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FUNDAMENTOS DA NOSSA CONFISSÃO Ressurreição – IV Romeu Bornelli Irmãos. Vamos ler na 1ª Epístola de Paulo aos Coríntios cap. 15. Vamos ler os primeiros versículos desse cap. 15. 1 ¶ Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; 2 por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. 3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. 5 E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. 6 Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. 7 Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos 8 e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. 9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus. Irmãos. A última vez em que estivemos considerando sobre esse assunto da ressurreição, nós estivemos nos detendo nos fatos históricos que comprovam a substância da nossa fé. É de uma importância muito grande, nós, como cristãos, sabermos que a nossa fé repousa em fatos históricos. Nós vemos tantas coisas estranhas por aí quando pensamos nas religiões, nas seitas, nas ideologias. Nós vemos que as pessoas, por engano das trevas, são capazes até mesmo de acreditarem em duendes e fadas. E como nós cristãos devemos ter alegria, em saber que a nossa fé repousa em fatos históricos. Ela não é uma fé que não se pode apalpar, ela não é uma fé sem testemunho. Ela não é uma fé sem história. Ela é uma fé histórica e isso é imensamente importante. É uma fé que repousa sobre fatos da encarnação de Deus, do Deus Filho, da vida humana desse Homem, no significado que a sua vida humana teve como Homem santo de Deus - Deus-Homem, Deus feito carne, o significado desse homem ter ido à morte, não pelos seus pecados, porque Nele não havia pecado, mas levando como substituto na cruz, os nossos pecados. São todos fatos: sepultado após a sua morte, é um fato histórico, comprovado; ressuscitado dentre os mortos, outro fato. Ascenso aos céus na presença dos seus discípulos, mais um fato; derramando depois o Espírito Santo sobre a igreja, um grupo inicial de cento e vinte irmãos, que estavam ali reunidos, de certa forma oculta, com medo, porque não sabiam o que ia ser desse Senhor que embora ressurrecto, embora tenha aparecido a tantos, havia subido aos céus, e durante quarenta dias, deixado como um silêncio, aproximadamente quarenta dias, para que essas pessoas pudessem receber, da parte Dele, esse mesmo homem ressuscitado, Deus homem, a promessa que Ele deu quando, na sua vida humana, que eles receberiam, da parte do Pai, em nome Dele, o Espírito Santo, o Consolador, que então desceu sobre eles - que também é um fato histórico, que fez com que eles profetizassem e adorassem a Deus, em línguas conhecidas por aqueles que os ouviram, dando então um testemunho daquele fato, também histórico e aqueles cento e vinte iniciais saíram pregando o Evangelho e almas e mais almas foram se convertendo, baseado nessa pregação desse Jesus histórico. Que coisa importante é isso, irmãos. Nossa fé, ela tem corpo, e um corpo de um conteúdo imenso, maravilhoso. Nós falamos para os irmãos que o fato mais proeminente, embora é difícil dizer o mais importante, é difícil colocar escala de importância, e então é melhor usar a palavra proeminente, e dos fatos históricos relacionados à encarnação do Senhor, com certeza o mais proeminente é a ressurreição. Exatamente por causa do que Paulo diz nesse cap. 15 de 1ª Coríntios que nós já estivemos examinando, que se Cristo tivesse então se encarnado, vivido uma vida humana, morrido, sido sepultado, mas não ressuscitado, é vã a nossa fé, é vã a nossa pregação. Ele ainda diz mais: que ainda permaneceríamos nos nossos pecados, porque a ressurreição do Senhor Jesus é que é a garantia de que aquele sacrifício em lugar da nossa própria morte, como substitutos pelos nossos pecados, foi aceito diante de Deus. Já examinamos isso, em uma das últimas reuniões, que se houvesse mácula nesse sacrifício, de alguma maneira pecado, de alguma forma qualquer, se houvesse havido pecado nessa vida humana do Senhor Jesus, se houvesse havido qualquer mácula no seu sacrifício no Calvário, a morte iria retê-lo, pelo simples fato de que a morte tem domínio sobre tudo o que é tocado pelo pecado. Essa é uma verdade também de extrema importância: a morte tem domínio sobre tudo aquilo que o pecado tocou, porque o salário do pecado é a morte. Então o corpo do Senhor Jesus era impossível que ele fosse retido pela morte como Pedro pregou lá nas suas primeiras mensagens depois de Pentecostes, que era i m p o s s í v e l que o Senhor Jesus fosse retido pela morte. Por que é impossível? Porque Ele não tinha pecado. Porque Ele era o Santo de Deus. Então os irmãos vejam como esses fatos são magníficos quando nós contemplamos dentro de um prisma único, esse Senhor Jesus Homem, Deus feito carne, viveu uma vida humana, perfeita, sem pecado, consequentemente realizou uma obra perfeita, porque a sua vida é perfeita, se a vida não fosse perfeita a obra não seria perfeita, porque a obra é conseqüência da vida, então Ele realizou uma obra perfeita, baseada na vida perfeita, e quando o Pai ressuscitou a Cristo, Ele deu como que uma prova universal de que aquela vida e aquela obra eram perfeitas. Então esse é o significado de ressurreição. É por isso que Paulo diz que se Cristo não ressuscitou, tudo é vão. Agora irmãos, o texto de Romanos cap. 4:25 (25 o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.) também nós já comentamos com os irmãos e não precisam abrir, o último versículo doa cap. 4 de Romanos, diz que Cristo foi entregue – no que se refere à sua morte - por causa de nossas transgressões. Comentamos várias vezes esse versículo, a importância desses dois lados do Evangelho. São então dependentes, interligados. Cristo foi entregue por causa das nossas transgressões, isso não é todo o Evangelho. Porque se Cristo foi apenas entregue por causa das nossas transgressões, tudo terminou com a sua morte. Agora o versículo continua assim: e ressuscitou por causa da nossa justificação. Então só para relembrar alguma coisa que já vimos, o quanto é importante ligarmos essas duas verdades: se você crê que o Senhor Jesus ressuscitou, se o Espírito Santo tem dado, desde que você se converteu e Ele tem feito isso com certeza, porque esse é um fato proeminente, como nós falamos. Se o Espírito Santo tem dado testemunho no seu Espírito na sua mente, no seu coração de que Deus ressuscitou a Cristo, Deus ressuscitou a Cristo, então se o Espírito Santo tem confirmado em você esse testemunho e com certeza o tem feito, quanto mais esse testemunho é sólido no seu coração, mais você descansa, por que? Porque se Cristo ressuscitou, então a nossa justificação é tão perfeita quanto a sua ressurreição. Se não houve nenhuma falha quanto à sua ressurreição, não há nenhuma falha quanto a nossa justificação, porque isso tudo foi feito fora de nós, e por isso nós falamos que Justificação é um ato de Deus, independente de nós. Não é meia obra humana e meia obra Divina. Não é Deus fazendo alguma coisa e o homem cooperando. A Justificação, não. Nós somos justificados absolutamente pela graça por meio pela fé. Já falamos sobre esse alicerce também. E isso não vem de vós, é Dom de Deus, não de obras para que ninguém se glorie. Então a ressurreição é ofirme fundamento da nossa justificação. Muito importante isso. Depois irmãos, nós entramos nos fatos propriamente históricos. Essa é a parte teológica, doutrinária, pelo menos os pontos mais importantes que eu retoquei aqui. Depois nós entramos nas questões históricas, e nós falamos sobre alguns itens históricos extremamente importantes quanto à ressurreição de Cristo. O fato do Espírito Santo ter, soberanamente, ter arranjado aquela circunstância para que tudo fosse daquela forma para que ficasse evidente - essa é a palavra - que Cristo realmente ressuscitou. Então nós vemos aquele túmulo na rocha, aquela pedra que lacrava o túmulo, a guarda romana na porta do túmulo. Nenhum um túmulo era assim. O túmulo do Senhor foi muito especial, e muito especialmente guardado. Já vimos tudo isso. Aquele selo romano que era colocado em volta da pedra, aquele lacre. Ninguém poderia violar aquele túmulo. Então nós vimos naquele dia aquele anjo descendo, removendo aquela pedra, tirando aquela pedra daquela canaleta onde ela desceu para fechar o túmulo, tirando aquela pedra, levando para longe da boca do túmulo, para que ficasse claro que homem nenhum executou aquilo, daquela forma, colocando a pedra removida para longe da entrada do túmulo, e dando aquele testemunho às mulheres: “por que buscai, dentre os mortos, ao que vive? Ele não está aqui. Ressuscitou como havia dito. Vai dizer aos discípulos que vão para a Galiléia e lá o verão”. Hoje nós vamos começar a examinar esse contexto. As testemunhas da ressurreição de Cristo. Primeiro irmãos eu queria falar alguma coisa rápida, uma abordagem mais rápida sobre esse texto de 1ª Coríntios 15 e aqui nós vamos começar esse assunto que nós vamos desenvolver durante algumas reuniões. Mais uma confirmação histórica da ressurreição de Cristo: além da pedra, da guarda, do selo e etc que já vimos, nós temos mais uma prova tremenda. Nós não poderíamos dizer, mais uma vez também, que é a prova mais importante, mas de novo, nós podemos dizer que é a prova mais proeminente da ressurreição de Cristo. São as testemunhas, porque há uma variedade imensa de testemunhas, que coloca completamente, de lado, qualquer opção, se é para analisar a coisa do ponto de vista estritamente psicológico, como tanto cépticos fazem, aqueles que não crêem na palavra, não tem o Senhor Jesus e analisam as coisas do ponto de vista puramente cépticos, e então vamos ser cépticos e vamos analisar do ponto de vista deles, cépticos, do ponto de vista psicológico. É impossível que tantas pessoas em ocasiões tão diferentes de ensinos e níveis culturais e sociais tão diferentes pudessem dar o mesmo testemunho com tal vigor. É impossível que essas vidas pudessem ser transformadas com tal profundidade baseada em uma ilusão psicológica, baseado em uma ilusão que tiveram sobre a ressurreição de Cristo, uma coisa que passou pela cabeça deles e não tinha fundamento nenhum. Isso é realmente impossível, porque o Espírito Santo então, fez questão de quanto à ressurreição de Cristo, quanto à questão das testemunhas ele fazer o mesmo que ele fez quanto à questão do túmulo. Quanto à questão do túmulo Ele fez algo com relação àquela pedra, com relação àquele selo, com relação àquela guarda, tudo o que já vimos, e com relação às testemunhas ele também fez muita coisa. Jesus não apareceu aqui, ali ou acolá de uma forma muito resumida, muito limitada, nada disso. Ele se mostrou vivo aos discípulos em muitas ocasiões, de uma forma muito abrangente e clara. Então o Espírito Santo fez questão de registrar esses testemunhos na Bíblia. Irmãos nós precisamos acompanhá-los. É claro que eles não estão aqui a toa. É uma evidência de testemunhos tremendos. Se nós formos juntar e contar, por exemplo nesse texto de Coríntios, diz que ele apareceu para mais de quinhentos irmãos de uma só vez. E se nós juntarmos mais os doze, mais Maria Madalena, Joana, Salomé, Maria mãe de Tiago, etc e tantas testemunhas, o próprio Tiago, irmão do Senhor, que não é do grupo dos doze, Tiago, irmão na carne, filho de Maria também, citado aqui nesse versículo 7, desse capítulo 15, e então, se nós juntarmos todas essas testemunhas você vai ter aí quase seiscentas testemunhas. Se você colocar esse povo todo para depor no tribunal, para se avaliar os testemunhos, possivelmente nós tenhamos mais de sessenta horas de testemunhos. Irmãos, é um dos fatos mais testemunhados da história, a ressurreição de Cristo. É uma coletânea de testemunhos. Interessante que algumas pessoas analisam essas questões do ponto de vista jurídico, e sabe o que essas pessoas dizem? Que não há nenhum julgamento na história que tenha uma quantidade de testemunhos e de provas incontestáveis como a ressurreição de Cristo. Impressionante, não é? Isso é dito pelos juristas, que analisam desse ponto de vista o testemunho das escrituras dessas testemunhas, que vamos começar a ver hoje, sobre a ressurreição do Senhor. Olhem que coisa linda, impressionante, que o Espírito Santo deixou registrado para nós. Possivelmente hoje nós comecemos uma série de onze fatos, os quais eu queria mostrar para os irmãos, de forma cronológica. Muitas pessoas se esmeraram em fazer esse trabalho e eu estou apenas aqui aproveitando do que elas já fizeram. Eu queria citar onze fatos que mostram uma cronologia entre o momento exato em que aquele anjo remove a pedra e dá o testemunho àquelas mulheres de que o Senhor não estava ali, e elas saem correndo para avisar os discípulos dessa história, mas ainda não tinham visto o Senhor, os irmãos conhecem o relato, sabem que é assim, e então o Senhor aparece a primeira vez ali a elas, quando elas estão nesse caminho para irem avisar os discípulos que o Senhor ressuscitou. Ele se mostra a elas e diz assim: “Salve”. Em outras traduções diz assim: “Regozijai”. Então elas estão ali correndo, apressadas ali no caminho porque o anjo disse para elas que Ele não estava ali, ressuscitou. Que fossem avisar os discípulos que corressem para a Galiléia e que ali o viriam. Então elas estavam nesse caminho, indo avisar os discípulos. É a primeira vez que o Senhor Jesus se mostra a elas. Narrativa de Mateus 28. Ele se apresenta diante delas e diz: “Regozijai” ou “Salve”. Elas então abraçam o Senhor, o adoram e prosseguem para chamar os discípulos para contar para eles que Ele ressuscitou. Pedro e João vem correndo para tirar as suas dúvidas e quando eles chegam correndo, vêem o túmulo aberto - também já comentei esse texto - João pára na porta, Pedro entra correndo dentro do túmulo, depois João se abaixa e olha os lençóis e vê aquela mortalha oca, vazia como eu já comentei. E há toda uma sequência cronológica de acontecimentos e são muito impressionantes, muito lindas. Onze fatos que nós vamos destacar, mas antes de entrar neles, eu gostaria de comentar um pouquinho desse texto que nós acabamos de ler, ou seja, 1ª Coríntios 15. Dê uma olhada na sua Bíblia, por favor. Irmãos vejam que nos versículos 3 e 4, o apóstolo Paulo resume esse conteúdo maravilhoso do Evangelho em fatos simples. Ele diz assim no versículo 3: 3 Antes de tudo, Ele está apelando para o fundamento. Antes de tudo - ele está falando assim: O mais importante, o mais proeminente. antes de tudo, eu vos entreguei o que também recebi: Isso aqui é o Evangelho. Paulo era um ministro do Evangelho. Ele está dizendo: eu entrego o que eu recebi, e ele está resumindo nessas palavrinhas aí, todo o Evangelho. O que é que Paulo entrega? Ele entrega o que ele recebeu. O que é que Paulo recebeu? O Evangelho. Quantas vezes ele falou na suas cartas? Ele ministra aos gentios o Evangelho das insondáveis riquezas de Cristo. Não é? Então esse entreguei o que eu recebi, é o Evangelho. Agora, qual é o conteúdo do Evangelho de formabem sintética, bem resumida. Olhe porque esse texto é importante! Porque ele vai mostrar os pináculos, os sustentáculos do Evangelho. Então ele diz: que Cristo morreu. Olhe por onde começa. É claro que é um resumo. Aqui ele não fala da encarnação. A encarnação está implícita. Se Cristo morreu, é porque Ele encarnou, porque um fantasma não morre. E nem uma visão. Se Cristo morreu, é porque Cristo é homem. Deus não morre. Se Cristo morreu, é porque o Verbo, que é Deus, se fez carne e participou da natureza humana. Então veja que esse Cristo morreu, contém muita verdade por trás dele. Inclusive a encarnação. Agora, Paulo está enfatizando essa questão da morte. Por isso nós celebramos a ceia, a Mesa do Senhor, porque sobre essa morte, e consequentemente essa ressurreição, repousa a nossa salvação. São fatos, irmãos. Isso não pende sobre nós. Isso são fatos objetivos, que está em Cristo. Na medida em que nós vemos o que é o Evangelho, nós descansamos, porque nós sabemos o que Ele fez, o que Ele consumou. 3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, Agora ele insere essa frase tão importante: segundo as escrituras. Está dizendo que toda aquela escritura do Velho Testamento, testemunhavam isso. Salmo 22, aquele Salmo da cruz, Davi. Salmo messiânico. Isaías 53: o cordeiro mudo que foi levado perante os seus tosquiadores e não abriu a sua boca. Ferido de Deus. Ele foi entregue ali, assumindo as nossas transgressões. Nossas iniqüidades estavam sobre ele. Todos estes textos falam da morte. Cristo morreu, segundo as escrituras. Olhe que importante, mostrando que os profetas, os escritos do Velho Testamento tinham um foco: Cristo. Agora especificamente, em Cristo, quais focos? Principalmente dois. Morte e Ressurreição. Os irmãos estão que coisa importante? Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as escrituras. Isso aqui se refere ao Velho Testamento. 4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, (de novo) segundo as Escrituras. Então os irmãos vejam que o Velho Testamento está apontando para esses dois fatos importantes, porque a nossa fé repousa sobre o fato. Irmão. A sua salvação não descansa sobre você. Sua salvação descansa nos ombros de Cristo, o perfeito intercessor, aquele que morreu, aquele que ressuscitou. Aquele que nos salvou pela graça, aquele que nos aliou, novamente ao Pai, no nossa alienação, Ele nos aliou novamente ao Pai, baseado no que Ele fez na cruz do Calvário, na sua morte e na sua ressurreição. Fatos que não dependem de nós. Fatos que foram trazidos a nós, pela graça, por meio da fé. Nós cremos porque nós fomos regenerados, porque a vida de Deus, infundida no nosso espírito, nos trouxe luz, capacidade de crer, de saber que é assim. A partir daí essas verdades vão tendo domínio sobre nós, poder em nós. O versículo 4 então diz: ressuscitou segundo as escrituras. Agora no versículo 5 (5 E apareceu a Cefas e, depois, aos doze.), nós vamos deixar para comentar quando citarmos esses onze fatos que eu falei. Apareceu a Cefas. Uma situação interessante. Quando Ele manda aquele recado, através das mulheres, para que os discípulos corram para a Galiléia, porque lá Ele vai encontrá-los, lembre que só Marcos tem ali um recado especial, porque quem está por trás do Evangelho de Marcos é Pedro, inquestionavelmente. Nós já estivemos estudando juntos este Evangelho aqui. É o Evangelho de Pedro, na pena de Marcos. Então, naquele Evangelho de Marcos, há um registro: Ide e dizei aos meus discípulos, e a Pedro que Ele ressuscitou. E vão para a Galiléia e lá me verão. Então irmãos, há uma ocasião especial em que o Senhor aparece só a Pedro, antes de aparecer aos doze. Mas, não é dito muita coisa na Bíblia sobre esse acontecimento. Apenas é citado no Evangelho de Lucas. Nós vamos ver depois, Lucas cap. 24, sobre essa situação em que Ele apareceu a Cefas. O versículo 6: 6 Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, Não nos é dito onde isso aconteceu no relato dos Evangelhos. Há uma possibilidade. Nós vamos examinar também depois, lá no mesmo capítulo 24 de Lucas. Lá mostra que os discípulos estavam reunidos, os doze, com outros. Então possivelmente seja nessa ocasião que esses quinhentos estavam juntos, quando viram o Senhor ressuscitado. Mas eu queria chegar no verso 7. Bem rapidamente. 7 Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos. Irmãos. Esse Tiago aqui não é Tiago filho de Zebedeu, o irmão de João. Esse Tiago é o irmão na carne do Senhor Jesus, o filho de Maria. É o autor da Epístola de Tiago, que nós temos na nossa Bíblia. Eu queria falar um pouquinho, rapidamente sobre isso. Nosso irmão Nilton, esteve há pouco tempo, fazendo um estudo sobre Tiago e os irmãos se lembram do que ele comentou sobre isso? Esse Tiago era chamado de “O Justo”, antes do Pentecostes, do Espírito Santo ter descido sobre a igreja e depois, tal era a sua observância o seu rigor ascético, a sua observância, vamos chamar de religiosa. Era o Tiago, joelho de camelo, como consta na tradição hebraica, um homem piedoso, um homem rigoroso no que concerne à observação dos mandamentos, um homem que tinha uma sólida raiz judaica, o Tiago – O Justo. Com letras maiúsculas. Todos o conheciam assim. Irmãos, quando vocês olham o relato dos Evangelhos vou citar um versículo, era bom os irmãos abrirem no cap. 7, do Evangelho de João, se você observar um pequeno contexto aí, só para nos ajudar, abra por favor João 7, observe esse contexto de 1 a 5, contexto da festa dos tabernáculos, uma ocasião que só João cita, quando ele dá então um parecer a respeito dessa família humana de Jesus, os irmãos na carne, de Jesus. Olhem que interessante, especificamente o versículo 5 eu queria citar. Se você der uma olhada aí, você vai ver que nos versos de 1 a 4, os irmãos de Jesus criticam a Ele. (1 ¶ Passadas estas coisas, Jesus andava pela Galiléia, porque não desejava percorrer a Judéia, visto que os judeus procuravam matá-lo. 2 Ora, a festa dos judeus, chamada de Festa dos Tabernáculos, estava próxima. 3 Dirigiram-se, pois, a ele os seus irmãos e lhe disseram: Deixa este lugar e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. 4 Porque ninguém há que procure ser conhecido em público e, contudo, realize os seus feitos em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. 5 Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele.) Eles acham esse Jesus muito estranho, porque Ele falava o que Ele fazia, achavam que Ele estava meio doido, não é? Sofrendo aí um problema mental qualquer, e sendo questionado por eles, por sua própria família, e então no versículo 5, João, como que resume, no versículo 5 dizendo assim: 5 Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele. Entre eles, é claro, Tiago. Tiago O Justo. Agora irmãos, esse mesmo Tiago, Paulo cita aqui no cap. 15 de Coríntios que nós já lemos, o Senhor apareceu a ele. Nós não sabemos precisar nessa narrativa cronológica que a gente vai seguir, nós não sabermos precisar onde é que isso aconteceu, porque não há nenhuma informação bíblica mais sobre esse assunto, a não ser em 1ª Coríntios 15, verso 7. Ele apareceu a Tiago, sozinho - Ele e Tiago, mais ninguém. Tiago, seu irmão na carne. Só isso é citado, e mais nada. Agora irmãos, não precisava mais nenhuma citação, sabe por que? Abra a sua Bíblia lá em Tiago, epístola dele. Tiago, cap. 2. Esse versículo é muito significativo. Agora quem escreve é Tiago, o irmão do Senhor, aquele que era então o justo, aquele que João diz que nem mesmo seus irmãos criam Nele. Agora quem escreve essa epístola é o próprio Tiago. Quando ele começa, no cap. 1 primeiro, a sua saudação, ele fala assim: 1 ¶ Tiago, servo de Deus e do SenhorJesus Cristo. Agora ele viu muito bem: o Senhor Jesus Cristo. Aquele que era seu meio irmão, no que concerne à sua natureza humana, já que Ele, Jesus, não era filho de José. Mas Tiago sim, mas Jesus não. Ele era meio irmão do Senhor. Servo de Deus e servo do Senhor Jesus. E depois no cap. 2 ele diz assim: 1 ¶ Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, e a expressão aqui no original é “a glória”, embora a nossa expressão tenha o mesmo peso, quando ela traduz aqui como “Senhor da glória”. Você já viu que expressão tremenda? Já viu o que é que Tiago fala dessa pessoa? Enquanto João dizia que nem mesmo os seus irmãos criam Nele. E agora você vê o próprio Tiago escrevendo. Ele é o Senhor da glória. Irmão. Tiago não foi convencido de segunda mão de que Ele é o Senhor da glória. Tiago foi convencido de primeira mão. Nós sabemos disso por causa do que Paulo escreveu em Coríntios. Depois foi visto por Tiago e depois por todos os apóstolos. Então Tiago quando fala Dele diz assim: Ele é a glória. Ele é o Senhor da glória. Irmão, não tenha dúvida. Quando Tiago usa essa expressão Senhor da glória, ou a Glória, o que é que você acha que Tiago tem em mente? Pense um pouco. Tiago era um tremendo judeu. O que é que ele tem em mente quando ele chama Jesus de “a glória”? Você sabe? A Shekina. Aquela glória do Velho Testamento. Aquele Santo dos Santos que o Sumo Sacerdote entrava só uma vez por ano, e aí aquela glória se manifestava, e se esse Sumo Sacerdote não estivesse adequado ele seria mesmo fulminado por aquela glória santa de Deus, a Shekina. Isso para o judeu é glória. Não é? Essa palavra Shekina, significa exatamente isso: é “A Glória”, é a presença de Deus, a santidade de Deus. Então Tiago liga essa Shekina do Velho Testamento com o Senhor Jesus, porque agora ele viu, pessoalmente, quem Ele era. Ele tinha visto quem Ele era. Ele é a Glória. Tiago como que está dizendo: Ele é a Shekina, manifestada. Shekina encarnada. O Verbo se vez carne. Então irmão, Tiago é um tremendo testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. Por que? Porque ele é um opositor. As testemunhas de maior valor são exatamente os opositores. Irmão, se você colocar um banco de testemunhas, para se processar o juízo da ressurreição do Senhor, para se processar uma averiguação da ressurreição do Senhor, você vai ver naquele banco tanto pessoas que o receberam e creram Nele, antes Dele ressuscitar, por exemplo os doze que andavam com Ele, como você vai ver opositores. Irmão e não há testemunho que seja mais pesado, mais verídico do que o testemunho de opositores. Não é testemunho de amigo. É testemunho de inimigo, e aqui você está vendo um inimigo: Tiago. Nem mesmo seus irmãos criam Nele. Meu irmão acho que é lunático. Olhe as coisas que ele fala. Ele fala que Ele é Deus. Ele fala que Ele é Filho de Deus. Irmãos, ele não podia aceitar isso como bom judeu. Agora Tiago vem dar este testemunho de que Ele, o Senhor Jesus é o Senhor da Glória, e eu sou escravo Dele. A palavra de ele usa no original: servo, escravo, dolos. Escravo de Deus e do Senhor Jesus Cristo. É assim que ele começa a epístola. Ele não começa dizendo que ele é meio irmão do Senhor, que Ele também é um filho de Maria, ou arrogando para ele qualquer posição especial. Ele mostra que o Senhor é um, tão diferente dele, embora, na carne, eles sejam meio irmãos. Mas ele diz que Ele é a Shekina. Ele é A Glória. Esse é o testemunho de um opositor. Mas irmãos, no mesmo texto de Coríntios que nós acabamos de ler, ainda não para aí. Nós vemos um outro opositor tão tremendo quanto Tiago, senão pior. E esse o opositor é o próprio autor da Epístola aos Coríntios: Saulo de Tarso. Irmão, esse era um homem tremendo. Era um homem de um extremo preparo intelectual, moral, em todos os sentidos. Um homem absolutamente preparado, em todos os assuntos. Um homem claro com relação a Jeová, quem era Jeová, as ordenanças do Velho Testamento, um homem que da mesma maneira não podia aceitar o Senhor Jesus porque era impossível Deus vir habitar com o homem, pois Deus é santo, o homem é pecador, e o melhor que o homem pode fazer é tentar acertar essa relação com ele, de alguma maneira, mas Deus não pode compactuar com o homem que é pecador. Então Paulo não podia aceitar isso, Saulo de Tarso. Então quando ele viu aquela seita, porque para ele aquilo era uma seita, os chamados cristãos ou seguidores do caminho. Quando ele viu aquelas pessoas pregarem aquela „blasfêmia‟, que Jesus de Nazaré, crucificado é Deus, então ele não podia fazer outra coisa senão exterminar aquelas pessoas, porque eles estavam ofendendo a Deus, ofendendo o judaísmo, ofendendo os oráculos de Deus, ofendendo Jeová. Os irmãos sabem muito bem disso. Então quando ele consegue aquelas cartas para perseguir cristãos, lançar em prisão, torturar, acabar com essa seita chamada cristianismo, vai naquela estrada de Damasco e é quanto a isso que ele está se referindo aqui em 1ª Coríntios 15, ele fala: depois de Tiago, de todos os apóstolos, Ele também apareceu a mim. Ele cita aí, em 1ª Coríntios 15, ele pega essas cartas e vai perseguir os cristãos. Ele ouve então aquela voz que liga, da mesma forma que Tiago, Shekina com Cristo em Tiago, você vê na vida de Paulo a mesma coisa. A vida de Paulo, quando ele cai naquela estrada, ele pergunta a respeito daquela voz que ele ouviu, irmãos ele faz uma pergunta usando a palavra „quirios‟ (Kurios) no grego que no hebraico significa Jeová, Senhor, o Iavé. Ele faz essa pergunta, porque de alguma maneira ele compreendeu que ele estava diante de Jeová. Então ele faz uma pergunta assim: Quem és Tu, Jeová? Kurios, ou Senhor, como é traduzido aí. Quem és Tu, Senhor? Então ele ouve aquela voz do céu dizendo assim: „Eu sou Jesus‟. De uma forma simples, apontando para o nome humano Dele. „Eu sou Jesus‟. Os irmãos estão vendo o que Paulo viu na sua visão? Viu que aquele Jeová, o grande Jeová, baseado no qual ele estava perseguindo os cristãos, é Jesus. Se manifestou em Jesus, se fez carne em Jesus. Primeira verdade que ele viu: Eu sou Jesus. Jeová é Jesus. Jesus é Jeová, manifestado na carne e depois o Senhor não parou aí, Ele continuou dizendo assim: „a quem tu persegues‟. Ele viu uma segunda verdade muito clara. „A quem tu persegues‟. Ele perseguindo a igreja, estava perseguindo a Jesus, que é Jeová. Então ele viu isso tudo ao mesmo tempo. Ele viu que Jeová é Jesus, que Jesus é Jeová manifestado na carne, e que os cristãos são um com Jeová, Jesus. Eles são as testemunhas de Jesus, porque Jesus é Jeová. Os cristãos não são testemunhas de Jeová, porque as testemunhas de Jeová, não crêem que Jesus é Jeová. Os cristãos são testemunhas de Jesus, porque crêem que Jesus é Jeová encarnado. O Verbo se fez carne. Então o Senhor Jesus disse para eles: „sereis as minhas testemunhas‟. Nós somos as testemunhas desse Jeová encarnado em Jesus. Jesus é Deus. Passou pela morte, ressuscitou, derramou o seu Espírito, e que nos constituiu seu corpo por uma união orgânica com Ele, eterna. Sereis as minhas testemunhas, em Jerusalém, Judéia, Samaria e todos os confins da terra. Foi o que o Senhor falou. Então veja a importância desse opositor. Se você colocar esse opositor nesse banco, ele vai ter que se levantar e dizer: Olha. A minha história é a seguinte: Eu sou Saulo de Tarso – ele não precisava nem contar, pois todo mundo sabia. Ele ia contar o que é que ele viu com relação a esse homem. Ele se mostrou a mim, ressuscitado. Então irmão, o testemunho dos opositores, é um testemunho de peso. Queria que você visse nesse texto de Coríntios então dois. Por enquanto, só dois. Tiago e Paulo. Tremendas testemunhas. Agora, na medida em que nós formos seguindo, na ordem cronológica, você vai vermuito mais, muitas testemunhas maravilhosas. Mulheres que amavam o Senhor, discípulos. Penso que nós poderíamos começar hoje, a seguir esse relato, para ganharmos tempo até onde o tempo permitir e depois, em outras reuniões, a gente prossegue. Vamos dar uma analisada nesses fatos históricos dessas testemunhas. Vamos começar em Mateus cap 28. Irmãos, vamos tentar fazer o que então alguns estudiosos já fizeram por nós, muito interessante. Vamos tentar fazer uma seqüência cronológica dos fatos desde a abertura do túmulo, desde a remoção da pedra, por aquele anjo. Tudo o que se passou até o monte das Oliveiras. Se você quiser depois meditar, ler com calma, eu encorajaria você a trazer um caderninho para fazer as anotações. Hoje só iremos começar e nas outras reuniões a gente segue. Nós vamos ver onze passos. E o caminho que nós vamos seguir é desde a pedra removida até o Monte das Oliveiras quando Jesus é ascenso ao céu. É um longo trajeto. Muita coisa aconteceu. Rica, cheia de detalhes. Muito encontro do Senhor, com muito envolvimento tanto espiritual, quanto emocional, quanto físico. Magnífico. Então, desde a remoção da pedra, no domingo de madrugada, a ressurreição, até cinqüenta dias depois, o Pentecostes, ou melhor, quarenta dias antes. Cinqüenta dias foi o Pentecostes, quarenta dias antes, a ascensão. Porque entre a ascensão e o Pentecostes, foram dez dias. Jesus ressuscitou e apareceu quarenta dias aos discípulos e depois, no quadragésimo dia, foi ascenso ao céu. Disse ainda aos seus discípulos: „esperai em Jerusalém até que do alto sejais revestidos de poder‟. Isso demorou dez dias. Então Penta, cinqüenta – Pentecostes, cinqüenta dias depois da ressurreição, depois do domingo. Desses cinqüenta, quarenta dias Ele apareceu aos discípulos, com essas provas que Lucas chama de incontestáveis da sua ressurreição. Quem sabe antes de nós abrirmos em Mateus 28, abra em Atos cap 1, para você ver isso que estou tentando explicar aqui. Atos cap 1. Você sabe que quem escreve Atos é Lucas, o mesmo autor do Evangelho. Então, olhe o que é que ele diz sobre esse período das aparições do Senhor ressuscitado. Atos 1 : 1 ¶ Escrevi o primeiro livro (o Evangelho), ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar 2 até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas. (isso aqui é a ascensão lá no Monte das Oliveiras, quarenta dias depois da ressurreição). 3 A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando (para que Jesus aparecia durante esse tempo. Olhe o tema aqui que interessante) das coisas concernentes ao reino de Deus. Ele estava mostrando agora o que era o reino, na pessoa do Rei ressuscitado, porque o Reino de Deus era algo espiritual, eterno, que repousava na pessoa do Rei, que o Reino de Deus como Paulo fala em Romanos não era comida, não era bebida, não era observar a lua nova, não era circuncisão, não festa, não era não toque isso, não toque aquilo, não manuseie isso, não prove aquilo, como ele fala em Coríntios, não é isso? Mas que o reino de Deus era algo espiritual, era uma relação viva com o Senhor, que ressuscitado, habitaria em nós, estaria em nós e nós Nele. Então Ele se apresentou quarenta dias para falar do Reino. Ele já havia falado do Reino nos Evangelhos por parábolas. Agora nesses quarenta dias Ele iria falar do Reino face a face. Ele ia falar do Reino não por enigmas mais, mas agora do Reino como revelado na Pessoa do Rei ressuscitado. Os irmãos imaginem o impacto que isso teve na vida dos discípulos. Foi um impacto tão tremendo que enquanto Tomé não pode ver isso, ele não acreditou. Não é? É claro irmão. Tomé era como nós. Nós somos - de cientistas, médicos e loucos, cada um tem um pouco. Não é? Então nós também somos como Tomé. Não tem diferença nenhuma. Então quando Tomé viu aquele relato dos discípulos de que o Senhor já havia ressuscitado e que também havia aparecido para eles, Tomé achou que todos estavam birutas. „Se eu o vir, e colocar o meu dedo‟ Veja que não é uma visão, porque visão vocês tiveram. Vocês tiveram uma alucinação e eu não quero ter alucinação. Então se eu o vir‟ mas ele não falou só se eu não o vir. Falou também em colocar o meu dedo. Não tem jeito de por dedo em fantasma irmão. Nem em visão. Nem em alucinação. Ele falou: „eu vou por o meu dedo. Não sou bobo igual a vocês não. Eu vou colocar o meu dedo nas feridas e vou ver se é Ele mesmo‟. Os irmãos lembram o que o Senhor fez pela graça Dele, e para que esse testemunho ficasse registrado nas escrituras. Ele fez o que Tomé pediu. Só que Tomé teve de esperar oito dias. Só veio no outro domingo. Passou uma semana, chegou domingo de novo, estavam de portas trancadas, o Senhor se apresenta no meio deles. Aí Tomé vai, toca no Senhor, e faz umas das exclamações mais tremendas do Evangelho. Ele fala só uma frase. “Senhor meu – reconhecendo Jesus como seu Senhor – e Deus meu.” Que coisa tremenda irmãos. Esse foi o testemunho que Tomé deu. Nós vamos chegar lá. Então veja a importância deles terem visto o Senhor Jesus ressuscitado, como sendo então o próprio reino manifestado agora na pessoa do Rei. É o que Lucas está dizendo aqui no livro de Atos. Apareceu quarenta dias, falando das coisas concernentes ao reino de Deus. Olha o que é que Lucas diz agora: cada palavra - quando você vê sobre esse prisma que nós estamos estudando, ela se torna mais importante, do que talvez você já tenha lido até hoje. Olhe o verso 4 como é que começa em Atos 1:4. 4 E, comendo. Fantasma não come, nem visão, mas homem come. Lembra quando o Senhor se apresentou entre os discípulos Ele pediu para eles: o que tens aí para comer? Eles ofereceram peixe assado, e favo de mel. E Lucas registra, o mesmo Lucas autor do livro de Atos. Lucas diz que Ele comeu na presença deles. Por que comer é importante? Porque é homem quem come e não uma visão. Não é? ....................Comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Então se passaram mais dez dias e aí o Espírito Santo desceu para se cumprir o Pentecostes, que era uma figura do Velho Testamento da descida do Espírito Santo. 5 Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Deus o Espírito Santo habitaria em nós para que nós tivéssemos o gozo de Deus o Pai e Deus o Filho, na pessoa de Deus, o Espírito Santo. Então Ele enviou o Espírito Santo, não muito depois desses dias. 6 ¶ Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Como bons judeus eles ainda tinham aquela pesada perspectiva natural de restauração literal e natural do Reino. Então 7 Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; 8 mas recebereis poder, (poder – capacitação espiritual ) ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. 9 Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. É até aí que nós vamos – Foi Jesus elevado às alturas. Desde a abertura do túmulo até o „elevado às alturas‟, até o monte das Oliveiras. São então quarenta dias e nesses quarenta dias eu quero citar para os irmãos onze fatos importantes, que vão fazer uma cronologia, uma seqüência no tempo, com o que aconteceu nesses quarenta dias por ordem, sem misturar nada. Vamos tentar fazer um mapa do que o Senhor fez nesses quarenta diasem ordem. Vamos começar a dar uma olhada lá em Mateus 28. A primeira coisa que aconteceu então, o primeiro fato importante, essa remoção da pedra, esse terremoto, esse fato aqui que foi uma provisão então dos céus, através desse mensageiro, um anjo, que arrastou aquela pedra da boca do túmulo, não foi o anjo que ressuscitou a Cristo, tome cuidado. Quem ressuscitou a Cristo foi Deus o Pai. A Bíblia diz que Deus ressuscitou a Cristo. A Bíblia diz que o Senhor disse em João 10 que Ele tinha poder para entregar a sua vida e também para reassumi-la, porque Ele é Deus com Deus, com o Pai, mas no que concerne à Trindade, vamos chamar de econômica, ao revelar de Deus, Deus o Pai, ressuscitou ao Filho encarnado, porque o Filho encarnado estava em submissão ao Pai em todos os assuntos, até na ressurreição. Então Ele foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, como Paulo disse. Não foi anjo que ressuscitou a Cristo. Foi anjo que fez o sinal, removendo a pedra para que tornasse acessível a visitação àquele túmulo, a prova de que o Senhor não estava ali. PRIMEIRO FATO Vamos então ler esse lindo relato de Mateus 28. 1 ¶ No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana (isso significa que era a vigília da manhã. Não tinha nascido o sol. O dia entra depois da meia noite na contagem de tempo da forma judaica. Então era madrugada, antes do sol nascer), Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. 2 E eis que houve um grande terremoto; (é assim que é descrito. Primeiro fato: um grande terremoto, e veja que não foi um terremoto ocasional) porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. 3 O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve. (o versículo 4 é uma pura conseqüência dessa coisa estarrecedora que aconteceu aqui. Olhe o que diz o verso 4, que lindo testemunho) 4 E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos. 5 Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; (interessante não é? Comunhão do anjo, mensageiro de Deus, com aquelas mulheres com relação a Cristo e àqueles que não tinham nada a ver com isso, estavam ali como mortos. Não participaram disso. Mortos. Eles não faziam parte desse plano. Não estavam incluídos nisso. Não é. Você veja que linda cena de comunhão.) porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado. 6 Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. (Veja que o anjo disse para a mulher a mesma coisa que eu já enfatizei para os irmãos, o que João viu, depois que ele veio correndo para o túmulo. O anjo chama as mulheres e diz assim. “Vinde ver onde ele jazia”. O anjo queria que elas vissem aquela mortalha, aquela mortalha oca, sem o corpo dentro, porque aquilo era impressionante para eles, como foi para João, assim como para as mulheres. Ele não se contentava em dar o recado. Não. Ele disse entre aqui no túmulo. Ele estava ali, naquele lugar. Olhem lá onde ele jazia.) 7 Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. É como vos digo! 8 E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos. 9 E eis que Jesus ( preste atenção na narrativa. Elas então já saíram, não viram a Jesus, só a notícia do anjo, e elas vão correndo dar a notícia que o anjo havia mandado e agora no verso 9 diz assim) 9 E eis que Jesus (primeira aparição do Senhor. Vejam que não é na porta do túmulo, mas é no caminho, quando elas estão correndo para avisar os discípulos, o que o anjo havia ordenado) veio ao encontro delas e disse: Salve! Tem uma outra tradução que coloca uma outra palavra, talvez mais significativa: Regozijai. O Senhor Jesus se coloca diante delas e diz assim: Se encham de gozo, porque Eu estou aqui. Eu venci a morte, ressuscitei. Não há mais nenhuma condenação sobre vocês. Vocês agora são meus, irreversivelmente meus. A morte não tem domínio sobre vocês. Não é? Então Jesus expressou tudo isso em uma palavrinha: Regozijai. Salve! Olhem o que é que diz a seqüência agora. E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram. 10 Então, Jesus lhes disse: Não temais! (segunda vez. No início o anjo disse a mesma coisa, no verso 5 e agora Jesus diz) Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galiléia e lá me verão. Então elas vão fazer isso. SEGUNDO FATO Qual que é o próximo ato? Agora na verdade, nós temos um ato duplo. O próximo ato é que elas chegam lá para dar a notícia e Pedro e João quando ouvem essa notícia, eles não se contém. Não é assim? Eles saem correndo para averiguar os fatos e vão para o sepulcro e quando eles chegam no sepulcro, vocês conhecem a narrativa de João 20, João era mais novo do que Pedro, corre mais, chega primeiro, e pára na porta. Pedro vem atrás dele, entra direto dentro do túmulo. Depois João, segunda narrativa de João 20, abaixa, porque a porta do túmulo era baixa, no máximo um metro e meio de altura segundo a história, João se abaixa e vê os lençóis. Impressionante, aquela mortalha oca. Ele registra, lá em João 20 que ele viu e creu. Agora irmãos, depois disso, nesse momento eles não vêem o Senhor. As mulheres sim. O Senhor as encontrou no meio do caminho, quando disse salve, ou regozijai. Mas eles não o viram. Eles sabiam que ele não estava lá, mas não viram a ele. Então eles vão embora, e esse seria então o segundo fato. Pedro e João vão averiguar o sepulcro. O segundo fato importante. TERCEIRO FATO Terceiro fato, uma ocasião tão significativa agora, Pedro e João saem de alguma forma também se você ajuntar os relatos e ler, você precisa de ler os quatro Evangelhos, os capítulos finais de todos eles, Mateus 28, Marcos 16, Lucas 24 e João 20, os últimos capítulos dos quatro Evangelhos, as quatro narrativas da ressurreição, e você vai poder montar o quadro todo e você vai ver que cena linda. Pedro e João vêem o fato do túmulo estar vazio, eles saem de alguma maneira eles tem temor em relação àquilo, e eles saem dali como que confusos, atemorizados com o que aconteceu, o Senhor não está aqui, mas nessa hora então, o terceiro fato então acontece. O fato na nossa narrativa cronológica, que é muito importante registrar porque a Bíblia faz isso mais de uma vez. Maria Madalena fica junto ao túmulo. Ela não vai embora. Irmãos, que coisa linda. Porque dessa mulher o Senhor havia expulsado sete demônios, essa mulher era um covil de demônios, completamente escravizada, possuída, dominada, por esses espíritos e o Senhor os repreendeu e os expulsou da vida dessa mulher sete demônios. Irmãos e todo tesouro que ela tinha era o Senhor Jesus e se Pedro e João, embora amassem o Senhor, pudessem se retirar do túmulo seja por temor, seja por estarem pressionados, seja porque eles iriam dar uma notícia rápida para os outros, que realmente o túmulo está aberto e eles nada viram, seja por que motivo for. Maria Madalena não saiu por motivo nenhum. Ela permaneceu junto do túmulo. Ela só saiu a primeira vez porque o anjo mandou. Vai dar notícia para os discípulos que vão para a Galiléia e lá me encontrarão. Ela dá a notícia e volta para o túmulo. Ela não consegue ficar longe do túmulo e então os discípulos, João e Pedro vão embora, depois de ver o túmulo vazio, sem ver o Senhor. Mas, Maria Madalena fica na beira do túmulo. Eu queria agora ler essa narrativa com os irmãos, que é o terceiro fato então. João cap 20. Vamos olhar essa linda narrativa e a gente termina por aqui hoje com esse terceiro aspecto, esse terceiro fato na cronologia. João cap 20. Se você olhar na sua Bíblia de 1 a 10, está registrado exatamente o que eu acabei de comentar, até o ponto em que Pedro e João vêem os lençóis ali e vãoembora. O verso 10 diz: voltaram os discípulos outra vez para casa. Isso é o verso 10. Mas olhem o verso 11, o contraste. Maria, e essa aqui é a Madalena, é a que inicia o cap 20, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro. Não foi só ela quem foi. Foram várias mulheres. Maria Madalena, Maria mãe de Tiago, Salomé, Joana, e Lucas diz ainda que haviam outras mulheres, sem citar nomes. Mas João enfatiza Maria Madalena somente. Ele punha ênfase nela, porque ele vai falar algo dela. E o versículo 11ele volta na Maria, assim como ele começou no verso primeiro. 11 ¶ Maria, entretanto, permanecia junto à entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se, e olhou para dentro do túmulo. E essa foi uma visão que só ela teve, e viu dois anjos – agora não é mais aquele anjo que removeu a pedra e que se assentou sobre ela, como vimos em Mateus. Agora são dois anjos, dentro do túmulo, não encima da pedra. Veja que é diferente o relato. 12 e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés. Dois anjos. 13 Então, eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Ela lhes respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. Que coisa impressionante irmãos. Vejam como eu falei o aspecto espiritual, veja o aspecto afetivo, veja o aspecto relacional desse texto, que coisa maravilhosa. Maria não tinha significado de vida a não ser diante do Senhor. Ela não podia se retirar daquele túmulo, por causa do que o Senhor significava para ela. 13 .......... levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. 14 Tendo dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus. 15 Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Que coisa impossível. Uma mulher carregando um homem que tivesse aí mais ou menos sessenta quilos, com cinqüenta de faixas, aromas e coisas que o embalsamaram, mais de cem quilos. Maria Madalena queria carregá-lo. 15........, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Aqui no verso 15, ele disse: mulher, e agora no verso 16 ele diz: Maria. 16 Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)! Viram a diferença aí? Mulher é um termo geral, mas quando Ele chama no verso 16 o nome dela, Maria. No Salmo 139 ele diz assim que os nossos nomes foram escritos no seu livro quando nem um só dos nossos dias havia ainda. O Senhor é aquele que conta as estrelas, que na Bíblia é uma figura dos santos, aqueles que pertencem a Deus e as chama pelo nome. Então quando o Senhor 16 Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)! 17 Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize- lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. E aqui a gente tem o centro dessa narrativa tão importante, a relação do Senhor com Maria, algo que foi dado somente nessa relação, essa verdade tão tremenda aqui do verso 17. 17 Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. Primeira vez nos Evangelhos que você vai ver Jesus chamar os seus discípulos de seus irmãos. Ele chamou de amigo, de servo, mas somente aqui de irmãos, porque agora, a cruz já era um fato. Agora os nossos pecados já haviam sido tirados, agora se cumpriu o que estava escrito lá no Salmo 22, que o autor de Hebreus registra lá na sua carta. Ele que se coloca entre os seus irmãos e diz: aos meus irmãos declararei o teu nome, como está no Salmo 22. A meus irmãos. Ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para o meu Pai e vosso Pai. Só Maria ouviu isso. Só Maria Madalena ouviu isso. Meu Pai e vosso Pai. Que tremenda verdade do Evangelho que o Senhor fez na cruz. Só ela ouviu o significado da morte do Senhor explicitado assim. Ele é o meu Pai, Ele é o vosso Pai. Vocês são meus irmãos. Subo para o meu Pai e vosso Pai, o meu Deus e vosso Deus. 18 Então, saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: Vi o Senhor! E contava que ele lhe dissera estas coisas. Os irmãos vejam como que o Espírito Santo fez questão de registrar que foi Maria quem foi testemunha dessa verdade tão tremenda. O fato de que agora o Senhor ressuscitado, ainda não ascenso, e por isso a gente vai compartilhar até a ascensão, porque o fato da ascensão, ele é o complemento da ascensão. Jesus não só ressuscitou, mas ele foi ascenso e isso significa muito, porque ascenso significa que ele foi até a presença de Deus. Irmão, não sei como é que você entende, mas é difícil fugir, para quem sabe você começar a pensar um pouco nisso. É difícil fugir da idéia de que céu é também um lugar geográfico. É muito difícil você fugir dessa idéia. Você pensar no céu como um lugar somente espiritual, uma posição espiritual. Muito difícil você fugir da idéia bíblica de que o céu é também um lugar geográfico e esse é um dos textos que faz uma forte alusão a isso, porque o Senhor Jesus falou: eu ainda não subi. Se o céu é em todo lugar, se o céu é uma questão espiritual, o Pai está aqui, está lá também, é tudo uma coisa só, então o que é que é subir? Para onde é que Jesus tinha que ir se ele já não tivesse ido? Se ele já estava ressuscitado, não tinha mais um corpo físico, limitado pelo tempo e pelo espaço, ele podia entrar em um quarto fechado passando pela parede, não é isso o que Ele fez? Então o que é que significa subir? Subir para onde? Então é muito difícil você escapar dessa sugestão bíblica de que o céu é também um lugar geográfico, para onde nós seremos transportados para estarmos face a face com o Senhor. Então quando o Senhor falou ainda não subi, ele estava se referindo, exatamente ao céu, ou seja aquela presença de Deus. „ ainda não estou lá. Estou aqui dando o meu testemunho, o testemunho da minha ressurreição, mas eu preciso ir para lá, para que a minha vida, com o frescor do meu sacrifício esteja não aqui na terra, mas a minha vida ressurreta, com a marca da morte, esteja no ar, na presença de Deus, porque é lá que tem valor, e não é assim que o livro de Hebreus apresenta o Senhor? Não é assim? Ele é aquele que entrou no Santo dos Santos. Na terra era um lugar geográfico, espiritualmente falando também. Ele entrou no Santo dos Santos. Na terra era lá onde tinha a Arca da Aliança, mas no céu é a presença de Deus, a Shekina. Então o autor de Hebreus diz que ele é a âncora da alma, segura e firme, que penetrou no véu, onde Jesus entrou como um precursor por nós. O livro de Hebreus todo mostra esse lugar onde Jesus entrou. Ele chama dos Santo dos Santos, na presença de Deus. Então foi isso que Ele disse para Maria: ainda não subi para meu Pai. Ele passou quarenta dias aqui dando testemunho e depois ele finalmente subiu. Aí João, quando tem a visão Dele lá em Patmos, a visão Dele nesse lugar, nos céus: „Eu vi no meio do trono um cordeiro, como que recentemente imolado‟. Vejam que coisa maravilhosa os fatos. Tudo isso são fatos. Os fatos sobre o qual repousam a nossa fé. Os fatos que incorporam a nossa fé. Esse é o nosso Senhor e é por isso que quando os discípulos puderam ver isso, o que é que vocês acham que eles poderiam fazer, a não ser fazer o que eles fizeram!!!! Ali chamados diante das autoridades, açoitados: „preguem mais uma vez para vocês verem o que é que vai acontecer? Por enquanto é açoite. Da próxima vez vai ser cabeça que vai rolar. Continuem pregando e vocês vão ver o que vai acontecer‟. Era assim que o Sinédrio ameaçou os discípulos e a Bíblia diz assim queeles responderam para eles. “Olha. Mais importa para nós obedecer a Deus do que aos homens.‟ E eles disseram mais: “Nós não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido”. Tal era o impacto dessas verdades no coração deles. Isso regia a vida deles e a pregação deles. Então veja que importância a gente poder caminhar por esses fatos porque a nossa fé tem o mesmo conteúdo, esse único conteúdo, robustecido e fundamentado na ressurreição e ascensão de Cristo. Que o Senhor nos ajude seguir este caminho até a ascensão, até o Monte das Oliveiras. Que o Espírito Santo nos ajude a ver cada fato com clareza, para que a nossa fé possa ser fortalecida Nele. Amém. Vamos orar. Pai. Obrigado porque nós temos um regozijo em nosso coração, verdadeiro, porque o Senhor ressuscitou, não foi retido pela morte, porque era impossível que fosses retido por ela. Muito obrigado porque o Senhor nos resgatou para si, nos fez um povo exclusivamente seu, filhos do Teu Pai, irmão Teu. Nós somos gratos a Ti Jesus, pela tua morte, pela tua ressurreição. Pedimos ao Senhor que ministre ao nosso coração, o Senhor mesmo, esse conteúdo da nossa fé, de forma clara e firme, nos dando a alegria e o regozijo no nosso íntimo, de pertencermos ao Senhor vivo ressurreto que reina sobre nós, que rege as nossas vidas e pedimos a Ti Senhor, que esse impacto da Tua ressurreição e da Tua ascensão, tenha um significado mais profundo, verdadeiro, em nossas vidas. Nós Ti pedimos agradecidos em nome de Jesus. Amém.