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Hiparco, em grego Hipparkhos, astrônomo e matemático do séc. II a.C., nasceu em Nicéia, na Bitínia. Viveu em Alexandria, mas trabalhou sobretudo em Rodes, entre 161 a 126 a.C.
Destacou-se pelo método e rigor de suas observações. Criou instrumentos tecnicamente aperfeiçoados que lhe permitiram elaborar um catálogo de aproximadamente oitenta estrelas. Determinou as coordenadas celestes de cada uma e as dividiu em seis grandezas, de acordo com sua luminosidade. Essa pesquisa foi inspirada pela descoberta (134 a.C.) de uma estrela nova.
Hiparco é um dos cientistas mais representativos da época alexandrina. Inventa um dioptro especial para medir as variações no diâmetro aparente do Sol e da Lua e introduz na Grécia a divisão do círculo em 360º, cada um divisível em 60 minutos de 60 segundos, sistema inventado pelos babilônios. Dividindo o diâmetro do círculo em 120 partes, determina, pelo cálculo, e não simplesmente por aproximações práticas, o valor das cordas com relação às diversas partes do diâmetro.
Empreende uma formulação primitiva da trigonometria; estabelece uma tabela de cordas de modo a facilitar os cálculos astronômicos que exigem recurso aos diversos valores destas e desenvolve um método para a solução dos triângulos esféricos. 
No campo da geometria plana, elabora teorema conhecido como o teorema de Ptolomeu.
https://www.somatematica.com.br/biograf/hiparco.php
Hiparco (em grego clássico: Ίππαρχος; transl.: Hipparkhos; 190 a.C. — 120 a.C.) foi um astrônomo grego, construtor de máquinas, exímio cartógrafo e matemático da escola de Alexandria, nascido em 190 a.C. em Niceia, na Bitínia, hoje Iznik, na atual Turquia. Viveu em Alexandria, sendo um dos grandes representantes da Escola Alexandrina, do ponto de vista da contribuição para a mecânica. Trabalhou sobretudo em Rodes (161-126 a.C.).[1][2]
Hoje é considerado o fundador da astronomia científica e também chamado de pai da trigonometria por ter sido o pioneiro na elaboração de uma tabela trigonométrica, com valores de uma série de ângulos, utilizando a ideia pioneira de Hípsicles (180 a.C.), herdada dos babilônios, da divisão do círculo em 360 partes iguais (140 a.C.) e a divisão do grau em sessenta minutos de sessenta segundos.
Viveu em uma época posterior a Idade de Ouro da produção matemática daquela Universidade, atingida com Euclides, Apolônio, Eratóstenes e Arquimedes e que, a partir daí, entrou em declínio, mas foi um grande astrônomo, sem dúvida, e morreu em Rodes. Além de produzir algo inovador como a tabela de cordas, inventou um método para a resolução de triângulos esféricos.
Na astronomia é considerado uma figura de transição entre astronomia babilônica e a obra de Ptolomeu. Trouxe para a Grécia os conhecimentos babilônicos sobre a graduação sexagesimal do círculo e a partir daí definiu a rede de paralelos e meridianos do globo terrestre. Destacou-se pelo rigor de suas observações e segurança das conclusões a que chegou.
Fez descobertas fundamentais para a astronomia: rejeitou a teoria heliocêntrica de Aristarco de Samos e desprezou os ensinamentos da astrologia; criticou a obra geográfica de Eratóstenes e empregou rigorosos princípios matemáticos para a localização de pontos na superfície da Terra.
Entre suas contribuições na astronomia citam-se a organização de dados empíricos derivados dos babilônicos, melhoramentos em constantes astronômicas importantes tais como duração do dia e do ano, com uma aproximação de 6min30s, elaboração do primeiro catálogo estelar da história com cerca de 850 estrelas, e a impressionante descoberta da precessão dos equinócios, o movimento cíclico ao longo da eclíptica, na direção oeste, causado pela ação do Sol e da Lua sobre a direção do eixo de rotação da Terra e que tem um período de cerca de 26 000 anos.
Foi Hiparco quem introduziu o conceito de grandeza, associado ao brilho aparente (e não as dimensões) das estrelas. Ele chamou as estrelas mais luminosas de “primeira grandeza”, assim prosseguindo até as menos brilhantes, no limite da visibilidade humana, as estrelas de “sexta grandeza”. Nascia em seu primeiro catálogo de estrelas, o conceito de magnitude.
Inventou um dioptro especial (também chamado de Bastão de Tiago) que era uma régua graduada, com um guia e um cursor, usada para medir ângulos. Usou-a para medir o diâmetro aparente do Sol e da Lua, e determinou as coordenadas celestes das estrelas.
Criou o primeiro astrolábio, instrumento usado para medir a distância angular de qualquer astro em relação ao horizonte (150 a.C.). Criou o sistema de localização pelo cálculo de longitude e latitude e dividiu em zonas climáticas o mundo habitado então conhecido. Para a cartografia, criou um método de projeção estereográfica.
Hiparco também deduziu o valor correto de 8/3 para a razão entre o tamanho da sombra da Terra e o tamanho da Lua e também que a Lua estava a 59 vezes o raio da Terra de distância; o valor correto é 60. Ele determinou a duração do ano com uma margem de erro de 6 minutos.
De acordo com historiadores, até o final da vida Hiparco dedicou-se ao estudo da Lua e elaborou a previsão dos eclipses futuros, por 600 anos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hiparco
Trigonometria[editar | editar código-fonte]
Ver artigos principais: Matemática da Grécia Antiga e Trigonometria
A Trigonometria tem como objetivo principal o estudo das relações entre lados e ângulos de um triângulo e constitui instrumento indispensável na resposta a necessidades da Astronomia e ainda da navegação, cartografia e da topografia.Hoje, a trigonometria usa-se em muitas situações, nomeadamente na física.
A palavra trigonometria tem origem na Grécia da palavra trígono (triângulo) + metro (medida). Etimologicamente, significa medida de triângulos.
Por vezes pensa-se que a origem da Trigonometria está exclusivamente ligada à resolução de situações de medição de terrenos ou determinação de medidas sobre a superfície da terra. O seu desenvolvimento como ciência exata veio a exigir medições e cálculos de grande precisão.
Hiparco de Niceia ganhou o direito de ser chamado "o pai da trigonometria" pois na segunda metade do século II a.C., fez um tratado em doze livros que se ocupa da construção do que deve ter sido a primeira tabela trigonométrica, uma tábua de cordas, Ptolomeu também construiu uma tabela de cordas que fornece o seno dos ângulos de 0° a 90° com incrementos de 15". Evidentemente Hiparco fez estes cálculos para usá-los em sua astronomia.
Ele usou e introduziu na Grécia a divisão da circunferência em 360º, dos babilônios, ao invés da divisão grega em 60 graus. Estudou também as funções trigonométricas, sendo por alguns considerado o criador da Trigonometria. Dividindo o diâmetro do círculo em 120 partes, ele determinou, pelo cálculo, e não somente por aproximações, o valor das cordas com relação às diversas partes do diâmetro. Utilizou a trigonometria para fazer medições, prever eclipses, fazer calendários e na navegação.
Hiparco adotava para o raio da Terra o valor de 8 800 km (o raio terrestre mede cerca de 6378 km). De posse desse valor, Hiparco tentou achar a distância da Terra à Lua da maneira descrita a seguir.
Suponhamos que a Lua seja observada de dois pontos C e E: Quando estiver diretamente sobre o ponto E, um observador em C vê a Lua nascer no horizonte. Conhecendo a localização dos pontos C e E, Hiparco estimou a medida do ângulo Â. Como a distância AC é igual ao raio da Terra, o problema de Hiparco era o seguinte: conhecidos um dos lados (8 800 km) de um triângulo retângulo e um de seus ângulos (Â), determinar a hipotenusa AB.
Tal problema pode ser resolvido se observarmos que em triângulos retângulos semelhantes as razões, constantes, entre as medidas dos seus lados podem ser associadas aos seus ângulos. Estas razões são chamadas razões trigonométricas. Hiparco organizou diversas tabelas relacionando razões trigonométricas com ângulos.
As relações trigonométricas num triângulo retângulo constituíram um avanço no estudo das relações métricas nos triângulos porque estas, estabelecem fórmulas que relacionamentre si, medidas de segmentos, enquanto que as razões trigonométricas relacionam medidas de ângulos com medidas de segmentos (lados dos triângulos).
O TEOREMA DE HIPARCO	
O teorema de Hiparco, muitas vezes confundido com o teorema de Ptolomeu diz: "para qualquer quadrilátero inscritível, a razão entre as diagonais é igual a razão da soma dos produtos dos lados que concorrem com as respectivas diagonais".
 = 
{\displaystyle {\frac {m}{n}}={\frac {a\cdot b+d\cdot c}{a\cdot d+c\cdot b}}}
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hiparco
Heron de Alexandria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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	Esta página cita fontes confiáveis, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificávelpoderá ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Novembro de 2012)
 Nota: Se procura por o atleta vencedor do stadium na 241a olimpíada, veja 185 d.C. (o ano da olimpíada).
	Heron de Alexandria
	
	Nascimento
	10
Alexandria
	Morte
	75 (65 anos)
Alexandria
	Ocupação
	matemático, inventor, físico, escritor, engenheiro
	Magnum opus
	Eolípila, teorema de Herão
	[edite no Wikidata]
Heron de Alexandria, ou ainda Hero ou Herão (10 d.C. - 80 d.C.[1]) foi um matemático e mecânico grego. John Hungerford Pollenconsidera que Herão viveu no século III a.C.[2]
Geômetra e engenheiro grego, Heron esteve ativo em torno do ano 62. É especialmente conhecido pela fórmula que leva seu nome e se aplica ao cálculo da área do triângulo. Seu trabalho mais importante no campo da geometria, Metrica, permaneceu desaparecido até 1896.
Ficou conhecido por inventar um mecanismo para provar a pressão do ar sobre os corpos, que ficou para a história como o primeiro motor a vapor documentado, a eolípila.
Eolípila: um simples motor a vapor.
Obras[editar | editar código-fonte]
É de sua autoria um tratado chamado Métrica, que versa sobre a medição de figuras simples de planos sólidos, com prova das fórmulas envolvidas no processo. Tratava da divisão das figuras planas e sólidas e contém a fórmula de Herão (embora esta talvez tenha sido descoberta por Arquimedes) para o cálculo da área de um triângulo e um método (já antecipado pelos babilônios) de aproximação a uma raiz quadrada de números não quadrados.
Sua Mecânica foi preservada pelos árabes e anuncia a regra do paralelogramo para a composição de velocidades. Determina os centros simples de gravidade e discute as engrenagens pelas quais uma pequena força pode ser usada para levantar grandes pesos.
Ele escreveu um manual de poliorcética, que foi usado com uma das fontes por um autor bizantino anônimo, usualmente chamado de Heron de Bizâncio, para escrever o livro Parangelmata Poliorcetica (Instruções para a Guerra de Cerco).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Heron_de_Alexandria
Biografia de Heron de Alexandria
	
	Heron de Alexandria
Heron de Alexandria. (também escrito como Hero e Herão,). Nasceu em 10 d.C., e, faleceu em 70 d.C.. Heron de Alexandria foi um sábio matemático e mecânico grego, do começo da era cristã (século I). John Hungerford Pollen, porém, considera que Heron viveu no século III a.C. Geômetra e engenheiro grego, Heron esteve ativo em torno do ano 62. É especialmente conhecido pela fórmula que leva seu nome e se aplica ao cálculo da área do triângulo. Seu trabalho mais importante no campo da geometria, Metrica, permaneceu desaparecido até 1896. Ficou conhecido por inventar um mecanismo para provar a pressão do ar sobre os corpos, que ficou para a história como o primeiro motor à vapor documentado, aeolípila.
Obras
É de sua autoria um tratado chamado Métrica, que versa sobre a medição de figuras simples de planos sólidos, com prova das fórmulas envolvidas no processo. Tratava da divisão das figuras planas e sólidas e contém a “Fórmula de Herão” (embora esta talvez tenha sido descoberta por Arquimedes) para o cálculo da área de um triângulo e um método (já antecipado pelos babilônios) de aproximação a uma raiz quadrada de números não quadrados. Sua Mecânica foi preservada pelos árabes e anuncia a regra do paralelogramo para a composição de velocidades. Determina os centros simples de gravidade e discute as engrenagens pelas quais uma pequena força pode ser usada para levantar grandes pesos. Ele escreveu um manual de poliorcética, que foi usado com uma das fontes por um autor bizantino anônimo, usualmente chamado de Heron de Bizâncio, para escrever o livro Parangelmata Poliorcetica (Instruções para a Guerra de Cerco).
Fórmula de Heron
	
	Triângulo de Heron. (Imagem: JulioNather).
A fórmula tradicional de cálculo da área do triângulo, ensinada e muito utilizada no ensino fundamental é Entretanto, outras fórmulas foram desenvolvidas para realizar este cálculo. Uma delas é a fórmula de Herão (ou de Heron), que dá a área do triângulo em função da medida dos três lados do triângulo. O nome faz referência ao matemático grego Heron de Alexandria.
A fórmula
A fórmula é:  em que  representa o semiperímetro do triângulo e    são os comprimentos dos 3 lados do triângulo.
Exemplo
Um triângulo cujos lados medem 3, 25 e 26, respectivamente, tem semiperímetro (3 + 25 + 26)/2 = 27. Assim, a sua área é
 
 
Demonstração
Seja  a base do triângulo e  a sua altura. A área do triângulo é 
Pelo teorema dos cossenos, logo  Assim,
 
Contexto histórico e Cultural
Após o período helenístico, a ciência helenística se destacou na cidade de Alexandria, perdurando por vários séculos (até a queda do Império romano), onde surgiam periodicamente raios de genialidade. Um destes gênios foi Heron, que demostrou uma atitude pré-moderna para a mecânica, descobrindo, ainda que de forma arcaica, a lei da ação e reação. Baseo-se, por várias vezes em Ctesíbio, inventor grego do século III antes da nossa Era, de quem se tem notícias pelo próprio Heron e por Vitrúvio (Marcos Vitrúvio Polião). Descreveu um grande número de máquinas simples e generalizou o princípio da “alavanca” de Arquimedes. Idealizou vários trabalhos inventivos e contribuiu em muitas inovações no campo dos autômatos, que facilitaram os estudos dos cientistas.
Inventos e descobrimentos
	
	Um modelo da eolípila de Heron.
Sua maior conquista foi a invenção da segunda máquina à vapor após James Watt , conhecida como eolípila, e a Fonte de Heron, cuja a utilização prática nos templos lhe renderam o pseudônimo de “O Mago”. A eolípila era uma máquina que consistia de uma esfera oca na qual se adaptavam dois tubos curvos. O interior da esfera era preenchido com água, a qual se fazia ferver, provocando o arranque pelos tubos através do vapor, fazendo girar a esfera muito rápido. É autor de numerosos tratados de mecânica, como A Pneumática (πνευματικά) na qual estuda a hidráulica, e Os Autômatos: o primeiro livro de robótica da história. EmA Dioptria (δίοπτρα) descreve o funcionamento deste aparato, similar ao atualteodolito, usado nas observações terrestres e astronômicas durante séculos. Também neste livro descreve o odômetro, utilizado para medir distâncias percorridas por um viandante (ou um veículo). Descreveu, ainda que de forma arcaica, a “lei de ação e reação” de Isaac Newton, experimentando com o vapor da água. Generalizou o princípio da “alavanca” deArquimedes. Ele também, realizou uma descrição detalhada da“Hidraulis” de Ctesíbio (um órgão que funcionava com água). Em óptica, propôs no seu “Catóptrico” (κατοπτρικά) que a luz viaja seguindo o caminho geometricamente mais curto.
A Fonte de Heron
	
	Fonte de Heron.
(Imagem: Daniel Martinez).
A fonte de Heron é uma máquina hidráulica inventada pelo físico, matemático e engenheiro do século I, Heron de Alexandria. Heron estudou a pressão do ar e do vapor, definiu as bases do primeiro motor à vapor e construiu artefatos que impulsionavam jatos de aguá. Um deles é conhecido como a “Fonte de Heron”. Ainda hoje se empregam numerosas versões da fonte de Heron nas aulas de física, como demonstrações dos princípios de hidráulica e pneumática.
Trabalho como matemático
Noentanto, é mais conhecido, sobretudo, como matemático, tanto no campo da geometria como na da geodésia (um ramo da matemática que se encarrega da determinação do tamanho e configuração da Terra, e da localização de áreas concretas da mesma espécie). Heron tratou os problemas das medições terrestres com muito mais acerto do que qualquer outro da sua época; por isso se diz que foi um grande cientista. Como matemático, escreveu A Métrica (μετρικά), obra na qual estuda as áreas das superfícies e os volumes dos corpos. Também desenvolveu técnicas de cálculo, extraídas dos babilônios e egípcios, como o cálculo das raízes quadradas mediante iterações.
ler : https://biografiaecuriosidade.blogspot.com/2014/10/biografia-de-heron-de-alexandria.html?m=0
Fórmula de Heron
A fórmula de Heron calcula a área de um triângulo em função das medidas dos seus três lados.
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Heron de Alexandria é o responsável por elaborar uma fórmula matemática que calcula a área de um triângulo em função das medidas dos seus três lados. A fórmula de Heron de Alexandria é muito útil nos casos em que não sabemos a altura do triângulo, mas temos a medida dos lados.
Em um triângulo de lados medindo a, b e c podemos calcular a sua área utilizando a fórmula de Heron:
Exemplo 1
Calcule a área do triângulo a seguir:
p = (9 + 7 + 14) / 2
p = 30 / 2
p = 15
A = √15(15 – 9)(15 – 7)(15 – 14)
A = √15 * 6 * 8 * 1
A = √720
A = 26,83 cm2(aproximadamente)
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Exemplo 2
Utilizando a Fórmula de Heron, calcule a área da região com as seguintes medidas:
26cm, 26cm e 20cm
p = (26 + 26 + 20) / 2
p = 72 / 2
p = 36
A = √36(36 – 26)(36 – 26)(36 – 20)
A = √36 * 10 * 10 * 16
A = √57600
A = 240 cm2
 
Heron de Alexandria
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/formula-heron.htm
Claudio Ptolomeu 
Cláudio Ptolemeu, ou apenas Ptolemeu ou Ptolomeu (em latim: Claudius Ptolemaeus; em grego: Κλαύδιος Πτολεμαῖος; transl.: Klaúdios Ptolemaios; 90 – 168), foi um cientista grego que viveu em Alexandria, uma cidade do Egito. Ele é reconhecido pelos seus trabalhos em matemática, astrologia, astronomia, geografia e cartografia. Realizou também trabalhos importantes em óptica e teoria musical.
Na época de Ptolomeu os estudos tendiam a mesclar ciência e misticismo. A Astrologia ocupava-se dos estudos da localização e movimento dos corpos celestes, mas também da associação da localização dos mesmos com a adivinhação. Por essa razão, séculos mais tarde, houve a necessidade de separar o componente científico da mística e criou-se o termo "Astronomia" para referir o estudo apenas do componente científico. Foi exatamente o mesmo que aconteceu com a Química que se separou da Alquimia pelas mesmas razões. Na concepção atual, por outro lado, a astronomia, uma ciência, é estudada de forma completamente distinta da astrologia, uma crença.
O grande mérito de Ptolomeu foi, baseando-se no sistema de mundo de Aristóteles, fazer um sistema geométrico-numérico, de acordo com as tabelas de observações babilônicas, para descrever os movimentos do céu
Biografia
Ptolemeu nasceu em Ptolemaida Hérmia, no Egito, e tornou-se um ilustre discípulo da escola de Alexandria.[2] Existem dúvidas sobre o ano em que ele nasceu, com a data variando desde 10 até, segundo Luca Gáurico, o ano 747; mas as melhores estimativas são que ele nasceu por volta do ano 70, e floresceu durante os governos dos imperadores romanos Adriano e Antonino Pio.[2]
Astromonia e astrologia
A sua obra mais conhecida é o Almagesto (que significa "O grande tratado"), um tratado de astronomia. Esta obra, a síntese dos trabalhos e observações de Aristóteles, Hiparco, Posidônio e outros,[2] é uma das mais importantes e influentes da Antiguidade Clássica, são treze volumes[3] com tabelas de observações de estrelas e planetas e com um grande modelo geométrico do sistema solar, baseado na cosmologia aristotélica. Nela está descrito todo o conhecimento astronómico babilónico e grego e nela se basearam as astronomias árabes, indianas e europeias até o aparecimento da teoria heliocêntricade Copérnico. No Almagesto, Ptolomeu apresenta um sistema cosmológico geocêntrico, isto é a Terra está no centro do Universo e os outros corpos celestes, planetas e estrelas, descrevem órbitas ao seu redor.[2] Estas órbitas eram relativamente complicadas resultando de um sistema de epiciclos, ou seja círculos com centro em outros círculos. Ptolomeu foi considerado o primeiro "cientista celeste". No entanto, Ptolomeu foi duramente criticado por alguns cientistas, como Tycho Brahe e Isaac Newton, sendo acusado de não ter realizado nenhuma observação astronómica, mas apenas plagiado dados de Hiparco, entre outras acusações[carece de fontes].
Apesar da destruição da Biblioteca de Alexandria, o Almagesto foi preservado, assim como outros textos da Grécia antiga, por meio de manuscritos arábicos, e foi encontrado no Irã em 765 Segundo J. M. Ashman, que traduziu o Tetrabiblos em 1822, o Almagesto foi traduzido para o árabe em 827[2] Gerardo de Cremona (1114–1187) traduziu para o latim uma cópia do Almagesto deixada pelos árabes em Toledo, na Espanha.[4]
É no trabalho de Ptolomeu, citando o trabalho de Hiparco, que aparecem as 48 constelações que ficaram conhecidas como as Constelações Clássicas. Todas elas, menos uma, ainda são parte da lista atual de constelações oficiais da União Astronômica Internacional.
A representação geométrica do sistema solar de Ptolomeu, com círculos, epiciclos e equantes permitia predizer o movimento dos planetas com considerável precisão e foi utilizada até o Renascimento no século XVI.
Apesar disso, o geocentrismo foi uma ideia dominante na astronomia durante toda a Antiguidade e Idade Média. Ptolomeu explicou o movimento dos planetas através de uma combinação de círculos: o planeta se move ao longo de um pequeno círculo chamado epiciclo, cujo centro se move em um círculo maior chamado deferente. A Terra ficaria numa posição um pouco afastada do centro do deferente (portanto, o deferente é um círculo excêntrico em relação à Terra). Até aqui, o modelo de Ptolomeu não diferia do modelo usado por Hiparco aproximadamente 250 anos antes. A novidade introduzida por Ptolomeu foi o equante, que é um ponto ao lado do centro do deferente oposto em relação à Terra, em relação ao qual o centro do epiciclo se move a uma taxa uniforme, e que tinha o objetivo de dar conta do movimento não uniforme dos planetas. O objetivo de Ptolomeu era o de produzir um modelo que permitisse prever a posição dos planetas de forma correta e, nesse ponto, ele foi razoavelmente bem sucedido. Por essa razão, esse modelo continuou sendo usado sem mudança substancial por cerca de 1300 anos.
No sistema ptolomaico, centrado na Terra, a pequena esfera chamada epiciclo que contem o planeta vai girando associada a uma esfera rotativa maior, produzindo um movimento retrógrado aparente sobre o plano de fundo das estrelas longínquas.
O estudo dos céus levou Ptolomeu a afirmar:
	“
	Como mortal que sou, sei que nasci por um dia. Mas, quando sigo à minha vontade a densa multidão de estrelas no seu curso circular, os meus pés deixam de tocar a Terra [...]
	”
.
Na área da astrologia, Ptolomeu desenvolveu o Tetrabiblos, um dos mais importantes livros de astrologia que sobreviveram da Antiguidade.[5] O texto foi baseado em escritos e documentos mais antigos babilônicos, egípcios e gregos.
Ptolomeu acreditava não só que os padrões de comportamento eram influenciados pelos planetas e pelas estrelas, mas também que as questões de estatura, tez, nacionalidade e até as deformações físicas congênitas eram determinadas pelas estrelas.
gerografia 
A sua obra mais extensa é "Geographia" que, em oito volumes, contém todo o conhecimento geográfico greco-romano. Esta inclui coordenadas de latitude e longitude para os lugares mais importantes. Naturalmente, os dados da época tinham bastante erro e o mapa que esta apresentado está bastante deformado, sobretudo nas zonas exteriores ao Império Romano.
Ptolomeu inventoua projeção cônica equidistante meridiana,[7] na qual distâncias ao longo dos meridianos e ao longo de um paralelo central são representadas em uma escala constante, os paralelos são representados como círculos e os meridianos como retas. 
Óptica
Ptolomeu é também autor do tratado "Óptica", um conjunto de cinco volumes sobre este tema, em que estuda reflexão, refracção, cor, e espelhos de diferentes formas.
Música
Escreveu também "Harmônica", ou Teoria do Som,[2] um tratado sobre teoria matemática da música, neste tratado escreveu sobre como notas musicais podem ser traduzidas em equações matemáticas e vice-versa.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ptolemeu
Biografia de Claudio Ptolomeu
Cláudio Ptolomeu (100-168) foi um cientista grego. Suas ideias sobre o universo foram adotadas durante toda a Idade Media. Sua tese de que a terra ocupava o centro do universo foi aceita durante 14 séculos até ser desmentida pelas teorias de Copérnico e Galileu.
Cláudio Ptolomeu nasceu em Ptololemaida, Hérmia, no Egito, por volta do ano 100 da era cristã, na época do domínio romano Com base nas observações astronômicas por ele anotadas, sabe-se que viveu e trabalhou em Alexandria, no Egito, entre os anos 127 e 151.
Personalidade das mais célebres da época do imperador Marco Aurélio, Ptolomeu foi o último dos grandes sábios gregos da Antiguidade. Estudioso e inteligente legou importantes contribuições para o estudo da astronomia, da geografia, física e matemática.
A cartografia de Ptolomeu
O “Guia Geográfico” de Ptolomeu, escrito no século I, representou um marco na história das ciências e ocupou importante lugar na Antiguidade. Numa época em que todos acreditavam que a Terra era plana, ele garantiu que ela era redonda.
Com informações de viajantes e mercadores romanos, Ptolomeu elaborou um mapa, onde figura o mundo conhecido por Roma. Desenvolveu para seus mapas um sistema de meridianos e paralelos.
A região mediterrânea e a maior parte da África setentrional e Europa não apresentam erros. Em outras partes, Ptolomeu se equivocou quando pensava que a Índia era uma ilha e que o oceano Índico era um mar fechado ao sul e oeste por outras terras.
A teoria geocêntrica de Ptolomeu
Ptolomeu se propôs a aperfeiçoar as teorias de Hiparco de Nicéia, matemático e astrônomo grego que viveu durante o século II a. C. Durante anos de observações, cálculos e estudos, escreveu os 13 volumes da obra mestra da astronomia da Antiguidade, “Composição Matemática”.
Ptolomeu definiu a obra como uma tentativa de completa exposição do sistema geocêntrico que situava a Terra no centro do universo e, girando em torno dela estavam a Lua, Mercúrio, Vênus, o Sol, Marte, Júpiter, Saturno e as estrelas.
Todos esses astros descreveriam em suas órbitas, círculos perfeitos, conforme ensinavam Platão e Aristóteles. Essa concepção foi adotada pelos teólogos medievais, que rejeitavam qualquer teoria que não colocasse a Terra em lugar privilegiado.
Hiparco elaborou o primeiro catálogo estelar, com as posições de 850 estrelas. Ptolomeu deu continuidade a esse trabalho registrando em seu catálogo 1.022 estrelas, das quais 172 ele próprio descobriu.
O grande tratado explica também a construção do astrolábio, instrumento inventado por Ptolomeu para calcular a altura de um corpo celeste acima da linha do horizonte.
A imagem do universo apresentada por Ptolomeu foi mantida durante 14 séculos, porém, revelou-se errônea quando ele foi contestado pelo astrônomo Nicolau Copérnico (1473-1543) que foi o primeiro a formular a teoria heliocêntrica, na qual a terra girava em torno do sol.
Ptolomeu escreveu ainda, Hipóteses dos Planetas, Fases das Estrelas Fixas, Tratado de Ótica, composto de cinco livros sobre reflexão, refração, cor e espelhos de diferentes formas, entre outros.
Ptolomeu faleceu em Alexandria no Egito, provavelmente no ano 168.
https://www.ebiografia.com/claudio_ptolomeu/
Cláudio Ptolomeu (Ptolemaida Hérmia, Egito, 90 d.C. - Canopo, Egito, 168 d.C.) foi um cientista, astrônomo e geógrafo de origem grega. Nascido no Egito sob domínio romano, é um dos últimos grandes cientistas do mundo helenístico, e autor dos estudos de astronomia mais importantes produzidos antes de Copérnico e Galileu.
Retrato de Ptolomeu, por Nicolai Reusneri - 1587. Foto: Everett Historical / Shutterstock.com
O nome Cláudio (Claudius) sugere que provavelmente tinha cidadania romana. A única informação concreta que temos de sua vida é que ele trabalhou em Alexandria entre 120 e 160 d.C., período esse determinado com base em observações astronômicas anotadas por ele. Nessa época, registra várias de suas observações astronômicas. Ptolomeu foi responsável por sintetizar a obra de seus predecessores, estudando não só astronomia, mas também matemática, física e geografia. Criou o sistema cosmológico baseado na teoria geocêntrica de Aristóteles e descrito em "A grande síntese", geralmente citada com o título da tradução árabe, "Almagesto", sua mais conhecida obra (nele, a Terra encontra-se no centro do universo, e em torno dela giram Mercúrio, Lua, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno, além de apresentar seus cálculos sobre a dimensão da Lua e a distância entre ela e o Sol). Tal sistema se tornou um dogma católico e vigorou desde a Antigüidade até a Revolução de Copérnico (1543).
Ptolomeu também desenvolveu trabalhos matemáticos e foi um notável geômetra. Os cronistas antigos mencionam várias obras de sua autoria, hoje desaparecidas, comno por exemplo, "Sobre a dimensão" (Peri Diastaseos, no original em grego), na qual ele procura provar que só pode haver espaço tridimensional, ou Analemma, em que discute detalhes da projeção ortogonal dos pontos da esfera celeste sobre três planos e propõe nova demonstração para o postulado das paralelas de Euclides.
Ele foi o primeiro a tratar da técnica de projeção de mapas, ou seja, a representação de superfícies curvas em um mapa plano. A "Geografia" contém tabelas com enormes listas de lugares e suas coordenadas geográficas, mapas e informações sobre países e seus habitantes. O estudo abrange o mundo conhecido pelos romanos na primeira metade do século II, que se estendia do Oceano Atlântico à China e do Mar Báltico à África Central. Os lugares mais importantes foram definidos em termos de latitude e longitude, o que permitiu a confecção de mapas do ecúmeno, palavra grega que representa o mundo conhecido.
Seu lado astrológico foi retratado no Tetrabiblos, em quatro volumes, onde pregava uma espécie de religião sideral, misturando astrologia, superstições e crendices tradicionais.
Seus dados, embora muitas vezes errados ou inexatos, utilizaram todos os conhecimentos então disponíveis, baseados principalmente nas referências de viajantes e mercadores e no material coligido por geógrafos anteriores, notadamente Marino de Tiro (70-130). Um dos maiores erros de Ptolomeu foi ter adotado um valor incorreto para a circunferência da Terra, calculado por Posidônio de Apaméia (-135/-51), ao invés de utilizar a medida de Eratóstenes (-285/-194), muito mais acurada.
https://www.infoescola.com/biografias/ptolomeu/
Hipátia
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	Hipátia de Alexandria
	
Hipátia de Alexandria - Gravura de Elbert Hubbard, 1908
	Nascimento
	c. 351/370
Alexandria, Egito
	Morte
	8 de março de 415[1]
Alexandria, Egito
	Ocupação
	Filósofa e Professora
	Escola/tradição
	Neoplatonismo
	Principais interesses
	Matemática, astronomia, filosofia, religião, poesia, retórica, oratória
	Ideias notáveis
	Lógica, Matemática
Hipátia ou Hipácia (em grego clássico: Ὑπατία; transl.: Hypatía; Alexandria, c. 351/370 – Alexandria, 8 de março de 415[1]) foi umafilósofa neoplatônica grega do Egito Romano. Foi a primeira mulher documentada como tendo sido matemática.[2] Como chefe da escola platônica em Alexandria, também lecionou filosofia e astronomia.[3][4][5][6]
Como neoplatonista, pertencia à tradição matemática da Academia de Atenas, representada por Eudoxo de Cnido e [7] era da escola intelectual dopensador Plotino, que a incentivou a estudar Lógica e Matemática, no lugar de se dedicar à investigação empírica, e a estudar Direito, em vez de ciências da natureza.[2]
De acordo com a única fonte contemporânea, Hipátia foi assassinada por uma multidão de cristãos depois de ser acusada de exacerbar um conflito entre duas figuras proeminentes em Alexandria: o governador Orestes e o bispo de Alexandria, Cirilo de Alexandria. [8]
Kathleen Wider propõe que o assassinato de Hipátia marcou o fim da Antiguidade Clássica,[9] e Stephen Greenblatt observa que o assassinato "efetivamente marcou a queda da vida intelectual em Alexandria"[10] Por outro lado, Maria Dzielska e Christian Wildberg notam que a filosofia helenística continuou a florescer nos séculos V e VI, e, talvez, até a era de Justiniano.[11]
Índice
· 1Biografia
· 2Mudança do paradigma pagão para o cristão
· 3Morte
· 4Presença de outras mulheres na filosofia
· 5Obras
· 6Representações na Arte
· 7Ver também
· 8Notas
· 9Referências
· 9.1Bibliografia
· 10Ligações externas
Biografia
Hipátia era filha de Téon de Alexandria, um renomado filósofo, astrônomo, matemático, autor de diversas obras e professor em Alexandria. Criada em um ambiente de ideias e filosofia, tinha uma forte ligação com o pai, que lhe transmitiu, além de conhecimentos, a forte paixão pela busca de respostas para o desconhecido. Diz-se que ela, sob tutela e orientação paternas, submetia-se a uma rigorosa disciplina física, para atingir o ideal helênico de ter a mente sã em um corpo são.
Hipátia estudou na Academia de Alexandria, onde ela tinha muito conhecimento em matemática, astronomia, filosofia, religião, poesia e artes. A oratória e a retórica também não foram descuidadas.
"Hipátia antes de ser morta na igreja", por Charles William Mitchell, 1885
Alguns autores pensam que, quando adolescente, viajou para Atenas, para completar a educação na Academia Neoplatônica, onde não demorou a se destacar pelos esforços para unificar a matemática de Diofanto com o neoplatonismo de Amónio Sacas e Plotino, isto é, aplicando o raciocínio matemático ao conceito neoplatônico do Uno (mônada das mônadas).[12] Ao retornar, já havia um emprego esperando por ela em Alexandria: seria professora na Academia onde fizera a maior parte dos estudos, ocupando a cadeira que fora de Plotino. Aos 30 anos já era diretora da Academia, sendo muitas as obras que escreveu nesse período.
Um dos seus alunos foi o notável filósofo e bispo Sinésio de Cirene (370 - 413), que lhe escrevia frequentemente, pedindo-lhe conselhos. Através destas cartas, sabemos que Hipátia desenvolveu alguns instrumentos usados na Física e na Astronomia, entre os quais o hidrômetro.[13]
Sabemos também que desenvolveu estudos sobre a Álgebra de Diofanto ("Sobre o Cânon Astronômico de Diofanto"), tendo escrito um tratado sobre o assunto, além de comentários sobre os matemáticos clássicos, incluindo Ptolomeu. Em parceria com o pai, escreveu um tratado sobre Euclides.
Ficou famosa por ser uma grande solucionadora de problemas. Matemáticos, confusos com algum problema em especial, escreviam-lhe pedindo uma solução. E ela raramente os desapontava. Obcecada pelo processo de demonstração lógica, quando lhe perguntavam por que jamais se casara, respondia que já era casada com a verdade. [a]
O seu fim trágico se desenhou a partir de 412, quando Cirilo foi nomeado Patriarca de Alexandria, título de dignidade eclesiástica, usado em Constantinopla, Jerusalém e Alexandria. Ele era um cristão fervoroso, que lutou toda a vida defendendo a ortodoxia da Igreja e combatendo as heresias, sobretudo o Nestorianismo, que negava a divindade de Jesus Cristo e a maternidade divina de Maria.
Mudança do paradigma pagão para o cristão
O reinado de Teodósio I (r. 379–395) marca o auge de um processo de transformação do Cristianismo, que efetivamente se torna a religião oficial do Estado.[14] Em 391, atendendo pedido do então Patriarca de Alexandria, Teófilo, ele autorizou a destruição do Templo de Serápis (que não deve ser confundido com o Museu e a Biblioteca existentes em Alexandria, que não tinham nenhuma relação física com este templo), um vasto santuário pagão onde eram oferecidos sacrifícios de sangue, segundo os relatos dos historiadores contemporâneos Sozomeno e Tirânio Rufino.[15]
Embora a legislação em 393 procurasse coibir distúrbios, surtos de violência popular entre cristãos e pagãos tornaram-se cada vez mais frequentes em Alexandria, principalmente após a ascensão de Cirilo ao Patriarcado.
Morte
"Morte da filósofa Hipátia, em Alexandria" do Vies des savants illustres, depuis l'antiquité jusqu'au dix-neuvième siècle, 1866, porLouis Figuier
De acordo com o relato de Sócrates Escolástico [16], numa tarde de março de 415, quando regressava do Museu, Hipátia foi atacada em plena rua por uma turba de cristãos enfurecidos. Ela foi arrastada pelas ruas da cidade até uma igreja, onde foi cruelmente torturada até a morte. Depois de morta, o corpo foi lançado a uma fogueira.
Segundo o mesmo historiador, tudo isto aconteceu pouco tempo depois de Orestes, prefeito da cidade, ter ordenado a execução de um monge cristão chamado Amónio, ato que enfureceu o bispo Cirilo e seus correligionários.[17] Devido à influência política que Hipátia exercia sobre o prefeito, é bastante provável que os fiéis de Cirilo a tivessem escolhido como uma espécie de alvo de retaliação para vingar a morte do monge. Neste período em que a população de Alexandria era conhecida pelo seu caráter extremamente violento, Jorge de Laodiceia (m. 361) e Protério (m. 457), dois bispos cristãos, sofreram uma morte muito similar à de Hipátia: o primeiro foi atado a um camelo, esquartejado e os seus restos queimados; o segundo arrastado pelas ruas e atirado ao fogo.[18]
Dito isto, a eventual relação de Cirilo com o ocorrido continua a ser motivo de alguma controvérsia entre os historiadores. Embora Sócrates e Edward Gibbon afirmem que o episódio trouxe opróbrio para a Igreja de Alexandria, não mencionam qualquer envolvimento direto do patriarca.[19] O filósofo pagão Damáscio, por sua vez, atribui explicitamente o assassinato ao patriarca, que invejaria Hipátia.[20] Contudo, a Enciclopédia Católica lembra que Damáscio escreveu cerca de um século depois dos fatos e que os seus escritos manifestam um certo pendor anticristão.[21] As últimas pesquisas creem que o homicídio de Hipátia resultou do conflito de duas facções cristãs: uma mais moderada, ao lado de Orestes, e outra mais rígida, seguidora de Cirilo, responsável pelo ataque.[22]
Presença de outras mulheres na filosofia
"Hipátia" em apresentação no Haymarket Theatre, Londres, em janeiro de 1893
Também na Escola Pitagórica “ora integrada na sua vida particular (de Pitágoras), como esposa, ora simplesmente na vida da Escola, a presença marcante de uma mulher, Teano, que ocupou certamente um lugar de destaque nos primórdios do pitagorismo. É também interessante destacar que Jâmblico, no seu catálogo de pitagóricos ilustres, elenca não uma, mas dezessete mulheres, e isso dentre as mais célebres que aderiram à sua doutrina”[23].
Igualmente na escola cínica houve a figura de Hiparquia, esposa de Crates, citada por Diógenes Laércio em sua Vida dos Filósofos Ilustres[24].
Obras
Nenhum trabalho escrito, amplamente reconhecido pelos estudiosos como da própria Hipátia, sobreviveu até o presente momento. Muitas das obras comumente atribuídas a ela acredita-se terem sido obra de colaboração com o seu pai, Téon de Alexandria. Esse tipo de incerteza autoral é típico dos filósofos do sexo feminino na Antiguidade[25].
Uma lista parcial das obras de Hipátia, como mencionado por outros autores antigos e medievais ou como postulado por autores modernos:
· Um comentário sobre o volume 13 Arithmetica de Diofanto.[26]
· Um comentário sobre Cônicos de Apolônio de Pérgamo.[26]
· Editou a versão existente da obra Almagesto de Ptolomeu.[27]
· Editou o comentário de seu pai sobre a obra Os Elementos de Euclides[28]
· Escreveu um texto "O Cânone Astronômico".[26][29][30]
Suascontribuições para a ciência incluem o mapeamento dos corpos celestes[6], já antes realizado pelos mesopotâmios e também no Egito sob Ptolomeu, além da suposta invenção do hidrômetro,[31] utilizado para determinar a densidade relativa (ou massa específica) de líquidos (no entanto, o hidrômetro foi inventado antes de Hipátia e já era conhecido em seu tempo).[32][33]
Seu aluno Sinésio, bispo de Cirene, escreveu-lhe uma carta descrevendo a construção de um astrolábio[34]. A existência do astrolábio antecede Sinésio em pelo menos um século[35][36],e o pai de Hipátia ganhou fama por seu tratado sobre o assunto[37]. No entanto, Sinésio afirmou que se tratava de um modelo melhorado[38].
Representações na Arte
· Filme Ágora (Alexandria no Brasil), de 2009, relatando sua vida, embora sem muita precisão histórica, como por exemplo ao hipotetizar que o Templo de Serápis tenha sido destruído juntamente com a Biblioteca e o Museu de Alexandria.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%A1tia
ler : https://www.bbc.com/portuguese/geral-46501897
Hipácia, também conhecida como Hipátia, nasceu na cidade de Alexandria, então o caldeirão cultural da região que hoje corresponde ao Egito, em cerca de 355 d.C. Ela era filha de Theon, famoso filósofo, astrônomo e mestre de matemática no Museu desta cidade; graças a sua influência ela se destacaria no cenário intelectual posterior.
Adepta da corrente neoplatônica, Hipátia cresceu em um contexto repleto de vida cultural e filosófica; ela mantinha estreitos vínculos com a figura paterna, fonte de seu saber e de sua incessante procura de soluções para os eventos ignorados. A filósofa, mulher guerreira, pioneira na arte de desbravar os árduos caminhos da Matemática, cultivava não somente um cérebro privilegiado, mas também o corpo saudável. Visava, assim, implantar em sua própria existência esta antiga aspiração helênica.
Hipátia se tornou a maior pesquisadora da Alexandria nos campos da matemática e da filosofia, legando ao futuro grandes descobertas nestas disciplinas, bem como na física e na astronomia. Ela se devotou igualmente à prática da poética e ao exercício das artes, sobressaindo-se na Retórica.
Esta mente brilhante cursou a Academia de Alexandria e, com o tempo e o domínio das mais distintas áreas, transcendeu as próprias conquistas paternas, mas deve muito ao pai, que sempre a estimulou a vencer qualquer obstáculo que tentasse impedir seu acesso ao saber, mesmo que se tratasse de qualquer princípio de fé ou de credo.
Na adolescência ela foi para a cidade de Atenas, atual capital da Grécia, com o objetivo de concluir seus estudos na Academia Neoplatônica. Aí Hipátia logo ficou em relevo, por suas tentativas de unir a matemática do algebrista Diofanto ao neoplatonismo de Plotino. Melhor dizendo, ela empreendeu a adequação da razão matemática à ideia da mônada das mônadas, cultivada pelos adeptos do neoplatonismo.
De volta para sua terra natal, foi lecionar na Academia que havia cursado, conquistando justamente a cadeira anteriormente ocupada por Plotino. Ao completar 30 anos, Hipátia já atingira o posto de diretora desta escola. Ao longo deste tempo ela criou várias obras e se popularizou por resolver intrincadas questões da matemática.
Neste quesito a pesquisadora sempre atendia cientistas perdidos na resolução de seus problemas, e poucas vezes os deixava sem respostas. Esta busca se transformou em ideia fixa para Hipátia, que nunca contraiu matrimônio, pois já se considerava unida à procura da verdade.
Infelizmente essa trajetória brilhante teve um desfecho sinistro, que parece ter se configurado a partir de 412, com a ascensão do patriarca Cirilo ao poder. Ele era um cristão fanático, árduo defensor da Igreja e acirrado adversário dos que ele considerava serem hereges.
Neste contexto, os ideais científicos de Hipátia a convertiam em alvo fácil para Cirilo, principalmente sua crença neoplatônica, sua religiosidade vista como pagã, seus pontos de vista sobre o Cosmos. O fato é que ele contribuiu para que o povo de Alexandria acreditasse que ela estava por trás da recusa do Prefeito da cidade, seu amigo, em reatar os laços com o patriarca; ou, segundo outras versões, por sua amizade com esta autoridade, ela teria atuado como bode expiatório, uma vez que Orestes seria responsável pela morte recente de um monge.
Como resultado destes boatos, Hipácia foi violentamente atingida por um grupo de desvairados cristãos repletos de ódio. Eles a levaram para o interior de uma Igreja e lá extraíram sua pele com conchas, cortaram-na em pedaços e os queimaram, em 415 d.C. Vítima de uma vingança ou de um surto de intolerância, Hipátia seria imortalizada pela posteridade.
https://www.infoescola.com/biografias/hipatia/
ler : https://impa.br/noticias/mulher-semilendaria-hipatia-foi-a-primeira-matematica/
ler : https://escola.britannica.com.br/artigo/Hip%C3%A1tia/631886
Hiparco
, em grego Hipparkhos, astrônomo e matemático do séc. II a.C., nasceu 
em Nicéia, na Bitínia. Viveu em Alexandria, mas trabalhou sobretudo em Rodes, 
entre 161 a 126 a.C.
 
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se pelo método e rigor de suas observações. Criou instrumentos 
tecnicamente aperfeiçoados que lhe permitiram elaborar um catálogo de 
aproximadamente oitenta estrelas. Determinou as coordenadas celestes de cada 
uma e as dividiu em seis grandezas, de
 
acordo com sua luminosidade. Essa 
pesquisa foi inspirada pela descoberta (134 a.C.) de uma estrela nova.
 
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um dioptro especial para medir as variações no diâmetro aparente do Sol
 
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Lua e introduz na Grécia a divisão do círculo em 360º, cada um divisível em 60 
minutos de 60 segundos, sistema inventado pelos babilônios. Dividindo o 
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por aproximações prá
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https://www.somatematica.com.br/biograf/hiparco.
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, sendo um dos grandes representantes da Escol
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Hoje é considerado o fundador da
 
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científica e também chamado de pai 
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por ter sido o pioneiro na elaboração de uma tabela trigonométrica, com 
valores de uma série de ângulos, utilizando a ideia pioneira de
 
Hípsicles
 
(180 a.C.), 
herdada dos babilônios, da divisão do círculo em 360 partes iguais (140 a.C.) e a divisão 
do grau em sessenta minutos de sessenta segundos.
 
Viveu em uma época posterior a Idade de Ouro da produção 
matemática daquela 
Universidade, atingida com
 
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e que, a partir 
daí, entrou em declínio, mas foi um grande astrônomo, sem dúvida, e morreu em Rodes. 
Além de produzir algo in
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resolução de triângulos esféricos.
 
Na astronomia é considerado uma figura de transição entre astronomia babilônica e a obra 
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pelo rigor de suas observações e segurança das conclusões a que 
chegou.
 
Hiparco, em grego Hipparkhos, astrônomo e matemático do séc. II a.C., nasceu 
em Nicéia, na Bitínia. Viveu em Alexandria, mas trabalhou sobretudo em Rodes, 
entre 161 a 126 a.C. 
Destacou-se pelo método e rigor de suas observações. Criou instrumentos 
tecnicamente aperfeiçoados que lhe permitiram elaborar um catálogo de 
aproximadamente oitenta estrelas. Determinou as coordenadas celestes de cada 
uma e as dividiu em seis grandezas, de acordo com sua luminosidade. Essa 
pesquisa foi inspirada pela descoberta (134 a.C.) de uma estrela nova. 
Hiparco é um dos cientistas mais representativos da época alexandrina. Inventa 
um dioptro especial para medir as variações no diâmetro aparente do Sol e da 
Lua e introduz na Grécia a divisão do círculo em 360º, cada um divisível em 60 
minutos de 60 segundos, sistema inventado pelos babilônios. Dividindo o 
diâmetro do círculo em 120 partes, determina, pelo cálculo, e não simplesmente 
por aproximações práticas, o valor das cordas com relação às diversas partes 
do diâmetro. 
Empreende uma formulação primitiva da trigonometria; estabelece uma tabela 
de cordas de modo a facilitar os cálculos astronômicos que exigem recurso aos 
diversos valores destas e desenvolve um método para a solução dos triângulos 
esféricos. 
No campo da geometria plana, elabora teorema conhecido como o teorema de 
Ptolomeu. 
https://www.somatematica.com.br/biograf/hiparco.php 
 
Hiparco (em grego clássico: Ίππαρχος; transl.: Hipparkhos; 190 a.C. — 120 a.C.) foi 
um astrônomo grego, construtor de máquinas, exímio cartógrafo e matemático da escola 
de Alexandria, nascido em 190 a.C. em Niceia, na Bitínia, hoje Iznik, na atual Turquia. 
Viveu em Alexandria, sendo um dos grandes representantes da Escola Alexandrina, do 
ponto de vista da contribuição para a mecânica. Trabalhou sobretudo em Rodes (161-126 
a.C.).
[1][2]
 
Hoje é considerado o fundador da astronomia científica e também chamado de pai 
da trigonometria por ter sido o pioneiro na elaboração de uma tabela trigonométrica, com 
valores de uma série de ângulos, utilizando a ideia pioneira de Hípsicles (180 a.C.), 
herdada dos babilônios, da divisão do círculo em 360 partes iguais (140 a.C.) e a divisão 
do grau em sessenta minutos de sessenta segundos. 
Viveu em uma época posterior a Idade de Ouro da produção matemática daquela 
Universidade, atingida com Euclides, Apolônio, Eratóstenes e Arquimedes e que, a partir 
daí, entrou em declínio, mas foi um grande astrônomo, sem dúvida, e morreu em Rodes. 
Além de produzir algo inovador como a tabela de cordas, inventou um método para a 
resolução de triângulos esféricos. 
Na astronomia é considerado uma figura de transição entre astronomia babilônica e a obra 
de Ptolomeu. Trouxe para a Grécia os conhecimentos babilônicos sobre a graduação 
sexagesimal do círculo e a partir daí definiu a rede de paralelos e meridianos do globo 
terrestre. Destacou-se pelo rigor de suas observações e segurança das conclusões a que 
chegou.

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