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introdução a tecnicas cirurgicas - exodontia

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INTRODUÇÃOIntrodução a Tecnicas Cirurgicas - Exodontia
Exodontia: É o conjunto de técnicas cirúrgicas que visam à remoção do dente, um dente que se encontra dentro do alvéolo no interior do osso.
O que acontece numa exodontia? Uma sequência de eventos:
 Vencer o periodonto de proteção (gengiva);
 Vencer o periodonto de sustentação (fibras e ligamento periodontal, expandir esse osso alveolar de suporte);
 Região apical do osso alveolar (romper o feixe vasculo-nervoso, para fazer essa remoção)
O que constitui uma exodontia?
 Rompimento das fibras do ligamento periodontal;
 Dilatação das paredes do alvéolo;
 Remoção do osso alveolar;
 Seccionamento dental;
Dependendo de cada situação é que vemos se tudo se aplica e não está necessariamente nessa ordem sempre.
OBS1.: A idade do paciente interfere na exodontia.
Jovem: Osso consegue dilatar, espaço do ligamento periodontal é maior, ...
Idoso: Maior quantidade de cemento, anquilosado, menor espaço do ligamento periodontal
Dentes tratados endodonticamente possui maior dificuldade de extração e de maiores riscos a fraturas devido a endo
É importante saber que o alvéolo do dente removido, ele passa por processo de reparo, não é cicatrização; a Cicatrização é a primeira fase do reparo ósseo: 60 a 65 dias para reparo do alvéolo. Por que no reparo ósseo está envolvido a substituição do tecido fibroso por tecido ósseo.
Quais são as características desse reparo? Sangramento que vai ter na região apical, que é onde vai ter um vaso de calibre maior, ele vai gerar um coágulo nessa região que vai se fixar, a partir desse coagulo da região apical que vai servir como base/substrato para que ocorra neogênese e uma mudança um amadurecimento desse tecido onde vai sair de um coagulo e vai formar um tecido de granulação (meio róseo, formado por novos vasos, fixado na região, de consistência fibrosa); No alvéolo para você ter uma ideia o sangramento que acontece ajuda a reparar essa região apical, ai surge à pergunta: e a região cervical? Essa região vai ser reabsorvida durante esse processo. Não existe fixação do coagulo na região cervical de um alvéolo dental, na verdade esse osso ele fica livre, sem ta aderido a coágulo nenhum e em contato com o meio bucal, de maneira que a infecção bacteriana, alimentação, biofilme tudo nessa região vai favorecer a remodelação óssea e o padrão é que essas corticais, cortical palatina/lingual e cortical vestibular elas sejam reabsorvidas e remodeladas num padrão especifico. Então o alvéolo ele repara com 60-65 dias, mas com 7-10 dias há a fixação do coágulo e os fenômenos que levam a granulação desse tecido ele já deve ter ocorrido no fundo do alvéolo (com aparência rósea e que é descrito por alguns livros como amora, com uma nova vascularização);
OBS2.: A cicatrização de primeira intenção ocorre no tecido gengival para depois, na cicatrização secundária, ocorrer no tecido ósseo.
OBS3.: Quando curetar, curetar a parte cervical do alvéolo!
A Não fixação desse coagulo leva a uma complicação que pode ser uma alveolite/osteíte apical que pode ser seca (presença de osso exposto) ou úmida, a alveolite é oriunda disso da não fixação do coagulo e consequentemente não maturação desse coagulo para um tecido de granulação fazendo com que toda a extensão ou toda superfície do alvéolo esteja contaminada e ai levando a essa contaminação a nível apical gerando uma osteíte apical, causa febre e dor. Tratamento: Anestesiar bem o local; limpeza do alvéolo; observar se já existe necrose na borda do alvéolo; se existir utilizar a broca para retirada do mesmo e gerar sangramento; confecção de um retalho unindo as bordas e fechar.
OBS.: Pacientes com diabetes são mais propensos a alveolite.
OBS.: Para prevenir a alveolite, utilizar as técnicas corretas, realizar bochecho pós cirúrgico com clorexidina 0,12% ou utilizar de forma tópica o gel de clorexidina e proserva o caso.
OBJETIVOS DA EXODONTIA
1. Remover todo elemento ou raiz;
Esse é o objetivo, mas tem situações especificas que temos que deixar parte da raiz do dente no alvéolo, mas quando é planejado, se eu tiro um dente essa raiz fica teoricamente eu tenho que fazer essa remoção, pois nem toda situação é possível de deixar raiz no alvéolo (coreotomia).
 Como vai formar o coágulo e em sequência o tecido de granulação se vai ficar a raiz? Normalmente o reparo vai ser de primeira intenção (é quando os bordos se juntam e de segunda é quando fica uma distância entre os bordos), nesses casos se faz um retalho e não se deixa nada aberto, ai como não se deixa nada aberto e não tem contaminação acaba reparando da cervical para baixo, coisa que não acontece num alvéolo normal, não se faz de primeira intenção, a não ser que você queira Fazer uma regularização de rebordo (outras técnicas, visando outros objetivos, prótese por exemplo).
2. Promover uma cicatrização local adequada;
3. Limitar ou tratar o dano causado por uma patologia ou traumatismo;
4. Contribuir ou propiciar condições para demais reabilitações ou tratamentos restauradores.
INDICAÇÕES
 Cárie (o mais comum), necrose pulpar, lesão de furca;
 Doença periodontal e raízes residuais;
 Dentes mal posicionados;
 Indicações ortodônticas ou protéticas;
 Dentes fraturados ou envolvido em fraturas da face;
 Dentes inclusos e supranumerário;
 Dentes associados a patologia (infecção, tumor, cisto);
 Terapia antineoplásica (quimio e radioterapia, pois as defesas do paciente estão baixas e o que seria uma carie
simples acaba virando uma exodontia, como um tipo de adequação do meio, tiram-se todos os focos de infecção
para que eles sejam liberados para fazer o tratamento neoplásico);
 Dentes não restaurados, o que acaba gerando essas outras situações (fatores sócio econômicos).
CONTRA INDICAÇÕES RELATIVAS
 Danos excessivos a estrutura vizinha (se tiver risco de lesar um nervo o que eu faço 24);
 Área submetida a radioterapia;
 Dentes associados a lesões malignas;
 Inflamação aguda- pericoronarite grave
 Infecções, trismo severo (dificuldade de abertura que atrapalha o procedimento, primeiro trata o trismo)
 Co-morbidades;
 Uso de medicamento anticoagulante;
CONDUÇÃO DO CASO CLÍNICO
O que devemos avaliar no exame clínico?
1. Paciente;
2. Coroa clínica do dente;
3. Aparência clínica do osso;
4. Presença de próteses, restaurações, aparelho ortodôntico;
5. Mobilidade dental
6. → Acesso ao dente tudo vem para esse ponto.
Figura 1 - Dente 47 e 48 com destruição coronária por cárie
EXAMES RADIOGRÁFICOS
Objetivos:
1. Avaliar forma e tamanho das raízes;
2. Avaliar fatores relativos a estrutura óssea;
3. Espessura do espaço periodontal;
4. Proximidade de estruturas anatômicas importantes ou patológicas;
VIAS DE EXODONTIA E SUAS DENOMINAÇÕES
OBS.: Essa classificação segue o modelo de SANTOS PINTO E MARZOLA (1960)
1. VIA ALVEOLAR
Seguir o sentido do dente em relação ao alvéolo e fazer a remoção do dente dentro desse sentido.
1.1. Via alveolar sem odontosecção
1.2. Via alveolar com odontosecção
2. VIA NÃO ALVEOLAR
Acesso colateral ou acessório a aquela estrutura e realizar a exodontia pela mesma.
2.1. por alveolectomia total
2.2. por alveolectomia parcial
2.3. por ostectomia (dente não erupcionado, corte do osso)
2.4. por apicectomia: corte do ápice
3. VIA TRANSALVEOLAR
Dissecção do dente ou raiz de suas inserções ósseas
MATERIAIS UTILIZADOS
• Fórceps;
• Elevadores;
• Bisturi;
• Instrumentos rotatórios (brocas multilaminadas 702/703, zecrya 23/28mm; esféricas ou troncocônicas e carbide).
DENOMIAÇÕES DAS TÉCNICAS (HISTÓRIA)
 GIETZ (1946)
Extração com fórceps, com alavanca (elevadores), extração fracionada por odontotomia ou odontosecção, extração por ostectomia e por alveolectomia ou retalho.
 THOMA (1963)
Método aberto e pelo método fechado.
 RIES CENTENO (1964)
- tomia = corte
- lectomia = corte + desgaste
Extrações de dentes permanentes normalmente implantados, a extração de raízes permanentes, a extração por alveolectomia, a extração por seccionamento, a extração de dentes com anomalias de direção ou de posição e, finalmente a extração de dentes retidos. GRAZIANI (1968)
Técnica de primeira, segunda e terceira:
1°: fórceps
2°: elevadores
3°: confecção de retalhos
 SANTOS PINTO E MARZOLA (1960)
1. VIA ALVEOLAR
Seguir o sentido do dente em relação ao alvéolo e fazer a remoção do dente dentro desse sentido.
1.1. Via alveolar sem odontosecção
1.2. Via alveolar com odontosecção
2. VIA NÃO ALVEOLAR
Acesso colateral ou acessório a aquela estrutura e realizar a exodontia pela mesma.
2.1. por alveolectomia total
2.2. por alveolectomia parcial
2.3. por ostectomia (dente não erupcionado, corte do osso)
2.4. por apicectomia: corte do ápice

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