das afirmativas a seguir está INCORRETA? Nossa percepção acerca dos gêneros textuais faz parte da InV. A IV e a InV mantêm uma relação inversamente proporcional na leitura. Nosso conhecimento de mundo se relaciona à InV. A capacidade de fazer previsões e as inferências que fazemos acerca de um texto se relacionam à InV. A InV é a informação captada pelos olhos. Respondido em 12/10/2020 13:13:33 Gabarito Comentado 4 Questão Leia o texto a seguir. "Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de ideias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: "conversando também conheço o que é que eu digo." (Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade. Eliana Yunes (Org). Rio de Janeiro: PUCRio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com adaptações). A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da interação texto-leitor. Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de idéias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos. A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de ¿vale tudo interpretativo¿. A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como autoconhecimento, em detrimento da leitura como identificação da expressão do outro. A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça a tradição de leitura como confirmação da fala de uma autoridade. A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes. Respondido em 12/10/2020 13:17:33 Gabarito Comentado 5 Questão A Memória de curto termo (MCT), também chamada de `memória de trabalho', é um estágio em que o significado permanece na forma literal. Essa memória tem capacidade de cinco a nove itens, chamados de fatias, e, uma vez que o significado se estabeleça, ele será enviado à Memória de Longo Termo. A nossa MCT capta, dentre outras coisas: Sílabas e palavras. Textos e parágrafos. Informações intertextuais. Períodos e parágrafos. Morfemas e textos. Respondido em 12/10/2020 13:21:27 6 Questão Leia o texto a seguir. "Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de ideias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: "conversando também conheço o que é que eu digo." (Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade. Eliana Yunes (Org). Rio de Janeiro: PUCRio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com adaptações). A partir das reflexões do texto apresentado,assinale a opção correta a respeito da interação texto-leitor. A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de 'vale tudo interpretativo'. Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de idéias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos. A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça a tradição de leitura como confirmação da fala de uma autoridade. A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes. A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como autoconhecimento, em detrimento da leitura como identificação da expressão do outro. Respondido em 12/10/2020 13:21:20 Gabarito Comentado 7 Questão Sabemos que os PCN colaboraram para a mudança no foco do ensino de Língua Portuguesa, principalmente no que tange à leitura. Assim, assinale a alternativa que contenha um modelo de descrição de leitura mais próximo do que defendem os PCN: Leitura = informação real + informação irreal. Leitura = informação verbal + informação não-verbal. Leitura = informação visual + informação não-visual. Leitura = informação simbólica + informação não-simbólica. Leitura = informação de leitura + informação da escrita. Respondido em 12/10/2020 13:22:32 Gabarito Comentado 8 Questão Atualmente, exames como a Prova Brasil e o Enem avaliam a capacidade de leitura de textos dos alunos: não se cobra, portanto, a compreensão de palavras ou frases isoladas. Isso se dá porque a visão que se tem a respeito da leitura é como: Decodificação de símbolos. Análise Linguística. Decodificação de palavras. Análise semântica. Prática Social Respondido em 12/10/2020 13:23:08 Gabarito Comentado LINGUÍSTICA APLICADA AO ENS. DA LÍNGUA PORTUGUESA 8a aula Lupa Exercício: CEL0291_EX_A8_201903100739_V2 12/10/2020 Aluno(a): CINTHIA CAROLINA DA COSTA SILVA 2020.3 EAD Disciplina: CEL0291 - LINGUÍSTICA APLICADA AO ENS. DA LÍNGUA PORTUGUESA 201903100739 1 Questão O conhecido modelo de proposta de redação ¿Minhas férias¿ parece perpetuar-se no meio escolar, dado que ainda são solicitadas produções textuais em que o aluno somente tem como referência o tema a ser abordado, sem quaisquer outras explicitações acerca de sua produção. Considerando as especificidades dessa proposta de escrita, sob a perspectiva de que a produção textual se caracteriza não somente pelos seus aspectos linguísticos e textuais, mas também pelas suas funções frente às relações sociais particulares, pelos seus aspectos sociocomunicativos, analise as afirmações seguintes: I. A estratégia mencionada reflete aquilo que vários estudos acerca das especificidades do processo escritural vêm discutindo recentemente: as habilidades nesse processo se realizam a partir de abstrações, as quais dispensam sobretudo as interferências extralinguísticas, contextuais. II. À medida que os propósitos comunicativos, como parte das condições de produção do texto, foram deixados de lado na proposição da atividade, a realização desta se tornou inócua (sem objetivo). III. A atividade mencionada limitou o processo de produção do aluno, comprometendo seu desempenho, por não ser indicada a situação comunicacional envolvida. É correto o que se afirma em III, apenas I e II, apenas I, II e III I, apenas II e III, apenas Respondido em 12/10/2020 12:59:27 Explicação: A afirmativa I não está correta, pois afirma que as habilidades envolvidas na produção textual escolar se realizam a partir de abstrações, quando, na verdade, elas requerem a contextualização histórica e social e a indicação da situação comunicativa na qual deve se inscrever. 2 Questão Leia as definições abaixo. "É um evento em situação dialógica, em que se manifestam elementos linguísticos e extralinguísticos, codificados pela gramática e realizados de acordo com um 'contrato comunicativo' vigente para os diversos gêneros textuais." (Vieira, S. R. & Brandão, S. F. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2008. p. 239) "Tomado em sentido amplo, em suas vertentes sócio-histórica e interacional. (...) Para saber interpretar textos não basta conhecer a gramática da língua, mas é preciso ter acesso ao contexto sócio-histórico em que aquilo foi dito." (Vieira, S. R. & Brandão, S. F. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2008. p. 246) As definições apresentadas referem-se, respectivamente, aos conceitos de Contexto e texto Texto e contexto Discurso e texto Tipo textual e gênero textual Gênero textual e tipo textual Respondido em 12/10/2020 12:58:00 Gabarito Comentado 3 Questão A visão atual de leitura como prática social nos leva a compreender que: I- é preciso que se produzam sentidos para os textos lidos, que se faça uma relação entre vários conhecimentos; II- o trabalho com diferentes gêneros textuais atrapalha o desenvolvimento da competência linguística; III- informações extralinguísticas são pouco utilizadas pelos alunos no processo de construção de sentido do texto; IV- o professor deve, ao escolher os textos para a sala de aula, avaliar o grau de dificuldade tanto gramatical quanto lexical aos quais seus alunos poderão ser submetidos. Estão corretas apenas as alternativas: II e III II, III e IV I, II e III I, II e IV I e IV Respondido em 12/10/2020 12:58:41 Gabarito Comentado 4 Questão Quando tratamos do tema produção textual, precisamos refletir sobre nosso papel em relação à aprendizagem de nossos alunos. Com tantos problemas enfrentados em sala de aula, será que poderemos mesmo ensinar nossos alunos a produzir textos? Acredita-se que sim, mas para tanto devemos começar refletindo a respeito da: Escrita. Metalinguagem. Linguística. Oralidade. Gramática. Respondido em 12/10/2020 12:58:56 5 Questão De acordo com Antunes (2008), o momento da avaliação deve ser, na verdade, um momento de reflexão para o aluno. Por isso, a avaliação deve ser feita pelo professor, pelo próprio aluno e pelos colegas, já que cada um deles irá contribuir diferentemente no processo. pelos outros alunos da classe e pelo professor, que devem ser construtivos e abertos à aprendizagem. pelo próprio aluno, que deve refletir sobre o próprio processo de aprendizagem. apenas pelo professor, que deve apontar os erros ao aluno e solicitar a cópia do texto correto. pelos outros alunos da classe, que devem sinalizar alterações a serem feitas pelo aluno que produziu o texto. Respondido em 12/10/2020 12:59:08 Gabarito Comentado 6 Questão Tendo como foco o ensino da produção textual, podemos dizer que I- o professor deve começar essa produção pela oralidade, fonte de conhecimento a qual todos têm acesso, e, posteriormente, integraremos essa prática ao texto escrito. II- a maior parte dos alunos tem preocupações 'gramaticais' e acaba por se esquecer das ideias a serem desenvolvidas e da funcionalidade dos textos. III- apenas o professor deve corrigir a produção textual dos alunos com o objetivo de apontar os erros cometidos ao aluno. Está(ão) correto(s) apenas os comentários: II e III I e III I e II II III Respondido em 12/10/2020 13:02:31 Gabarito Comentado 7 Questão Vejamos um trecho dos PCN: No processo de produção de textos escritos, espera-se que o aluno: Redija diferentes tipos detextos, estruturando-os de maneira a garantir: * a relevância das partes e dos tópicos em relação ao tema e propósitos do texto; * a continuidade temática; * a explicitação de informações contextuais ou de premissas indispensáveis à interpretação; * a explicitação de relações entre expressões mediante recursos linguísticos apropriados (retomadas, anáforas, conectivos), que possibilitem a recuperação da referência por parte do destinatário. Isso justifica: A metalinguagem. O ensino com foco em análise gramatical. O ensino normativo. O ensino de gêneros orais. O ensino por meio de gêneros. Respondido em 12/10/2020 13:00:17 Gabarito Comentado 8 Questão Para que se escreve? Por que se escreve? Para quem se escreve? Essas perguntas envolvem a distinção entre texto falado e texto escrito. redação e gramática. produção de textos e redação. leitura e produção de texto. fala e escrita. Respondido em 12/10/2020 13:00:30 Gabarito Comentado LINGUÍSTICA APLICADA AO ENS. DA LÍNGUA PORTUGUESA 9a aula Lupa Exercício: CEL0291_EX_A9_201903100739_V3 12/10/2020 Aluno(a): CINTHIA CAROLINA DA COSTA SILVA 2020.3 EAD Disciplina: CEL0291 - LINGUÍSTICA APLICADA AO ENS. DA LÍNGUA PORTUGUESA 201903100739 1 Questão A noção antiga de texto trabalhava com a ideia de que I- ele é o produto, o resultado ou efeito, algo pronto e acabado, que sai da cabeça de um autor, a que, portanto, deve aderir a sensibilidade do leitor. II- é necessário um conjunto diversificado de competências (linguísticas, semântico-pragmáticas e situacionais) para percorrer um texto. III- todo texto apresenta as operações e/ou estratégias que são produtoras de sentido e que podem ser recuperadas como tais pelo leitor. Estão corretos os comentários: I e II apenas II apenas I apenas III apenas I, II e III Respondido em 12/10/2020 13:26:39 Gabarito Comentado 2 Questão Considerando-se o modelo de descrição de leitura de Fulgêncio e Liberato (2000) e o conceito de Informação não visual (InV), qual das afirmativas a seguir está INCORRETA? A InV é a informação captada pelos olhos. Nossa percepção acerca dos gêneros textuais faz parte da InV. Nosso conhecimento de mundo se relaciona à InV. A capacidade de fazer previsões e as inferências que fazemos acerca de um texto se relacionam à InV. A IV e a InV mantêm uma relação inversamente proporcional na leitura. Respondido em 12/10/2020 13:26:55 Gabarito Comentado 3 Questão Leia o texto a seguir. "Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de ideias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: "conversando também conheço o que é que eu digo." (Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade. Eliana Yunes (Org). Rio de Janeiro: PUCRio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com adaptações). A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da interação texto-leitor. Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de idéias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos. A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça a tradição de leitura como confirmação da fala de uma autoridade. A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes. A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como autoconhecimento, em detrimento da leitura como identificação da expressão do outro. A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de ¿vale tudo interpretativo¿. Respondido em 12/10/2020 13:29:42 Gabarito Comentado 4 Questão A Memória de curto termo (MCT), também chamada de `memória de trabalho', é um estágio em que o significado permanece na forma literal. Essa memória tem capacidade de cinco a nove itens, chamados de fatias, e, uma vez que o significado se estabeleça, ele será enviado à Memória de Longo Termo. A nossa MCT capta, dentre outras coisas: Informações intertextuais. Morfemas e textos. Períodos e parágrafos. Sílabas e palavras. Textos e parágrafos. Respondido em 12/10/2020 13:27:39 5 Questão Leia o texto a seguir. "Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de ideias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: "conversando também conheço o que é que eu digo." (Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade. Eliana Yunes (Org). Rio de Janeiro: PUCRio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com adaptações). A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da interação texto-leitor. A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como autoconhecimento, em detrimento da leitura como identificação da expressão do outro. A leitura como descobrimento pressupõe uma postura pedagógica que reforça a tradição de leitura como confirmação da fala de uma autoridade. A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de 'vale tudo interpretativo'. Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de idéias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos. A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes. Respondido em 12/10/2020 13:30:55 Gabarito Comentado 6 Questão Sabemos que os PCN colaboraram para a mudança no foco do ensino de Língua Portuguesa, principalmente no que tange à leitura. Assim, assinale a alternativa que contenha um modelo de descrição de leitura mais próximo do que defendem os PCN: Leitura = informação real + informação irreal. Leitura = informação verbal + informação não-verbal. Leitura = informação visual + informação não-visual. Leitura = informação de leitura + informação da escrita. Leitura = informação simbólica + informação não-simbólica. Respondido em 12/10/2020 13:31:09 Gabarito Comentado 7 Questão Atualmente, exames como a Prova Brasil e o Enem avaliam a capacidade de leitura de textos dos alunos: não se cobra, portanto, a compreensão de palavras ou frases isoladas. Isso se dá porque a visão que se tem a respeito da leitura é como: Análise Linguística. Decodificação de palavras. Prática Social Análise semântica. Decodificação de símbolos. Respondido em 12/10/2020 13:28:59 Gabarito Comentado 8 Questão Brasileiro não gosta de ler? Sempre fui de muito ler, não por virtude, mas porque , em nossa casa, livro era um objeto cotidiano, como o pão e o leite. Lembro de minhas avós de livro na mão quando não estavam lidando na casa. Minha cama de menina e mocinha era embutida em prateleiras. Criança insone, meu conforto nas noites intermináveis era acender o abajur, estender a mão, e ali estavam os meus amigos. Algumas vezes acordei minha mãe esquecendo a hora e dando risadas com a boneca Emília, de Monteiro Lobato, meu ídolo em criança:fazia mil artes e todo mundo achava graça. Como ler é um hábito raro entre nós, e a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice, talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. Eu sugiro crônicas, pois temos grandes cronistas no Brasil, a começar por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, além dos vivos como Veríssimo e outros tantos. Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for. LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Veja. São Paulo: Abril. Ed. 2125. 12 ago. 2009. Nesse texto, Lya Luft questiona a ideia preconcebida de que brasileiro não gosta de ler e suscita práticas de leitura capazes de seduzir a "meninada". Entre as propostas que seguem, qual atende o que é sugerido pela autora? Ampliar o repertório cultural de professores, com vistas a disseminar, no universo escolar, comportamentos leitores. Nesse caso, o gênero ideal são os clássicos literários, com ênfase na crônica, cuja estrutura é apropriada para leitores mirins. Ensinar estudantes a gostarem de literatura, com ênfase nos clássicos, especificando elementos determinantes para formar leitores proficientes, tais como: quem, como, o que, por que, para que, quando e onde se lê. Enfatizar, nos processos de leitura, as três competências: identificação e recuperação de informações; integração e interpretação; reflexão e avaliação, a exemplo do que estabeleceu, em 2009, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA). Desenvolver o contato com outras linguagens, em paralelo à leitura de escritos literários, a fim de construir histórias de leitura literária para os alunos que não tiveram oportunidade de estabelecer relações com livros. Ter acesso a formas e técnicas que promovam a leitura como um ato aprazível, capaz de contribuir para o desenvolvimento de comportamentos leitores e para a formação de leitores iniciantes. Respondido em 12/10/2020 13:31:51 Explicação: Ao defender a sedução como estratégia para conquistar novos leitores, Lya Luft propõe que se explore o lado prazeiroso da leitura, o qual, além do envolvimento, propicia ao leitor o descobrimento do mundo em que vive. Na leitura prazeirosa, o leitor em formação encontra motivação para continuar lendo e aprimorando suas habilidades de leitura. Mas para tanto é necessário que cada leitor descubra o tipo ou gênero textual que mais lhe interessa ou agrada.
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