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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO II

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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO II – TEXTOS 1 e 2 (parcialmente) 
1 – A partir do texto Transitoriedade ( 1915) de Sigmund Freud, explique: 
a) “A fragilidade do belo, do aspecto não durável, pode criar reações em nós” 
b) “A exigência de imortalidade é um produto dos nossos desejos” 
c) “O valor da transitoriedade é o valor da raridade no tempo” 
	Limitação da fruição, aumento sua preciosidade.
d) Qual relação podemos pensar entre a transitoriedade e luto ? 
2 – A partir do texto “Desenvolvimento Físico e Cognitivo”, responda 
a) Em razão de que a meia-idade tem sido recente vista como importante nos estudos de desenvolvimento humano? 
	O significado da meia-idade varia com a saúde, com o gênero, com a etnicidade, com a condição socioeconômica, com a coorte e com a cultura (Helson, 1997; Moen e Wethington, 1999). 
	O conceito de meia-idade é relativamente novo; o termo passou a ser utilizado na Europa e nos Estados Unidos na virada do século XX. Hoje as pessoas nas sociedades industriais estão vivendo muito mais do que em épocas anteriores (ver Figura 17-2 no Capítulo 17), bem além dos anos de criação ativa dos filhos, e a meia-idade tornou-se uma etapa distinta da vida com suas próprias normas, oportunidades, com seus próprios papéis e desafios. Assim, alguns estudiosos descrevem a "meia-idade" como um conceito socialmente construído, com significado culturalmente atribuído (Gullette, 1998; Moen e Wethington, 1999). 
	Ironicamente, à medida que avanços médicos e nutricionais tornaram possível uma segunda metade de vida sem precedente nas sociedades mais desenvolvidas, a ansiedade sobre perdas físicas e perdas de outro tipo tornou-se um tema importante nas descrições populares da meia-idade.
	Em uma cultura orientada aos jovens, as expectativas dos adultos para esses anos podem ser mais influenciadas por imagens na literatura e nos meios de comunicação do que pelo que está acontecendo em seus próprios corpos e mentes (Gullette, 1998). Uma perspectiva do desenvolvimento no ciclo de vida (ver Capítulo 1) apresenta um quadro mais equilibrado e mais complexo. A meiaidade pode ser uma época não basicamente de declínio, mas de crescimento pessoal (Lock, 1998; Moen e Wethington, 1999).
	A meia-idade também pode ser definida contextualmente, e as duas definições podem diferir. Um contexto é a família: uma pessoa de meia-idade, às vezes, é descrita como aquela que possui filhos crescidos e/ou pais idosos.
	O significado da meia-idade varia com a saúde, com o gênero, com a etnicidade, com a condição socioeconômica, com a coorte e com a cultura (Helson, 1997; Moen e Wethington, 1999). 
	A maioria das pessoas de meia-idade nos Estados Unidos hoje está em boa forma física, cognitiva e emocional - em maior grau do que em qualquer geração anterior - e sente-se bem com a qualidade de sua vida (ver Figura 15-1). Mas privações e desvantagens anteriores podem limitar as oportunidades e as opções na meia-idade (Moen e Wethington, 1999). Os anos intermediários são marcados por diferenças individuais cada vez maiores, baseadas nas escolhas e nas experiências prévias, bem como na constituição genética.
 	Muitas pessoas de meia-idade experimentam uma sensação mais intensa de sucesso e de controle no trabalho e nos relacionamentos sociais, além de uma consciência mais realista de suas limitações e das forças externas que elas não podem controlar (Clark-Plaskie e Lachman, 1999). A meia-idade é uma época de olhar tanto para frente como para trás, os anos já vividos e os anos que virão. Essa pode ser uma época para fazer um balanço, para reavaliar objetivos e aspirações - e o quanto elas foram realizadas - e decidir como melhor utilizar a parte restante do ciclo de vida
b) Por quais razões determinar quando se inicia e termina a meia-idade é considera uma tarefa difícil? 
	A medida que a vida continua a se alongar e a se diversificar, é cada vez mais difícil generalizar sobre os anos intermediários (Lachman e James, 1997). É inclusive difícil dizer quando começam e quando terminam. Com os aperfeiçoamentos na saúde e na duração da vida, os limites superiores da meia-idade estão subindo (Stewart e Ostrove, 1998). Em um estudo, jovens adultos em seus 20 anos definiram a meia-idade como indo dos 30 aos 55 anos, mas adultos mais velhos de 60 e 70 anos consideravam que os anos intermediários iniciavam-se nos 40 e estendiam-se aos 70 anos (Lachman, Lewkowicz, Marcus e Peng, 1994).
	No presente volume, definimos idade adulta, em termos cronológicos, como o período entre as idades de 40 e 65 anos, mas essa definição é arbitrária. A meia-idade também pode ser definida contextualmente, e as duas definições podem diferir. Um contexto é a família: uma pessoa de meia-idade, às vezes, é descrita como aquela que possui filhos crescidos e/ou pais idosos. Mas hoje algumas pessoas de 40 anos ou mais velhas ainda estão criando filhos pequenos; alguns adultos de qualquer idade não possuem filhos. Aqueles que têm filhos crescidos podem ver o ninho se esvaziar - ou voltar a se encher. A idade também tem um aspecto biológico: uma mulher de 50 anos que se exercita regularmente tende a ser biologicamente mais jovem do que uma de 35 anos cujo exercício mais vigoroso é apertar o botão do controle remoto.
c) Como podemos entender a seguinte frase referente ao desenvolvimento físico de adultos: “ O estilo de vida afeta a extensão das mudanças físicas” 
	"Usar ou perder" é o lema de muitas pessoas de meia-idade que adotaram a caminhada, o tênis, a ginástica aeróbica e outras formas de atividade física. A pesquisa confirma a sabedoria desse credo. Algumas mudanças fisiológicas são resultados direto do envelhecimento biológico e da constituição genética, mas o acúmulo de fatores comportamentais e de estilo de vida, desde a infância, afetam a probabilidade, o momento de ocorrência e a extensão das mudanças físicas. 
	As pessoas que limitam sua exposição ao sol podem minimizar as rugas e evitar o câncer de pele; as pessoas que são fisicamente ativas podem preservar a força muscular - um forte prognosticador da condição física na terceira idade.
d) O que é a menopausa ? O que é o climatério masculino ?
Menopausa	A menopausa ocorre quando uma mulher pára definitivamente de ovular e de menstruar e quando não é mais capaz de conceber um filho; geralmente se considera que ocorra um
	O período de vários anos durante o qual uma mulher sofre mudanças fisiológicas que ocasionam a menopausa. 
	As mulheres que paravam de menstruar recolhiam-se a seus aposentos e ali permaneciam, muitas vezes por anos, até morrerem (U.S. Office of Technology Assessment, 1992). Esse costume tradicional pode parecer extremo, mas a atitude que expressa - que a utilidade de uma mulher chega ao fim com sua capacidade de reprodução.
	O modo de ver a menopausa pode depender do valor que a mulher atribui a ser jovem e atraente, de suas atitudes em relação aos papéis das mulheres e de suas circunstâncias pessoais. Uma mulher sem filhos pode ver a menopausa como a finalização da possibilidade da maternidade; uma mulher que teve filhos e criou-os pode encará-la como uma oportunidade para maior liberdade e prazer sexual.
	A maioria das mulheres sentem pouco ou nenhum desconforto físico durante o período em torno da menopausa (NIA, 1993). Muito comuns são os "calorões" (sensações repentinas de calor que perpassam o corpo devido à expansão e à contração dos vasos sangüíneos), mas muitas mulheres jamais os sentem, enquanto outras os sofrem continuamente (Avis, 1999Sintomas físicos que afetam uma pequena minoria de mulheres incluem secura, ardor e prurido vaginal; infecções vaginais e urinárias; disfunção urinária causada pela contração dos tecidos. Algumas mulheres demoram mais para se excitarem sexualmente do que antes, e algumas sentem dor durante as relações sexuais devido ao adelgaçamento dos tecidos vaginais e da lubrificação insuficiente. 
	Pequenas doses do hormônio masculino testosterona podem resolver o primeiro problema, e a utilização de lubrificantes à base deágua pode ajudar a prevenir ou aliviar o segundo. Quanto mais sexualmente ativa é uma mulher, menor sua tendência a sofrer essas mudanças (Katchadourian, 1987; King, 1996; Spence, 1989; Williams, 1995). Outros problemas físicos às vezes descritos por mulheres na menopausa incluem dores articulares ou musculares, dores de cabeça, insônia, fadiga, tontura, ganho de peso e constipação, mas esses sintomas parecem relacionar-se apenas indiretamente com a menopausa, quando muito (Avis, 1999; te Velde e van Leusden, 1994). Problemas psicológicos, como irritabilidade, nervosismo, ansiedade, depressão, perda de memória e até insanidade foram atribuídos ao climatério, mas a pesquisa indica não haver motivo para atribuir perturbações mentais a essa mudança biológica normal. O mito de que a menopausa produz depressão pode ser oriundo do fato de que as mulheres nessa época estão passando por mudanças nos papéis, nos relacionamentos e nas responsabilidades. Essas mudanças podem ser estressantes, e o modo como uma mulher interpreta-os pode afetar sua visão da menopausa. Além disso, em um estudo, a maioria das mulheres descreveram menos estresse depois da menopausa do que antes (Matthews, 1992). As mulheres que ficam deprimidas durante a menopausa tendem a ter sofrido de depressão anteriormente. 
Climatério Masculino – O termo climatério masculino, às vezes, é utilizado para descrever um período de mudanças fisiológicas, emocionais e psicológicas envolvendo o aparelho reprodutivo masculino e outros sistemas corporais. Os sintomas supostamente associados ao climatério incluem depressão, ansiedade, irritabilidade, insônia, fadiga, fraqueza, diminuição do impulso sexual, falha erétil, perda de memória e redução na massa muscular e óssea e nos pêlos corporais (Henker, 1981; Sternbach, 1998; Weg, 1989), mas não há certeza de que essas queixas, muitas vezes vagamente definidas, estejam relacionadas com os níveis de testosterona.

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