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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IFMA CAMPOS SÃO LUÍS - MARACANÃ ESTUDO DE CASO: A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO E VACINAÇÃO NO MANEJO DA BOVINOCULTURA DE CORTE NO ESTADO MARANHÃO São luís/MA 2020 INSTITUIÇÃO: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA Campus São Luís - Maracanã ENDEREÇO: Av. dos Curiós, s/nº - Vila Esperança CURSO: Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Agropecuária - EAD FORMA: Subsequente MODALIDADE: Educação a distância Aluno: Gilson Sousa da Costa ESTUDO DE CASO: A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO E VACINAÇÃO NO MANEJO DA BOVINOCULTURA DE CORTE NO ESTADO MARANHÃO São luís/MA 2020 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 03 1. O CENÁRIO DA BOVINOCULTURA NO MARANHÃO ............................ 04 1.1. Alimentação e vacinação no manejo da bovinocultura de corte ................................................................................................................................... 05 1.2. A importância da vacinação no Manejo ......................................................... 06 2. MATERIAL E MÉTODOS .............................................................................. 07 3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ....................................................... 08 3.1. Suplementação Animal .................................................................................... 08 3.2.Vacinação ........................................................................................................... 10 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 11 5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 13 6. ANEXO ............................................................................................................... 15 3 INTRODUÇÃO O estudo de caso é o resultado da pesquisa estudado a importância da vacinação e alimentação na bovinocultura de corte no Estado do Maranhão, esta pesquisa realizado durante o percurso do curso com o intuito de conclusão do curso técnico em agropecuária em EAD. O presente trabalho consiste em analisar a prática da vacinação e alimentação adequada no manejo de bovinocultura de corte no estado do maranhão. Tem como objetivo demostrar uma alimentação adequada como estratégica a criação de animais ao pasto e também recebendo concentrado no cocho desta forma tem o intuito de aumento no ganho de peso diário dos bovinos de corte, entretanto o produto final leva ao rendimento lucrativo ao criador. Neste sentido esta prática é aconselhável no período seco do ano, devido a pastagem ser de baixa qualidade levando a utilização de complemento concentrado, deve-se atentar a importância no manejo da pastagem e do nível suplementar para o consumo alimentar ao animal. Neste sentido, juntamente com o uso da vacinação o mesmo é considerada uma preparação capaz de induzir respostas imune protetora contra os agentes infecciosos, o objetivo dessa prática é a prevenção das doenças, a imunidade do rebanho deverá ser visto como um todo, mesmo que nem todo o rebanho esteja imunizado mais é significante que a maior parte esteja protegido, desta maneira irá impedir a proliferação da doença no rebanho. As vacinas licenciadas para o uso veterinário são utilizadas contra vírus e bactérias, vacinas contra febre aftosa, raiva, doenças do complexo respiratório bovino, brucelose e clostridioses. De acordo com a cartilha SENAR (2018) “O manejo inadequado na fase de recria prejudica o desenvolvimento futuro dos animais, reduzindo o rendimento dos que serão destinados ao abate e causando, ainda, baixos índices reprodutivos naqueles que serão destinados à reprodução”. Neste sentido, o manejo correto na criação é de suma importância no resultado final. Visando atingir aos objetivos propostos optou-se por uma metodologia de abordagem qualitativa com estudo bibliográfico. A pesquisa ocorreu partindo de um estudo de livros e portais institucionais entre outros. Para a coleta de dados foram considerados o estudo bibliográfico “os dados serão apresentados de acordo com análise” de acordo com: LAKATOS, Eva Maria, 2010). Além de abordar os avanços obtidos e os resultados na criação da bovinocultura no estado, o estudo tem indicativo positivos na criação e há vários fatores que contribuem para o maior desenvolvimento na criação. Neste sentido, a pesquisa inicia com abordagem sobre a vacinação na criação do gado de corte, e o manejo da 4 alimentação para o desenvolvimento do animal, as dificuldades encontrada pelo o criador e como tem se dado esse processo no Maranhão. 1. O CENÁRIO DA BOVINOCULTURA NO MARANHÃO Nos dias atuais observa-se os avanços tecnológicos, visto que os grandes criadores estão em busca constante de renovações e tecnologias em melhoramentos do rebanho com o intuito de ganho na produção final do produto e satisfação ao cliente, observa-se que no estado do Maranhão ao passar dos anos a bovinocultura vem tendo um bom desempenho no mercado, isto se deve devido a aplicação das técnicas de manejo adequado ao rebanho, há aproximadamente no Estado 5.412.019 de cabeças de gado1, não podemos deixar de citar que noventa porcento dessa produção e destinado a criação de gado de corte, tendo destaque de segundo maior criador de rebanho na região nordeste, sendo que o Estado da Bahia é o primeiro maior produtor. Neste sentido, pode-se destaque que a OIE2 – organização Mundial de Saúde Animal reconheceu o Estado do Maranhão como zona livre das doenças tais como: a febre aftosa com vacinação. Outro destaque que o Estado teve é com relação ao Porto Itaqui o setor agropecuário ganhou a liberação para exportação da carne bovina, contendo instalação agroindústria, desta forma vem fortalecer cada vez mais o crescimento de criação3. Contudo, nota-se que há vários setores tanto públicos e privado que estão fazendo investimentos nessa linha de produção, consequentemente atrai investidores de outros locais, desta maneira o maranhão vem destacando-se na agropecuária. Não podemos deixar de citar que há certa fragilidade na falta de gestão das propriedades rurais isto de certa forma leva alguns produtores deixar de praticar a atividade. Sendo que o mercado é exigente e competitivo os criadores tem que acompanhar esse desenvolvimento se apropriar de conhecimento e tecnologia para maior desempenho da produção. É de suma importância um acompanhamento técnico e orientações adequadas, visto que ainda há a falta de uma boa gestão em propriedades rurais no Estado desta forma dificultando o resultado final da produção. Neste sentido iremos observa no próximo como o criador vem lidando com a alimentação e vacinação do gado de corte no Estado. 1 IBGE-PPM, 2017. 2 World Organisation for animal Health. 3 https://fundepecma.org.br/. https://fundepecma.org.br/ 5 1.1. Alimentação e vacinação no manejo da bovinocultura de corte Diante dos estudos já realizados iremos fazer um breve relato sobre as fases da criação de animais em bovinocultura de corte são dividido em três fases tais como: cria, recria, e terminação. Na terminação essa fase pode ser trabalho com eficiência em um curto período por meio de práticas qualificadas como no manejo do solo e planta nutritiva. De acordo com os estudos realizados pelo o SENAR vem indicado como deve ser trabalhado cada fase para melhor desenvolvimento do animal que irá responder com sucesso na fase final ou seja na terminação, primeirodeve-se observar a “fase da recria essa fase vem envolver tanto os bezerros no todo, juntamente com a matriz e reprodutor, a nutrição é de suma importância para que possa atingir o objetivo final”, outro fator importante é o intervalo entre parto onde é indicado ser entre “dose meses ou seja um parto e um bezerro por ano” preferencialmente que sejam realizados partos durante a estação seca, desta forma é possível alcançar maior “números em quilos de bezerros produzidos e desmamado”, o criador conseguir trilhar esses passos consequentemente conseguirá ter um bom lucro no produto final. Desde modo, essa fase pode-se dizer que é a mais importante por que o animal consegue atingir cinquenta porcento do seu peso, assim levará a conversão alimentar devido elevação de taxa em crescimento, podemos cita como exemplo como o gado “Nelore que tem em média ao nascer trinta quilos sendo que o desmame acontece entre seis a oito meses, com média de peso de cento e sessenta a cento e oitenta quilos a suplementação deverá ser estratégico nessa fase”4, assim observa-se eficiência com suplementação e manejo adequado leva ao peso ideal para o desmame com potencial de crescimento. Entretanto pode-se considera que na “fase de recria leva aproximadamente quatorze meses sendo que é recomendado o uso de melhores áreas de pastagens” desta forma facilitará chegar ao peso ideal de quatrocentos e vinte quilos. Já na fase de terminação deverá haver condições apropriadas que possibilitem o desenvolvimento desejado do animal, dando continuidade aos trabalhos que levara a fase da terminação sendo que é fundamental que o criador der condições adequadas ao animal para que ele possa responder ao resultado ou seja chegue ao peso ideal5. O criador tem duas maneiras de realizar essa fase de terminação a primeira é em confinamento o criador tem que se atentar para os custos que são fatores importante que irá fazer diferença no produto final, no sistema de semiconfinamento 4 SENAR, 2018. 5 Anexo: imagem 01 e 02. 6 podemos observa que a “pastagem é utilizado como fonte de volumoso, sendo que o concentrado é possível fornecer em cocho”6, ao aplicar esse sistema observa-se que o criador terá “menor investimento em instalação e maquinas”, na contrapartida é de suma importância seguir as orientações de manejo correto da pastagem desta forma estará disponível foragem de qualidade e quantidade adequada para o consumo dos animais7. Assim como deve-se seguir as orientações de manejo na produção da alimentação animal da mesma forma aplicar os cuidados e seguir as regras da vacinação do rebanho com a finalidade de obter resultados econômico satisfatório na entrega do produto final. Portanto seguir iremos abordar sobre a importância da vacinação no rebanho. 1.2 A importância da vacinação no manejo No manejo o criador devera se atentar em aplicar as boas práticas com qualidade e dessas práticas é aplicação de vacinação no gado de corte isto o levará ao sucesso com a produção final, é um método de prevenção em perda econômica. De acordo com os dados da Embrapa8, mostra que para que o animal responda de forma satisfatória é necessário atentar para duas prática como: “o uso de produtos confiáveis e cuidados com a aplicação” evitar lesões no animal, desta forma evita perdas do produto na hora do abate, alguns cuidados deverá seguir, como: “Compra e armazenamento, a hora de vacinar, também é recomendado que não deverá vacinar animais doentes e animais que estejam cansados de atividades desgastantes, e nem utilizar material sujo ou desgastados e danificados exemplo como agulhas, e sempre seguir as recomendações da bula e quantidade de dosagem assim garante eficiência do medicamento ao animal”. Neste sentido, é indicativo o produtor rural está atento ao manejo adequado sempre seguir o programa sanitário para o tipo de criação que ele vem trabalhando9. Lembrando que o objetivo das vacina são: “Proteger o animal de doenças infecciosas associadas à mortalidade e evitar sequelas de longo prazo, que venha interferir no desempenho ou afetar a vida produtiva/reprodutiva do animal ou rebanho, ou fator é proteger e evitar surtos de doenças infecciosas controlar e erradicar doenças infecciosas em todo mundo” [...], 6 Anexo:3. 7 SENAR, 2018. 8 Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). 9 Anexo: Programa sanitário para gado de corte – (planilha explicativa). 7 (Embrapa, 2015). Entretanto, quando segui as orientações corretamente o trabalho torna-se simples e satisfatório tendo em vista que as perdas econômicas são mínimas. 2. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi baseado no Estado do Maranhão está localizado no Oeste da Região Nordeste, o estado é o único da região que tem parte do território coberto pela floresta Amazônica. Possui a segunda maior costa litorânea brasileira, com extensão de 640 Km. Os espanhóis foram os primeiros a chegarem à região, que atualmente corresponde ao Maranhão, território foi disputado por franceses, portugueses e holandeses no início da colonização brasileira. O Maranhão possui extensão territorial de 331.935,507 km², divididos em 217 municípios, conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 6.574.789 habitantes. O relevo apresenta costa recortada e planície litorânea com dunas e planaltos no interior. O ponto mais elevado é a chapada das Mangabeiras, com 804 metros de altitude. A vegetação do Maranhão é caracterizada por mata de cocais a leste, mangues no litoral, floresta Amazônica a oeste, cerrado ao sul. O clima é tropical. O comércio e os serviços respondem por mais da metade da economia do estado, que não chega a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A pesca é outra atividade econômica importante para o estado10. Já venho atuando na área da agropecuária a mais de cinco anos, o interesse começou quando cursei o ensino fundamental a nível técnico, partindo daí comecei a realizar trabalhos e fazer acompanhamentos com os mais velhos e experientes em propriedades de fazendeiros, já trabalhei com acompanhamento veterinário onde possibilitou-me adquirir experiência e conhecimento, e tenho dado continuidade em assistência técnica quando solicitam-me, o somatório das experiências adquiridas e o prazer de trabalhar nessa área levou-me a elaborar esse estudo. Portanto, fiz uso dos dados quantitativo apresentados no material selecionado para elaboração da pesquisa, somente qualitativo, a realidade regional do Estado. O levantamento dos dados partiu do aprendizado disciplina bovinocultura do curso em agropecuária. As procedimentos metodológico foram adotados, pesquisa bibliográficos. Os métodos de 10 Censo IBGE. 8 procedimentos foram utilizados o histórico, para a realização da pesquisa, passo aos resultados e discursão dos dados obtidos em campo. 3. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS A bovinocultura no Maranhão vem destacando-se na cadeia produtiva com relação a expansão Estadual sendo uma das dez cadeias produtivas priorizadas pelo sistema Estadual de produção e abastecimento (SEPAB), devido a isto o Governo do Estado em parceria com empresários e produtores está desenvolvendo uma série de trabalhos no sentido de mapear e propor políticas públicas focadas no fortalecimento e adensamento da Cadeia Produtiva da Carne no Maranhão. O objetivo é elevar a produtividade, industrializar a produção e valorizar a produção local com estímulo ao pequeno e médio produtor rural apesar dos avanços observa-se que há ainda a necessidade de melhorias mais isto irá ocorrer a longo prazo, segundo os dados fundepecma11. 3.1. Suplementação animal Observe na tabela a seguir como acontece o fornecimento de suplemento: Tabela 01: Estratégia de suplementação *PV- Peso Vivo É importante destacar o tempo que ocorre o semiconfinamentoentre 75 a 90 dias, incluindo o período seco. Durante este período é de suma importância fornecer alimentação adequada ao animal para que ele possa ter um bom desempenho de peso e carcaça, no suplemento é inserido os seguintes ingredientes: Milho em grão inteiro, silagem de milho e 11 fundepecma.org.br. Suplementação proteica (1 a 4% do PV) 1º seca (pastagem de alta qualidade) 2º seca (suplementação de 1% PV) Animais nos primeiro 12 meses 150 a 400 g/dia 500 g/dia Animais com 24 meses 500 g/dia 1 kg/dia https://fundepecma.org.br/bovinocultura-de-corte/ 9 milho moído; a soja em grão e farelo; o sorgo; há também outros produtos que são inserido como subproduto estes são: polpa cítrica como da laranja utilizado cascas, sementes e bagaço; a casquinha de soja; o caroço de algodão; resíduo de cervejaria; bagaço hidrolisado de cana-de-açúcar12. Entretanto há também os diferentes tipos de pastagem que entra como matéria verde fazendo um grande diferencial na produção, conhecido como o diferimento da pastagem, deverá ser feito de quarenta a noventa dias antes da seca, as espécies mais indicadas são: Branchiaria, Cynodon. Vejamos como acontece esse consumo por animal. ➢ Para um animal com cerca de 450 kg, o consumo é de, aproximadamente: CMS = Peso do animal x Porcentagem do peso vivo CMS = 450 kg x 1,25% = 5,6 kg de MS de forragem ➢ Considerando-se que o pasto tenha 38% de MS (pasto da época seca), o consumo será de: Consumo do pasto Matéria Natural (MN) = CMS x Porcentagem de MS do ingrediente ➢ Consumo do pasto = 5,6 x 38% = 21,4 kg de MN de pasto/animal/dia Massa de forragem = n° animais x consumo de MN ➢ Massa de forragem = 100 x 21,4 = 214 toneladas Entretanto como podemos observar, para 100 animais, em período de terminação de 100 dias, serão necessárias 214 toneladas de massa de forragem. Neste sentido, tivemos a experiência de produzir a silagem seguindo passo a passo em uma aula de campo. Pode-se destacar que que foram observado a produção de silagem na prática, realizado no IFMA campus Maracanã orientado pelo o professor Gilvandro, a produção de silagem realizou-se da seguinte maneira: escolha e limpeza de área, coleta do capim mombaça, uso da foragem para tritura o capim, em seguida coletado e armazenado dentro da forma e empresado, compactado em seguida envelopado com uma lona dupla face com o lado branco para cima essa técnica é realizado com a finalidade de evitar a entrada de ar, deve-se obedecer o tempo armazenamento de 30 dias a partir desta data a silagem e oferecer ao animal alternando pasto silagem e ração13. Outro fator que tem sua importância é conhecer as estruturas dos cochos, visto q possível ter vários tipos como cocho de madeira, cocho de concreto, e também cocho de tambor de plástico, é comum encontrar em algumas propriedades, tendo uma base de 40 cm 12 Anexo:2. 13 Anexo: Imagens 03 a 06. 10 de linha por animal, possível acesso aos dois lados, se possível elevado do chão 70 cm, tendo fácil acesso, seja localizado na parte seca e alta do piquete assim evitará lamaçal. No próximo tópico iremos observa a importância da prática da vacinação para o rebanho, são prática de manejo assim com alimentação a vacina também é fundamental para o bom desempenho de peso e carcaça que irá proporcional resultados satisfatório economicamente. 3.2. Vacinação Como já citado anteriormente a prática da vacinação tem função primordial de prevenir doenças pela estimulação do sistema de defesa do animal, as vacinas demora em uma base de quinze dias para começar a reagir no sistema do animal. Neste sentido, o ideal seria imunização de cem porcento do rebanho, porém sabe-se que é impossível de alcançar ele valor, muitas das vezes índice de efetividade é de oitenta e cinco a noventa porcento14. Mesmo que as vacinas não sejam capazes de proteger todos o rebanho, a vacina gera a imunização do rebanho. De acordo com as orientações da Embrapa observe a seguir os postos destacados de medidas simples que poderão ser adotadas pelo o criador: ✓ Adquirir apenas vacinas licenciadas pelo MAPA e dentro do prazo de validade; ✓ Revisar as instalações de manejo antes da vacinação, para assegurar a segurança tanto das pessoas envolvidas no processo, quanto dos animais a serem vacinados e permitir a contenção adequada durante o manejo; ✓ Estocar as vacinas de forma adequada (entre 2 e 8 ºC, na geladeira), inclusive durante o transporte ou no dia do manejo (em caixa térmica contendo três partes de gelo para cada parte de vacina). O frasco da vacina em uso também deve ser mantido dentro da caixa térmica, mesmo no curto intervalo de tempo entre o preenchimento das pistolas (ou seringas). Também as pistolas devem ser mantidas sobre o gelo entre uma embretada e outra, se houver líquido dentro; ✓ Evitar estressar os animais antes, durante e após o manejo – não manejá-los com truculência e gritaria, não deixá-los longos períodos presos, sem acesso à água e comida; disponibilizar sombra aos animais; ✓ Evitar vacinar animais em mau estado nutricional, como, por exemplo, durante período prolongado de seca, ou animais debilitados por outras doenças; 14 Anexo:4. 11 ✓ Utilizar agulhas de tamanho adequado, com bom estado de conservação, limpas e desinfetadas (o que pode ser feito por fervura durante 15 minutos). Seringas ou pistolas também devem estar limpas e desinfetadas. A cada dez animais a agulha deverá ser trocada, descartando agulhas desgastadas e/ou tortas, lavando e desinfetando agulhas em condições de ser reutilizadas. Ao final do procedimento o material deve ser guardado limpo e seco; ✓ Usar uma agulha exclusiva para a retirada da vacina do frasco, não a usando em nenhum animal, para evitar contaminações; ✓ Aplicar a dose recomendada pelo fabricante, na via adequada (intramuscular ou subcutânea); ✓ Preferencialmente vacinar na tábua do pescoço, ou atrás da escápula, no caso das vacinas subcutâneas, evitando a aplicação na garupa. Como algumas vezes pode-se formar abcessos ou hematomas após a vacinação, deve-se evitar injeções em áreas de carnes nobres; ✓ Ficar atento para as vacinas que requerem mais de uma dose na primo-vacinação (primeira vez que os animais são vacinados) e observar corretamente intervalo entre uma vacinação e outra; ✓ Fazer revacinações anuais ou semestrais quando estas forem indicadas nas bulas dos produtos. Devemos estar atentos as vacinas contra a febre aftosa e brucelose sendo obrigatórias para bovinos no Brasil segue o calendário sanitário anual que vem incluindo outras vacinas, sempre seguir as orientações médicas, mesmos que essa prática tenha custos e precisa de tempo para efetuar, é compensatório pois evitar perdas e danos no rebanho. Observa-se que há avanços tecnológicos e estudos contínuos para que possa ter maior desempenho animal, mais há ainda a questão cultural dessa classe, encontra-se resistência em aplicar as boas práticas de manejo em algumas propriedades, alguns criadores não atenção que deveria na busca de conhecimento e aplicação das práticas indicadas pelos os órgãos como Embrapa e senar, este órgãos estão continuamente realizando pesquisar e desenvolvendo trabalhos com a finalidades de desenvolver um produtos exigido pelo o mercado consumidor. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12 O presente trabalho vem elucidar as boas práticas de manejo com o gado de corte, onde foram expostos as forma que o produtor deverá trabalhar cada fase do animal fornecendo alimentação adequado, outra fator que foi abordado é o intervalo entre partos das matrizes, e sendo indicado os partos conduzindo para serem realizados na estação seca, o criador conseguir trilhar esses passos consequentemente conseguirá ter um bom lucro na produção. Desde modo, essa fase pode-se dizer que é a mais importante por que o animal consegueatingir cinquenta porcento do seu peso. Observamos que o criador tem que se atentar para os custos onde terá uma margem de lucros significantes, também conseguimos identificar que para gado de corte é mais indicado aplicar o sistema de semiconfinamento neste sistema é possível usar suplementação indicado para o consumo do gado de corte e pastos convertendo em peso animal. Assim como deverá seguir as orientações de alimentação para o bom desenvolvimento corporal do gado, os mesmos cuidados e pratica terá de seguir com a vacinação do rebanho, o produtor deve ter um fornecedor confiável, uso de matérias higienizados, não usar material desgastados tortos e quebrados, ter cuidado quando for aplicar a vacina para não lecionar o animal, outro ponto que é importante não vacinar animais doentes e nem com desgastes físicos e sempre seguir as orientações dos especialistas. Diante do exposto podemos destacar que o maranhão tem conseguido destaque na produção bovina, este fator é de grande importância eleva o mercado econômico de certa forma atrai investidores para o Estado. Há também os pontos negativos, apesar desses avanços e destaque no Estados os produtores precisam acompanhar o desenvolvimento e se atentar para aplicações das novas técnicas de manejo na criação bovina o ajudará ter um retorno econômico nesse ponto que consegue-se vê o diferencial do produtor que aplicar as orientações corretas e o que não se atenta em aplicar. Há os estudos continuo na área e também os avanços tecnológicos com o objetivo de melhorar a produção da criação com a finalidade de satisfazer o consumidor. Em suma, é importante que o produtor esteja sempre buscando mais conhecimento e está atualizado, desta forma conseguirá desenvolver sua produção. 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL. Bovinocultura: manejo e alimentação de bovinos de corte em semiconfinamento / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. – Brasília: Senar, 2018. 40 p; il. 21 cm (Coleção SENAR, 233). NUTRIÇÃO DE BOVINOS DE CORTE: fundamentos e aplicações / editores técnicos, Sérgio Raposo de Medeiros, Rodrigo da Costa Gomes, Davi José Bungenstab. -- Brasília, DF: Embrapa, 2015. CASAGRANDE, D.R.; MORETTI, M.H.; REIS, R.A. Estratégias de suplementação de bovinos de corte e seus efeitos sobre a eficiência da terminação. VIII Simpósio de Pecuária de Corte e III Simpósio Internacional de Pecuária de Corte, 2013, Lavras, MG. Anais do VIII Simpec. Lavras, MG: UFLA/NEPEC, v. 1, p. 59-82, 2013. PIRES, A. V. Bovinocultura de corte. Piracicaba: FEALQ, v. 1, p. 760, 2010. REIS, R.A.; OLIVEIRA, A. A.; SIQUEIRA, G. R.; GATTO, E. Semiconfinamento para produção intensiva de bovinos de corte. In; Simpósio Mato-grossense de Bovinocultura de Corte. 1ed. Cuiabá: Juscemil Serafim, 2011, v. 01, p. 195-224, 2011. SANTOS, F.A.P.; DOREA, J.R.R.; AGOSTINHO NETO, L. Suplementação estratégica de bovinos de corte em pastagens. Anais do X Congresso sobre Manejo e Nutrição de Bovinos, CBNA, 2011.39 Bovinocultura: Pesquisado em: <<http://senar-ma.org.br/panorama-da-bovinocultura- maranhense-e-os-desafios-da-administracao-rural/.>> Acessado em:08/07/2020. EMBRAPA GADO DE CORTE: Pesquisado em:<<https://fundepecma.org.br/bovinocultura-de-corte/>>. Acessado em:08/07/2020. REBANHO BOVINO. Disponível em: <<http://maranhaohoje.com/rebanho-de-bovinos- do-maranhao-nao-passa-de-55-milhoes-de-animais-segundo-o-ibge/. >>Pesquisado em:08/07/2020. SANIDADE DO GADO: disponível em :<<https://www.beefpoint.com.br/calendario- sanitario-para-gado-de-corte-6428/.>> Pesquisado em:08/07/2020. BOAS PRÁTICAS NA VACINAÇÃO BOVINOCULTURA. Disponível em:<<https://www.embrapa.br/gado-de-corte/busca-de-noticias//noticia/24521969/boas- praticas-sao-essenciais-para-bons-resultados-navacinacao-de-bovinos.>> Pesquisado em: 09/07/2020. http://senar-ma.org.br/panorama-da-bovinocultura-maranhense-e-os-desafios-da-administracao-rural/ http://senar-ma.org.br/panorama-da-bovinocultura-maranhense-e-os-desafios-da-administracao-rural/ https://fundepecma.org.br/bovinocultura-de-corte/ http://maranhaohoje.com/rebanho-de-bovinos-do-maranhao-nao-passa-de-55-milhoes-de-animais-segundo-o-ibge/ http://maranhaohoje.com/rebanho-de-bovinos-do-maranhao-nao-passa-de-55-milhoes-de-animais-segundo-o-ibge/ https://www.beefpoint.com.br/calendario-sanitario-para-gado-de-corte-6428/ https://www.beefpoint.com.br/calendario-sanitario-para-gado-de-corte-6428/ https://www.embrapa.br/gado-de-corte/busca-de-noticias/noticia/24521969/boas-praticas-sao-essenciais-para-bons-resultados-navacinacao-de-bovinos https://www.embrapa.br/gado-de-corte/busca-de-noticias/noticia/24521969/boas-praticas-sao-essenciais-para-bons-resultados-navacinacao-de-bovinos 14 BOVINOCULTURA NO MARANHÃO. Disponível em: <<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/128128/1/CiT-47-15- online.pdf.>> Pesquisado em 09/07/2020. GEOGRAFIA DO MARANHÃO. Disponível em:<<https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/maranhao.htm>> Pesquisado em: 09/07/2020. IBGE. Disponível em:<<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/pesquisa/18/16532>> Pesquisado em: 09/07]2020. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/128128/1/CiT-47-15-online.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/128128/1/CiT-47-15-online.pdf https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/maranhao.htm https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/pesquisa/18/16532 15 ANEXO 1. Programa Sanitário para Gado de Corte Cuidados com neonatos Pasto maternidade com facilidade para observação do parto. Ingestão de colostro nas primeiras horas de vida do bezerro para assegurar imunidade nos primeiros 90 dias de vida do animal. Desinfecção do umbigo para prevenir infecções e lesões que podem levar o animal à morte. Observar a aceitação do bezerro pela fêmea, utilizando este parâmetro para a seleção de matrizes. Manejo sanitário das matrizes Pasto maternidade com boa fonte de nutrientes e de fácil bservação. Prevenção, detecção e controle das doenças que afetam a eprodução, como brucelose, leptospirose, IBR e vibriose. Castração Desinfecção do curral e maior higiene possível. Castrar apenas os animais sadios, evitando a operação em animais fracos e doentes. Em caso de castração cirúrgica fazer uso de material inoxidável e aplicar ectoparasiticida de 5 a 7 dias antes para prevenir miíases. Não colocar os animais castrados cirurgicamente em piquetes com eqüinos. Fazer curativos com cicatrizantes e repelentes. Cuidados com a água de bebida Certificar-se quanto à qualidade e quantidade de água fornecida aos animais. Realizar exames periódicos para avaliar a presença de ovos de tênia e exames microbiológicos. Preservar os mananciais e nunca despejar carcaças de animais mortos, restos de embalagens ou qualquer material poluente próximo das aguadas ou dos enxurros. Quarentena ou biosegurança Os bovinos originários de fora da propriedade não devem ser incorporados ao rebanho de imediato, ficando em observação por no mínimo 60 dias para realização de exames, aplicação de vacinas e vermífugos. O pasto utilizado deve ser bem cercado e o mais isolado possível. Cemitério Pecuário Todos os animais que morrerem na propriedade, incluindo animais silvestres, devem ser despejados em um cemitério onde deverão ser queimados ou enterrados com cal virgem. O cemitério deve ser bem cercado e localizado estrategicamente na propriedade, devendo ter acesso rápido e fácil e estar longe das aguadas e enxurros. Nunca deixar restos ou ossadas de animais mortos nas pastagens. IMUNIZAÇÕES Febre Aftosa Vacinar conforme legislação específica para cada unidade da federação. São Paulo: maio e novembro todo o rebanho. Nunca aplicar no traseiro no lomboou no cupim. O local correto é na tábua do pescoço, utilizando agulha 15X18. A vacina deve ser conservada entre 2 e 8 graus Celcius, não podendo ser congelada ou exposta ao sol. A dose é sempre de 5 ml independente do peso ou idade do animal. Brucelose Vacinar todas as fêmeas entre 3 e 8 meses de idade com dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus (B19). Nunca Vacinar machos. Raiva Vacinar todo o rebanho anualmente ou conforme recomendações oficiais. Clostridioses Vacinar todos os bovinos aos 4 meses e dar reforço após 30 dias. Posteriormente, vacinar anualmente utilizando vacina polivalente de boa procedência. Botulismo Em regiões ou propriedades endêmicas vacinar todo o rebanho anualmente. 16 IBR Vacinar o rebanho mediante comprovação de exames sorológicos juntamente com histórico de sintomas da doença e anaminese realizados por médicos veterinários. Diarréia neonatal Em regiões endêmicas vacinar as vacas prenhas até duas semanas antes do parto, contra paratifo. Exames preventivos Brucelose O exame deve ser realizado através de teste sorológico de diagnóstico, realizado em fêmeas com mais de 24 meses, vacinadas ou não, além dos machos inteiros com mais de 8 meses. O exame deve ser realizado nas matrizes adquiridas e periodicamente nas matrizes da propriedade, devendo descartar para o abate aquelas que apresentarem resultado positivo. Tuberculose Para diagnóstico indireto da Tuberculose devem ser utilizados testes alérgicos de tuberculinização intradérmica com idade superior a 45 dias. Os exames poderão ser feitos em todos os animais citados para controle e erradicação ou por amostragem para monitoramento. Deve ser dada especial atenção aos animais vindos de fora da propriedade. Animais com exame positivo devem ser comunicados ao serviço oficial de Saúde Animal. Vermifugação estratégica Maio, Junho e Setembro todo o rebanho, e os bezerros também em dezembro. Cuidados com ectoparasitos Os ectoparasitos são a principal causa de comprometimento da qualidade do couro. Mosca do chifre recomenda-se pulverização quando o número de moscas for superior a 200 moscas por animal. Na pulverização não pode ser usada sub-dosagem do produto e de preferência, deve ser realizada com os vizinhos. Berne tratamento apenas em caso de infestação. Carrapato a infestação depende também da região e tipo de animal explorado, seu controle é muito importante para a prevenção da Anaplasmose e da Babesiose. Cisticercose A contaminação através da água é a mais comum e pode ser comprovada através de exames específicos. A restrição do trânsito de pessoas dentro da propriedade, fornecimento de antiparasitários aos funcionários e seus familiares, bem como o fornecimento de água com qualidade monitorada, são algumas das providências para se evitar a cisticercose bovina. Bicheiras Os bichos devem ser removidos após lavagem com sabão, aplicação de medicamento para matar os bichos e a remoção destes, em casos graves deve haver aplicação de antibióticos. Obs: Não deve ser usado óleo queimado no tratamento dos animais devido a grande quantidade de resíduos tóxicos, óleos vegetais são mais indicados ex: óleo de soja, mamona, nujol etc. Registros das realizações de exames, e aplicação de vacinas e medicamentos Devem constar a data e o tipo de exame, o nome, o princípio ativo e a data da aplicação. Deve-se respeitar os prazos de carência indicados nas bulas para abate dos animais. Treinamento do Pessoal Procurar sempre que possível levar informações sobre o controle sanitário, e discutir com os funcionários a respeito do programa em execução, tirando dúvidas e dando noções básicas de biologia, fazendo com que a equipe da propriedade se comprometa com os resultados, refletindo na qualidade da produção. Fonte: https://www.beefpoint.com.br/calendario-sanitario-para-gado-de-corte-6428/. https://www.beefpoint.com.br/calendario-sanitario-para-gado-de-corte-6428/ 17 2: CONSUMO DE SUPLEMENTO Fonte: Bovinocultura: manejo e alimentação de bovinos de corte em semiconfinamento / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. – Brasília: Senar, 2018. 3: TIPOS DE COXO Fonte: Bovinocultura: manejo e alimentação de bovinos de corte em semiconfinamento/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. – Brasília: Senar, 2018. Fonte: Bovinocultura: manejo e alimentação de bovinos de corte em semiconfinamento/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. – Brasília: Senar, 2018. 4: VACINAÇÃO Fonte: Bovinocultura: manejo e alimentação de bovinos de corte em semiconfinamento/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. – Brasília: Senar, 2018. 18 5: SEMICONFINAMENTO Fonte: Imagens 01, 02, coletado aula dia de Campo, Campos FAZENDA MIRA BELA. Data: 03/03/2020. 6: PRODUÇÃO DE SILAGEM Fonte: Imagens 03, 04, coletado aula dia de Campo, Campos PROPRIEDADE DO SENHOR ARÃ IGARAPE DO MEO -MA. Data:21/12/2019. Fonte: Imagens 05, 06, coletado aula dia de Campo, Campos PROPRIEDADE DO SENHOR ARÃ IGARAPE DO MEO. Data: 21/12/2019.
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