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AULA 2 - UROANÁLISES

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25/02/2016 
1 
UROANÁLISES /EAS 
Urina tipo I 
EXAME DE URINA DE ROTINA 
UROANÁLISE - Histórico 
• Marco inicial da Medicina Laboratorial 
• Hipócrates – 4000 anos a.c “uroscopia” – urina era 
produto da filtração do sangue nos rins. 
• Informações diagnósticas a partir da 
cor,turbidez,odor,volume, viscosidade e do sabor. 
• Invenção do microscópio XVII – análise do 
sedimento. 
• Evolução das técnicas – permitiu que o exame de 
urina se mantivesse como um dos testes mais 
solicitados. 
 
 
Teste de triagem capaz de fornecer informações úteis 
que possibilitam o diagnóstico de eventuais 
problemas nos rins e nas vias urinárias 
• irritativo 
•Inflamatório 
•Infeccioso 
•metabólicos 
25/02/2016 
2 
UROANÁLISE – Formação da urina pelos 
rins 
• RIM - filtrar substâncias do sangue para ser eliminadas 
• NÉFRON – GLOMÉRULO 
• Formação da urina – filtração glomerular 
 - reabsorção tubular 
 - excreção tubular 
Formação da 
urina 
UROANÁLISE – Formação da urina pelos rins 
• Filtração glomerular 
▫ Filtrado do plasma (- proteínas) 
▫ Cápsula de Bowman 
▫ Água, solutos e produtos do metabolismo 
• Reabsorção pelos túbulos renais – substâncias voltam sangue 
▫ Glicose,aminoácido,sais – transporte ativo- túbulo contornado 
proximal 
▫ Cloreto e sódio – transporte ativo – alça Henle e túbulos contornados 
proximal e distal 
▫ Água – transporte passivo – túbulo contornado proximal,alça de 
Henle e ducto coletor 
▫ Sódio - transporte passivo - alça de Henle 
• Excreção tubular 
▫ eliminação de substâncias não filtradas (uréia e ácido úrico) 
▫ Eliminação de drogas/medicamentos 
 
25/02/2016 
3 
Filtração do 
plasma sg pelo 
glomérulo 
Reabsorção 
passiva de algumas 
substâncias, 
glicose,creatinina 
Transfo
rmação 
do 
filtrado 
em 
urina 
25/02/2016 
4 
EXAME DE URINA 
EAS – elementos anormais sedimento) 
• COMPOSIÇÃO DA URINA 
▫ 95% água 
▫ 2% uréia 
▫ 3% fosfato, sulfato, amônia, 
magnésio, cálcio, ácido úrico, 
creatina, sódio, potássio e 
outros elementos. 
▫ Composição da urina varia 
com a dieta, exercício , 
consumo de água. 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME DE URINA – tipos de amostra 
• Aleatória 
▫ Pode ser coletada a qualquer horário do dia 
▫ Horário da coleta anotado 
• Primeira amostra da manhã 
▫ Amostra ideal para triagem,é mais concentrada,jato 
médio 
▫ Entregar em 2 horas 
• Segunda amostra da manhã 
▫ Minimiza eventuais interferências dos metabólicos 
provenientes de alimentos ingeridos na noite anterior 
• Urina 24 horas 
▫ usada para quantificar algumas substâncias presentes 
na urina. 
 
 
25/02/2016 
5 
EXAME DE URINA – tipos de coleta 
• Jato médio/assepsia 
▫ ideal para os exames de urina,coleta-se a porção 
intermediária do fluxo urinário. 
▫ Urocultura 
• Saco coletor 
▫ Utilizados em pacientes pediátricos ou geriátricos 
• Amostra cateterizada (Catéter) 
▫ Coleta em condições estéreis,utilização de um cateter 
através de uretra até bexiga 
• Punção supra-púbica 
▫ Introdução de uma agulha via abdômen para obtenção de 
urina na bexiga 
▫ Amostra livre de contaminação bacteriana 
 
FRASCOS DE COLETA 
25/02/2016 
6 
EXAME DE URINA DE ROTINA /EAS 
URINA TIPO I 
• Realizado com a primeira urina da manhã. 
• Entrega ao laboratório em no máximo 2 horas 
• Armazenamento da amostra- escuro a 4°C. 
• Nunca congelar – perda de componentes celulares. 
• COLETA 
▫ Assepsia da região urogenital 
▫ Volume mínimo de 12 ml – jato médio 
▫ Identificação no frasco 
▫ Anotação da hora da coleta 
▫ Crianças: saco coletor – trocado 30 min 
• EXAME 
▫ Análise física - visual 
▫ Análise química – fita reagente de urina 
▫ Avaliação do sedimento – microscopia do sedimento 
após centrifugação 
 
25/02/2016 
7 
AUMENTO DIMINUIÇÃO 
GLICOSE X 
NITRITO X 
CETONA X 
UROBILINOGÊNIO X 
BACTÉRIA X 
PH X 
ALTERAÇÃO DA URINA TIPO I APÓS 2 
HORAS SEM CONSERVANTES 
Cetona – volatização. 
Urobilinogênio – oxidação para urobilina 
pH – degradação da uréia e amônia 
 
EXAME DE URINA DE ROTINA /EAS 
URINA TIPO I 
 
 
ANÁLISE FÍSICA 
 Aspecto 
 Cor 
 Odor 
 Densidade 
 
 
25/02/2016 
8 
EXAME FÍSICO DA URINA 
• ASPECTO 
▫ Pode ser: 
 Límpida 
 Ligeiramente turva 
 Turva 
• O valor de referência para aspecto é a urina límpida. 
▫ A turbidez da urina pode ser por: 
 Aumento da presença de células e bactérias 
processo infeccioso 
 Precipitação de cristais(uratos amorfos em urina ácida e 
fosfato amorfos em urina básica) temperatura 
baixa 
 Presença de proteínas em excesso 
 Presença de sangue 
EXAME FÍSICO DA URINA 
como verificar a turvação? 
25/02/2016 
9 
EXAME FÍSICO DA URINA 
• COR 
▫ PODE SER: 
 Amarelo palha 
 Amarelo claro 
 Amarelo citrino 
 Amarelo ouro 
 Âmbar 
 Avermelhada 
 Esverdeada 
 
 
 
▫ Urocromo: pigmento que dá cor amarelada a urina 
▫ Uroeritrina:pigmento rosa que pode ser depositado nos cristais de 
ácido úrico e urato e não deve ser confundindo com sangue. 
25/02/2016 
10 
Urina acastanhada – [ ].BD 
Urina vermelha - Laxantes, 
principalmente os que possuem Sena 
em sua fórmula, Rifampicina, 
Pyridium, vitamina B, beterraba e 
amoras 
Urina roxa – infecção 
bac alcalinizam a urina 
Urina laranja – 
diluída , beterraba 
cenoura, rifampicina 
Urina verde – corante, 
amitriptilina, propofol e 
indometacina,anticoagul
ante 
Urina preta - Alcaptonúria 
EXAME FÍSICO DA URINA 
COR POSSÍVEIS CAUSAS 
Amarelo-claro normal 
Incolor muito diluída 
Amarelo escuro 
muito concentrada, 
Bilirrubinúria 
Vermelha a marrom Hematúria, Hemoglobinúria, 
Marrom 
Hemoglobinúria, meta-Hb, 
Bilirrubinúria 
 
Esverdeada Medicamento 
25/02/2016 
11 
EXAME FÍSICO DA URINA 
• ODOR 
▫ PODE SER: 
 Sui generis 
 Ligeiramente fétido 
 Fétido 
▫ Odor normal da urina é “sui generis” 
▫ A presença de odor ligeiramente fétido ou 
fétido é decorrente da presença de bactérias 
que metabolizam o nitrato a nitrito modificando 
o odor. 
EXAME FÍSICO DA URINA 
• DENSIDADE 
▫ Depende (1) ingestão de H2O e solutos, (2) função 
das células tubulares, (3) ADH. 
▫ A densidade fica entre 1005e 1030. 
▫ Determinação: 
 Refratômetro (índice de refração em relação ao [soluto]) 
 Fita/tira reagente: indicador azul de bromotimol 
(menos exato que refratômetro) 
 
25/02/2016 
12 
DENSIDADE: excesso de 
líquidos 
DENSIDADE: desidratação 
, diarréia e vômito 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
PARÂMETROS ANALISADOS 
• pH 
• PROTEÍNAS 
• GLICOSE 
• CORPOS CETÔNICOS 
• SANGUE OCULTO 
• BILIRRUBINAS 
• UROBILINOGÊNIO 
• LEUCÓCITOS 
• NITRITO 
25/02/2016 
13 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
princípio das tiras reagentes 
25/02/2016 
14 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
• pH (normal =4,6 a 8,0) 
▫ Depende/reflete: capacidade do rim na manutenção 
da concentração normal do íon hidrogênio no plasma 
e na urina (libera íons H+ e reabsorve HCO3). 
▫ Alterado com: 
 Acidose metabólica 
 Alcalose metabólica 
 Bactérias 
▫ Interferentes: 
 Repouso prolongado(alcalino), falha na área do teste 
entre ph e proteína,após refeições(alcalina) 
▫ Determinação: 
 Fita/tira reagente(variações de 5 a 9). 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
• pH 
 
• pH ácido 
▫ Acidose metabólica 
▫ Dieta rica em carne, agentes acidificantes 
▫ catabolismo protéico liberação de 
 aminoácidos 
▫ Diabetes mellitus descompensada(acidose) 
 
• pH alcalino 
▫ Alcalose metabólica 
▫ Dieta rica em cereais 
▫ Urina exposta a temperatura ambiente a mais de 3 
horas (cresc. Bacteriano) 
▫ Infecção do trato urinário por bactérias ureases positiva 
 
 
 
25/02/2016 
15 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
• PROTEÍNAS 
▫ De um modo geral, as proteínas não são capazes de 
passar do plasma para o filtrado glomerular devido ao 
tamanho. 
▫ Proteínas menores em pequena quantidade podem ser 
filtradas mas são reabsorvidas pelas células tubulares 
▫Exercício, febre podem levar a um aumento de proteína 
▫ Presença de proteína indicador mais importante 
de lesão renal 
▫ Falso positivo:urinas alcalinas,densidade,desinfetantes 
▫ Falso negativo:ácido bórico 
▫ Valor de referência: NEGATIVO 
 
 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
significado clínico de proteínas na urina 
• PROTEINÚRIA 
PRÉ-RENAL 
• Hemólise intravascular 
• Lesão muscular 
• Proteínas de fase 
aguda 
• Meiloma múltiplo – 
proteína de bence jones 
RENAL 
• doenças glomerulares 
• Doenças de complexo 
imune(LES) 
• Desidratação 
• Exercício extenuante 
• Diabetes mellitus 
 
DOENÇA TUBULAR 
• síndrome de Fanconi 
•Agentes tóxicos/metais 
pesados 
•Infecções virais graves 
• pielonefrite 
PÓS-RENAL 
• infecção/inflamação do trato 
urinário inferior 
•Lesões/traumas 
•Contaminação menstrual, fluxo 
prostático;espermatozóide e 
secreções vaginais 
25/02/2016 
16 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
• GLICOSE 
▫ Em paciente sadio ,toda a glicose filtrada nos 
glomérulos e reabsorvida nos túbulos(transporte ativo) 
▫ A glicose aparece na urina quando o limiar renal é 
excedido (160 a 180 mg/dL) glicosúria 
 Causas: diabetes mellitus, obesidade, hipertiroidismo 
▫ Falso positivo:agentes oxidantes,vit c 
▫ Falso negativo:densidade,refrigeração,cetonas 
▫ Método: fita reagente com glicose-oxidase. 
▫ Valor de referência: NEGATIVO 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
Significado clínico de glicose na urina 
• GLICOSÚRIA 
Associados à 
hiperglicemia 
• diabetes mellitus 
• Pancreatite 
• câncer pancreático 
• acromegalia 
•hipertiroidismo 
• estresse 
•Diabetes gestacional 
Associados aos rins 
• síndrome de Fanconi 
• Doença renal avançada 
• Osteomalácia 
• gravidez 
25/02/2016 
17 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
• CORPOS CETÔNICOS (acetona,ácido acetoacético) 
• Aparecem na urina quando os ácidos graxos são utilizados como fonte 
de energia 
• Formação: 
▫ Restrição ou metabolismo dos carboidratos 
 Diabetes mellitus (acidose) 
 Longo período de jejum 
 Dietas 
 Estado febril,vômitos,gestação. 
 Após exercícios 
▫ Interferentes: captopril ou aspirina (falso+), repouso da amostra (falso -) 
• Fita positiva sem diabetes: Dieta rica em proteínas e pobre em 
carboidrato, dieta cetogênica, medicações 
• Fita negativa em pacientes com aparente cetoacidose: Lembrar a 
volatilidade dos corpos cetônicos, o exame deve ser realizado o mais 
rápido possível 
▫ Valores de referência: negativo 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
• SANGUE 
▫ Valor de referência: NEGATIVO 
▫ Pode estar presentes na forma de: 
 Hemácias íntegras – hematúria 
 Hemácias destruídas – hemoglobinúria 
▫ Presença de sangue é sempre um indicador de 
lesão do rim ou do trato urinário. 
▫ Interferentes: 
 Formalina (falso-), nitrito aumentado(retardo na reação),menstruação 
25/02/2016 
18 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
• SANGUE 
• Fita positiva e sedimento negativo: Lise, 
peroxidases microbianas, agentes oxidantes, 
mioglobina, hemoglobina 
• Fita negativa e sedimento positivo: Ácido 
ascórbico, oxalato, leveduras, captopril, 
densidade, hipocromia. 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
Significado clínico de reação positiva de sangue na 
urina 
• HEMATÚRIA/HEMOGLOBINÚRIA 
Hematúria 
• cálculo renal 
• Glomerulonefrite 
• Pielonefrite 
• Tumores 
• Trauma 
• Anticoagulantes 
• Exercício intenso 
 
Hemoglobinúria 
• reações 
transfusionais 
• anemias 
hemolíticas 
• queimaduras 
graves 
• infecção/ malária 
• picada de aranha 
eremita marrom 
 
Mioglobinúria 
• trauma muscular 
• coma prolongado 
• convulsões 
• alcoolismo 
/embriaguez 
• abuso de drogas 
 
25/02/2016 
19 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
• BILIRRUBINA(conjugada ou direta) 
▫ Valor de referência: NEGATIVO 
▫ Bilirrubina degradação das hemácias origina 
como BI fígado Converte em BD excretada 
▫ Doenças hepáticas obstrutivas BD não é excretada 
aumenta no sangue excreção renal 
• Interferentes 
▫ Fita negativa na presença de icterícia:Demora na 
realização do exame, Aumento da conc. Vit. C 
▫ Fita positiva sem icterícia: Excreção rápida da 
bilirrubina, antes do aparecimento clínico, uso de 
medicações 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
• UROBILINOGÊNIO 
▫ BD secretada no intestino(bile) ação 
bacteriana urobilinogênio reabsorção(~50%) 
corrente sanguínea metabolizado no hepatócito 
excretado pelos rins. 
▫ Causas do aumento do urobilinogênio: 
 Anemias hemolíticas 
 Destruição hepática (hepatite ou cirrose) 
▫ método: fita reagente – reagente de Ehrlich 
▫ Valor de referência: NORMAL 
 
25/02/2016 
20 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
• LEUCÓCITOS 
▫ A presença de leucócitos indica infecção 
▫ Confirmar presença de leucócitos na 
sedimentoscopia quando der positivo na fita 
(falso positivo:presença de trichomonas). 
▫ Método: fita reagente (esterase) reagente sofre 
alteração na presença da esterase contida no 
citoplasma dos leucócitos 
• Fita positiva e sedimento negativo: Urinas alcalinas e 
diluídas, provocando lise dos leucócitos,medicações. 
• Fita negativa e sedimento positivo: Glicose, proteinase 
densidade elevados 
▫ Valor de referência: NEGATIVO 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
• NITRITO 
▫ Bactérias gram negativo produzem enzimas redutase 
que convertem o nitrato urinário em nitrito. 
▫ para nitrito indica presença de bactéria,mas nem 
toda bactéria consegue reduzir o nitrato – resultado 
negativo não descarta infecção 
▫ Valor de referência: NEGATIVO OU NÃO REAGENTE 
▫ Interferentes 
 falso negativo - Forte diurese,jejum,urina velha 
 falso positivo - Tempo de repouso, fenazopiridina 
 
 
 
 
25/02/2016 
21 
EXAME QUÍMICO DA URINA 
Significado clínico de nitritos na urina 
 
• NITRITOS URINÁRIOS 
 
 • cistite 
• pielonefrite 
• acompanhamento de 
pacientes com alto risco de 
infecção do trato urinário 
ANÁLISE DO SEDIMENTO 
25/02/2016 
22 
SEDIMENTOSCOPIA 
• Dois métodos: 
▫ Observação ao microscópio 
▫ Automática – citometria de fluxo 
• Permite identificar: 
▫ Hemácias 
▫ Leucócitos 
▫ Células epiteliais 
▫ Cilindros 
▫ Bactérias 
▫ Leveduras 
▫ Parasitas 
▫ Muco 
▫ Cristais 
• Realizado após centrifugação formação de elementos 
depositados no fundo do tubo. 
SEDIMENTOSCOPIA 
• Contagem de hemácias e leucócitos realizadas: 
▫ Contagem por campo 
▫ Contagem em câmara de newbauer 
25/02/2016 
23 
SEDIMENTOSCOPIA 
• PADRONIZAÇÃO DO EXAME DE URINA 
 
• Norma Brasileira para preparo da urina- NBR 
15.268:2005 
 Volume de urina: 10 ml 
 Tempo de centrifugação: 5minutos 
 Velocidade da centrifugação: 1500 a 2000 RPM 
 Volume que deve ficar no fundo do tubo de 
centrifugação: 0,2 ml(200µl) 
 Tipo de lamínula a ser utilizada: 22 x 22 mm 
 Volume do sedimento homogeneizado para ser 
colocado sob a lamínula: 0,020 ml(20µl). 
 
SEDIMENTOSCOPIA 
• Norma brasileira para a expressão dos 
elementos figurados (célula,cilindro,muco 
cristais,espermatozóides,leveduras e 
trichomonas): 
 raras - até 3 elementos por campo 
 algumas - de 4 a 10 por campo 
 numerosas - acima de 10 por campo 
 maciça - quando o campo estiver tomado 
por um dos elementos figurados, 
impedindo a visualização dos outros 
elementos 
25/02/2016 
24 
SEDIMENTOSCOPIA 
• Norma Brasileira para expressão de 
bactérias: 
 Bacteriúria aumentada : acima de 99 por 
campo (400 x). 
 Bacteriúria moderadamente aumentada: 
de 11 a 99 por campo (400 x); 
 Raras bactérias: de 1 a 10 por campo 
(400 x); 
 Ausente. 
 
Padronização Urina Tipo I: Preparo da Amostra 
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS: 
• Homogeneizar adequadamente a amostra de urina, 
 
• Transferir 10 ml da amostra para o tubo cônico, 
 
• Centrifugar por 5 minutos a uma rotação de 1500 a 2000rpm; 
 
• Eliminar 9ml da urina centrifugada; 
 
• Suspender o precipitado (1mL) agitando adequadamenteo tubo; 
 
• Tirar um pouco de amostra com uma pipeta e colocar na câmara 
para leitura microscópica. 
25/02/2016 
25 
SEDIMENTOSCOPIA – câmara de 
neubauer 
CONTAR OS 4 CAMPOS ‘A’ 
MULTIPLICAR POR 250 
/ 
25/02/2016 
26 
SEDIMENTOSCOPIA 
• HEMÁCIAS 
▫ Aparência: 
 Discos não nucleados bicôncavos incolores 
 Crenadas na urina hipertônica 
 Células fantasmas em urina hipotônica (alcalinas) 
 Dismórficas em casos de dano da membrana 
glomerular(hemorragia) 
▫ Fontes de erro de identificação: 
 Leveduras 
 Gotículas de óleo 
 Bolhas de ar 
▫ Correlação complementar de exame de urina: cor 
▫ Reação para sangue na fita reagente 
▫ VALOR NORMAL: 0-3 por campo ou menos 10.000mL 
25/02/2016 
27 
ANÁLISE DO SEDIMENTO 
Hemácias 
Hemácias 
Esféricas: T urinário distal 
Crenadas: origem glomerular 
25/02/2016 
28 
SEDIMENTOSCOPIA 
• LEUCÓCITOS/PIÚRIA 
▫ VALOR NORMAL até 3 por campo ou 10.000/mL 
▫ Aparência: 
 Granulados, neutrófilos multilobados 
 Células brilhantes em urina hipotônica 
 Células mononucleares com citoplasma abundante 
▫ Fonte de erro de identificação 
 Células epiteliais tubulares renais 
▫ Correlação complementar do exame de 
urina:nitrito,pH 
 
 
 
 
 
 ANÁLISE DO SEDIMENTO 
Lesões inflamatórias, Infecciosas 
ou traumáticas 
Leucócitos 
25/02/2016 
29 
SEDIMENTOSCOPIA 
• CÉLULAS EPITELIAIS 
▫ Células de descamação de todo o trato genito – urinário. 
▫ Encontradas em até 3 ou 4 por campo 
▫ Tipos de células: 
 Escamosas – maiores células 
 De transição (uroteliais) 
 Tubulares renais 
 
Células escamosas 
• Maiores células do 
sedimento urinário, 
citoplasma irregular e 
abundante 
• Causas de erro: se 
dobradas podem confundir 
com cilindros 
• Correlação com o exame 
de urina - turbidez 
Células transicionais 
• esféricas poliédricas ou 
alongadas 
• causa de erro – 
semelhança com células 
tubulares 
• correlação com o 
exame de urina – 
turbidez,sangue 
associado á neoplasia 
Células epiteliais 
tubulares 
•retangular,colunas,redonda 
e oval, 
•Causas de erro – células 
esféricas ou cilindros 
granulosos 
• correlação com exame de 
urina – estease leucocitária, 
cor,turbidez,proteínas 
bilirrubinas, sangue 
Aglomerado de células epiteliais escamosas com 
dobras (X 400). 
Células epiteliais escamosas identificadas em 
pequeno aumento (X 100). 
25/02/2016 
30 
Células epiteliais transicionais esféricas (X 
400). 
Células epiteliais transicionais caudadas (X 400). 
Células ovais do túbulo contornado distal. 
Observe os núcleos localizados excentricamente 
(X 400). 
Células cuboidais do túbulo coletor (X 
400). 
25/02/2016 
31 
Corpos ovais gordurosos corados por Sudan 
III (X 400). 
Corpos ovais gordurosos (X 400) 
Corpos ovais 
gordurosos 
 absorção de lipídeos 
pelas células epiteliais 
tubulares 
ANÁLISE DO SEDIMENTO – CÉLULAS EPITELIAIS 
 
escamosas transicionais 
 
tubulares 
Atípicas 
Nas mulheres as cél podem 
provir de possíveis 
contaminações de urina por 
secreção vaginal 
Indicativo de contaminação> 
10 células/campo 
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32 
SEDIMENTOSCOPIA 
• CILINDROS – CILINDRÚRIA 
 
• Formados pela proteína de Tamm-horsfall na luz dos túbulos 
renais(secretada pela porção grossa ascendente da alça de Henle) 
• A forma do cilindro é a forma do túbulo que serviu de molde. 
• São de formação exclusivamente renal, portanto significa patologia 
renal quando presentes no sedimento urinário 
 
▫ Tipos de cilindros 
 Cilindro hialino 
 Cilindro hemático 
 Cilindro leucocitário 
 Cilindro epitelial 
 Cilindro granulosos 
 Cilindros céreos 
 Cilindros adiposos 
 Cilindros largos 
 
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CILINDRO HIALINO 
• formado por gel de proteína 
• grandes quantidades aparecem 
em glomerulonefrite, pielonefrite, 
doença renal,estado febril 
CILINDRO LEUCOCITÁRIO 
• contém leucócitos em seu interior 
• significa infecção e/ou inflamação no interior do néfron 
• glomerulonefrite,pielonefrite 
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CILINDRO HEMÁTICO 
• contém hemácias em seu interior 
•Significa sangramento no interior do néfron 
• glomerulonefrite,lesão de túbulos,ou capilares renais 
CILINDRO EPITELIAL 
• contém células epiteliais em seu interior 
• necrose tubular, doenças virais, 
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CILINDRO GRANULOSOS 
• restos de leucócitos bactérias 
CILINDO CÉREOS 
• estágio avançado do cilindro hialino,grande liberação de proteína. 
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CILINDRO LARGOS 
• formados nos tubos coletores 
• são mais largos significa uma diminuição do fluxo urinário 
• mau prognóstico – cilindro da insuficiência renal 
CILINDRO ADIPOSO 
• corpos ovais de gordura e gotículas de gordura livre 
• síndrome nefrótica, diabetes mellitus 
 
 + : até 1 por campo 
 ++ : de 1 a 3 por campo 
 +++ : acima de 3 por campo 
Aumento 
de 100x 
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ANÁLISE DO SEDIMENTO – 
bactérias,leveduras e fungos 
Levedura – mais 
comum Candida 
ANÁLISE DO SEDIMENTO – bactérias,leveduras, 
fungos, parasitas e muco 
Trichomonas 
muco 
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SEDIMENTOSCOPIA 
• CRISTALÚRIAS – CRISTAIS 
▫ São formados por precipitações dos sais da urina por 
alteração de concentração,pH e temperatura da urina. 
▫ Podem formar cálculos renais 
▫ A refrigeração da urina precipita a formação de cristais 
 
CRISTAIS NA URINA ÁCIDA 
• ácido úrico – mais comum 
refrigeração ou gota 
•Urato amorfo 
•oxalato de cálcio – diabete,dç 
hepática 
• cistina – cistinúria 
• leucina – dç hepática,cirrose 
• tirosina – dç hepática 
• colesterol – síndrome nefrótica 
 
 
CRISTAIS NA URINA ALCALINA 
• fosfato triplo 
• fosfato amorfo 
• carbonato de cálcio 
• biurato de amônio 
•Bilirrubina – dç hepática 
 
 
 + : até 3 por campo (raros) 
 ++ : 4 a 10 por campo (moderados) 
 +++ : acima de 10 por campo 
 (abundantes) 
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Cristal de Ácido Úrico 
Cristal de urina ácida 
Cristal de Oxalato de Cálcio 
Calcium oxalate 
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Amorphous" crystals 
 Urato Amorfo 
Cristal de Urato de Sódio 
Cristal de Cistina 
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41 
Cristal de Tirosina 
Cristal de Colesterol 
Cristal de Contraste Radiológico 
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42 
Cristais de urina 
básica/alcalina 
Cristal de Fosfato Triplo 
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43 
Grânulos de Fosfato Amorfo 
Cristal de Carbonato de Cálcio 
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Cristal de Fosfato de Cálcio 
Biurato de Amônia 
Bilirrubina 
 fosfato triplo 
 carbonato de 
cálcio 
 bilirrubinas 
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(A) Cristal de oxalato de cálcio; (B) cristais de ácido úrico; (C) fosfato 
triplo com fosfato amorfo; (D) cristal de cistina. 
CARACTERES FÍSICOS VALORES DE REFERÊNCIA 
VOLUME: 
COR: AMARELO 
ODOR: PRÓPRIO 
DENSIDADE: 1005 A 1030 
ASPECTO: LÍMPIDO 
 
EXAME QUÍMICO 
pH 4,8 a 7.6 
PROTEÍNA: NEGATIVO 
GLICOSE: NEGATIVO 
LEUCÓCITOS NEGATIVO 
CORPOS CETÔNICOS: NEGATIVO 
UROBILINOGÊNIO: VESTÍGIOS 
BILIRRUBINAS: NEGATIVO 
NITRITO: NEGATIVO 
HEMOGLOBINA: NEGATIVO 
 
MICROSCOPIA DO SEDIMENTO 
CÉLULAS EPITELIAIS * 
HEMÁCIAS: INFERIOR A 5.000/mL 
LEUCÓCITOS: INFERIOR A 10.000/mL 
CILINDROS: 
 
FILAMENTOS DE MUCO: AUSENTES 
LEVEDURAS: AUSENTES 
BACTÉRIAS: * 
CRISTAIS: * 
 
fim 
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TESTES DE FUNÇÃO RENAL 
TESTES DE FUNÇÃO RENAL 
Função Homeostática Renal 
• Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico; 
 
• Eliminar resíduos metabólicos (uréia, creatinina, 
ácido úrico, bilirrubina conjugada, drogas, toxinas, 
etc); 
 
• Retenção de nutrientes (proteínas, aminoácidos, 
glicose, cálcio,); 
 
• Manutenção pH plasmático. 
 
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Provas de Função Renal 
1. FUNÇÃO GLOMERULAR: 
▫ Depuração de creatinina. 
 
2. FUNÇÃO GLOMERULAR GRAVE E/OU 
TUBULAR: 
▫ Uréia e creatinina séricas. 
 
 
Provas de Função Renal 
• Não avaliam a etiologia do distúrbio renal; 
 
• Avaliammal entre lesão localizada e generalizada, 
entre disfunção temporária e permanente e entre 
distúrbios primários e secundários; 
 
• Avaliam a presença ou ausência de disfunção com 
estimativa aproximada de sua gravidade. 
 
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Provas de Depuração (clearance) 
 
• É a medida da velocidade de remoção de uma 
substância do sangue durante a sua passagem 
pelos rins; 
 
• Características das substâncias 
▫ Facilmente filtráveis 
▫ Não dependam da dieta 
▫ Não sejam absorvidas ou secretadas 
▫ Não necessitam de proteínas para transporte(ficam 
maiores e não passam pelo glomérulo) 
 
• Melhor método disponível para estimar a 
presença de lesão glomerular difusa de grau leve 
a moderado; 
 
 
 
Depuração da creatinina 
CREATININA – eficácia com que os rins eliminam a 
creatinina do sangue. 
 
• Produto metabólico da desfosforilação da creatina-P no 
músculo; 
 
• Produzida constantemente e diariamente; 
 
• A síntese e excreção relacionam-se diretamente com a 
massa muscular. 
 
• Excretada através de uma combinação de filtração 
glomerular (70 a 80%) e secreção tubular; 
 
• Exibe paralelismo de cerca de 10% com a TFG; 
 
• Melhor estimativa da TFG que a uréia. 
 
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Depuração da creatinina 
• Fatores que influenciam a depuração da creatinina: 
 
• VR estabelecido para adultos jovens 
 (TFG  com a idade); 
 
• Necessidade de obter urina em tempo cronometrado e sem 
perda 
 
• Dependência da massa muscular 
 
• Variáveis Laboratoriais. 
 
• Objetivo do exame: 
 
▫ avaliar a função renal(filtração) 
▫ Monitorar a progressão da insuficiência renal 
Depuração da creatinina 
Cálculo para a DCE 
 
 DCE = U x V x 1,73 / S x A 
 
• U = Creatinina na urina (mg/dL); 
• S = Creatinina no soro (mg/dL); 
• V = Volume minuto (volume de urina colhido 
/tempo de colheita em minutos); 
• A = Área de superfície corporal do paciente; 
• 1,73 = Área de superfície corporal média (K) 
 
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Depuração da creatinina 
Nomograma 
 
Depuração da creatinina 
Valores de referência em mL/min/1,73m2 
Idade(anos) homens mulheres 
20-30 88-146 81-134 
31-40 82-140 75-128 
41-50 75-133 69-122 
51-60 68-126 64-116 
61-70 61-120 58-110 
71-80 55-113 52-105 
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Depuração da creatinina 
Correlação Clínica 
VALORES AUMENTADOS 
 
• Sem significação clínica (erros na coleta da urina 
 e/ou esvaziamento incompleto da bexiga). 
 
VALORES DIMINUÍDOS 
 
• Enfermidades agudas ou crônicas do glomérulo; 
 
• Redução do fluxo sanguíneo do glomérulo; 
 
• Lesão tubular aguda. 
 
2. Função Glomerular Grave e/ou 
 Tubular 
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Uréia sérica 
 
• A avaliação fornece uma estimativa da função renal; 
 
• Níveis elevados não são específicos de doença renal( 
insuficiência cardíaca congestiva,stress,tetraciclina). 
 
• Níveis plasmáticos aumentam mais precocemente que a 
creatinina; 
 
• Fatores Interferentes: 
 
1. Conteúdo protéico da dieta e teor do catabolismo protéico; 
 
2. Estado de hidratação do paciente; 
 
3. Presença de sangramento intestinal. 
 
Uremia 
PRÉ-RENAL 
• Dieta rica em proteínas; 
• Hemorragias; 
• Febre; 
• ICC grave; 
• Hemorragia gastrintestinal maciça, etc. 
 
RENAL 
• Doença renal aguda ou crônica. 
 
PÓS-RENAL 
• Obstruções do trato urinário. 
 
 
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Creatinina Sérica 
• Avaliação mais indicativa de comprometimento renal; 
 
• Níveis séricos são mais específicos ou confiáveis do 
que a avaliação de uréia; 
 
• Os valores não ultrapassam os VR até que 50 a 70% 
da FR esteja comprometida; 
 
• Elevações significativas sugerem cronicidade; 
 
• Os níveis plasmáticos acompanham a severidade da 
infecção; 
 
Hipercreatinemia 
PRÉ-RENAL 
• Doenças e lesões musculares; 
• Acidose diabética; 
• Uso excessivo de diuréticos; 
• ICC, etc. 
 
RENAL 
• Doença renais (lesões glomerulares e tubulares). 
 
PÓS-RENAL 
• Hipertrofia prostática; 
• Cálculos renais; 
 
 Observação: Pequeno aumento de creatinina após 
transplante renal pode indicar rejeição ao órgão. 
 
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CORRELAÇÕES CLÍNICAS/EXAME 
NEFRITE AGUDA: hematúria,cilindro hialino,granuloso e 
 hemático,alguns leucócitos,células epiteliais renais 
 
SÍNDROME NEFROTICA: proteinúria, hematúria,cilindros 
 hialinos,granulosos e epiteliais, cilindro 
 graxos e céreos. 
 
PIELONEFRITE: piúria, hematúria, proteinúria, bactérias,cilindro 
 leucocitário 
 
CISTITE: leucocitúria, piúria, célula epitelial descamação,as vezes hemácias 
 e bactérias 
 
URETRITE: leucocitúria, piúria e bactérias 
 
GLOMERULONIFRITE AGUDA hematúria ,proteinúria,cilindro 
 hemático,cilindro granuloso

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