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Aula Transportes - Pesquisa de Origem e Destino pdf (1)

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Prof.: João Alberto Machado Leite 
PESQUISA DE ORIGEM E 
DESTINO 
 As Pesquisas de Origem e Destino têm como 
objetivo básico identificar as origens e destinos das 
viagens realizadas pelos diferentes tipos de veículos em 
um determinado sistema de vias. 
 
 Possibilitam, ainda, conforme a amplitude do estudo 
que se tem em vista, a obtenção de informações de 
diversas outras características dessas viagens, tais como: 
tipo, valor e peso da carga transportada, números de 
passageiros, motivos das viagens, horários, frequência, 
quilometragens percorridas por ano, etc. 
Essas informações são utilizadas no estudo do 
comportamento atual e futuro do tráfego, e permitem: 
 
• Identificar desvios de tráfego provenientes de alterações 
do sistema viário; 
• Determinar as cargas dos veículos transportadas nas 
rodovias; 
• Estimar taxas de crescimento; 
• Determinar custos operacionais, custos de manutenção e 
outras variáveis relativas à viabilidade de eventuais obras 
no sistema viário. 
 
São vários os métodos de pesquisa conhecidos e 
aplicados, e sua escolha depende dos objetivos do 
estudo, da precisão requerida e dos recursos disponíveis. 
 
Os métodos mais empregados são: 
• Método de entrevistas a domicílio (pesquisa domiciliar); 
• Método de identificação de placas; 
• Método de tarjetas postais; 
• Método de etiquetas nos veículos; 
• Método de entrevistas na via. 
 Esse método é utilizado no estudo de tráfego 
urbano, e é baseado na técnica de coleta de amostras em 
entrevistas a domicílio. São colhidas informações sobre os 
movimentos de tráfego, os meios de transporte utilizados e 
outras informações de interesse, dentro da área de 
pesquisa. 
 
• Dados Básicos 
Selecionados os domicílios a serem pesquisados, cada um 
de seus residentes com idade superior a cinco anos é 
submetido a um questionário relativo às viagens realizadas 
no dia anterior. 
• Dados Básicos 
O questionário deve procurar obter principalmente as seguintes 
informações: 
– Endereço da residência; 
– Identificação da pessoa que fez a viagem (nome, idade, etc); 
– Origem e destino de cada viagem (endereço/indicação); 
– Horário e duração da viagem; 
– Motivo da viagem (passeio, trabalho, escola e outros); 
– Modo da viagem (carro, ônibus, trem, a pé, metrô, etc); 
– Números de carros, motos, da unidade familiar; 
– Tipo de residência (casa própria, alugada, pensão, etc). 
Dependendo dos objetivos da pesquisa podem ser incluídos 
outros dados. 
• Pesquisas Complementares 
 Com o objetivo de determinar as viagens realizadas 
na área de pesquisa por pessoas não residentes na 
mesma, deverão ser efetuadas pesquisas de O/D em 
pontos das principais vias de entrada no cordão externo 
(cordon-line) que limita a área. No processamento das 
pesquisas devem ser identificadas eventuais viagens 
detectadas nas entrevistas domiciliares, 
para eliminar duplicação de informações. 
• Pesquisas Complementares 
 Além disso, deverão ser feitas contagens 
volumétricas do tráfego numa linha de controle que corte a 
área de pesquisa (screen-line) a fim de aferir os resultados 
obtidos na pesquisa domiciliar e na pesquisa no cordão 
externo. De preferência esta linha de controle ou cordão 
interno deve incluir barreiras físicas, tais como um rio, uma 
ferrovia, etc., na qual se tem um número 
limitado de pontos para cruzamento. 
• Período de Pesquisa 
 Os dias e as horas de entrevistas devem ser 
planejados de modo a cobrir os objetivos da pesquisa. Em 
princípio as viagens devem referir-se aos dias em que o 
padrão seja o mesmo, ou seja, durante os dias da semana 
nos quais as variações são pouco sensíveis. 
 
 Cada posto de contagem no cordão deverá operar, 
normalmente, durante dezesseis horas por dia, de 6:00 às 
22:00 horas. 
• Amostra 
 Para a determinação do tamanho da amostra 
devem ser adotados procedimentos estatísticos a fim de 
que a informação obtida seja representativa das viagens 
realizadas por todos os residentes da região. 
 
 O tamanho da amostra depende principalmente da 
homogeneidade da população em relação ao atributo a ser 
estimado, e bem pouco do número de residentes. Depende 
também do número de zonas de pesquisa consideradas na 
setorização da área. 
• Amostra 
 Estudos já realizados indicam como mínimo 
aconselhável, amostra variando de 1.000 a 2.000 
residências, sendo esta última cifra para cidades com mais 
de um milhão de habitantes. 
 Acima deste limite pode ser tomado 1% como 
fração mínima de amostragem. As amostras que 
ultrapassam estes limites apresentam maior confiabilidade, 
porém a melhoria de qualidade dos resultados não é 
proporcional ao aumento do custo decorrente. Assim 
sendo, não se costuma ultrapassar quatro vezes os 
valores indicados como mínimos. 
• Amostra 
 
• Tabulação dos Dados 
Efetuado o controle de qualidade e refeitos os lotes 
eventualmente rejeitados, procede-se a tabulações iniciais, 
tais como: 
– Número de viagens por motivo na origem e no destino. 
– Número de viagens por motivo e por modo. 
– Número de viagens por zona de residência e por tempo 
de percurso. 
– Número de viagens por zona de residência e por hora da 
viagem. 
– Número de viagens por hora da viagem, por modo e por 
tempo de percurso. 
• Tabulação dos Dados 
Estes dados fornecem informações quanto ao padrão dos 
deslocamentos realizados na área de estudo, permitindo-se tirar 
decisões quanto às viagens que serão utilizadas na 
determinação e calibração dos modelos de simulação a serem 
utilizados. Além desses resultados são determinados também 
alguns índices, como por exemplo: 
– Média de viagens por pessoa por dia. 
– Número de pessoas por domicílio. 
– Número de viagens por domicílio. 
– Percentagem de viagens por transporte coletivo em relação ao 
total. 
– Números de transferências realizadas nas viagens por 
transporte coletivo. 
– Tempos médios de viagem de acordo com os motivos. 
 Esse método é recomendado para áreas onde o 
volume de tráfego é muito elevado para ser paralisado 
para entrevistas e/ou onde o número de entradas e saídas 
da área for muito grande. 
 
 É recomendado também para interseções de vários 
ramos, em que se torna difícil determinar as origens e 
destinos dos veículos. 
Dependendo dos objetivos do estudo e do grau de 
precisão requerido, a pesquisa pode ser executada de três 
formas: 
 
 A primeira consiste na anotação do número da 
placa dos veículos que se encontram estacionados em 
determinados locais. 
 Esses locais são considerados como pontos de 
destino, enquanto os locais onde os veículos são 
guardados de forma permanente (dado que se pode obter 
das listas de registro) são considerados como pontos de 
origem. 
 A segunda forma consiste em colocar observadores em 
pontos estratégicos de entrada e saída de locais prefixados 
(praças rotatórias, pontes, passagem de nível, etc), os quais 
anotam as placas dos veículos que entram e saem desses 
locais, bem como qualquer outra informação de interesse (hora 
de passagem pela seção de entrada ou saída, tipos dos 
veículos, suas marcas,etc). 
 Os dados tomados por todos os observadores são 
comparados entre si, sofrendo uma análise para determinação 
da entrada e saída de cada veículo e que serão considerados 
como seus pontos de origem e destino. 
 A apuração dos dados de campo requer programas 
específicos de computador ou uma grande equipe de escritório. 
 A terceira forma consiste na filmagem contínua do 
tráfego e leitura posterior por exibição lenta da passagem 
dos veículos. Apresentará custo mais elevado. 
 
 Esse método de contagem (Identificação de 
Placas) pode ser usado com grande proveito quando 
conjugado à O/D de entrevistas. 
 Oferece a vantagem de independer da cooperação 
individual dos motoristas, bem como do policiamento 
rodoviário necessário à paralisação dos veículos para 
entrevistas. 
 Essemétodo deve ser utilizado nos locais em que o 
volume de tráfego tem uma intensidade tal que os veículos 
não possam ser detidos por muito tempo para entrevistas. 
 
 As tarjetas são preparadas para serem preenchidas 
pelos usuários da via e contêm um questionário com 
endereço para retorno. 
 
 Elas podem ser distribuídas em um ponto 
selecionado da via, ou então serem enviadas pelo correio 
às residências ou locais de trabalho onde se encontrem 
registrados os proprietários de veículos. 
 Esse método consiste na utilização de uma etiqueta 
especial que é colocada no veículo no momento em que 
ele entra na área em estudo, sendo recolhida quando ele a 
abandona. 
 
 O motorista deve conhecer a operação que se 
realiza, sendo informado que deve entregar a etiqueta 
quando abandona a zona. 
 
 O método é muito vantajoso para estudar 
movimentos em áreas relativamente pequenas, onde o 
trânsito é muito denso e onde existe continuidade de 
movimento. 
 As entrevistas dos usuários feitas na própria via 
constituem um método direto para a obtenção de forma 
rápida e eficiente da origem e destino da viagem de cada 
motorista entrevistado. Apresenta grande importância, 
principalmente nos estudos de rodovias rurais. 
 A descrição dos critérios de levantamento baseia-se 
no Manual de Origem e Destino do DNER, que uniformiza 
os procedimentos da pesquisa e estabelece as 
informações mínimas a serem coletadas. 
 
• Quantidade e Localização dos Postos 
 O número de postos dependerá da complexidade da 
rede rodoviária a ser analisada e do grau de precisão 
desejado. 
 
 Sua quantidade e localização deverão ser 
estabelecidas em cada caso particular, de modo a detectar 
os principais fluxos da região, bem como permitir a 
avaliação do tráfego que poderá ser desviado para a rede 
rodoviária em estudo, como decorrência dos possíveis 
investimentos a serem efetuados. 
• Período de Pesquisa 
 A época dos levantamentos estará condicionada a 
diversos fatores, principalmente ao início dos estudos a 
serem realizados. 
 É necessário distribuí-la por mais de um período do 
ano, procurando cobrir as variações sazonais, períodos de 
safra agrícola, etc. 
 Ao invés de uma semana seguida, o ideal seria 
efetuar a pesquisa em quatro trimestres, igualmente 
espaçadas no tempo, por exemplo: três pesquisas de dois 
dias seguidos e uma de um dia, cobrindo todos os dias da 
semana. 
• Amostra 
Com base nos estudos feitos para elaboração dos 
primeiros planos diretores gerais do país, por volta de 
1970, foram adotados pelo DNER os seguintes critérios 
para dimensionamento das amostras de O/D: 
– Rodovias com volume inferior ou igual a 2.500 vpd: 
entrevistar todos os veículos, 24 horas por dia, durante 7 
dias. 
– Rodovias com volume superior a 2.500 vpd: entrevistar 
diariamente 2.500 veículos, durante 7 dias, estratificando a 
amostra por tipo de veículo e efetuar contagens 
volumétricas classificatórias durante 24 horas por dia. 
• Dimensionamento 
 O dimensionamento das pesquisas de origem e 
destino deve considerar que um pesquisador bem treinado 
pode realizar de 10 a 20 entrevistas por hora, levantando 3 
a 6 informações em cada uma delas. 
 Para cada posto de pesquisa de origem e destino 
deve-se dispor de pelo menos dois entrevistadores, um 
para veículos de carga e um para carros de passeio. 
 As informações relativas a ônibus são normalmente 
coletadas junto às empresas e órgãos encarregados de 
sua fiscalização. 
• Informações Mínimas 
Deverão ser levantadas, integralmente, as seguintes informações, 
consideradas como mínimas indispensáveis para a realização do estudo: 
– localização do posto; 
– época da pesquisa; 
– intervalo horário da pesquisa; 
– sentido do tráfego; 
– tipo de veículo entrevistado; 
– motivo da viagem; 
– peso da carga do caminhão; 
– tara do veículo (peso do caminhão vazio); 
– produto transportado; 
– valor da carga; 
– origem e destino da viagem.

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