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Daniella Machado Turma XXVI SISTEMA RESPIRATÓRIO Os sistemas circulatórios e respiratórios trabalham em conjunto para fornecer O2 e eliminar CO2. Constituído pelo nariz, pela faringe, pela laringe, ela traqueai, pelos brônquios e pelos pulmões. Estruturalmente, tem o sistema respiratório superior (nariz, cavidade nasal, faringe e outras estruturas) e o sistema respiratório inferior (laringe, traqueia, brônquios e pulmões). Funcionalmente, zona condutora: várias cavidades e tubos interconectadas (intrapulmonares e extrapulmonares), incluindo nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os bronquíolos terminais, tendo como função filtrar, umedecer e aquecer o ar, conduzindo o para os pulmões. Ademais, tem-se a zona respiratória, que consiste em tubos e tecidos nos pulmões onde ocorrem trocas gasosas, incluindo bronquíolos respiratórios, ducto alveolares, sacos alveolares e os alvéolos, locais de trocas gasosas entre o ar e o sangue. NARIZ TERMOS POPULARES Columela: porção anterior ao septo nasal, entre o ápice do nariz e o filtro do lábio Rínio: sobreposição das cartilagens laterais através do osso nasal. Triangulo mole “Área supratip” Triangulo fraco É a parte externa visível e uma parte interna (intracraniana) chamada de cavidade nasal. O frontal, os ossos nasais e as maxilas formam a estrutura óssea da parte externa do nariz. A estrutura cartilaginosa do nariz é formada por várias porções de cartilagem hialina ligadas entre si e a determinados ossos do crânio por tecido conjuntivo fibroso. Os componentes da estrutura cartilaginosa são a cartilagem do septo nasal que fora a parte anterior do septo nasal, as cartilagens nasais acessórias inferiormente aos ossos nas sai, as cartilagens alares formam uma parte das paredes das narinas. Na parte inferior do nariz tem duas aberturas chamadas de narinas. Aquecimento, umidificação e filtragem do influxo de ar, detecção de estímulos olfatórios e modificação das vibrações da fala à medida que elas passam pelas grandes e ocas câmaras de ressonância (prolongar, amplificar ou modificar um som pela vibração). Os ossos do crânio que contêm seios nasais são o frontal, o esfenoide, etmoide e a maxila. As estruturas ósseas e a cartilagíneas do nariz ajudam a manter o vestíbulo do nariz e a cavidade nasal pérvios = desobstruídos. SEPTO NASAL O septo nasal é proeminente plexo venoso (vasos de capacitância). Tem a parte óssea a parte cartilagínea. Os principais componente do septo nasal são a lâmina perpendicular do etmoide, o vômer e a cartilagem do septo. Anatomia Sistema respiratório – Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI 2 *Hematoma do septo nasal: é preciso de um alívio imediato por meio de punção, incisão e tamponamento do nariz, podendo degenerar a cartilagem do septo nasal *Desvio do septo nasal: a respiração nasal pode estar impedida, alguns sintomas são: cefaleia, hiposmia ou anosmia. CAVIDADES NASAIS Cavidade nasal é um espaço grande na face anterior do crânio que se encontra inferiormente ao osso nasal e superiormente à cavidade oral, está alinhada ao músculo e à túnica mucosa. Os septos nasais dividem a cavidade nasal nos lados direito e esquerdo. A cavidade nasal se funde ao nariz posteriormente, comunicando com a faringe por meio de suas aberturas – coános – os ductos paranasais (drenam muco) e os ductos lacrimonasais (drenam lágrimas) que se abrem na cavidade nasal. As paredes laterais da cavidade nasal são formadas pelos ossos etmoide, maxila, lacrimal, platino e concha nasal inferior. O etmoide forma o teto do nariz. Os palatinos e os processos palatinos da maxila, que juntos constituem o palato duro, formam o assoalho da cavidade nasal. A cavidade nasal está dividida em uma parte respiratória inferior maior e uma parte olfatória superior menor. LIMITES DAS CAVIDADES NASAIS O teto das cavidades nasais é curvo e estreito, onde o corpo do esfenoide, oco, forma o teto. É dividido em três partes (frontonasal, etmoidal e esfenoidal) O assoalho é formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino. A parede é formada pelo septo nasal. As paredes laterais das cavidades nasais são irregulares por causa de três lâmina ósseas, as conchas nasais. CONCHAS NASAIS (SUPERIOR, MÉDIA E INFERIOR) Meato nasal (passagem na cavidade nasal), tendo cinco passagens: recesso esfenoetmoidal posterossuperior, três meatos nasais laterais (superior, médio e inferior) e um meato nasal comum medial. A concha nasal inferior é a mais longa e mais larga das conchas, sendo formada por um osso independente, coberto por uma túnica mucosa com espaços vasculares. As conchas nasais média e superior são processos medias do etmoide. Recesso esfenoitmoidal. SEIOS PARANASAIS Extensões cheias de ar. Ademais, produz muco, os seios paranasais servem como câmaras de ressonância para um som ao falar ou cantar. SEIOS FRONTAIS Tem o direito e esquerdo, cada seio drena através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal. CÉLULAS ETMOIDAIS Pequenas invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoide entre a cavidade nasal e órbita. As células etmoidais anteriores drenam direta ou indiretamente para o meato nasal médio através do infundíbulo etmoidal, enquanto as células etmoidais médias abrem-se diretamente no meato, médio e as Anatomia Sistema respiratório – Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI 3 vezes são denominadas “células bolhosas” formando a bolha etmoidal. As posteriores abrem-se no meato superior. SEIOS ESFENOIDAIS Corpo do esfenoide. Tem a substancial pneumatização (formação de células aéreas) o corpo do esfenoide é frágil. Em procedimentos cirúrgicos, por causa da pneumatização, a artéria carótida interna e o nervo óptico são postos em risco. *Sinusite: inflamação dos seios, nas crianças a frequência maior é nas células etmoidais e nos adultos o maxilar é o mais afetado. *Aplasia: ausência de algum dos seios. SEIOS MAXILARES Maiores seios paranasais. Ocupando os corpos das maxilas e se comunicam o meato nasal médio. Tem o ápice, base, teto e assoalho do seio maxilar. Cada seio maxilar drena através de uma ou mais aberturas – óstio maxila – para o meato nasal médio da cavidade nasal por meio do hiato semilunar. ESQUELETO DO NARIZ: A parte óssea constitui em ossos nasais, processos nasais, processos frontais das maxilas, parte nasal do frontal e sua espinha nasal. PARTE CARTILAGÍNEA: Duas cartilagens laterais, duas cartilagens alares (são imóveis, estreitam as narinas quando há contração) e uma cartilagem do septo. *Tonsilecotmia: remoção cirúrgica das tonsilas, recomendável para pacientes com tonsilites frequentes. *Rinoplastia: o formato do nariz, pode ser para reparar uma fratura de nariz ou desvio de septo nasal. FARINGE/GARGANTA A ossificação da cartilagem hialina da laringe ocorre próximo dos 30 anos. *Luxação das cartilagens aritenóideas: após intubação ou extubação traqueais, laringoscopia ou croncoscopia, pode haver deslocamento dessas cartilagens. *Artrose: alterações degenerativas nas cartilagens decorrente da velhice contribuem para a diminuição do fechamento da rima da glote na fonação e alterações na qualidade de voz, artrites também são frequentes. Começa nos coános e se estende até a cartilagem cricóidea. Está posterior às cavidades nasal e oral, superior à laringe, e anterior às vertebras cervicais. Sua parede é constituída por músculos esqueléticos e é revestida por túnica mucosa. Os músculos esqueléticos ajudam no relaxamento e a contração auxilia na deglutição. Sendo umapassagem para alimentos e ar, fornecendo uma passagem para o ar e comida. Pode ser dividida em 3: parte nasal da faringe (nasofaringe), parte oral (orofaringe) e parte laríngea (laringofaríngea). Os músculos estão dispostos em duas camadas (circular externa e uma longitudinal interna). A parte nasal se estende até o palato mole (parte posterior do céu da boca), há cinco aberturas na sua parede, dois coános, dois óstios que conduzem às tubas auditivas e a abertura para a parte oral para a faringe. A parede posterior tem a tonsila faríngea, por meio dos coános a parte nasal recebe o ar. Anatomia Sistema respiratório – Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI 4 A parte oral é desde palato mole até o nível do hioide. Ela tem apenas uma abertura, a fauce, a abertura da boca. Tem funções respiratórias e digestórias. Tem as tonsilas palatina e lingual A parte laríngea começa no nível do hioide e se abre no esôfago e na laringe. ANEL DE WALDEYER O anel de Waldeyer consiste em quatro estruturas tonsilares, a saber as tonsilas faríngeas (ou adenoides), tubárias, palatinas (ou amígdalas) e linguais, bem como pequenas coleções de tecido linfático disperso ao longo do revestimento mucoso da faringe - tecido linfoide associado à mucosa (MALT). LARINGE Pequena conexão entre a parte laríngea da faringe e a traqueia. Composta por 9. Três ocorrem isoladamente (cartilagem tireóidea, epiglote e cartilagem cricóidea) e três ocorrem em pares (cartilagens aritenóidea, cuneiforme e corniculada). Prega salpinge Valécula – laringoscópio, delimitada pelo ligamento glossoepiglótico mediano e o ligamento glossoepiglótico lateral. CARTILAGEM TIREÓIDEA A cartilagem tireóidea (pomo de Adão) são duas lâminas fundidas de cartilagem hialina que confere um formato triangular, é maior em homens por causa dos hormônios sexuais, o ligamento que liga a cartilagem tireóide ao hipode é chamada de membrana tíreo-hióidea. EPIGLOTE Segmento de cartilagem elástica em forma de folha que é recoberta por epitélio, a parte inferior afilada (pecíolo epiglótico) está conectada à margem anterior da cartilagem tireóidea. A parte superior ampla em forma de “folha “da epiglote (cartilagem epiglótica) não está presa a nenhuma estrutura e se move para cima e para baixo como um alçapão. Na deglutição a faringe e a laringe se movem para cima, promovendo a ampliação da faringe e o fechamento da glote (par de pregas da túnica mucosa, pregas vocais) o espaço entre elas é chamado de rima da glote. *Reflexo da tosse CARTILAGEM CRICÓIDE Anel de cartilagem hialina que forma a parede inferior da laringe, se insere-se ao primeiro anel de cartilagem da traqueia pelo ligamento cricotraqueal. A cartilagem tireóidea está ligada à cartilagem cricóidea pelo ligamento cricotireóide. *Traqueostomia: é realizada uma incisão entre os anéis cartilaginosos. *cricotireoidostomia : realizada sobre a membrana existente entre a cartilagem cricóide e tireóide. Anatomia Sistema respiratório – Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI 5 CARTILAGENS ARITENÓIDEAS Segmentos triangulares formados por cartilagem hialina na margem posterior superior da cartilagem cricóidea, formando articulações sinoviais com a cartilagem cricóidea e tem ampla gama de mobilidade As cartilagens aritenóideas são as mais importantes, por influências nas mudanças na posição e na tensão das pregas vocais. Os músculos extrínsecos da laringe conectam as cartilagens a outras estruturas na garganta e os intrínsecos conectam as cartilagens entre si. A cavidade da laringe é o espaço que se estende desde a entrada da laringe até a margem inferior da cartilagem cricóidea. A parte da cavidade acima das pregas vestibulares é chamada de vestíbulo da laringe, a aparte abaixo é chamada de cavidade infraglótica. Cartilagens corniculada: formato de chifre Cartilagens cuneiformes: elásticas em forma de taco O muco produzido pelas células caliciformes ajuda a reter a poeira que não foi removida nas vias superiores. Os cílios da parte superior do sistema respiratório movem o muco e as partículas aprisionadas para baixo em direção à faringe, enquanto os cílios da parte inferior do sistema respiratório os movem para cima em direção à faringe. PRODUÇÃO DA VOZ Espaço entre as pregas: ventrículo da laringe. PREGAS VESTIBULARES/ CORDAS VOCAIS FALSAS PREGAS VOCAIS/ CORDAS VOCAIS VERDADEIRAS Profundamente estão as faixas de ligamentos elásticos entre as rígidas cartilagens da laringe como as cordas de uma guitarra, os músculos intrínsecos podem estar inseridos aqui. Na contração dos músculos eles movem as cartilagens, que tencionam os ligamentos elásticos e distende as pregas vocais para fora para as vias respiratórias, sendo a rima da glote estreitada. A contração e relaxamento dos músculos varia a tensão nas pregas vocais, de modo semelhante a soltar ou apertar uma corda de violão. O ar que passa pela laringe vibras as pregas e produz som (fonação) pela criação de ondas de som na coluna de ar na faringe, no nariz e na boca. A variação do tom está relacionada com a tensão nas pregas vocais, quanto mais pressão do ar mais alto o som produzido pela vibração das pregas vocais. Quando os músculos intrínsecos se contraem, eles puxam as cartilagens aritenóideas, fazendo com que as cartilagens gire-me deslizem. A contração dos músculos cricoaritenóideos posteriores, afasta as pregas vocais (abdução), abrindo a rima da glote. A contração dos músculos cricoaritenóideas laterais aproximam as pregas vocais uma da outras (adução), fechando a rima da glote. Outros músculos intrínsecos podem alongar (tensão sobre) ou encurtar (e relaxar) as pregas vocais. O tom do som é controlado pela tensão nas pregas vocais, a diminuição da tensão muscular nas pregas vocais faz com que elas vibrem mais lentamente nas pregas vocais faz com que elas vibrem mais lentamente e produzam sons de tons mais baixos. A influência de andrógenos as Anatomia Sistema respiratório – Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI 6 pregas vocais são mais espessas e maiores no sexo masculino do que no feminino e vibram mais lentamente. E por isso que a voz do homem tem menor variação no tom. O som se origina da vibração das pregas vocais, mas outras estruturas, mas outras estruturas são necessárias para a conversão do som em fala reconhecível. A faringe, a boca, cavidade nas e os seios paranasais atuam como câmaras de ressonância que dão a voz a sua qualidade humana e individual. Sons das vogais: constrição e relaxamento dos músculos da parede da faringe. Os músculos da face, língua e dos lábios nos ajudam a pronunciar palavras. O sussurro é realizado ao fechar toda a rima da glote, exceto sua parte posterior. As pregas vocais não vibram durante o sussurrar, não há tonalidade nesse modo de expressão. Ainda é possível produzir a fala inteligível ao sussurrar alterando a forma da cavidade oral. Espaço entre as pregas vestibulares – rima do vestíbulo *Laringite: inflamação da laringe por infecção respiratório ou substâncias irritantes (como a fumaça do cigarro). TRAQUEIA Via tubular com ar, localizada anterior ao esôfago e se estende desde a laringe até a margem superior T V, onde se divide em brônquios primários direito e esquerdo. Possuí várias camadas: túnica mucosa, tela submucosa, cartilagem hialina e túnica adventícia. Tem 16-20 anéis incompletos de cartilagem hialina que se assemelham à letra C, estando empilhados uns sobre os outros e ligados pelo tecido conjuntivo denso, na parteaberta da cartilagem é em direção ao esôfago e cruzada por uma membrana fibromuscular, sendo comporta de fibras musculares lisas transversais – músculo traqueal – e tecido conjuntivo elástico, permitindo a mudança do diâmetro da traqueia durante a inspiração e expiração. Os anéis de cartilagem fornecem um suporte semirrígido para manter a desobstrução de modo que a parede traqueal não colapse para dentro, obstruindo a passagem de ar. O volume da porção condutora das vias respiratórias corresponde ao espaço morto anatômico e durante a reanimação a ventilação tem que ser reposta. *Traqueostomia: obstrução acima da laringe, incisão de pele abaixo da cartilagem cricóidea, inserindo um tubo traqueal. *Intubação: introduz um tubo na boca ou no nariz que é passado ao longo da laringe e da traqueia. Anatomia Sistema respiratório – Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI 7 CAVIDADES PULMONARES Cavidades pulmonares direita e esquerda, compartimentos bilaterais que contêm os pulmões e as pleuras e ocupam a maior parte da cavidade torácica. Sendo revestida por uma membrana pleural que reflete e cobre a face externa dos pulmões que ocupam as cavidades. Tem a pleura visceral e a pleura parietal. Tem a cavidade pleural, as duas pleuras formam o saco pleural. PLEURAS A cavidade pleural (espaço entre as duas camadas de pleura), contém uma camada capilar de líquido pleural seroso, que lubrifica as superfícies pleurais e permite que as camadas de pleura deslizem suavemente uma sobre a outra durante a respiração. A tensão superficial do líquido pleural propicia a coesão que mantém a superfície pulmonar em contato com a parede torácica, o pulmão se expande e se enche de ar quando o tórax se expande, ainda permitindo deslizamento, forma muito semelhante a uma película de água entre duas placas de vidro. PLEURA VISCERAL (PLEURA PULMONAR) Está aposta ao pulmão e aderida a todas as superfícies as suas superfícies, inclusive as fissuras horizontal e oblíqua. Permite o livre movimento sobre a pleura parietal, sendo contínua no hilo do pulmão, onde as estruturas que formam a raiz do pulmão. A PLEURA PARIETAL Reveste as cavidades pulmonares, aderindo à parede torácica, ao mediastino e ao diafragma. É mais espessa que a visceral, tem três partes. Inervada por nociceptores, sendo sensível a dor. PARTE COSTAL DA PELURA PARIETAL/PLEURA COSTOVERTEBRAL OU COSTAL: Cobre as faces internas da parede torácica. Está separada da face interna, músculos membranas intercostais e faces laterais das vertebras torácicas pala fáscia endotorácica. Essa camada extrapleural fina de tecido conjuntivo frouxo forma um plano de cliva natural para a separação cirúrgica da pleura costal. PARTE MEDIASTINAL DA PLEURA PARIETAL/PLEURA MEDIASTINAL: Cobre as faces laterais do mediastino, a divisória de tecidos e órgãos que separa as cavidades pulmonares e seus sacos pleurais. é contínua com a pleura costal anterior e posteriormente com a pleura diafragmática. PARTE DIAFRAGMÁTICA DA PLEURA PARIETAL/PLEURA DIAFRAGMÁTICA: Cobre a face superior (torácica) do diafragma de cada lado mediastino, exceto ao longo de suas inserções (origens) costais e no local onde o diafragma está fundido ao pericárdio. Uma camada mais fina, mais elástica de fáscia endotorácica, a fáscia frênicopleural, une a parte diafragmática da pleura às firas musculares do diafragma. Anatomia Sistema respiratório – Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI 8 A cúpula da pleura cobre o ápice do pulmão, sendo uma continuação superior das partes costal e mediastinal da pleura parietal, formando uma abóboda. A cúpula da pleura é reforçada por uma extensão fibrosa da fáscia endotorácica, a membrana suprapleural (fáscia de Sibson). Linhas de reflexão pleurais: esternal, costal e diafragmática, linhas nas quais a pleura parietal muda de direção quando passa de uma parede para outra. Os contornos das cavidades direita e esquerda são diferentes, já que o coração está voltado para o lado esquerdo. O desvio do coração para a esquerda afeta as linhas esternais direita e esquerda de reflexão pleural (assimétricas). As linhas agudas ou abruptas e ocorrem no local onde a pleura costal torna-se contínua com a pleura mediastinal anteriormente. *Pericardiocentese Linhas costais de reflexão pleural são continuações agudas das linhas esternais, que o ocorrem local onde a pleura costal torna-se contínua com a pleura diafragmática inferiormente. Linhas vertebrais de reflexão pleural Reflexões muito mais arrendodas. Os pulmões não ocupam por completo as cavidades pulmonares durante a expiração, a pleura diafragmática periférica está em contato com as partes inferiores da parte costal. Os espaços pleurais virtuais são os recessos costodiafragmáticos “fossas” revestidas por pleura, que circundam a convexidade superior do diafragma dentro da parede torácica. Os recessos pleurais são menores e localizados posteriormente ao esterno. O recesso esquerdo é maior (menos ocupado) já que a incisura cardíaca do pulmão esquerdo é mais acentuada do que a impressão no saco pleural As margens inferiores dos pulmões aproximam-se dos recessos pleurais durante a inspiração. PULMÕES Oxigenar o sangue colocando o ar inspirado bem próximo do sangue venoso nos capilares pulmonares. Os pulmões são separados um do outro pelo mediastino. Ápice: extremidade superior arredonda Base: face inferior côncava do pulmão Dois ou três lobos criados por uma ou duas fissuras Três faces (costal, mediastinal e diafragmática). Três margens (anterior, inferior e posterior). *Cateter venoso central (CVC): introduzido na veia subclávia, tendo a condição dele ser lesionado, provocando o pneumotórax. PULMÃO DIREITO Fissuras oblíqua e horizontal direitas, que o dividem em lobos direitos: superior, médio e inferior. O brônquio principal encontra-se mais acima da artéria pulmonar, sendo o brônquio de mais calibre. PULMÃO ESQUERDO Uma única fissura oblíqua esquerda – a grade fissura – que divide em dois lobos esquerdos, dividindo em dois lobos esquerdos, superior e inferior. A margem anterior do pulmão tem uma incisura cardíaca profunda, impressão deixada pelo desvio do ápice do coração para o lado esquerdo. Estando principalmente na face anteroinferior. Essa endentação molda, a parte inferior e anterior do lobo superior, transformando-a em um prolongamento estreito e linguiforme – língula – que se estende abaixo da incisura cardíaca e desliza para dentro e para fora. A face costal do pulmão é grande, lisa e convexa. A parte posterior da face costal está relacionada aos corpos das vertebras torácicas e às vezes é denominada parte vertebral da face costa. Anatomia Sistema respiratório – Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI 9 A face mediastinal do pulmão é côncava por estar relacionada com o mediastino médio, que contêm pericárdio e o coração, compreendendo o hilo, que recebe a raiz do pulmão, Há um sulco do esôfago e uma impressão cardíaca na face mediastinal do pulmão direito. Essa face do pulmão esquerdo tem um sulco contínuo e proeminente para o arco da aorta e a parte descendente da aorta, além de uma área menor para o esôfago. A parte diafragmática do pulmão, que é côncava, forma a base do pulmão, apoiada sobre a cúpula do diafragma, sendo mais profunda no pulmão direito que no esquerdo. Margem anterior do pulmão é o encontro anterior entre as faces costal e mediastinal, que recobrem o coração. a margem inferior do pulmão circunscreve a face diafragmática do pulmão.Enquanto a margem posterior do pulmão é o ponto de encontro posterior das faces costal e mediastinal. O pulmão está fixado no mediastino pelas suas raízes – brônquios – artérias pulmonares, veias pulmonares superior e inferior, plexos pulmonares de nervos (fibras aferentes simpáticas, parassimpáticas e viscerais) e vasos linfáticos. HILO DO PULMÃO Área cuneiforme na face mediastinal de cada pulmão através da qual entram ou saem do pulmão as estruturas que formam sua raiz, medialmente ao hilo, a raiz está encerrada na área de continuidade entre as lâmina parietal e visceral de pleura (bainha pleura ou mesopenumoniol). Tem o ligamento pulmonar que se estende entre o pulmão e o mediastino, anterior ao esôfago. ÁRVORE TRAQUEOBRONQUIAL Brônquios principais – brônquios lobares – brônquios segmentares – bronquíolos – bronquíolos terminais (contem células exócrinas bronquiolares, podendo proteger contra efeitos nocivos de toxinas inaladas e substâncias cancerígenas e produz surfactante). MUDANÇAS ESTRUTURAIS 1- Túnica mucosa na arvore bronquial muda de epitélio colunar pseudoestratificado ciliado nos brônquios principais para epitélio colunar simples ciliado com células caliciformes nos bronquíolos menores, indo para epitélio cúbico simples não ciliado nos bronquíolos terminais. O muco retém as partículas e os cílios movem o muco e essas partículas para a faringe. 2- As lâminas de cartilagem substituem anéis incompletos nos brônquios principais e desaparecem nos bronquíolos distais. 3- À medida que a quantidade de cartilagem diminui, a quantidade de músculo liso aumenta. Durante o exercício físico a parte do sistema autônoma do sistema nervoso aumenta e a medula da glândula suprarrenal libera os hormônios epinefrina e norepinefrina, relaxando os músculo liso nos bronquíolos que dilata as vias respiratórias. O ar chega mais rapidamente nos alvéolos. A histamina produz efeito contrário. Carina: ponto em que a traqueia se divide em brônquios principais direito e esquerdo. As vias respiratórias formam a arvore traqueobronquial, a traqueia forma o tronco da arvore, bifurcando em brônquios principais, um em cada pulmão. Brônquio principal direito é mais largo, mais curto e mais vertical por entrar diretamente no hilo do pulmão. Devido a verticalização do brônquio, na aspiração de corpos estranhos, o material aspirado atinge na maioria das vezes o pulmão Brônquio principal esquerdo está inferior ao arco da aorta e anteriormente ao esôfago e à parte torácica da aorta, para chegar ao hilo do pulmão. Anatomia Sistema respiratório – Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI 10 Os brônquios vão se ramificando, cada brônquio principal divide-se me brônquios lobares secundário, dividindo-se me brônquios segmentares terciários que suprem os segmentos broncopulmonares. SEGMENTOS BRONCOPULMONARES: São subdivisões de um lobo. Segmentos piramidais do pulmão Supridos por um brônquio segmentar e um ramo arterial pulmonar terciário. Nominados de acordo com o brônquio segmentar que os supre São cirurgicamente ressecáveis. Ademais, tem os bronquíolos terminais, os menores bronquíolos condutores transportam ar, mas não tem glândulas nem alvéolos. Cada bronquíolo respiratório é caracterizado por bolsas (alvéolos) de paredes finas e dispersos. O alvéolo pulmonar é a unidade básica de troca gasosa no pulmão. A ordem a ductos alveolares, que são vias respiratórias alongadas, densamente revestidas por alvéolo, que levam espaços comuns, os sacos alveolares, a abrirem a grupos de alvéolos. ENVELHECIMENTO As vias respiratórias, e os tecidos do sistema respiratório, alvéolos, se tornam menos elásticos e mais rígidos, a parede do tórax se torna mais rígida, diminuindo a capacidade pulmonar. A capacidade vital diminui, assim como a diminuição no nível sanguíneo de oxigênio, redução na atividade dos macrófagos alveolares e diminuição na ação ciliar do epitélio. Sendo os idosos mais suscetíveis a pneumonia, bronquite, enfisema pulmonar e outras doenças pulmonares. Anatomia Sistema respiratório – Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI 11 BANCO DE IMAGENS Anatomia Sistema respiratório – Módulo 1 Daniella Machado Morfofuncional – 2º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI 12
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